28 novembro 2007

"VISBOLA - 15ª Jornada"

O Visbola continua a sua caminhada experimental no futebol viseense e é bom vermos que mais e melhores amigos desta competição se querem juntar a ela.
É com agrado que apresentamos um novo concorrente. Joga com o nickname lmmal e esta jornada já conseguiu 17 pontos. À semelhança de Guel e of100pre, este participante inscreveu-se tarde, já a "procissão ultrapassara o adro" mas a alegria de participar e o entretenimento que proporciona todas as semanas fê-los inscreverem-se.

Pontuação de Bónus

Numa altura em que chegamos à 15ª jornada, decidimos dar uma oportunidade excelente para todos os participantes pontuarem mais do que aquilo a que estão, porventura, habituados. Este bónus é muito simples de aplicar e só acontece nesta jornada. Para o jogar só tem de, à semelhança do Joker, aplicá-lo num dos jogos e esperar que tenha dado a resposta certa. Caso acerte, o bónus vai-lhe (e aí está a boa notícia), triplicar a pontuação. Ou seja, se acertar num resultado com o bónus aplicado não vai ganhar 3 mas sim 9 pontos.
Note que não poderá usar o bónus juntamente com o joker.

Na tabela classificativa, Vogan continua a ampliar a sua vantagem, tendo conseguido uma espectacular pontuação (24 pontos). Na corrida mantém-se Visbet que um pouco mais de longe tenta manter-se "colado" ao líder.

A surpresa da jornada, ou talvez não, é o aparecimento de Pikas na 3ª posição. Fruto dos 22 pontos conquistados na última jornada, este participante cimentou o terceiro lugar e aproximou-se ligeiramente do 2º classificado.

Cartão de Jogos (15ª Jornada):
Nelas - Sp.Covilhã
Rio Maior - Penalva
Sátão - Benfica C.B.
Oliv.Hospital - Ac.Viseu
Tondela - Valecambrense
Arouca - Social Lamas
Sampedrense - Lusitano
Sp.Lamego - Carvalhais
Moimenta Beira - Vouzelenses
Santacombadense - Cinfães

Consulte a classificação actualizada do Visbola na coluna lateral à direita.

"Manifestação na sede da AF Viseu"

Nespereira "indignado" pela arbitragem do jogo contra o Ferreira de Aves
Cerca de duas dezenas de jogadores, elementos da equipa técnica e dirigentes do Nespereira Futebol Clube (Cinfães) manifestaram-se hoje na Associação de Futebol de Viseu (AFV) contra a arbitragem do último jogo, da I Divisão distrital, alegando que foram prejudicados.
Os responsáveis do clube, que depois da derrota de domingo (2-3) desceu de quarto para sexto lugar da tabela classificativa da Zona Norte da I Divisão distrital, criticaram o árbitro por ter mostrado cartões vermelhos a dois jogadores e por outras atitudes ao longo do jogo, como a anulação do terceiro golo que permitiria o empate.
António Resende (tesoureiro do Nespereira F.C.)

"A arbitragem deixou muito a desejar em relação a aspectos disciplinares. Os vermelhos foram mostrados a jogadores que desde juniores nunca levaram vermelho", garantiu aos jornalistas o tesoureiro do Nespereira, António Resende, à entrada das instalações da AFV, onde hoje à noite o grupo se deslocou para mostrar a sua indignação.
Pouco mais de uma semana após terem sido detidos dois árbitros da AFV e dois dirigentes do Sporting Clube de Lamego por alegada corrupção desportiva, António Resende disse que prefere pensar que o que se passou dentro do campo do Nespereira foi "falta de concentração e bom senso da equipa de arbitragem".
Nuno Cardoso (capitão) e Sérgio Silva (sub-capitão) da equipa

No entanto, o sub-capitão Sérgio Silva afirmou aos jornalistas que existem clubes que virão a beneficiar com as expulsões e o resultado final do encontro: "domingo vamos jogar contra o primeiro (Tarouca) e o Ferreira de Aves, que é o segundo, vai jogar contra o Resende, que é o terceiro".
"Pode haver beneficiados, mas queremos acreditar que não tenha sido com essa intenção", esclareceu Sérgio Silva, justificando que a deslocação de 85 quilómetros entre Cinfães e Viseu apenas teve como objectivo mostrar o descontentamento.
O capitão da equipa, Nuno Cardoso, contou aos jornalistas que, logo no início do jogo, quando cumprimentavam os adversários, o árbitro lhes disse "vocês vão ver o que vai ser a arbitragem".
"E estava constantemente a ameaçar-nos que vínhamos para fora (do campo)", acrescentou.
O árbitro acabou por sair de campo escoltado, devido à revolta manifestada pela assistência.
Hoje à noite, o grupo aguardou que a direcção da AFV lhe mostrasse o relatório do jogo e, embora continue a achar que o clube foi prejudicado, não deverá tomar mais medidas.
"A AFV disse que lamenta mas que está escrito. Saímos com a missão cumprida, porque mostrámos a nossa indignação. Vamos reunir a direcção mas, em princípio, não vamos mais além que isto", disse António Resende.
A direcção da AFV não se mostrou disponível a prestar esclarecimentos.
Nota: O motivo de contestação tem que ver com a arbitragem de Pedro Caçador Saraiva, que apitou no passado domingo o jogo Nespereira 2-3 Ferreira de Aves.
* com Lusa

26 novembro 2007

"Pontapé para a frente e... golo"

Mangualde 1-0 Santacombadense (Divisão de Honra - AF Viseu)
Num jogo disputado entre duas equipas separadas apenas por dois pontos à entrada para esta jornada, foi o GD Mangualde quem levou a melhor, ultrapassando assim, a equipa de Santa Comba Dão na classificação. Num jogo em que a equipa da casa entrou melhor, o Santacombadense não demorou muito a equilibrar o rumo da partida, numa primeira parte muito bem disputada, mas em que os golos teimaram em não aparecer, podendo-se considerar justo o resultado ao intervalo.
Na segunda parte, a equipa do Mangualde entrou decidida a ficar com os três pontos, e chegou ao golo através de uma jogada já habitual da equipa orientada por Jorge Valente, com pontapé directo do guarda-redes para o avançado, onde surgiu Paulito a fazer o único golo da partida, aos 55 minutos. A meia da segunda parte as coisas complicaram-se para os visitantes, com a equipa reduzida a dez, por expulsão de Serrelheiro aos 69 minutos. No final da partida, o treinador José Branquinho queixou-se das más decisões do árbitro na a amostragem de cartões aos seus jogadores.

Ficha de Jogo:

G.D. Mangualde 1
- João Paulo, Luís Carlos, Cartaxo, Faria, Miguel Angelo, Amílcar, Márcio, Rafael, Miguel Cruz, Paulo Mota e Paulito
Substituições: Miguel Cruz por Zé Manel (75’), Márcio por Fábio (90’) e Fábio por João Pedro (91’)
Suplentes não utilizados: Miguel Seixas, Ivo, Tiago João e Carlos Miguel
Treinador: Jorge Valente

Santacombadense 0
- Bruno, Brince, Rúben, Jackson, João Oliveira, Roberto, Beresi, Mota, Hugo, Serrelheiro e Daniel
Substituições: Mota por Luís (60’), Daniel por Hélio (68’) e Brince por Alex (74’)
Suplentes não utilizados: David, João Chaves e Naná
Treinador: José Branquinho

Jogo no Estádio Municipal de Mangualde
Assistência: cerca de 200 pessoas
Árbitro: Álvaro Figueiredo (Viseu)
Árbitros Auxiliares: Bruno Nascimento e Ricardo Ferreira
Ao intervalo: 1-0
Marcadores: Paulito (55’)
Acção disciplinar: cartão amarelo para Beresi (24’), Roberto (41’), Cartaxo (65’), Bruno (72’) e João Paulo (91’) cartão vermelho para Serrelheiro (69’)

Manuel Sousa / Cédric Costa
Foto: Arquivo VFM

"Tri de Zé António na base da vitória"

Lusitano 4-1 Lamelas (Divisão de Honra - AF Viseu)
Uma exibição portentosa e, sobretudo, eficaz de Zé António levou o Lusitano a regressar às vitórias. O avançado realizou um hat-trick e foram dele as melhores iniciativas individuais que puseram em sentido uma defesa lamelense algo nervosa.
Os primeiros minutos demonstraram uma formação da casa à procura de resolver cedo o andamento do marcador. Aos 6 minutos, uma defesa incompleta do guardião David permitiu que o homem da tarde, Zé António, inaugurasse o marcador. Não espantava este golo nos primeiros minutos como também não surpreendeu a reacção do Lamelas que rapidamente procurou o empate. Assim, à passagem do minuto 19, Luís rematou de muito longe e o homónimo da baliza lusitanista, talvez traído pelo sol, viu a bola embater com estrondo na sua barra.
O Lamelas tentava equilibrar as movimentações em campo e tinha em Tiago o criativo de referência. Foram deste, aliás, dois bons remates ainda no primeiro tempo mas invariavelmente defendidos por Luís.

Reinício alucinante

O segundo tempo trouxe uma emotividade enorme ao jogo, pelo menos nos primeiros 20 minutos. Quem parece que não estava para esse andamento era Márcio, que quase parado permitiu a Zé António roubar-lhe a bola e correr isolado para a grande área, executando depois um chapéu de belo efeito sobre o adiantado David. O Lusitano chegava ao segundo golo com alguma sorte e perspicácia à mistura perante um Lamelas que deitava assim quase tudo a perder. No entanto, os forasteiros correram atrás do prejuízo e surpreenderam os da casa quando aos 55 minutos Zenga cabeceou para golo.
A festa durou pouco tempo já que do outro lado do campo (1 minuto depois), Geyson caía com falta na grande área. O mesmo jogador, chamado à conversão, não falhou e “matou” o jogo. Inspirados, os jogadores do Lusitano mantinham a toada e Zé António fabricava o quarto golo (terceiro na conta pessoal), após deitar o guarda-redes e concluir com brio.O jogo caminhou para o fim e o frio até persuadiu o árbitro Nuno Ventura a conceder apenas metade dos 3 minutos de compensação dados, numa partida onde realizou uma excelente exibição.

Ficha de Jogo:

Lusitano 4
- Luís, Nuno, Madeira, Miguel Lourenço, Álvaro, Jeremias, Hugo, Geyson, Zé António, Agostinho e Diego
Substituições: Hugo por Daniel (69’), Zé António por Fred (77’) e Diego por Juan (80’).
Suplentes não utilizados: Rafael, Woshington, Salgueiral e Routar.
Treinador: Silvério Gomes.

Lamelas 1
- David, Lopes, Márcio, Toni, Luís, Victor, Zé Gancha, Ventura, PJ, Tiago e Marco
Substituições: Lopes por Zenga (34’), Ventura por Micas (62’) e Victor por Mosca (65’).
Suplentes não utilizados: Baía, Sul, Bruno e Marcelino.
Treinador: Paulo Sant’Ana.

Jogo no Estádio dos Trambelos, em Viseu
Assistência: cerca de 200 pessoas
Árbitro: Nuno Ventura (Tondela)
Auxiliares: Jorge Ramos e Ângelo Santos
Ao intervalo: 1-0
Marcadores: Zé António (5’, 47’ e 59’) e Zenga (55’)
Acção disciplinar: cartão amarelo para Geyson (39’), Toni (47’ e 55’), Jeremias (83’) e Rafael (84’). Cartão vermelho, por acumulação, para Toni (55’).

Vítor Ramos

"Paivense acordou no final"

Paivense 3-1 Pesqueira (Divisão de Honra - AF Viseu)
Partida disputada numa tarde gélida entre duas equipas que se encontravam em pólos opostos na classificação. O Pesqueira tentava não perder de vista a 1ª posição enquanto que o Paivense tentava sair dos lugares aflitivos da tabela.
Entrou melhor a equipa visitante e à passagem dos 15 minutos criou uma grande ocasião de golo. Numa boa jogada de entendimento do ataque pesqueirense, Ferraz desviou o esférico por cima de Ivo, surgindo num último instante um defesa da equipa da casa a cortar o lance sobre a linha de golo.
Este foi um dos raros lances de perigo ao longo da primeira metade, com muito pontapé para a frente e com o esférico a ser poucas vezes "tratado" junto ao solo.
No último quarto de hora do 1º tempo a partida reanimou. Aos 35 minutos Rochinha surgiu na cara de Ferrari, após um lance aéreo na área visitante, mas não conseguiu dar o melhor seguimento ao lance.
Avisou o Pesqueira num livre cobrado por Ferraz ao qual Félix respondeu com um belo cabeceamento. Alguns adeptos gritavam já o golo quando Ivo com um excelente "golpe de rins" sacudiu o esférico para canto.
No último minuto deste 1º tempo a equipa visitante colocou-se em vantagem. Coutinho ganhou em velocidade à defesa contrária, ultrapassou Ivo e rematou para a baliza deserta fazendo o 0-1.
No 2º tempo tudo se alterou. A equipa da casa entrou com outra disposição, partindo para cima do seu adversário. À passagem dos 50 minutos chegou mesmo a pedir-se penalti para os da casa. Após um atraso deficitário de Chico para Ferrari, Ito aproveitou e tentou ganhar a grande penalidade. O árbitro da partida bem colocado no terreno de jogo nada assinalou.
Aos 65 minutos a bola entrou mesmo na baliza de Ferrari, contudo a jogada foi anulada por alegado fora de jogo do avançado do Paivense.
Pouco depois o Pesqueira respondeu numa triangulação entre Jóia e Ferraz e culminou num potente remate deste último ao lado da baliza de Ivo.
Depois de alguns avisos o Paivense chegou mesmo à igualdade. Na transformação de um canto, Rochinha surgiu ao primeiro poste e restabeleceu a igualdade, à passagem dos 73 minutos.
Na resposta Coutinho podia ter colocado o Pesqueira de novo em vantagem, porém isolado na frente de Ivo permitiu a defesa deste.
Não marcou o Pesqueira aproveitou a equipa da casa. Num rápido contra ataque, aos 76 minutos, Ito sozinho ao 2º poste só teve de encostar. Estava desnorteada a equipa do Alto Douro e 5 minutos volvidos Ito novamente em contra ataque bateu Ferrari estabelecendo o resultado final.
No final vitória para a equipa da casa que com venenosos contra ataques conseguiu "aniquilar" psicologicamente a equipa do Pesqueira que não aproveitou algumas oportunidades para "matar" a partida. O árbitro e seus auxiliares realizaram uma boa arbitragem.

Ficha de Jogo:

Paivense 3
- Ivo; Bruno, Mário, Zé Miguel e Pina; Paulo Rochinha, Márcio e Rochinha (c); Sérgio, Alex e Ito.
Substituições: Alex por Pedro (67'), Rochinha por Silas (88') e Pedro por Pilas (90+1´)
Suplentes não utilizados: Victor, Nuno, Xico e Paulo Jorge
Treinador: Carlos Sousa

Pesqueira 1
- Ferrari; Licinio, Chico, Félix e Tozé; Varela, Monteiro (c) e Ferraz; Andrade, Jóia e Coutinho.
Substituições: Jóia por Sousa (77'), Licinio por Silva (81') e Félix por Fábio (84')
Suplentes não utilizados: Micas, Vasco e Paulinho
Treinador: José Carlos Coelho

Jogo no Estádio Municipal da Pedralva, em Vila Nova de Paiva
Assistência: cerca de 150 espectadores
Árbitro: António Carlos Cardoso (Castro Daire)
Auxiliares: Ricardo Monteiro e Luis Coimbra
Ao intervalo: 0-1
Marcadores: Rochinha (73'), Ito (76 e 80'); Coutinho (45')
Acção disciplinar: Paulo Rochinha (65'); Ferraz (23') e Varela (52')

Texto e Foto: Rui Castro

"Carvalhais empatou Sampedrense"

Carvalhais 0-0 Sampedrense (Divisão de Honra - AF Viseu)

Esperava-se uma boa partida, neste derby concelhio, mas o jogo começou muito morno.
Aos 11 minutos, grande lance de Breno, que tirou vários adversários do caminho e rematou forte, com a bola a esbarrar no poste.
Os forasteiros responderam 3 minutos depois mas o remate de Beto saiu ao lado.
Breno estava inspirado e aproveitou um erro de Márcio, isolou-se e atirou à malha lateral, com a bola a tirar tinta ao poste.
Neste período o jogo estava movimentado.No minuto 22 Costa teve a possibilidade de atirar com perigo num livre directo, mas o remate saiu torto.
Aos 35 minutos Tagui a 25 metros da baliza rematou forte com a bola a beijar o poste da baliza de André.
Na fase final da primeira parte o Sampedrense tomou conta da partida, mas ao intervalo o empate era o resultado justo.
Carvalhais mais ambicioso na segunda metadeA segunda parte começou com uma boa ocasião para o Carvalhais, mas Carvalho, bem lançado por Zé Carlos, rematou forte com o pé esquerdo mas Maló opôs-se com uma grande defesa.
O Carvalhais tinha entrado melhor na segunda parte e Breno tentou a bicicleta, que no entanto saiu muito por cima.O Sampedrense reagiu aos 56 minutos com Costa a rematar ao lado.
O jogo estava repartido, sem ocasiões de perigo eminente, com o Carvalhais a jogar mais perto da baliza adversária.Aos 80 minutos Arede tentou a sua sorte, com a bola a sair à figura de Maló.
A equipa da casa rondava a área do Sampedrense, mas o perigo não aparecia pois a defensiva forasteira levava sempre a melhor.
Os pupilos de Sérgio Nunes afastaram a pressão e a 4 minutos do fim valeu Meneses a cortar para canto um lance perigoso.
O empate ajusta-se ao que se viu durante os noventa minutos, embora o Carvalhais se possa queixar da falta de sorte nas duas bolas que foram ao ferro. Do Sampedrense esperava-se mais ambição na luta pelos três pontos, justificando o lugar que ocupa na tabela classificativa.
O árbitro da partida realizou um bom trabalho, justificando as insígnias da federação.

Ficha de Jogo:

Carvalhais 0
– André, Ricardo Carvalho, Gil, Quim, Zé Alfredo, Zé Carlos, Breno, Isaías, Louro, Dinis e Menezes.
Substituições: Zé Alfredo por Rui Pereira (73’); Dinis por Arede (77’)
Suplentes não utilizados: Márcio, Luís Miguel, Ricardo, Almeyda e Alcino.
Treinador: Tiago Ferreira

Sampedrense 0
– Maló, Nuno, Gouveia, Márcio, João Heitor, Costa, Emanuel, Bartolo, Tagui, Beto e Vítor Hugo.
Substituições: Gouveia por Moreira (62’), Bartolo por Esteves (62’) e Vítor Hugo por Jorgito (83’).
Suplentes não utilizados: André Pereira, Célio, Neves e Jorge Travanca.
Treinador: Sérgio Nunes.

Jogo no Estádio Marques Veloso, em Carvalhais.
Assistência: cerca de 300 pessoas
Árbitro: Luís Caetano (Tondela)
Auxiliares: Luís Castainça e Carlos Teixeira.
Ao intervalo: 0-0
Acção disciplinar: cartão amarelo para Tagui (16’), Gouveia (18´), Emanuel (39´), Isaías (43´), Quim (58´), Zé Carlos (61´), Menezes (86´) e Rui Pereira (89´).

RSA (www.desporto.lafoes.net)

"Igor resolveu partida"

Vouzelenses 1-3 Sp.Lamego (Divisão de Honra - AF Viseu)
Jogo que se previa difícil para os Vouzelenses, que defrontavam o primeiro classificado e em que a incógnita seria qual a grande dificuldade que a equipa da casa conseguia impor ao Lamego.A primeira parte decorreu com algum equilíbrio, até aos 25 minutos, altura em que surgiram as situações mais perigosas para os Vouzelenses, com Nuno Fernandes em destaque em duas ocasiões.
O Lamego respondeu com Binaia a rematar muito por cima aos 28 minutos. Depois foi Igor por duas vezes que esteve perto do golo. Aos 33 minutos cabeceou a rasar o poste e aos 42’ isolado na área rematou para boa defesa de José Carvalho com os pés.
O resultado nulo ao intervalo reflectia o que se passava dentro de campo.
Na segunda parte esperavam-se mudanças no jogo do Lamego, que justificassem a sua posição, mas foram os Vouzelenses que se adiantaram no marcador.Aos 50 minutos, com um remate à entrada da área, Bruno Silva inaugurou o marcador.
A perder, o Lamego passou a pressionar mais, empurrando a equipa da casa para o seu meio campo. Os Vouzelenses defendiam com galhardia e muito empenho e conseguiram aguentar-se até aparecer o herói do jogo.

Igor resolveu em 5 minutos

Aos 70 minutos Igor fez a igualdade “penteando” a bola após um pontapé de canto. Dois minutos depois e após um livre o mesmo Igor desviou para o golo. Igor não estava satisfeito e aos 75’ voltou a facturar.
Em apenas cinco minutos a armada de Fernando Silva ruiu, com o hat-trick de Igor.
Com este duro golpe a equipa vouzelense quebrou animicamente e não mais incomodou a defensiva lamecense.
O resultado final aceita-se, pela parte final da equipa do Lamego, que conseguiu impor a sua mais valia.Arbitragem em bom plano de António Cardoso.

Ficha de Jogo:

“Os Vouzelenses” 1
- José Carvalho, José Santos, André Silva, Ricardo Ferreira, Jorge Marques, Carlos Mendes, Sérgio Pereira, Bruno Silva (cap.), Bruno Pinto, Carlos Marques e Nuno Fernandes
Substituições: Sérgio Pereira por Bruno Ferreira (74’) e Ricardo Ferreira por Hélder Araújo (79’)
Suplentes não utilizados: Marco Gonçalves, Pedro Vasconcelos, Nuno Paiva e Hélder Bandeira.
Treinador: Fernando Silva.

Sp. Lamego 3
- Filipe, Rafael Duarte, Diogo, Daniel Bastos, Miguel Soares, Miguel Martins, Júnior, Ivan, Igor, Binaia e Lemos
Substituições: Ivan por Hénio (69’), Binaia por Domingos (77’) e Lemos por Miguel Monteiro (85’)
Suplentes não utilizados: Adriano e Miki
Treinador: Vítor Pereira

Jogo no Campo da Chãs, em Vouzela
Assistência: Cerca de 150 espectadores
Árbitro: António Cardoso (Castro Daire)
Auxiliares: Carlos Silva e Sérgio Rocha
Resultado ao intervalo: 0-0
Marcadores: Bruno Silva (50’) e Igor (70’, 72’ e 75’)
Acção disciplinar: cartão amarelo para Carlos Marques (34’), Binaia (39’), José Santos (53’), Bruno Silva (58’), Ivan (59’) e Carlos Mendes (71’)

JM/FA

"Jogo de sentido único"

Cinfães 3-1 Moimenta da Beira (Divisão de Honra - AF Viseu)
Num jogo de sentido único à baliza de Marcelo, a equipa do Cinfães foi quase sempre melhor que o seu opositor com uma exibição de qualidade futebolística mediana em que as ocasiões de golo pertenceram quase sempre aos da casa.
Na 1ª parte o Cinfães entrou a pressionar o sector mais recuado do Moimenta da Beira com 3 homens na frente de ataque e com o apoio de Rogério e Filipe.
Só a espaços o Moimenta da Beira ia causando incómodo à defesa do Cinfães que ia com maior ou menor dificuldade ganhando os lances de ataque da equipa que veio de terras do demo.
Num lance de bola parada, batido por Filipe Carvalho, Rafa sem marcação cabeceou bem e fora do alcance do guarda-redes Marcelo aproveitou para fazer o primeiro golo da tarde. Estava feito o mais difícil e pensava-se que a equipa do Cinfães a partir deste lance podia tranquilizar-se um pouco mais e melhorar o seu futebol. Só que já perto do intervalo e através de um canto do lado direito do ataque do Moimenta da Beira, depois de um primeiro alívio na área, Parma chutou colocado e rasteiro e restabeleceu a igualdade. Um golo caído do céu para a equipa visitante, que tinha feito muito pouco para o merecer.
Moimenta não assustou

A 2ª parte começou novamente com o Cinfães ao ataque e com o golo a surgir aos 13 minutos depois de um bom trabalho técnico de Carlão na área do Moimenta da Beira. De destacar antes do golo do Cinfães a troca de guarda-redes que se deveu a uma lesão de Manuel num lance dividido com o avançado do Moimenta da Beira.
Vítor Rebelo reagiu e fez entrar dois homens para alargar o ataque da sua equipa que não teve nenhuma oportunidade de golo clara e ia causando embaraço à defesa do Cinfães apenas em lances de bola parada.
A 2 minutos dos 90’, Gaio, após um contra-ataque, aproveitou bem o cruzamento de Mauro e fez à-vontade, de cabeça, o terceiro golo.
Resultado certo, num jogo onde o Cinfães foi o único a demonstrar querer a vitória.Bom trabalho do jovem prometedor árbitro Bruno Pereira que viajou de Sátão.

Ficha de Jogo:

Cinfães 3
- Manuel, Tozé, Carlão, Ângelo, Mauro, Rafa, Filipe Carvalho, Rogério, Paulo Costa, Gaio e Marcelo
Substituições: Padeiro por Manuel (51´), Tiago por Paulo Costa (76´) e Monteiro por Filipe Carvalho (85´)
Suplentes não utilizados: Nuno, Carlitos, Manuel Vieira e João Ricardo
Treinador: Vítor Moreira

Moimenta da Beira 1
- Marcelo, Jorge, Humberto, Renato, Cid, Nuno, Rafael, Centeio, Parma, João e Henrique
Substituições: Nando por Nuno (61´), Baba por Rafael (62´) e Trinta por Jorge (87´)
Suplentes não utilizados: Humberto, Filipe, Pingato e André
Treinador: Vítor Rebelo

Jogo no Estádio Municipal Prof. Cerveira Pinto, Cinfães
Assistência: cerca de 120 espectadores
Árbitro: Bruno Pereira (Sátão)
Auxiliares: João Lopes e Sérgio Pinto
Ao intervalo: 1-1
Marcadores: Rafa (38´), Parma (44´), Carlão (59´) e Gaio (88´)
Acção Disciplinar: Cartões Amarelos para Nuno (23´), Rogério (77´), Renato (92´) e Mauro (92´)

Texto e Foto: JPC

25 novembro 2007

"Académico chegou à liderança"

Ac.Viseu 1-0 Sanjoanense (3ª Divisão Nacional - Série C)
O Académico de Viseu está na liderança da 3ª Divisão Nacional – Série C, fruto de um golo de Marcos, aos 41 minutos, que valeu o triunfo sobre o anterior líder, a Sanjoanense.
Foi um excelente jogo de futebol, condicionado por uma arbitragem que usou e abusou da autoridade, em especial na amostragem do cartão amarelo, que valeu o segundo a Cardoso, quando estavam decorridos 12 minutos do segundo tempo. Diríamos que o juiz de Bragança acabou por estragar um espectáculo até ali muito interessante. Este facto marcou a partida e Idalino de Almeida foi obrigado a mudar a estratégia. Com a equipa mais curta, deu a iniciativa de jogo ao adversário e tratou de reunir as tropas na defesa da baliza de Manuel Fernandes, primeiro, e Nuno, depois. Com muito sacrifício e, diga-se também, muito apoio das bancadas, os academistas tiveram o prémio no final. Seguraram a vantagem e ascenderam à liderança, um justo prémio para um grupo que tudo tem feito para recolocar Viseu no mapa futebolístico nacional.

Uma excelente primeira parte

O jogo começou dividido, com as duas equipas apostadas em não deixar os seus créditos por mãos alheias. O jogo era muito e bem disputado, mas nos primeiros 20 minutos não houve ocasiões de golo claras para qualquer das equipas. Nesta fase da partida saliência para alguma desconcentração de Beaud, ele que estranhamente teve algumas perdas de bola que causaram alguns calafrios. No entanto, com o decorrer da partida, o jogador africano tranquilizou-se e tranquilizou a equipa, sendo uma peça importante na hora de defender a vantagem conseguida.
À passagem da meia hora a turma visitante abrandou o ritmo, o que permitiu a que os viseenses tomassem conta da partida. Filipe Figueiredo foi o primeiro a criar dificuldades a Pedro Justo, com um remate acrobático na zona da marca de pénalti, com o guarda-redes da Sanjoanense a defender com dificuldade.
Aos poucos a pressão dos viseenses intensificou-se. Megane, aos 37 minutos, assustou Pedro Justo, mas no minuto seguinte ficou por assinalar uma grande penalidade a castigar um agarrão a Marcos na área contrária. O golo surgiria três minutos depois, com o luso-venezuelano a aparecer ao segundo poste a rematar de cabeça e a fazer o único tento do encontro.
Antes do intervalo uma grande jogada do regressado Eduardo merecia melhor sorte, com o remate a sair rente ao travessão.
O segundo tempo ficou marcado pela expulsão de Cardoso, o que, como dissemos, acabou por ter influência decisiva no resto da partida. Jorge Silva lançou novos dados para o desafio e a pressão sobre o último reduto academista intensificou-se. Sérgio Silva, numa desatenção da defesa academista, atirou ao poste, na melhor ocasião dos visitantes para chegar à igualdade.
A lesão de Manuel Fernandes, aos 72 minutos, trouxe alguma apreensão às hostes viseenses, mas Nuno mostrou estar à altura na defesa da sua baliza, deixando excelentes indicação a Idalino de Almeida.
Do árbitro acrescentar que, globalmente, fez uma arbitragem deficiente. Um jogo deste calibre merecia um árbitro de outra categoria.

Manuel Fernandes foi ao hospital

Manuel Fernandes saiu abalado aos 72 minutos, acabando, por precaução, o departamento médico academista por levá-lo ao Hospital de S. Teotónio. À hora do fecho desta edição o guarda-redes aguardava o resultado de um TAC, uma vez que se suspeitava de um traumatismo craniano.

Marcos foi a figura do jogo

O defesa marcou o único golo do encontro. A trabalhar em Madrid, fez 500 quilo metros para jogar e colocar o Académico na liderança. Mas fez mais que isso. Fez uma excelente partida, mostrando a serenidade habitual na hora de maior assédio do adversário.
Ficha de Jogo:
Ac. Viseu 1
- Manuel Fernandes, Caliço, Marcos, Negrete, Megane, Beaud, Álvaro, Cardoso, Eduardo, Filipe Figueiredo e Zé Bastos
Substituições: Filipe Figueiredo por Santos (60’), Manuel Fernandes por Nuno (72’) e Bastos por João Miguel (59’)
Suplentes não utilizados: Lopes, Zé Pedro, Barra e Tiago Leal
Treinador: Idalino de Almeida

Sanjoanense 0
- Pedro Justo, Nuno Santos, Vilaça, Paulo Jorge, Magalhães, Helder, Menegueti, Moisés, Toninho, Sérgio Silva e Bobó
Substituições: Menegueti por Filipe (59’), Magalhães por Marcinho (73’) e Sérgio Silva por Hugo Gomes (85’)
Suplentes não utilizados: João, Hugo, Hugo Paulo e Filipe
Treinador: Jorge Silva

Jogo no Estádio Municipal do Fontelo, em Viseu
Assistência: cerca de 2000 espectadores
Árbitro: Octávio Pereira, do CA de Bragança
Auxiliares: Carlos Melo e Sá Vaz
Ao intervalo: 1-0
Marcadores: Marcos (41m)
Acção disciplinar: Cartão amarelo para Negrete (14m), Cardoso (39 e 57m), Magalhães (42m), Beaud (61m), Manuel Fernandes (72m), Filipe (76m), Bastos (78m), Santos (86m) e Nuno (90m)
Cartão vermelho para Cardoso (57m)
José Luís Araújo (DV)

"Social sem sorte"

Valecambrense 1-0 Social de Lamas (3ª Divisão Nacional - Série C)

Não foi, de todo, o resultado que o Social de Lamas quereria averbar no terreno de uma equipa que ainda não tinha ganho para este campeonato. Os castrenses procuravam vencer para depois, mercê de um resultado negativo da Sanjoanense, ascenderem ao topo da tabela. Tal não aconteceu porque o Social não cumpriu a missão que levava traçada, ou seja, conquistar os três pontos.
Com domínio territorial e boa troca de bola, o Social de Lamas dominou a primeira parte, evitando mesmo que os da casa chegassem com relativo perigo à sua baliza. No entanto, o futebol tem destas coisas, e numa tarde menos inspirada dos avançados castrenses, fruto, diga-se, de uma exibição guerreira do Valecambrense, o golo não apareceu. Pelo menos para o lado forasteiro já que aos 46 minutos, numa confusão dentro da grande área, Bruno Ribeiro, com azar, atirou para dentro da sua baliza, traindo assim o guarda-redes Careca que se preparava para agarrar a bola com segurança.

Ficha de Jogo:

Valecambrense 1
- Rui Miguel, Peixe, Américo, Nuno Mota, Marquinhos, Charuto, Hélder Almeida, Hélder Mendes, Marcão, Douglas e Rui Pedro
Substituições: Rui Pedro por Garcês (55’), Douglas por Rogério (82’) e Hélder Almeida por Bebé (85’).
Suplentes não utilizados: Bairrada, Ruizinho e Nuno Preto.
Treinador: Rui Correia.

Social Lamas 0
- Careca, Bruno Ribeiro, Pedro, Telmo, Schwartz, João Pedro, Manu, Pedro’s, Jusko, Nando e Mário Pedro.
Substituições: Pedro’s por Zé Carlos (51’), Nando por Ricardo (72’) e Jusko por Oceano (76’).
Suplentes não utilizados: Márcio, Filipe, Celso e Patrick.
Treinador: Zé Tó.

Jogo no Municipal de Vale de Cambra
Assistência: cerca de 1500 pessoas
Árbitro: Miguel Vieira (Porto)
Auxiliares: Daniel Barbosa e José Pinto.
Ao intervalo: 1-0
Marcador: Bruno Ribeiro (46’ a.g.)
Acção disciplinar: cartão amarelo para Pedro’s (10’), Pedro (68’), Schwartz (84’), Zé Carlos (90’) e Bruno Ribeiro (94’).

Carlos Magalhães

"Árbitro marcou encontro pela negativa"

Valonguense 1-1 Tondela (3ª Divisão Nacional - Série C)

Foi um jogo onde a verdade desportiva acabou por ser defraudado. De facto, o grande protagonista, pela negativa, foi o árbitro que teve uma actuação a todos os níveis deficiente, em termos disciplinares. A sua dualidade de critérios só surgiu, curiosamente, a partir do momento em que os forasteiros abriram o activo. A partir daí, o juiz de campo colocou-se do lado dos locais, obrigando o Tondela a cortar o ritmo de poder chegar mais além no resultado. Ao mínimo encosto legal, não só marcava falta como ainda mostrava amarelos aos visitantes. Assim, o Valonguense acabou por empatar e como faltavam só dez minutos para o final já não deu para os tondelenses poderem chegar à vitória.
A primeira parte foi toda do Tondela, com a equipa em boa toada ofensiva, pecando apenas no aspecto da finalização. Aliás, esse é um dos factores que terá de ser trabalhado pelo novo treinador, João Bento. Os locais, praticamente, não saíram do seu meio campo, acantonando-se na sua defensiva. No segundo tempo, os forasteiros continuaram a mandar na partida e chegaram ao golo num bom lance de Alex, e concretizado de forma soberba e com um grande golo de Baré. Depois aconteceu o que já referimos.

Ficha de Jogo:

Valonguense 1
- Wis; Sérgio, André, Vítor Hugo, Carmindo, Hugo Ferreira, Portulez, Roberto, Barbosa, Tó Jorge e Miguel.
Substituições: Miguel por Bruno Soares (57’), André por Cláudio (62’) e Roberto por Silvano (82’)
Suplentes não utilizados: Marco, Paulinho, Vítor Bruno e Serginho
Treinador: Viterbo

Tondela 1
- Mikael; Carlos Botas, Mauro, Bruno Almeida, Ivo, Chico, Carlos Miguel, Osvaldo, Steven, Baré e Alex
Substituições: Carlos Miguel por Carlos Almeida (68’) e Steven por Sousa (77’)
Suplentes não utilizados: Augusto, Filipe, Espanhol e Barca
Treinador: João bento

Jogo no Estádio Basto Xavier, em Arrancada do Vouga
Assistência: Cerca de 300 espectadores
Árbitro: Luciano Silva (Porto)
Auxiliares: Sérgio Batista e Rui Ferreira
Resultado ao intervalo: 0-0
Marcadores: Baré (51’) e Cláudio (78’)
Acção disciplinar: Hugo Ferreira (45’), Steven (45’), Carlos Miguel (52’), Mauro (59’), Alex (60’) e Ivo (85’).

C.F.

"Dérbi com emoção mas sem golos"

Penalva 0-0 Nelas (2ª Divisão Nacional - Série C)
Sem dúvida que este dérbi era aguardado pelos adeptos e apoiantes de ambos os conjuntos, com grande expectativa. Penalva do Castelo e Nelas, são duas equipas que lutam pelos seis primeiros lugares, aqueles que dão acesso à fase da luta pela subida, pelo que não admiraria que ambas as equipas dessem o seu melhor. No fundo, foi o que aconteceu, mas, se calhar, esperava-se mais pelo menos em termos de futebol praticado. Pareceu-nos evidente que qualquer um dos conjuntos jogou mais com o coração do que com a cabeça.
O jogo começou em toada muito cautelosa e com nenhuma das equipas a querer desfazer o seu sistema defensivo, embora fosse o Penalva do Castelo a mostrar ligeiro ascendente ofensivo, mas com alguma descontração em termos de remate. O Nelas privilegiava a conquista da posse do meio campo de onde tentava surpreender o último sector penalvense. Praticamente não houve ocasiões de golo até aos 37 minutos, altura em que, de facto, em contra – ataque por Ewerton a colocar a bola em Gilmar, mas este rematou para defesa espectacular de Nuno. Na resposta foi Ewerton que acabou por travar a bola com a mão à entrada da grande área e na conversão do livre, por Tomé, a bola passou a rasar o poste da baliza de Rui Vale. Aos 40 minutos foi Paulo Listra que, de surpresa, rematou levando a assistência a gritar golo, mas a bola saiu a rasar o canto superior esquerdo da baliza contrária. Ao intervalo, o zero a zero reflectia, perfeitamente, o que se tinha passado durante os primeiros quarenta e cinco minutos.
Para o reatamento, as equipas não fizeram alterações. Foi, de novo, o Penalva a entrar mais ofensiva e criou duas ou três excelentes ocasiões de golo nos primeiros dez minutos. Depois os visitantes conseguiram equilibrar a partida e assistiu-se a futebol dividido. Mas a partir dos 22 minutos os locais retomam a toada ofensiva e Rui Vale teve de mostrar muita atenção. Contudo, num contra – ataque rápido, Ruan falha à frente da baliza de Nuno. Aos 35 minutos foi Gora evitou o golo do Penalva e na resposta foi Nuno que não deixou que o Nelas ficasse na frente.
Nos últimos minutos, mercê das alterações feitas no xadrez, o Penalva do Castelo encostou o adversário para o seu meio campo.Houve, sem dúvida, muita emoção mas também muito pouco discernimento, o que redundou num jogo sem golos. Registo negativo para o cartão vermelho mostrado a João Aurélio por agressão a Lage, já em tempo de descontos.

Ficha de Jogo:

Penalva do Castelo 0
Nuno; Rogério, Gamarra, Sérgio e Carvalhinho; Coquinho, João Aurélio e Paulo Listra; Ruben, Sanussi e Tomé.
Substituições: Coquinho por Belo (67’), Carvalhinho por Leandro (82’) e Tomé por Tiago Sousa (84’).
Suplentes não utilizados: Tó Oliveira, Dani, Alex e Sérgio Pote.
Treinador: Carlos Agostinho

Nelas 0
Rui Vale; Gora, Tiago, Lage e Roque; Oliveira, Ewerton e Paulinho; Rui Santos, Gilmar e Ruan.
Substituições: Paulinho por Diogo (62’)
Suplentes não utilizados: Armando, Anézio, Luís, Ivo, Bruno e Saraiva.
Treinador: Mazola

Jogo no Complexo Desportivo da Sant`Ana, em Penalva do Castelo
Assistência: Cerca de 1 000 espectadores
Árbitro: João Lamares (Porto)
Auxiliares: Tomás Correia e Paulo Feital
Resultado ao intervalo
Acção disciplinar: cartões amarelos: Ewerton (38’), Gora (54’), Gilmar (65’), Carvalhinho (71’), Rogério (81’). Cartão vermelho: João Aurélio (93’)

C. C.

"Sátão com sorte mesmo na derrota"

Anadia 1-0 Sátão (2ª Divisão Nacional - Série C)

O Anadia foi o justo vencedor, uma vez que dominou e controlou sempre o jogo. O resultado poderia ter sido mais dilatado, caso os bairradinos tivessem a pontaria mais afinada. Apesar de terem dominado, os pupilos de Fernando Niza mostraram imensas dificuldades na finalização dos lances. Por sua vez, o Sátão jogou para o empate, apesar de ter criado duas situações de perigo em que poderia ter marcado.
A equipa da casa entrou mais pressionante e, aos nove minutos, Fábio poderia ter marcado de cabeça, mas o esférico saiu por cima da barra. Aos 24 minutos, Tiago rematou ao poste da baliza de Lopes. A finalizar a primeira parte, na sequência de um pontapé de canto, os avançados do Anadia falharam mais uma oportunidade, voltando a rematar ao poste.
Na etapa complementar, os «Trevos» da Bairrada continuaram pressionantes, com vários lances de perigo na grande área adversária, mas a finalização nem sempre foi a melhor. Aos 69 minutos, o Sátão quase inaugurava o marcador, valeu a atenção de Lourenço, que desviou o esférico para canto, com os locais a reclamaram fora de jogo, mas o árbitro nada assinalou.
A equipa visitante criou ainda mais uma oportunidade de golo, aos 82 minutos, atirando uma bola à barra da baliza do guardião anadiense. Na recarga, Hélder Ramos atirou para fora. E tão desejado golo do Anadia acabou por surgir já em tempo de compensação, numa bola bombeada para a grande área, que Simões aproveitou para cabecear para o fundo das malhas.Arbitragem regular.

Ficha de Jogo:

Anadia 1
- Lourenço, Fredy, Nelson, Machado, Miguel Afonso, Ruben, Simões, Damas, Tiago, Fábio e Telmo.
Substituições: Telmo por Rui Paulo (54m) e Ruben por Fausto (67m).
Suplentes não utilizados: Marco, Gilmar, Pedro Alegre e Luís André.
Treinador: Fernando Niza.

Sátão 0
- Lopes; Tó, Hélio, Xico, Hélder, Deodato, Luís, Nuno Simões, Ciro, Nélson e Tozé.
Substituições: Tozé por Hélder Ramos (52m) e Nuno Simões por Rebelo (71m).
Suplentes não utilizados: José Luís, Menezes e Abner.
Treinador: Jorge Paiva.

Jogo no Estádio Municipal de Anadia
Assistência: cerca de 200 espectadores
Árbitro: Marco Pina (Lisboa)
Auxiliares: Paulo Moreira e Júlio Branco
Ao intervalo: 0-0
Marcador: Simões (91m)
Cartões amarelos: Tó (39m), Deodato (58m), Tiago (87m), Hélder Ramos (88m), Simões (91m) e Damas (93m)

Constantino Ferreira

"Resultados do fim-de-semana"

Nacionais

2ª Divisão Nacional (12ª Jornada):
Penalva 0-0 Nelas
Anadia 1-0 Sátão

3ª Divisão Nacional (10ª Jornada):
Ac.Viseu 1-0 Sanjoanense
Valonguense 1-1 Tondela
Valecambrense 1-0 Social de Lamas

Distritais da AF Viseu

Divisão de Honra (10ª Jornada):
Campia 3-1 GD Parada
Paivense 3-1 S. J. Pesqueira
Mangualde 1-0 Santacombadense
Cinfães 3-1 Moimenta da Beira
Vouzelenses 1-3 Sp. Lamego
Carvalhais 0-0 Sampedrense
Lusitano 4-1 Lamelas
C. Senhorim 3-0 Oliv. Frades

1ª Divisão Distrital

Zona Norte (8ª Jornada):
Sernancelhe 2-2 GD Resende
Alvite 3-0 Ac. Fornelos
Ceireiros 4-2 Boassas
Sezurense 1-2 V. Benfica
Ol. Douro 2-3 Tarouca
Nespereira 2-3 F. Aves

Zona Sul (8ª Jornada):
Moim. Dão 0-3 Vale Açores
Mortágua FC 2-0 C. Viriato
Molelos 7-0 Vila Chã Sá
Sp. Santar 3-1 Sant. Cassurrães
C. Stª. Maria 0-1 Besteiros FC
Carregal Sal 2-1 FC Ranhados

2ª Divisão Distrital (9ª Jornada):
Caparrosa 2-2 GD Roriz
Riodades 0-0 P. Gonta
CD Leomil 3-3 Lageosa Dão
Lobanense 2-1 Abraveses
Arguedeira 0-0 Vilamaiorense
Silgueiros 3-2 Vale Madeiros
P. Lafões 3-0 S. Besteiros
Folga: Farminhão

Nacionais de Camadas Jovens

2ª Divisão Nacional de Juniores (11ª Jornada):
Ac.Viseu 0-1 Oliveirense
U. Coimbra 2-1 Repesenses

Nacional de Juvenis (12ª Jornada):
Moimenta da Beira 1-2 Naval 1º de Maio

Nacional de Iniciados (12ª Jornada):
Poiares 1-4 Ac.Viseu
Repesenses 3-1 Marialvas

Consulte as classificações actualizadas da 2ª e 3ª Nacional, bem como da Divisão de Honra na barra lateral à direita.

24 novembro 2007

"Antevisão Divisão de Honra"

Jorge Valente estreia-se pelo Mangualde Na 10ª jornada da Divisão de Honra, o líder Sporting de Lamego procura “lavar” a imagem e regressar às vitórias perante os Vouzelenses. Com o melhor ataque da prova e uma das defesas menos batidas, os lamecenses têm, indiscutivelmente, um dos plantéis mais fortes dos distritais e como tal afiguram-se como favoritos para o jogo de domingo. Já o Vouzelenses está algo desfalcado, principalmente depois das duas expulsões frente à Sampedrense, nomeadamente de Nuno Rocha e José Pinhão, mas a juventude liderada por Fernando Silva é sempre bastante aguerrida, pelo que as surpresas podem sempre acontecer.
Um dos jogos mais emotivos do próximo domingo joga-se no Municipal de Mangualde, onde o Desportivo local recebe a Santacombadense. Na partida que marca a estreia de Jorge Valente no comando do G.D.M., encontram-se dois candidatos à subida, embora a Santacomba destaque mais esse objectivo que os seus adversários. A verdade é que, não havendo favoritos, a Santacombadense detém nesta altura a melhor defesa do campeonato, com 7 golos sofridos em 9 jogos.

Repetem-se os dérbis de Lafões

Pela terceira jornada consecutiva, na região de Lafões há dérbi entre equipas locais. Depois do Oliveira de Frades ter vencido em Carvalhais e da Sampedrense ter derrotado os Vouzelenses chegou agora a vez do Campo Marques Veloso receber novo dérbi.
O Carvalhais receberá uma Sampedrense em grande momento de forma (ainda só perdeu uma vez) depois de ter sido surpreendido, apesar de ter jogado melhor, em Lamelas. O factor casa pode ajudar mas Sérgio Nunes não quer ver a sua formação regressar às derrotas.

23 novembro 2007

"Antevisão 2ª Nacional"

Penalva e Nelas protagonizam dérbi "escaldante"Não há dúvida de que o jogo maior da Série C, em termos de importância para a região e também pelas posições que os protagonistas ocupam, vai ser o Penalva do Castelo – Nelas. A turma comandada por Carlos Agostinho e que já chegou a liderar a prova, continua a lutar por um dos seis primeiros lugares, para assegurar de imediato a manutenção. Só que pela frente vai ter um adversário que pode já ter passado a crise que o tem abalado nos últimos jogos para o campeonato.
A vitória do Nelas para a Taça de Portugal contra o Valecambrense, contrasta, sem dúvida, com a derrota do Penalva, em casa, frente do Torre de Moncorvo. Isto quer dizer que os nelenses podem apresentar-se no Complexo Desportivo de Sant`Ana mais moralizados, enquanto que podem encontrar os locais com a moral um pouco mais baixa. No entanto, os penalvenses jogam em casa, um factor que, apesar de tudo, ainda conta como vantagem.
Enfim, não arriscamos nenhum prognóstico, mas desejamos que seja um excelente jogo.
Quanto ao Sátão, a sua deslocação a Anadia apresenta-se algo complicada. Mesmo assim, pensamos que o conjunto de Jorge Paiva poderá regressar com, no mínimo, um ponto, mesmo tendo em conta que os bairradinos tem vindo a melhor de jogo para jogo.

"Antevisão 3ª Nacional"

Ac.Viseu recebe Sanjoanense no jogo da liderançaO Estádio Municipal do Fontelo é palco de um jogo que, não fosse o Social de Lamas estar em segundo, seria importante para definir, a título provisório, a liderança. A Sanjoanense está confortável no topo da tabela com 19 pontos e dista apenas 2 do adversário de domingo, o Académico de Viseu, que tem 17. Pelo meio, com 16 pontos, está o Social de Lamas, que em Vale de Cambra procurará tirar partido de um possível deslize do líder para ascender a uma posição de destaque.

Não decisivo…mas importante

Como já referido, é no Fontelo que se jogam as grandes emoções da ronda 10. O técnico Idalino de Almeida antevê um “jogo complicado e importante, mas que não será determinante na luta por um lugar no play-off”. Para o treinador academista “a Sanjoanense é uma equipa com condições de lutar pelo título e que para o Académico vencer terá de ter muita argúcia em explorar os pontos fracos do adversário, ao mesmo tempo que deveremos tentar evitar deixá-los explorar os nossos”. O técnico referiu ainda que “apesar do factor casa ser, por norma, importante, tem-se visto que não é determinante e assim temos de reservar algumas cautelas”.
Nesta altura, estão impedidos de jogar no domingo os jogadores Zé Pedro e Vítor Cabido (ambos lesionados), bem como Valério (castigado). Por outro lado, tal como noticiado, o central Marcos já não poderá jogar, enquanto Feliciano está à disposição de Idalino de Almeida mas poderá ficar de fora por ainda não estar devidamente entrosado com a equipa.

“Os outros jogos pouco interessam se vencermos”

O Social de Lamas desloca-se a um terreno teoricamente acessível, mas Zé Tó rejeita favoritismos, afirmando que o importante é que “os jogadores façam em campo o melhor possível”. O treinador do Social explicou ainda que conhece razoavelmente bem o adversário. “Tive oportunidade de ver o Valecambrense contra o Nelas para a Taça e dei conta de que é uma equipa muito guerreira e que enquanto tiver gás dá sempre o melhor. No entanto, acho mesmo que é uma equipa chata”. No lote de impedidos apenas encontramos Hugo, que foi recentemente operado e estará parado pelo menos 4 meses.

Uma equipa à imagem do treinador

No domingo, o Tondela tem vida difícil no terreno da Associação Desportiva Valonguense, que, registe-se, tem a defesa menos batida do campeonato. João Bento, que fará a sua estreia enquanto técnico principal neste regresso ao Tondela, espera que “a equipa ponha em prática alguns princípios de jogo que já foram trabalhados nesta semana e jogue já um pouco à minha imagem”. Do adversário, o treinador confessa saber apenas “os dados estatísticos e que são a equipa que menos golos sofrem”.No “boletim clínico” tondelense conta-se apenas o nome de Steven, que se apresenta com gripe e poderá falhar o embate com o Valonguense.

22 novembro 2007

"Taça de Portugal - 4ª Eliminatória"

O Sport Lisboa e Nelas, única equipa da região que se mantém na Taça de Portugal, vai defrontar a União de Leira na quarta eliminatória daquela competição.
O onze treinado por Mazola ocupa actualmente o 11º lugar da 2ª Divisão Nacional C e jogará no próximo dia 9 de Dezembro contra o “lanterna-vermelha” da bwin Liga, sendo que a equipa leiriense ainda não conta com qualquer vitória.
As recepções do Benfica à Académica e do Belenenses ao Paços de Ferreira são os dois únicos encontros a opor equipas da Liga principal na IV eliminatória da Taça de Portugal, cujo sorteio se realizou na sede da Federação Portuguesa de Futebol.
O Sporting, detentor do troféu, recebe o Louletano, da II Divisão, enquanto o FC Porto visita o D. Chaves, do mesmo escalão, em dois encontros que serão antecipados para 8 e 7 de Dezembro, respectivamente devido à participação das duas equipas nas competições europeias.

4ª Eliminatória (9/12/07):
Atlético - V. Guimarães
Rio Ave - Rebordosa
Feirense - Lusitânia
Lagoa - Santa Clara
Camacha - Sp. Braga
Sporting - Louletano
Real - D. Aves
Belenenses - Paços de Ferreira
Oliveirense - Mondinense
D. Chaves - FC Porto
Penafiel - Vizela
Carregado - Olhanense
Infesta - Juventude
Beira-Mar - Torre de Moncorvo
U. Leiria - Nelas
Operário - V. Setúbal
Anadia - Freamunde
Moreirense - Machico
Serzedelo - Naval 1º Maio
Sertanense - Portimonense
Leixões - Torreense
Abrantes - Monsanto
Messinense - Gil Vicente
Nacional - Cova da Piedade
A. Valdevez - Tocha
Est. Amadora - Fátima
Benfica – Académica

Isentos: Boavista e Marítimo

"Carlos Pinto no Canas de Senhorim"

Depois da saída de Jorge Valente, que recebeu convite do Mangualde, o Canas de Senhorim, presidido por Adelino Mouraz, já encontrou novo treinador para a sua equipa sénior.
O escolhido é Carlos Pinto, ex-treinador do Oliveira de Frades, que assim regressa rapidamente aos comandos de uma equipa da Divisão de Honra. De resto, esse foi um dos critérios na opção da direcção canense, como explicou Adelino Mouraz: "Essencialmente o que nos levou a escolher o Pinto foi o conhecimento próprio que ele tem desta divisão. Por outro lado sabíamos de antemão que os jogadores ficariam bastante satisfeitos com esta aposta".
Já Carlos Pinto, novo treinador do Canas de Senhorim, explicou que "a paixão pelo futebol fez-me regressar, bem como as saudades que já sentia de treinar".

Pinto estreia-se frente à antiga equipa

Curiosamente, no próximo domingo, Carlos Pinto irá reencontrar o Oliv.Frades, mas desta vez do outro lado da barricada. O técnico reagiu assim ao facto: "vou rever grandes amigos mas tenho de encarar as minhas novas responsabilidades e o meu objectivo neste momento é pôr o Canas a ganhar já no domingo".

21 novembro 2007

"Académico tem novo central"

Chama-se Feliciano e vem do Messinense

O Académico de Viseu já tem novo defesa central. A contratação tornou-se necessária a partir do momento em que Marcos anunciou que poderia falhar vários jogos por motivos profissionais. Uma situação compreensível, e já aqui noticiada, que “obrigou” assim os academistas a procurarem novo jogador.
O reforço vem do Algarve, mais propriamente da União Desportiva Messinense. Chama-se Feliciano António Ferreira, tem 25 anos, e é conhecido, por quem o costuma ver jogar, como “um bom defesa e um exímio cabeceador”. Defesa central de raiz, Feliciano foi formado nas escolas do Alverca, depois de ter vindo ainda muito novo directamente da Guiné-Bissau, de onde é natural. Com 1,80m de altura, de Feliciano espera-se que possa “substituir” Marcos, que entretanto, se manterá em “standby” para o Académico. O central luso-venezuelano não rescindiu contracto com os academistas até porque pode voltar a qualquer momento e “terá sempre as portas abertas”.
No currículo, Feliciano tem, além da formação no Alverca, passagem pelo Estrela da Amadora e actualmente no Messinense, da 2ª Divisão Nacional, Série D. Esta época, o defesa realizou os jogos todos a titular (inclusive os da Taça de Portugal) fazendo dupla com o conhecido central Franklim, que ainda há pouco tempo alinhava no Belenenses, da Bwin Liga.Curiosidade na carreira de Feliciano é o facto de ter sido convocado para as selecções de sub-14 e sub-15 pelo então seleccionador da Guiné-Bissau, Guilherme Farinha, bastante conhecido pelos tempos que viveu enquanto treinador no próprio Académico de Viseu.

"Taça de Futsal da AF Viseu"

Arranca amanhã à noite (quinta-feira), a primeira edição da Taça de Futsal da AF Viseu, competição há muito sugerida pelos clubes e que a Associação de Futebol de Viseu, em muito boa hora, decidiu criar.
A 1ª Eliminatória é composta por 14 equipas que disputam entre si um lugar na próxima fase.
Jogos Agendados:

Académica Viseu - CB Castro Daire
Amorim Girão - Canas Jovem
Rorizense - S. Martinho de Mouros
Gigantes Mangualde - C Benfica Viseu
São Joaninho - Gumirães
Aldeias FC – AJAB Tabuaço
Sporting Viseu - ABC Nelas

"VISBOLA - 14ª Jornada"

O vício das apostas desportivas, como já aqui brevemente falámos na semana passada, estimula os sentidos mais apurados nos humanos. A vontade de acertar dá uma adrenalina que só os peritos conseguem explicar, e assim não entramos nesse campo, mas, o que sabemos todos, por experiência própria, é que a competição dá um estimulo à vida inigualável. Seja no emprego, quando tentamos subir na hierarquia, seja no futebol, quando tentamos ser melhores que os outros.

É essa experiência que todas as semanas "assola" o Visbola, e leva os concorrentes a animarem-se com o passar das jornadas.

Vamos ver que "emoções" tivemos esta semana:


Na liderança da tabela continua o imparável Vogan, que com 221 pontos segue destacado na tabela. A "morderem" os calcanhares do líder está Visbet que apenas recuperou 1 ponto de desvantagem esta semana.
Mais atrás uma luta muito renhida. Entre o 3º classificado, José Cravo, e o 6º, Belinha, há apenas 5 pontos de diferença: prova soberana da emoção que isto ainda terá nos próximos meses.


No fundo da tabela um registo interessante. O desaparecido "Juveleo76" voltou ao último lugar já que o recém-chegado of100pre está determinado em subir uns degraus. Nota para Águia Dourada e VISEUSEMPRE, que falharam esta semana as suas apostas. Tenham atenção, pois Guel está aí para as curvas...


Cartão de Jogos - 14ª Jornada:
Penalva - Nelas
Anadia - Sátão
Ac.Viseu - Sanjoanense
Valonguense - Tondela
Valecambrense - Social Lamas
Lusitano - Lamelas
Carvalhais - Sampedrense
Vouzelenses - Sp. Lamego
Cinfães - Moimenta da Beira
Mangualde - Santacombadense


Consulte a classificação actualizada do Visbola na coluna lateral à direita.

19 novembro 2007

"Mangualde contratou Jorge Valente"

À semelhança do que já havia acontecido na altura da saída de Carlos Marques, o Grupo Desportivo de Mangualde encontrou rapidamente um sucessor para João Bento.
O escolhido é Jorge Valente, que estava a treinar o Canas de Senhorim, e na base desta escolha, segundo Ricardo Lopes, presidente do GDM, está “uma aposta clara num treinador da terra, que já treinou as camadas jovens”. Segundo o dirigente, esta não foi mais do que “uma oportunidade que a direcção quis dar a um treinador que conhece bem os cantos à casa”. Refira-se que Jorge Valente já havia treinado nas camadas jovens do Mangualde e este será assim um regresso, embora desta vez se trate de um desafio bem mais aliciante, para treinar um clube de renome nos campeonatos distritais da AF Viseu e com perspectivas, a médio/longo prazo, de subir aos nacionais.

"Dérbi medíocre e mal jogado"

Sampedrense 1-0 Vouzelenses (Divisão de Honra - AF Viseu)
Num jogo que começou sem grandes motivos de interesse, com as equipas a encaixarem-se na perfeição, a primeira sensação de golo só surgiu aos 16 minutos, com José Carvalho a opor-se bem a um pontapé livre apontado por Tagui. O guardião forasteiro voltou a impedir o golo, defendendo bem um cabeceamento de Cordeiro.
Nesta altura, o Sampedrense começava a impor-se sobre a equipa dos Vouzelenses e aos 24 minutos aconteceu o primeiro remate para os Vouzelenses, com André Maló a defender com segurança o remate de Bruno Silva. Na sequência do lance, Célio chegou atrasado a um cruzamento de Beto, após um excelente trabalho na esquerda.
Mais uma boa ocasião para os da casa, quando estavam decorridos 28 minutos. Célio ganhou dentro da área, serviu Emanuel que rematou por cima do travessão.
Os Vouzelenses conseguiam suster a pressão, mas tinham grandes dificuldades para sair para o ataque, principalmente porque o primeiro passe saía sempre errado.
Em cima do intervalo Célio teve nos pés mais uma ocasião de golo, mas Nuno Rocha impediu o remate fatal.
A primeira parte foi mal jogada, com claro ascendente da equipa da casa.

Esteves entrou e resolveu

No reatamento, Baixote de "trivela" levou o perigo à baliza de José Carvalho, mas o remate passou rente ao poste.
Aos 52 minutos, foi Nuno Rocha que impediu o golo, sustendo o remate de Beto, com o guarda-redes dos Vouzelenses já batido.
Na resposta Pinhão falhou a melhor ocasião dos Vouzelenses, atirando ao lado quando tinha a baliza escancarada.
A igualdade foi desfeita ao minuto 60, com o recém entrado Esteves a fuzilar para o golo, com um remate colocado fora da área.

Começavam as expulsões

Cinco minutos após o golo, Baixote foi expulso por acumulação de amarelos. A equipa da casa ia jogar 25 minutos com menos uma unidade.
Ao minuto 71, Tagui podia ter feito o segundo, mas isolado falhou o chapéu que saiu ao lado.
Pinhão queria equilibrar os números e após uma entrada perigosa sobre Heitor viu o vermelho directo.
Aos 77 minutos, José Carvalho impediu que Esteves voltasse a fazer o gosto ao pé, defendendo por duas ocasiões o remate do avançado sampedrense. Se dúvidas havia estava encontrada a melhor unidade dos forasteiros.
O guardião dos Vouzelenses voltou a estar em foco, 4 minutos depois, defendendo um remate de Nuno que levava selo de golo.
Em tempo de descontos, o Vouzela ainda tentou chegar ao empate, mas André Maló, a soco, afastou o perigo,
Vitória justa, num jogo muito pobre, com a equipa da casa a ser sempre superior aos forasteiros, que não tiveram ninguém que assumisse o jogo, tendo por isso grandes dificuldades de criar situações de perigo.Boa actuação do árbitro Luís Pais, numa semana complicada no mundo da arbitragem.

Ficha de Jogo:

Sampedrense 1
-Maló, Nuno, Gouveia, Márcio, Heitor, Baixote, Emanuel, Zé Pedro, Tagui, Beto e Cordeiro.
Substituições: Cordeiro por Célio (24’), Zé Pedro por Esteves (57’) e Gouveia por Moreira (89’).
Suplentes não utilizados: André Silva, Vítor Hugo, Neves e Jorgito
Treinador: Sérgio Nunes.

Vouzelenses 0
- José Carvalho, José Santos, Nuno Rocha, Ricardo Ferreira, Jorge Marques, Carlos Mendes, José Pinhão, Bruno Silva (cap.), Bruno Pinto, Carlos Marques e André Silva
Substituições: Carlos Marques por Bruno Ferreira (45’), Bruno Ferreira por Hélder Araújo (56’) e Hélder Araújo por Sérgio Pereira (88’)
Suplentes não utilizados: Marco, Pedro Vasconcelos e Nuno Paiva.
Treinador: Fernando Silva.

Jogo no Municipal da Pedreira, em S. Pedro do Sul
Assistência: cerca de 400 pessoas
Árbitro: Luís Pais (Sátão)
Auxiliares: Francisco Costa e Tiago Rodrigues
Ao intervalo: 0-0
Marcador: Esteves (60’)
Acção disciplinar: cartão amarelo para Zé Pedro (23’), Baixote (35’ e 65’), Gouveia (54’), Jorge Marques (60’) e Ricardo Ferreira (83’). Cartão vermelho, por acumulação, para Baixote (65’) e cartão vermelho directo para Pinhão (75’) e Nuno Rocha (85’).

"E vai mais um nulo"

Oliv. Frades 0-0 Lusitano (Divisão de Honra - AF Viseu)
Os primeiros 10 minutos de jogo foram monótonos e sem qualquer lance de perigo a registar. Aos 13, na sequência de um canto, Carlitos atirou de cabeça por cima do travessão.
O Lusitano respondeu através de Geyson, que primeiro rematou forte com a bola a sair rente ao poste de Quirino e depois rematou muito ao lado, após um excelente trabalho de Zé António sobre a linha de fundo.
Depois foi Jeremias que, aos 37 minutos, cruzou bem, com Zé António a cabecear para defesa fácil de Quirino.
O guardião da casa voltou a estar atento, defendendo o remate de Geyson que ainda sofreu um ressalto. Já perto do intervalo, Jimmy ganhou em velocidade, rematando depois à figura de Luís. Chegava o intervalo com o Lusitano a estar sempre mais perto de marcar mas com o resultado teimosamente a ficar-se pelo nulo.
No recomeço do jogo, Jimmy voltou a criar perigo, rematando de cabeça com a bola a tirar tinta ao poste. O jogo continuava morno e sem grandes oportunidades de golo.
Aos 63 minutos foi a barra a salvar Quirino, que viu o remate de Diego não seguir o melhor destino.
Depois foi a equipa da casa a ter três boas ocasiões para marcar. Primeiro Ramos não conseguiu emendar o livre de Pedro Rocha, depois Jimmy rematou de primeira após um pontapé de canto mas viu a bola sair um pouco ao lado. Por fim, foi Janeca que rematou forte à entrada da área, com a bola a ressaltar num defesa e a sobrar para Cerveira que perante Luís rematou por cima do travessão.
Chegava-se ao fim de um jogo penoso que não teve grandes motivos de interesse.O resultado aceita-se, numa partida com boa prestação de Carlos Pires, que viu o seu trabalho facilitado pelos jogadores.

Ficha de Jogo:

Oliv.Frades 0
-Quirino, Artur, Carlitos, Côta, Janeca, Jimmy, Semedo, Nuno Robalo, Pedro Rocha, Ramos e Neves.
Substituições: Côta por Cerveira (54’).
Suplentes não utilizados: João e Costa
Treinador: Rui Manuel.

Lusitano 0
- Luís, Nuno, Madeira, Miguel Lourenço, Álvaro, Jeremias, Esteves, Geyson, Zé António, Agostinho e Diego.
Substituições: Nuno por Routar (77’), Esteves por Juan (87’) e Diego por Fred (88’)
Suplentes não utilizados: Rafael, Washington, Daniel e Hugo.
Treinador: Silvério Gomes.

Jogo no Parque Desportivo Celestino Ferreira Martins, em Pinheiro de Lafões
Assistência: cerca de 150 pessoas
Árbitro: Carlos Pires (Mortágua)
Auxiliares: Rui Pires e Mário Costa
4.º Árbitro: Carlos Lourenço
Ao intervalo: 0-0
Acção disciplinar: cartão amarelo para Artur (36'), Pedro Rocha (87') e Zé António (87')

Marco Loureiro

Foto: Arquivo VFM

"Golos e muita emoção..."

SJ Pesqueira 3-2 Campia (Divisão de Honra - AF Viseu)
Apesar do frio, as pessoas que se deslocaram ao terreno de jogo em São João da Pesqueira certamente que não deram o seu tempo por perdido. Pessoalmente, e além da bela paisagem, pude desfrutar de um jogo correctamente disputado, emocionante e com golos de belo efeito. A equipa da casa cedo mostrou que queria tomar conta do desafio, criando duas ou três situações de perigo junto à área do Campia nos primeiros vinte minutos. Contudo, a equipa visitante e o seu treinador João Cruz, pareciam trazer a lição bem estudada e sempre que podiam utilizavam contra-ataques rápidos pelos flancos que apanhavam em contra pé os laterais da equipa da casa. Precisamente em dois desses lances, Fidek aproveitou bem as facilidades dadas pela defesa da equipa da casa e ao minuto 24 marcou o primeiro golo da partida. Pouco depois, aos 31 minutos, em jogada desenvolvida pela direita, o mesmo Fidek serviu Leandro ao segundo poste que fez o segundo da tarde. Logo depois, Fidek apareceu isolado diante de Ferrari, mas o guarda-redes da casa fez uma excelente defesa.
No entanto, o Pesqueira estava para pregá-las e numa falta assinalada pelo árbitro em zona frontal à baliza de Batista, Ferraz conseguiu fazer passar a bola por cima da barreira e introduzi-la na baliza, reduzindo assim a desvantagem.
O Pesqueira regressou na segunda metade com vontade de dar a volta ao resultado e com os jogadores do Campia a não conseguirem desenvolver o seu contra-ataque como haviam feito na primeira metade do encontro. A equipa da casa começou a criar perigo junto à baliza de Batista e ao minuto 51, Sousa não chegou por pouco ao centro de Coutinho. Depois, aos 54’, a tal sorte que o treinador do Campia referiu à comunicação social no final do encontro, não apareceu, já que Chalana falhou o golo após cruzamento de Tiago. Quem não marca sofre e logo a seguir uma falha na defesa do Campia permitiu a Coutinho fazer o golo do empate num chapéu de belo efeito. Até ao final, o pendor atacante pertenceu à equipa da casa que com o apoio do seu público foi em busca dos três pontos. O Campia não desenvolvia o seu jogo e tudo ficava mais difícil com a expulsão de Laranjeira ao minuto 65 por acumulação de amarelos.
O tempo passava e quando já todos se pareciam conformar com o empate, apareceu Monteiro a aproveitar uma defesa incompleta de Batista para facturar o golo da vitória. Chegávamos ao minuto 92 e já não havia tempo para muito mais! Vitória persistente do Pesqueira, só possível num grupo que se conhece há já duas épocas e que se pauta pela união como referia José Carlos Coelho no final da partida.

Ficha de Jogo:

SJ Pesqueira 3
- Ferrari; Andrade; Chico; Félix; Tozé; Miguel; Jóia; Ferraz; Coutinho; Monteiro e Sousa.
Substituições: Sousa por Fábio I (72’)
Suplentes não utilizados: Micky; Vasco; Varela; Paulinho; Licínio e Fábio II
Treinador: José Carlos Coelho.

Campia 2
- Batista; Fontoura; Laranjeira; Leandro; Alex I; Chalana; João Miguel; Pedro Cunha; Alex II; Fidek e Tiago.
Substituições: Alex II por Paulinho (54’) e Chalana por Fred (83’)
Suplentes não utilizados: Cunha; Paulinho; Fred e Zé António.
Treinador: João Cruz.

Jogo no Municipal de S.J. Pesqueira
Assistência: cerca de 100 pessoas
Árbitro: Carlos Duarte (Viseu)
Auxiliares: Rui Pina e Álvaro Camões
Ao intervalo: 1-2
Marcadores: Fidek (24’), Leandro (31’), Ferraz (37’), Coutinho (55’) e Monteiro (92’).
Acção disciplinar: cartão amarelo para Félix (15’), Laranjeira (41’ e 65’), Ferraz (48’), Tiago (52’), Fontoura (68’) e Fred (94’). Cartão vermelho, por acumulação, para Laranjeira (65’).

Paulo Couceiro (www.desporto.lafoes.net)
Foto: Arquivo VFM

"Porto implacável em Moimenta"

Moimenta da Beira 0-4 F.C.Porto (Nacional de Juvenis / Série B)

Apesar dos quatro golos sofridos, a verdade é que o Moimenta da Beira se mostrou uma equipa bastante combativa e não deu facilidades ao seu adversário bem mais cotado em termos de valores individuais e colectivas.
É evidente que o F. C. Porto nunca teve em perigo a vitória, mas pensar que ela seria dada de mão beijada, é errado pois isso não aconteceu e os moimentenses até equilibraram o prélio, a espaços. Durante os primeiros quinze minutos, os pupilos de Rui Alves aguentaram bem a pressão do adversário e não desistiram de chegar até à baliza de Tiago. Depois até ao intervalo, os portistas fizeram valer os seus melhores argumentos, marcando três golos. Contudo, pareceu-nos que houve algum exagero nos números.
No segundo tempo a equipa da casa entrou menos bem e decorridos quatro minutos, Alex faz o quarto golo para a sua casa. A reacção do conjunto da casa foi muito interessante e agradável, pois para além de não voltar a sofrer golos até ao apito para o final da partida, ainda conseguiu alguma jogadas que demonstraram que os moimentenses não estão na prova só para levar goleadas. Se no final o resultado registasse um golo para a equipa da casa, seria um prémio para a sua aplicação e a forma desinibida como actuou frente a um “colosso” da modalidade.
Boa arbitragem.

Ficha de Jogo:

Moimenta da Beira 0
- Vasco; João Santos, David, Carlos e Fábio Guerra; Salgueiro, Mateus e Sílvio; Rui, Rafael e João Pedro
Substituições: Carlos por Gonçalo (20’), Salgueiro por Lionel (51’) e Rui por Ricky (78’)
Suplentes não utilizados: Mikael e João Diogo
Treinador: Rui Alves

F. C. Porto 4
- Tiago; David, Hugo, Novais e Anjo; Luís Paulo, Serginho e Dias; Filipe, Diogo e Alex
Substituições: Filipe por Rui (40’) e Diogo por Sérgio Oliveira (74’)
Suplentes não utilizados: Rafael, Ramos, Amorim, Cardoso e Claro
Treinador: José Guilherme

Jogo no Estádio Eduardo Requeijo Alves, em Moimenta da Beira
Assistência: Cerca de 200 espectadores
Árbitro: Fernando Matias (Coimbra)
Auxiliares: Fábio Serra e António Tomás
Resultado ao intervalo: 0-3
Marcadores: Luís Paulo (16’), Filipe (30’) e Alex (40 e 44’)
Acção disciplinar: Cartão amarelo: Alex (53’) e João Pedro (82’)

António Pedro

18 novembro 2007

"Lamego acusou a polémica"

Sp.Lamego 2-2 Cinfães (Divisão de Honra - AF Viseu)
A polémica causou alguns estragos na moral do Sporting de Lamego que ontem empatou em casa diante do Cinfães no primeiro jogo depois da polémica com os árbitros Fernando Dias e José Cunha e dirigentes daquele clube. Apesar de todo o mérito da formação forasteira, que até podia ter vencido, os jogadores do Lamego acusaram alguma ansiedade e apreensão, que não lhes terá permitido jogar a cem por cento, no que concerne ao aspecto psicológico.
Num jogo onde até entrou a ganhar, e onde o golo foi festejado como se de uma final se tratasse, o Lamego viu cerca de cinco centenas de pessoas no Estádio dos Remédios a apuparem com veemência o árbitro da partida, António Carlos Cardoso, que hoje teve de carregar a “cruz” da arbitragem e a fúria dos lamecenses, apesar de, registe-se, ter realizado uma exibição impecável.
Amândio Fonseca (Presidente do Lamego) mostrou-se efusivo contra a arbitragem

Um verdadeiro batalhão de jornalistas marcou este jogo da distrital que contou com um quase inédito reforço policial. Contudo, o dado que caracteriza o jogo é a enorme apreensão e nervosismo que os adeptos, jogadores, técnicos e dirigentes do Lamego têm pelo futuro do clube.

Ficha de Jogo:

Sp. Lamego 2
- Filipe, Rafael, Diogo, Adriano, Miguel Soares, Daniel Bastos, Júnior, Ivan, Igor, Binaia e Lemos
Substituições: Adriano por Miguel Martins (45’), Binaia por Hugo Medeiros (66’) e Rafael por Domingos (79’).
Suplentes não utilizados: Cláudio, Hénio, Miguel Monteiro e Miki.
Treinador: Vítor Pereira.

Cinfães 2
- Manuel, Manuel Vieira, Carlão, Ângelo, Eduardo, Rafa, Filipe Carvalho, Rogério, Mauro, Gaio e Marcelo
Substituições: Manuel Vieira por Carlitos (80’), Gaio por Monteiro (85’) e Mauro por Tiago (89’). Suplentes não utilizados: Padeiro, Nuno, Serra e Paulo Costa.
Treinador: Vítor Moreira.

Jogo no Estádio dos Remédios, em Lamego
Assistência: cerca de 500 pessoas
Árbitro: António C. Cardoso (Castro Daire)
Auxiliares: Ricardo Monteiro e Luís Coimbra
Ao intervalo: 1-1
Marcadores: Ivan (8’ e 87’), Rogério (19’) e Eduardo (64’).
Acção disciplinar: cartão amarelo para Rafael (15’), Filipe Carvalho (43’), Lemos (45’), Júnior (66’), Manuel Vieira (71’) e Miguel Martins (88’).

JPC

"O pássaro fugiu"

Sátão 1-2 Operário (Taça de Portugal - 3ª Eliminatória)
Um golo de Jorginho, a três minutos do final do tempo regulamentar, permitiu ao Operário dos Açores seguir em frente na taça de Portugal e deitou por terra as aspirações da Associação Desportiva de Sátão que assim se viu afastada da competição.
A vitória da turma açoreana acaba por se aceitar, pois foi a equipa que esteve sempre mais perto do golo, mas teve pela frente uma equipa astuta na forma como abordou o jogo. A formação orientada por Jorge Paiva soube aceitar a supremacia do adversário, sem que, com isso, tenha entregado o ouro ao bandido. A estratégia, se assim a entendemos, passou por dar a iniciativa de jogo aos açoreanos, para depois os surpreender em contra-ataque. Diga-se em abono da verdade que quase resultava, mas os intentos de Jorge Paiva devem ter ficado por terra com a lesão de Rodrigo a terminar a primeira parte.
Depois de ter conseguido chegar ao intervalo em vantagem, a turma satense permitiu que o adversário chegasse à igualdade no início da etapa complementar, num desentendimento do sector recuado local, para depois, nos instantes finais, deixar Tó Oliveira entregue à sua sorte. Após travar um primeiro remate, o guarda-redes não evitou que Jorginho fizesse o tento que permitiu aos açoreanos seguirem em frente na Taça de Portugal.

Jogo com duas partes distintas

A turma açoreana entrou melhor no jogo, impondo um ritmo elevado logo após o apito inicial, mostrando no primeiro minuto apetência para o remate de meia distância, com Bruno Carvalho a testar a pontaria. Perante o assédio inicial do adversário, a formação orientada por Jorge Paiva manteve-se coesa e concentrada, procurando não abrir espaços para o remate de meia distância, tentando sair em contra-ataque, o que nem sempre conseguiu.
Apesar de conseguir equilibrar a contenda à passagem dos 20 minutos, com o jogo agora mais repartido pelos dois meios campos, foram os açoreanos que voltaram a levar perigo à baliza de Tó Oliveira. Aos 24 minutos Tiago Santos desviou por cima do travessão uma bola cruzada na sequência de um livre na direita, para no minutos seguinte, o mesmo jogador, arrancar uma bomba do meio da rua, com a bola a bater com estrondo no poste da baliza satense.
Os locais tentavam o contra-ataque e à passagem da meia hora a bola entrou na baliza de Serrão, mas Rodrigo escapou à defesa contrária em posição irregular. Foi o sinal dado pelo conjunto de Jorge Paiva que haveria de se adiantar no marcador em cima do intervalo. Ciro escapou pela esquerda e foi travado em falta por Jorge Rodrigues na área de rigor, com o juiz de Coimbra prontamente a assinalar a marca de grande penalidade e a mostrar o segundo cartão amarelo ao defesa visitante. Nelson, encarregado da marcação, deu vantagem à sua equipa ao intervalo.
Foi sol de pouca dura a vantagem da turma satense, pois logo no primeiro minuto da etapa complementar, num desentendimento do sector recuado local, Fábio Pires repôs a igualdade.
O golo animou o jogo, que agora era mais dividido pelos dois meios campos, mas foram os açoreanos que tiveram mais e melhores oportunidades de chegar à vantagem, que chegaria a três minutos do final do encontro. O trabalho do trio de arbitragem de Coimbra não foi isento de erros, com os açoreanos a terem mais razões de queixa.

"Eliminação sem mácula"

Penalva 0-1 Torre de Moncorvo (Taça de Portugal - 3ª Eliminatória)
O Penalva do Castelo até foi a equipa a entrar melhor no desafio, pressionando o adversário. Mas foi o Torre de Moncorvo quem acabou por aproveitar uma desatenção da defesa dos locais, na sequência de um canto, com Queirós a surgir de rompante a bater Tó Oliveira. Depois assistiu-se a uma reacção natural dos penalvenses, mas sempre sem ideias claras sobre o que faziam em termos de lances que justificassem uma maior objectividade nos remates à baliza de David, um guardião que nos pareceu bastante seguro. Era um domínio mais consentido pelo Torre de Moncorvo do que propriamente conseguido pelo Penalva que se mostrava um autêntico conjunto desconcertado, com os jogadores a falharem de forma incrível à frente da baliza de David. Assim, o intervalo chegou com um inesperado 0-1, mas só para quem não esteve no Parque Desportivo de Sant´Ana, onde estava a acontecer, afinal, Taça.
Para a segunda parte, Sérgio apareceu nas funções de avançado, a que se juntou Alex que substituiu Belo ao intervalo. O Penalva do Castelo atacou de forma constante, mas a defesa forasteira mostrou-se muito consistente, quem nos lances normais, quer nos lances de bola parada: livres e cantos. À medida que o jogo prosseguia, os penalvenses assentavam arraiais no meio campo adversário, mas os homens do Nordeste transmontano, uniram-se mais na defesa da vantagem, o que complicava a vida à turma de Carlos Agostinho
Ficou a ideia de que os jogadores que entraram no segundo tempo para dar mais acutilância ao ataque, não o conseguiram. O técnico penalvense voltou a mexer na equipa a seis minutos do fim, com a entrada de Sérgio Pote para o lugar de Carvalhinho, um atleta que não esteve nada bem durante a partida, tal como aconteceu com outros jogadores como João Aurélio, Belo, Gamarra, etc. Enfim, uma conjunto que não soube abordar a partida como lhe competia, deixando que os visitantes conseguissem ser mais claros nos seus objectivos, acabando por passar à eliminatória seguinte com toda a justiça, pois o Torre de Moncorvo acabou o jogo a pressionar o último reduto da casa. Quanto à arbitragem, pode dizer-se que esteve em bom plano.

Ficha de Jogo:

Penalva do Castelo 0
- Tó Oliveira; Rogério, Tiago Sousa, Gamarra e Sérgio; Carvalhinho, João Aurálio e Vítor Hugo; Ruban, Tomé e Belo.
Substituições: Vítor Hugo por Alex (46’), Belo por Coquinho (53’) e Carvalhinho por Sérgio Pote (84’)
Suplentes não utilizados: Nuno, Dani, Gonçalo Costa e Leandro
Treinador: Carlos Agostinho

T. Moncorvo 1
- David; Queirós, Luís Miguel, Ferraz e Marqueiro; Armando, Paulo Dores e Ruizinho Gabriel, Flávio e Elísio
Substituições: Elísio por Alexandre (92’), Ruizinho por Ruben (94’).
Suplentes não utilizados: Póvoa; Cardeal, José Borges, Pedro Borges e André.
Treinador: Sílvio Carvalho

Jogo no Complexo Desportivo da Sant`Ana, em Penalva do Castelo
Assistência: Cerca de 250 espectadores
Árbitro: Carlos Oliveira (Aveiro)
Auxiliares: Pedro Ribeiro e Filipe Santos
Resultado ao intervalo: 0-1
Marcadores: Queirós (8’)
Acção disciplinar: Cartão amarelo para Luís Miguel (23’), Armando (43’), Ruizinho (67’), Gamarra (69’), Sérgio (93’)

C. C.