31 março 2008

"Terá sido a vitória decisiva?"

Moimenta da Beira 0-1 Cinfães (Divisão de Honra - AF Viseu)

A equipa de Cinfães está cada vez mais perto da subida de divisão, mercê de um excelente triunfo fora de portas e do empate caseiro do mais directo concorrente, a Sampedrense. O Moimenta da Beira, penúltimo classificado, precisava urgentemente de pontuar, para manter acesa a esperança da manutenção, daí a forte entrada no encontro, com um domínio quase absoluto nos primeiros quarenta minutos de jogo, mas sem conseguir criar ocasiões claras de golo. A melhor ocasião surgiu mesmo aos 38 minutos, com Parma a desviar de cabeça um livre marcado por Centeio, com a bola a sair rente ao poste da baliza de Padeiro.
Ainda antes do intervalo, o Cinfães equilibra e desde logo mostra ter outros argumentos para chegar ao golo. Em poucos minutos, conseguiu criar duas grandes ocasiões de golo, conseguindo mesmo concretizar uma delas, já no terceiro minuto de descontos, com Carlão a desviar a bola num pontapé de canto marcado na esquerda, aparecendo Angelo ao segundo poste a cabecear para o fundo das redes de Humberto II. Na segunda parte, os visitantes podiam ter repetido a dose, com Mauro logo nos primeiros minutos a dispor de uma grande oportunidade para fazer o segundo golo para o Cinfães, mas o guarda-redes contrário respondeu com uma grande defesa. Com o passar do tempo, e com o Moimenta a tentar chegar à igualdade, o Cinfães optou por um futebol de retracção, apostando no contra-ataque e nos lances de bola parada.
Até ao final, destaque apenas para um lance muito duvidoso na baliza do Cinfães, com Padeiro a tirar um cabeceamento de Humberto I sobre a linha de golo, ficando muitas dúvidas sobre se a bola terá ou não ultrapassado a linha. Tirando este lance, a equipa de arbitragem não mereceu qualquer contestação. Com este resultado, são cada vez menores as hipóteses de manutenção para o Moimenta da Beira.

Ficha de Jogo:

Moimenta da Beira 0
- Humberto II, Jorge, Humberto I, Febras, Nuno, Pingato, Centeio, Paulinho, Parma, João e Vítor
Substituições: Pingato por Baba (59’), João por Toni (65’) e Nuno por Henrique (76’)
Suplentes não utilizados: Marcelo, Filipe, Cid e Renato
Treinador: Vítor Rebelo

Cinfães 1
- Padeiro, Tó Zé, Carlão, Angelo, Eduardo, Rafa, Filipe, Rogério, Mauro, Gaio e Marcelo
Substituições: Carlão por Manuel Vieira (58’), Mauro por Zé Carlos (83’) e Gaio por Monteiro (89’)
Suplentes não utilizados: Manuel, Paulo Costa, Flávio e Joca
Treinador: Vítor Moreira

Jogo no Estádio Municipal Eduardo Requeijo Alves, em Moimenta da Beira
Assistência: cerca de 150 pessoas
Árbitro: Pedro Saraiva (Viseu)
Auxiliares: Ricardo Lopes e Gonçalo Araújo
Ao intervalo: 0-1
Marcador: Ângelo (45’+3’)
Acção disciplinar: cartão amarelo para João (28’), Paulinho (40’), Febras (43’) e Carlão (58’)

AP/Cédric Costa

"Erros do passado: ineficácia"

Lamelas 2-1 Lusitano (Divisão de Honra - AF Viseu)

A paragem da Páscoa não deve ter feito bem à pontaria dos avançados do Lusitano que frente ao Lamelas, fora de casa, demonstraram tudo, ou quase tudo, o que não se deve fazer na hora de marcar golo.
De facto, ao longo da primeira parte, foram tantas as oportunidades perdidas que os viseenses acabariam por pagar a factura na recta final do encontro.
No entanto, o mote inicial até foi positivo, não fazendo antever o que se seguiria. Agostinho marcou o primeiro golo do jogo e da jornada logo aos 4 minutos, aproveitando uma defesa incompleta e um mau alívio do guarda-redes David para inaugurar o marcador.
Mas pouco depois o tormento da ‘turma’ dos Trambelos regressava. É que, quer aos 12, quer aos 15 minutos, os avançados do Lusitano, Bill e Zé António, remataram ao lado da baliza da casa quando se encontravam isolados perante o guardião David, perdendo assim soberanas ocasiões para, porventura, ‘matar’ o encontro.
Ao intervalo o resultado era escasso mas espelho da falta de eficácia dos forasteiros, enquanto o Lamelas parecia poupar esforços para uma segunda parte com outro nível.
E assim foi. No início do segundo tempo cedo se percebeu que a equipa lamelense estava mais do que interessada em conseguir outro resultado.
Mas foram precisos cerca de 35 minutos para ver então o golo do empate. Um livre muito bem marcado por Zé Gancha acabaria no fundo das redes da baliza à guarda do impávido e surpreendido Rafael, que nada podia fazer para evitar o ‘tento’ do Lamelas.
A resposta não se fez esperar mas do outro lado, Hugo repetia o erro dos seus colegas e com um cabeceamento livre de marcação atirou ao lado da baliza de David.
Quem não marca arrisca-se a sofrer e já em tempo de descontos, a árbitra Olga Almeida assinalou grande penalidade por suposta falta de Álvaro. Um lance que deixa dúvidas.
Quem não deixou dúvidas foi novamente Zé Gancha, que assim bisou na partida e deu a vitória à sua equipa.
Resultado injusto pelo trabalho realizado por ambas as formações, sendo que o empate seria o mais adequado num encontro marcado pelo ‘dérbi’ familiar, já que os treinadores são cunhados.
Arbitragem regular com dúvidas no penálti.

Ficha de Jogo:

Lamelas 2
- David, Lopes, Mário, Zé Gancha, P.J., Tiago, Vítor, Toni, Marcelino, Kulkov e Pedro Rocha
Substituições: Marcelino por Assunção (45’) e Mário por Zenga (45’)
Suplentes não utilizados: Baía, Luís, Bruno, Mário e Sul
Treinador: Paulo Sant’Ana.

Lusitano 1
- Rafael, Serginho, Madeira, Miguel Lourenço, Esteves, Juan, Jeremias, Bill, Zé António, Agostinho e Nuno Pais
Substituições: Bill por Daniel (72’), Zé António por Hugo (73’) e Nuno Pais por Álvaro (80’)
Suplentes não utilizados: Luís, Tiago, Diogo e David
Treinador: Silvério Gomes.

Jogo no Campo Padre José Tavares
Assistência: cerca de 150 pessoas
Árbitro: Olga Almeida (Viseu)
Auxiliares: Mário Ribeiro e Bruno Pedro
Ao intervalo: 0-1
Marcadores: Agostinho (4’) e Zé Gancha (80’ e 93’)
Acção disciplinar: cartão amarelo para Esteves (7’), Bill (29’), Mário (37’), Miguel Lourenço (64’), Assunção (72’) e Kulkov (90’)

SE

"Empata castigador para os da casa"

Sampedrense 1-1 Carvalhais (Divisão de Honra - AF Viseu)

Num jogo em que ambas as equipas precisavam urgentemente de vencer, a repartição de pontos acabou por deixar mais felizes os homens do Carvalhais. Com os olhos sempre postos na liderança, a Sampedrense entrou em campo decidida a vencer mais um jogo para não perder o comboio da subida, mas a estratégia montada por João Lage foi determinante para o desfecho final. Depois do golo inaugural de Tagui, foi a vez de Gil, num lance de bola parada, igualar a partida a poucos minutos do intervalo. Na segunda parte, o jogo perdeu interesse, e só com a entrada de Esteves a Sampedrense levou mais perigo à baliza defendida por André, mas sem resultados práticos. Com este resultado, o Carvalhais continua a lutar pela permanência, enquanto a subida de divisão está cada vez mais longe para os homens da casa. Arbitragem positiva de António Cardoso.

Ficha de Jogo:

Sampedrense 1
- André Maló, Nuno, Márcio, João Heitor, Baixote, André, Tagui, Fábio, Emanuel, Beto e Cordeiro
Substituições: Fábio por Esteves (65’) e Beto por Jorgito (89’)
Suplentes não utilizados: André Figueiredo, Bartolo, Zito, Moreira e Gouveia
Treinador: Luís Almeida.

Carvalhais 0
- André, Louro, Ricardo Carvalho, Polaco, Gil, Quim, Alcino, Breno, Isaías, Zé Alfredo e Nelo
Substituições: Breno por Dinís (57’), Nelo por Arede (90’) e Isaías por Ricardo (91’)
Suplentes não utilizados: Márcio, Luís Miguel, Serafim
Treinador: João Lage

Jogo no Municipal da Pedreira, em S. Pedro do Sul
Assistência: cerca de 200 pessoas
Árbitro: António Cardoso (Castro Daire)
Auxiliares: Sérgio Rocha e Carlos Silva
Ao intervalo: 1-1
Marcadores: Tagui (28’) e Gil (40’)
Acção disciplinar: cartão amarelo para Isaías (56’), Quim (72’), Márcio (80’) e Zé Alfredo (85’)

RSA/Cédric Costa

"Sem história, apenas por crises"

Sp.Lamego 5-1 Vouzelenses (Divisão de Honra - AF Viseu)

Talvez o resultado final não seja o mais importante a retirar desta partida, tendo em conta a enorme crise vivida pelo Sporting de Lamego. Com os alegados atrasos nos ordenados, que já chegam aos 3 meses, existem já jogadores sem crença nesta direcção, como o provam as ausências inesperadas de Igor, Filipe e Miguel Soares, que simplesmente não compareceram à hora do jogo.
E quando todos esperavam que alguém explicasse a profunda crise económica do clube, a ausência dos elementos que compõem a direcção aumentaram ainda mais a desconfiança dos jogadores, que perante um adversário ainda mais desmotivado, conseguiram vencer com 4 golos de vantagem. Num momento em que todos anseiam pelo final da época, a expectativa cresce em torno do futuro do clube de Lamego.

Ficha de Jogo:

Sp. Lamego 5
- Cláudio, Miguel Monteiro, Rafael Duarte, Diogo, Adriano, Miguel Martins, Daniel Bastos, Lemos, Ivan, Júnior e Binaia
Substituições: Binaia por Hénio (62’)
Suplentes não utilizados: Filipe e Márcio
Treinador: Carlos Marques

Vouzelenses 1
- Marco, André, Filipe, Pedro, Rochinha, Kiko, Paulo Matos, Jorge, Simão, Carlitos e Zeca
Substituições: André por Hélder (60’)
Suplente não utilizado: Marcinho
Treinador: Marco Pereira.

Jogo no Estádio dos Remédios
Assistência: cerca de 200 pessoas
Árbitro: Adelino Duarte (Campo de Besteiros)
Auxiliares: Ricardo Santos e João Duarte
Ao intervalo: 1-0
Marcadores: Binaia (40’ e 51’), Miguel Martins (60’), Ivan (70’), Zeca (73’) e Hénio (82’ pen.)
Acção disciplinar: cartão amarelo para Simão (9’), André (30’), Ivan (32’), Rochinha (64’), Paulo Matos (71’) e Jorge (81’)

PC/Cédric Costa

"Tarouca campeão!"

Resende 0-1 Tarouquense (1ª Divisão Distrital - Zona Norte)

Num estádio a "rebentar pelas costuras", o Tarouca sagrou-se campeão distrital apesar de ter sido o Resende quem mais fez para chegar à vitória. Começou logo aos 3 minutos com um remate ao poste e aos 28' a reclamar um penálti não assinalado.
No entanto, foram os visitantes a marcar, o que aconteceu aos 40 minutos por Ferrador. Um mau atraso e o avançado não teve cerimónias para fazer o golo.
O Resende tentava fazer pela vida e aos 75 minutos um jogador forasteiro dá um soco na bola dentro da grande área. O árbitro não terá visto a flagrante infracção e o Resende viu-se privado da oportunidade de lutar pelo título.
O Tarouca é que já fez a festa e garantiu o regresso à Divisão de Honra.

Ficha de Jogo:

Resende 0
- Manel, Carlos, Teixeira, Montenegro, Quim Miguel, Brocas, Luís, Ricardo, Paulo, Renato e Viduka
Substituições: Ricardo por César (45’), Teixeira por Hugo Amaral (55’) e Viduka por Rafael (79’)
Suplentes não utilizados: Marco, Carlos Mendes, Pedro Camelo e Agostinho
Treinador: João Antunes.

Tarouquense 1

- Bruno, Patrício, Eduardo, Abílio, João, Valério, Pedro, Tó Ferreira, Zézito, Ferrador e Filipe
Substituições: Ferrador por Ceia (80’), Zézito por Jorge (80’) e Filipe por Simão (85’)
Suplentes não utilizados: Marco, Augusto, Xano e Rúben
Treinador: Felipe Governo.

Jogo no Estádio Municipal de Fornelos (Resende)
Assistência: cerca de 900 pessoas
Árbitro: Luís Ramos (Nelas)
Auxiliares: Miguel Vieira e Duarte Pinheiro
4º árbitro: Luís Fonseca
Ao intervalo: 0-1
Marcador: Ferrador (40’)
Acção disciplinar: cartão amarelo para Quim Miguel (40’), Abílio (44’), Filipe (44’), Tó Ferreira (65’) e Carlos (70’)

José João

30 março 2008

"Que falta de pontaria..."

Sátão 0-0 Anadia (2ª Div. Nacional - Fase de Manutenção Sub-Série C1)
A entrada do Sátão foi voluntariosa e destemida, frente a uma equipa que pretendia somar pontos na Premoreira. Para nenhuma delas, o empate não servia, tendo em conta que isso as deixaria fora da luta pela permanência. Assim, não admirou que o Anadia aparecesse também mais ofensivo, em relação ao jogo de quinze dias antes, no mesmo sintético e com os mesmos protagonistas, mas que terminou com o resultado de 4-0 para os locais.
Mesmo assim, o Sátão mostrou-se muito mais aguerrido, apoiado no seu contra – ataque, com Rodrigo a “fornecer” os lances mais ofensivos da sua equipa. Aos 25 minutos, num livre marcado por Nelson Leite, o golo esteve à vista, mas a grande defesa de Marco evitou que a bola entrasse na sua baliza. A partir daqui, os bairradinos subiram um pouco mais no sintético e Zé Luís teve de intervir por duas vezes, demonstrando grande atenção.
Só que os “raids” dos satenses continuam a fazer mossa na defesa contrária que recorria à falta para travar Simões, o jogador sempre mais acutilante. Mas Rodrigo também era vítima dessa forma de defender dos visitantes. No entanto, a verdade é que esses livres não iam dando o golo que o Sátão tanto procurava.
Aos 37 minutos, Simões do Anadia obrigou Zé Luís a uma extraordinária defesa, tanto mais excelente, tendo em conta que tinha o sol pela frente que lhe dificultou a visão de quem rematou. Foi a situação mais perigosa criada pelo ataque do Anadia. No global, até ao intervalo, a exibição das duas equipas não foram a mais desejada, Contudo, a verdade é que nesta fase interessam mais os golos e os pontos, pois são eles que podem fazer com que sejam atingidos os objectivos da permanência. O intervalo chegou com um nulo e, diga-se, que até se ajustava pelo que ambos os conjuntos fizeram durante os primeiros quarenta e cinco minutos.
Ficava para a segunda parte a tentativa de haver golos.Para o segundo tempo nenhuma das equipas surgiu com alterações. A primeira grande oportunidade de golo, pertenceu ao Sátão com Marco a tirar o pão da boca de Simões. Na resposta, o Anadia quase fazia o golo, com a defesa da casa a desfazer a confusão junto à baliza de Zé Luís. Aos 57 minutos, Rebelo, só com a baliza pela frente cabeceou e quando toda a gente já gritava golo, a bola saiu a tirar tinta ao poste.
Seguiu-se um período de futebol mais pobre, mas era evidente que o Anadia se mostrava mais aguerrida na procura do golo. No entanto, os avançados visitantes demonstraram muita falta de pontaria. Já em tempo de descontos, Pavic rematou forte com a bola a embater com estrondo da barra da baliza de Marco.
Ficha de Jogo:

Sátão 0
- Zé Luís; Rebelo, Élio, Chico e Hélder; Deodato, Rodrigo e Tozé; Simões, Luís e Nelson Leite
Substituições: Tozé por Pavic (62’) e Simões por Ayuk (83’).
Suplentes não utilizados: Tó Lopes
Treinador: Jorge Paiva

Anadia 0
- Marco; Miguel Afonso, Frederico, Tiago Borges e Fausto; Telmo, Nelson Reis e Simões; Roxo, Gilmar e Machado
Substituições: Tiago Borges por Cerejo (58’), Telmo por Rui Paulo (70’) e Fausto por Damas (75’) Suplentes não utilizados: Nuno Lourenço, Luís Carlos, Frederico e Pedro Alegre.
Treinador: Fernando Niza

Jogo no Estádio Municipal da Premoreira, em Sátão
Assistência: Cerca de 150 pessoas
Árbitro: Carlos Duarte (Porto)
Auxiliares: João Macedo e Jorge Silva
Acção disciplinar: Cartão amarelo para Miguel Afonso (24’), Fausto (40’), Luís (47’), Hélder (51’), Tiago Borges (51’), Rebelo (69’)

Silvino Cardoso

"Eficazes e felizes"

Caldas 0-2 Nelas (2ª Div. Nacional Fase de Manutenção Sub-Série C2)

Não podia ter pedido melhor o técnico António Borges neste seu desejado regresso ao comando do Sport Lisboa e Nelas. A equipa conseguiu uma vitória importantíssima no terreno do Caldas e assim praticamente ‘eliminou’ um adversário na luta pela manutenção já que a diferença pontual da formação das Caldas da Rainha para o líder da Sub-Série é já quase irrecuperável.
Quanto ao jogo propriamente dito foi desde cedo dominado pelo Nelas que, com mais eficácia, cedo chegou ao primeiro golo.
Passavam 14 minutos quando Rui Santos, o ‘suspeito’ do costume no que à criação de lances de perigo diz respeito, cobrou um livre do lado direito e Carlos André, na pequena área, saltou mais alto que toda a defesa da casa e marcou o primeiro da tarde.
O Caldas esboçou reacção, embora muito tardiamente, mas Tiago Sabino, pela esquerda do ataque, não foi capaz de bater Rui Vale e atirou perto do poste mais distante.
No seguimento desse lance, e após o natural pontapé de baliza, o Nelas chegaria ao segundo ‘tento’. Gilmar ganhou de cabeça na frente de ataque, serviu Toni, e este sem grandes dificuldades, “fuzilou” o guarda-redes Hugo Pinheiro.
Vantagem muito preciosa ao intervalo que acabou por ser muito suficiente para os visitantes gerirem com tranquilidade.
Apesar disso, o Caldas ainda tentou, no segundo tempo, chegar aos golos e dominou de forma absoluta os primeiros 20 minutos. Contudo, desfrutou de três oportunidades e em nenhuma delas conseguiu marcar já que Rui Vale, em duas delas, evitou o perigo com magníficas intervenções. A outra foi através de uma grande penalidade que Laranjeira não conseguiu converter em golo, tendo atirado ao poste da baliza do Nelas.
Este lance acabaria por ser o “canto do cisne” para o Caldas que limitou-se a ver, até final, o Nelas gerir com conforto e chegar à vitória.
Triunfo dos mais felizes e eficazes numa estreia positiva para o regressado António Borges, há bem pouco tempo sinónimo de sucesso na equipa nelense.Arbitragem com nota positiva.

Ficha de Jogo:

Caldas 0
- Hugo Pinheiro, Tiago, Miguel Piedade, Laranjeira, Pina, Carlos Gomes, Chiquinho, Sabino, Miguel Andrade, Miguel Guerra e Vaz
Substituições: Chiquinho por Armando (60’), Laranjeira por Basílio (74’) e Miguel Piedade por Bruno Francisco (74’)
Suplentes não utilizados: Marco Custódio, Ferranho, Filipe Correia e Guilherme
Treinador: João Sousa.

Nelas 2
- Rui Vale, Carlos André, Tiago, Toni, Rui Santos, Roque, Ewerton, Landing, Gilmar, Magalhães e Bruno
Substituições: Ewerton por Saraiva (63’), Toni por Ruan (79’) e Rui Santos por Ivo (94’)
Suplentes não utilizados: Moretto, Luís Santos e Allisson
Treinador: António Borges.

Jogo no Campo da Mata (Caldas da Rainha)
Assistência: cerca de 250 pessoas
Árbitro: Hugo Cardoso (Évora)
Auxiliares: Diamantino Costa e Diamantino Guerreiro
Ao intervalo: 0-2
Marcadores: Carlos André (14’) e Toni (45’)
Acção disciplinar: cartão amarelo para Miguel Piedade (14’), Magalhães (28’), Carlos Gomes (45’) e Saraiva (70’).

MLS

"Pesadelo eléctrico no final"

Penalva 3-4 Eléctrico (2ª Div. Nacional - Fase de Subida)
O Penalva iniciou a fase de apuramento da subida com uma derrota frente ao Eléctrico de Ponte Sôr, num jogo electrizante, com o golo de Vieirinha, ao cair do pano, a ser um duro golpe na formação de Carlos Agostinho, desfazendo um empate a três golos, que se verificava à entrada para o tempo de descontos.
Bem se pode dizer que o triunfo só escapou à turma de Carlos Agostinho por culpa própria, em primeiro lugar, mas também devido ao valor do adversário. A turma da casa começou bem o jogo, ganhando a luta do meio campo e empurrando os alentejanos para o seu meio campo. Sem surpresa a turma de Carlos Agostinho chegou ao golo aos 17 minutos, com Listra a cruzar da direita para Tojó, no interior da área, a amortecer e a rematar fraco mas colocado.
Não refeitos do golpe, a formação de Francisco Barão viu o cenário piorar três minutos depois, com Tiago Sousa a responder da melhor maneira a um livre apontado da meia direita por Carvalhinho.
Com dois golos de vantagem da turma de Carlos Agostinho manteve o ascendente e aos 27 minutos poderia ter elevado a contagem, numa bela jogada de entendimento do ataque penalvense, com Listra a cruzar e João Aurélio, ao segundo poste, a falhar o desvio para a baliza. Quem não marca… sofre e praticamente na resposta os visitantes reduziram, com Moreira a aparecer na área e a atirar de cabeça para a baliza de Nuno.O último quarto de hora do primeiro tempo foi pródigo em acontecimentos. O primeiro foi o golo do empate da turma visitante. Ruben, com tempo para tudo, ficou à espera que Rogério despachasse a bola, com Vieirinha a intrometer-se e a fazer um chapéu a Nuno.
Só que dois minutos depois veio o lance polémico que deu o terceiro golo à turma da casa. O juiz da partida apontou para a marca de grande penalidade, após João Aurélio ter sido travado na área de rigor. Os jogadores visitantes reclamaram, com Camacho e Rodrigo a excederem-se no banco e a verem o cartão vermelho. Paulo Listra não perdeu a oportunidade para voltar a colocar a sua equipa em vantagem, que se justificava ao intervalo.

Apatia fatal no segundo tempo

O Penalva entrou adormecido no segundo tempo, permitindo que a equipa de Francisco Barão tomasse conta do jogo. Logo aos três minutos Tiago cruzou largo, com a bola a passar à frente da baliza. Era o sinal mais da turma de Ponte de Sôr, perante uma equipa que não mostrava a solidez do primeiro tempo. Só cerca dos 20 minutos os donos da casa conseguiram importunar o guarda-redes Pedro Silva, com Tomé a disparar do meio da rua, mas por cima do travessão.
O cenário não era animador, com os donos da casa, agora, a tentarem controlar o jogo e segurar a vantagem. Porém, Tiago não esteve pelos ajustes e a 16 minutos do fim arrancou um bonito golo, empatando o jogo.
No último quarto de hora o jogo estava aberto e a vitória a poderia pender para qualquer dos lados.
Só que os visitantes mantiveram o domínio, perante uma equipa que começava a denotar algumas dificuldades, nomeadamente no meio campo. Quando toda a gente esperava que o empate fosse o resultado final, no último minuto do período de descontos, Vieirinha aproveitou o espaço concedido a entrada da área para arrancar uma bomba que só parou no fundo da baliza de Nuno.
Diríamos que do sonho dos primeiros 20 minutos a formação de Carlos Agostinho caiu a pique no segundo tempo, com o pesadelo a chegar no último minuto. Em resumo poderíamos dizer que a derrota é injusta, mas, como se diz na gíria, os erros pagam-se caros.O trio de arbitragem fez globalmente um trabalho positivo, apesar de ter sido bastante contestado pelos visitantes, mormente no lance que deu o terceiro golo à equipa da casa.

Ficha de Jogo:

P. Castelo 3
- Nuno, Rogério, Tiago Sousa, Carvalhinho, Marco Pereira, Tojó, João Aurélio, Paulo Listra, Ruben, Sanussi e Tomé
Substituições: Tomé por Vítor Hugo (73m) e Sanussi por Coquinho (77m)
Suplentes: Cristiano, André, Alex, Sérgio Pote e Leandro
Treinador: Carlos Agostinho

Eléctrico 4
- Pedro Silva, Tiago, Moreira, Vinicius, André, Ibraim, Osório, Dionata, Vieirinha, Gabriel e Edgar
Substituições: Dionata por Ramos (62m) e Edgar por Sami (70m)
Suplentes: Teixeira, Santanamaia e Bily
Treinador: Francisco Barão

Jogo no Parque Desportivo de Sant'Ana, em Penalva do Castelo
Assistência: Cerca de 1000 espectadores
Árbitro: Pedro Barbosa, do CA do Porto
Auxiliares: Carlos Barros e Paulo Ribeiro
Ao intervalo: 3-2
Marcadores: Tojó (17m), Tiago Sousa (20m), Moreira (29m), Vieirinha (37 e 90m), Paulo Listra (41m, g.p.) e Tiago (74m)
Acção Disciplinar: Cartão amarelo para Ibraim (28m), Gabriel (31m), Marco Pereira (43m), Moreira (44m), Edgar (54m), Tiago Sousa (60m), Nuno (67m) e João Aurélio (83m) e Vieirinha (90m)
Cartão vermelho para Camacho (40m) e Rodrigo (40m)

José Luís Araújo (DV)

"Resultados do fim-de-semana"

Nacionais

2ª Divisão Nacional

Fase de Subida (1ª Jornada):
Sp. Covilhã 1-0 Tourizense
Oliv.Bairro 1-2 Pampilhosa
Penalva 3-4 Eléctrico

Fase de Manutenção - Sub-Série C1 (1ª Jornada):
Benfica CB 1-0 Torreense
Sátão 0-0 Anadia

Fase de Manutenção - Sub-Série C2 (1ª Jornada):
Rio Maior 1-1 Abrantes
Caldas 0-2 Nelas

Distritais da AF Viseu

Divisão de Honra (25ª Jornada):
Parada 0-2 Pesqueira
Pesqueira 0-1 Paivense
Santacombadense 1-2 Mangualde
Moimenta da Beira 0-1 Cinfães
Sp.Lamego 5-1 Vouzelenses
Sampedrense 1-1 Carvalhais
Lamelas 2-1 Lusitano
Oliv.Frades 1-1 Canas de Senhorim

1ª Divisão Distrital

Zona Norte (22ª Jornada e última):
Ceireiros 0-2 Alvite
Sezurense 2-0 Sernancelhe
Oliv.Douro 2-1 Fornelos
Nespereira 5-0 Boassas
Ferreira de Aves 1-3 Viseu Benfica
Resende 0-1 Tarouca

Zona Sul (22ª Jornada e última):
Molelos 0-0 Mortágua
Santar 3-2 Moimenta do Dão
Canas de Stª Maria 2-0 Cabanas de Viriato
Carregal do Sal 0-0 Vila Chã de Sá
Ranhados 0-0 Santiago Cassurrães
Vale de Açores 1-0 Besteiros

2ª Divisão Distrital (24ª Jornada):
Roriz 1-3 Caparrosa
Parada de Gonta 4-0 Riodades
Lageosa 1-2 Leomil
Abraveses 2-0 Lobanense
Vilamaiorense 1-1 Arguedeira
Vale de Madeiros 0-3 Silgueiros
Santiago Besteiros 1-1 Pinheiro de Lafões

Nacionais de Camadas Jovens

Nacional de Iniciados - Fase Final (2ª Jornada):
Marítimo - Repesenses

26 março 2008

"VISBOLA - 31ª Jornada"

Depois de uma paragem de duas semanas, os participantes do Visbola são novamente chamados para fazerem as suas apostas.
Assim, vamos então para a 31ª Jornada, aproveitando para vos informar que já foi escolhido o dia do final do Visbola. Termina a 4 de Maio, quando perfizermos as 36 jornadas.
Nessa altura ficaremos então a conhecer o grande vencedor.

Cartão de Jogos - 31ª Jornada:
Penalva - Eléctrico
Sátão - Anadia
Caldas - Nelas
Lamelas - Lusitano
Sampedrense - Carvalhais
Sp.Lamego - Vouzelenses
Santacombadense - Mangualde
SJ Pesqueira - Paivense
Resende - Tarouquense
Molelos - Mortágua

Consulte a classificação actualizada do Visbola na coluna lateral à direita.

24 março 2008

"Último minuto fatal"

Paivense 1-2 Mangualde (Taça Sócios de Mérito - Meias-Finais)

Num jogo de Taça tem que haver sempre um vencedor e neste encontro, de facto, foi difícil encontrar um. O equilíbrio é o que se pode registar desta partida tendo a primeira parte sido dominada pelos forasteiros e o segundo tempo pelos da casa.
Começou o Mangualde a marcar pelo avançado Amílcar, em cima da meia hora de jogo e o Paivense equilibrou as contas na segunda parte, onde foi superior e encostou os visitantes às ‘cordas’. Contudo, o golo do empate surgiu apenas aos 90 minutos.
Ainda se fazia a festa desse ‘tento’ e já o Desportivo de Mangualde sentenciava definitivamente as contas ao conseguir o segundo golo por Paulito. Evitava-se assim o prolongamento e os penáltis, onde o Paivense costuma ser fatal.
Arbitragem excelente, isenta e ao nível de António Carlos Cardoso.

Ficha de Jogo:

Paivense 1
- Pedro, Bruno Pires, Mário, Pepe, Pina, Paulo Rochinha, Sérgio, Márcio, Pilas, Ito e Alex
Substituições: Pilas por Pedro Rochinha e Sérgio por Paulo Jorge
Suplentes não utilizados: Ivo, Silas, Zé Miguel, Xico e Nuno Pires.
Treinador: Carlos Sousa

Mangualde 2
- Miguel, Sérgio, Luís Carlos, Cartaxo, Zé Pedro, Amílcar, Márcio, Rafael, Paulo Mota, Tó e Paulito
Substituições: Tó por Miguel Ângelo (60’) e Márcio por Miguel Cruz (80’)
Suplentes não utilizados: João, Ivo, Filipe, Rola e Zé Manuel
Treinador: Jorge Valente

Jogo no Campo da Pedralva, em Vila Nova de Paiva
Assistência: cerca de 150 pessoas
Árbitro: António C. Cardoso (Castro Daire)
Ao intervalo: 0-1
Marcadores: Amílcar (30’), Paulo Jorge (90’) e Paulito (93’)
Acção disciplinar: dois cartões amarelos para o Paivense.

NC / MC

"Até à última"

Santacombadense 2-1 Oliv.Frades (Taça Sócios de Mérito - Meias-Finais)

Em dia de decisões, já que neste sábado tinham de ficar decididos os finalistas da Taça Sócios de Mérito, a Santacombadense garantiu, com alguma dificuldade, a presença no derradeiro jogo com um golo apontado no último minuto da partida.
O Oliveira de Frades vendeu cara a derrota apesar de na segunda parte ter feito pouco para assustar o guarda-redes Bruno.
Começou melhor a equipa dos ‘pinguins’, mais ofensiva e com vontade de resolver rapidamente as contas do jogo. Assim, não espanta o golo obtido logo aos 4 minutos por Élio, que isolado chapelou o guardião Quirino e fez o primeiro da tarde.
A reacção da equipa da região de Lafões não se fez esperar e pouco depois, à passagem do minuto 16, Janeca aproveitou uma confusão na grande área da casa e rematou para o golo. No entanto, para tal muito contribuiu um ressalto nas pernas de um dos defesas que acabou por trair o seu guarda-redes.
Estava feito o empate, resultado justo naquela altura do jogo que até ao intervalo poucas emoções viveu já que o equilíbrio foi nota dominante.
A segunda parte foi bem diferente. O Oliveira de Frades pareceu, em primeira instância, satisfeito com o empate, talvez já a pensar nas grandes penalidades, enquanto a Santacombadense não desistiu de procurar o golo que acabaria por conseguir já em tempo de compensação, com toda a gente já a pensar no prolongamento.
Na verdade, para Daniel e Jackson o jogo só acaba quando o árbitro apita e assim, este último, cruzou certeiro para a cabeça de Daniel que não teve dificuldades para, ao poste mais distante, fazer o segundo da sua equipa e assim colocar os ‘pinguins’ na segunda final da Taça Sócios de Mérito em três épocas.
Não foi um jogo bonito mas acabou por vencer a melhor equipa em campo.
Já o Oliveira de Frades ‘morreu na praia’ mas com dignidade, restando-lhe agora concentrar forças no campeonato em busca do seu objectivo: a manutenção.O trabalho de Luís Ramos foi impecável.

Ficha de Jogo:

Santacombadense 2
- Bruno, Naná, Kiko, Roberto, Hugo, Ruben, João Oliveira, Mota, Élio, Daniel e Brinca
Substituições: João Oliveira por Jackson (57’) e Brinca por João Paulo (75’)
Suplentes não utilizados: David, Tó Marques, Abílio, Baresi e Marco.
Treinador: José Branquinho.

Oliv. Frades 1
- Quirino, Artur, Abel, Carlitos, Nuno Robalo, Xano, Janeca, Nuno Soares, Moacir, Ramos e Neves
Substituições: Abel por Costa (73’), Janeca por Rui (73’) e Ramos por Dani (86’)
Suplente não utilizado: João
Treinador: Rui Manuel.

Jogo no Estádio Dr. Orlando Mendes, em Santa Comba Dão
Assistência: cerca de 150 pessoas
Árbitro: Luís Ramos (Nelas)
Auxiliares: Duarte Pinheiro e Luís Castainça
Ao intervalo: 1-1
Marcadores: Élio (4’), Janeca (16’) e Daniel (93’).
Acção disciplinar: cartão amarelo para Artur (31’) e Nuno Robalo (72’).

Carlos Pais

"Masoquismo para acabar a 1ª fase"

Ac.Viseu 4-2 União de Lamas (3ª Divisão Nacional - Série C)
O Académico venceu o União de Lamas no último jogo da primeira fase do Nacional da 3ª Divisão – Série C, com os viseenses a atingirem a meta proposta, terminando na segunda posição. Zé Bastos foi o homem do jogo, pois marcou os quatros golos. Outra curiosidade é que Jonathan marcou os outros dois golos, mas para a turma de Terras de Santa Maria de Lamas.
Mas os viseenses foram masoquistas, pois foi preciso os visitantes inaugurarem o marcador para acordarem para a partida. Aliás, diga-se, foi um bom jogo, o que os cerca de milhar e meio de espectadores assistiram no Municipal do Fontelo.
Os viseenses entraram bem na partida, impondo um ritmo vivo e com boas combinações de ataque. Logo na primeira jogada os viseenses estiveram perto do golo, mas o remate cruzado de Zé Bastos saiu rente ao poste. No primeiro quarto de hora os academistas estavam apostados em chegar rapidamente ao golo, mas tal não se verificou, apesar de por três vezes o perigo ter rondado a baliza de Saul. À passagem do primeiro quarto de hora, com o abrandamento do ritmo dos viseenses, a turma visitante equilibrou a partida e acabou por chegar ao golo aos 24 minutos, com Jonathan a apontar o primeiro dos dois que marcou, num lance em que a defesa viseense viu jogar.
O golo espicaçou a turma de Idalino de Almeida, que antes da meia hora chegou ao empate, com Zé Bastos a responder bem de cabeça a um cruzamento de João Miguel. Nos últimos 15 minutos do primeiro tempo só deu Académico, que haveria de chegar à vantagem a seis minutos do intervalo, com Zé Bastos a apontar o segundo, refira-se, de cabeça.
Na etapa complementar o jogo começou equilibrado, fruto do ritmo mais calmo dos academistas, mas sem que tenham perdido o controlo das operações. Aos 59 minutos Zé Bastos marcava pela terceira vez, de cabeça, após um cruzamento de Eduardo.
Quando parecia que o jogo estava resolvido, Jonathan relançou a partida cinco minutos volvidos, num remate do meio da rua. Com 20 minutos para jogar esperava-se que os visitantes surgissem mais afoitos no ataque, em busca da igualdade. Porém, os viseenses reagiram e voltaram a marcar, outra vez por… Zé Bastos, terminando com as aspirações da formação orientada por Luís Pinto em levar pontos de Viseu.
Num jogo sem casos o trio de arbitragem de Porto fez um excelente trabalho.

Reacções:

Idalino de Almeida (Treinador do Académico de Viseu)

Terminámos bem esta fase, com uma vitória que não merece contestação.
Neste campeonato tivemos alguma oscilação no início do ano, fruto de lesões, mas terminámos bem. Fomos uma equipa pragmática, que atingiu o primeiro objectivo. O Académico está de parabéns, assim como toda a massa associativa, com quem contamos para as 10 finais que temos pela frente, para conseguirmos o que tanto almejamos, que é a subida de divisão.

António Albino (Presidente do Académico de Viseu)

Conseguimos o primeiro objectivo. Agora temos outro pela frente para o qual contamos com a massa associativa academista e com todos os viseenses. Neste momento ainda nada ganhámos, mas vamos ter que continuar a trabalhar para conseguirmos a subida. Vamos ter 10 finais frente a adversários muito fortes, mas acredito que se todos apoiarmos a equipa tudo se tornará mais fácil.

Zé Bastos (Jogador do Académico de Viseu)

Os quatro golos que marquei são o culminar do trabalho que fazemos durante a semana. Estou contente por ter sido eu a marcar, mas o mais importante foi ajudar a equipa a conseguir a vitória. Já tinha marcado quatro golos contra os Dragões Sandinenses, mas foi a primeira vez que marquei três golos de cabeça. As perceptivas para a segunda fase são a subida, pois o grupo não pensa noutra coisa. Vou continuar fazer o meu melhor para ajudar a equipa a atingir a meta traçada.

Luís Pinto (Treinador do União de Lamas)

O Académico de Viseu foi mais forte e acabou por vencer bem. Entrámos bem, conseguimos marcar, mas depois tivemos dois momentos fatais. Ao intervalo tentei rectificar, mas defrontámos um adversário forte e com aspirações. A vitória é justa, mas penso que pela margem mínima.

Ficha de Jogo:
Ac. Viseu 4
- Manuel Fernandes, João Miguel, Marcos, Negrete, Megane, Calico, Álvaro, Eduardo, Cardoso, Filipe Figueiredo e Zé Bastos
Substituições: Filipe Figueiredo por Alex (73m), Eduardo por Lopes (75m) e Zé Bastos por Valério (85m)
Suplentes: Nuno, Feliciano, Carlos Santos e Barra
Treinador: Idalino de Almeida

U. Lamas 2
- Saul, António, Daniel, Fábio, Ivo, Jonathan, Filipe, André, Fred, Tiago Guimarães e Kaká
Substituições: Daniel por Zé Paulo 44m), António por Sousa (65m) e Ivo por Baloma (80m)
Suplentes: Fábio Pinhel, Toninho, Serginho e Tiago Fernandes
Treinador: Luís Pinto

Jogo no Estádio Municipal do Fontelo, em Viseu
Assistência: Cerca de 1500 espectadores
Árbitro: Miguel Vieira, do CA do Porto
Auxiliares: David Barbosa e José Batista
Ao intervalo: 2-1
Marcadores: Jonathan (24 e 64m), Zé Bastos (30, 39, 59 e 67m)Acção disciplinar: Cartão amarelo para Negrete (24m), Filipe (47m) e Fábio (62m)

José Luís Araújo (DV)

"Frio levou ao nulo"

Social Lamas 0-0 Sanjoanense (3ª Divisão Nacional - Série C)
Há que referir ainda antes da análise ao jogo, que é uma pena que a comunicação social não tenha sido contemplada no projecto de construção do Complexo Desportivo. Sem mesas adequadas e resguardos da chuva e vento, é muito difícil trabalhar com o mínimo de dignidade. Fica aqui o recado para a autarquia castrense, até porque é com a comunicação que a vila também se pode desenvolver. Quanto ao jogo, as equipas entraram algo receosas e até aos dez minutos, o meio campo foi a zona preferida por ambos os conjuntos. Foi aos dez minutos que Toninho conseguiu iludir a marcação de Pedro, isolou-se e quando se preparava para rematar, o jogador sanjoanino foi impedido de o fazer, em falta, pelo próprio Pedro provocando falta bastante perigosa. Este foi o mote para o conjunto da ADS que pouco depois viu Careca defender espectacularmente um cabeceamento de Toninho.Sucedeu-se um período de maior assédio dos forasteiros com a defesa da casa a defender com dificuldades, mas a conseguir manter a baliza sem golos. A pressão dos forasteiros foi-se acentuando e Careca foi valendo com boas intervenções e muita atenção. Aos poucos o Social de Lamas foi equilibrando as operações e quando aos 40 minutos os locais beneficiam de um livre perigoso, isso deixou evidente que, de facto, o conjunto castrense também queria mostrar os seus argumentos. Depois até ao intervalo ambas as equipas ainda tentaram fazer o golo e foi o Social de Lamas que esteve mais perto, com Manu a não ser rápido a rematar, deixando-se desarmar por um defesa contrário, quando tinha a baliza à sua mercê.O empate ao intervalo aceitava-se por aquilo que ambas as equipas fizeram nos primeiros quarenta e cinco minutos.
A segunda parte iniciou-se com as equipas a denotarem maiores cautelas tácticas e o futebol começou por mostrar-se menos espectacular. Aos 54 minutos, a Sanjoanense reclamou grande penalidade por mão de um defesa da casa e momentos antes Careca fez espantosa defesa para canto a remate de Filipe. O lance espevitou as equipas, tendo os locais reagido e colocado Bruno Lúcio em atenção. Mas Toninho continuava a ser o quebra-cabeças dos locais e um remate forte passou a rasar a barra da baliza de Careca. Seguiu-se um período de grande determinação de ambos os lados. O golo parecia ser, de facto, a meta. Curiosamente e aparentemente, era o Sanjoanense que mostrava vontade em atingir esse desiderato.Arbitragem regular de Hernâni Duarte.

Ficha de Jogo:

Social de Lamas 0
- Careca; Schwartz, Pedro, Telmo e Mário Pedro; Meireles, Manú e Nando; Zé Carlos, Oceano e João Pedro
Substituições: Nando por Ricardo (72’), Meireles por Bruno Ribeiro (81) e Zé Carlos por Patrick (90’)
Suplentes não utilizados: Márcio e Filipe
Treinador: Zé Tó

Sanjoanense 0
- Bruno Lúcio; Nuno Santos, Vilaça, Mohamed e Magalhães; Moisés, Maneghetti e Toninho; Hugo Paulo, Mário e Filipe
Substituições: Hugo Paulo por Rui Miguel (71’), Toninho por Hugo Gomes (77’)
Suplentes não utilizados: João, Hugo, Ramadinha, Hélder e Luís Miguel
Treinador: José Viterbo

Jogo no Complexo Desportivo de Castro Daire
Assistência: Cerca de 150 pessoas
Árbitro: Hernâni Duarte (Braga)
Auxiliares: João Redondo e José Barros
Acção disciplinar: Cartão amarelo para Pedro (10’), Telmo (47’), Manú (58’), Moisés (69’)

Texto: Silvino Cardoso
Fotos: Vítor Ramos

"Reacção tardia"

Arouca 1-0 Tondela (3ª Divisão Nacional - Série C)

Não se adivinhava nada fácil esta deslocação da equipa do Tondela a casa do líder, o Arouca, que outrora foi treinado (ainda esta época), pelo conhecido apresentador televisivo Jorge Gabriel.
De facto, as dificuldades foram tantas que os tondelenses passaram toda a primeira parte sem rematar uma única vez à baliza de Jaime, ao invés dos avançados aveirenses que testaram por várias vezes a atenção do guarda-redes Mickael, o melhor jogador em campo.
A primeira parte, de resto, foi um ‘mar’ de oportunidades de golo criadas pelo Arouca, quase sempre brilhantemente travadas pelo guardião tondelense. Gil foi quem deu o mote, rematando para defesa apertada de Mickael e até ao intervalo Hélder viria novamente a permitir defesa do guarda-redes forasteiro enquanto Capela não foi feliz aos 13 minutos e atirou ao poste da baliza do Tondela.
Ao intervalo já se justificava a vantagem para o Arouca mas Mickael não deixava nada entrar na sua baliza.
O segundo tempo foi um pouco diferente. A equipa do Tondela, sabendo de antemão que precisava de pontos para encarar de forma mais tranquila a segunda fase, veio também um pouco para a frente de ataque mas a primeira grande situação de perigo apenas seria conseguida à passagem do minuto 70, quando Steven rematou forte e obrigou Jaime à sua primeira defesa digna desse nome.
No entanto, esse maior movimento ofensivo da equipa forasteira acabou por ser consequência do que acontecera minutos antes e perto do início da segunda parte. É que aos 56 minutos, após um livre batido do lado direito do ataque do Arouca, Fernando foi mais alto dentro da área e cabeceou para o golo, batendo Mickael que sem hipóteses apenas conseguiu acompanhar a trajectória da bola com os olhos.
De resto, os da casa ainda ameaçaram novo golo mas quer Agostinho, quer Hélder, viram os seus remates travados pelo inevitável Mickael.
Cabia então ao Tondela a posse da bola e a procura do ‘prejuízo’. Acabaria por não atingi-lo apesar de Carlos Almeida ter tido essa oportunidade nos pés aos 73 minutos, com Jaime a mostrar também as suas qualidades e a defender.
Vitória justa da equipa que mais perigo criou enquanto o Tondela reagiu muito tarde e não apresentou o futebol que nos tem habituado.
Arbitragem positiva do trio portuense.

Ficha de Jogo:

Arouca 1
- Jaime, Fernando, Agostinho, Tiago, Capela, Steven, Filipe, Hugo Xavier, Edinho, Hélder Silva e Gil
Substituições: Edinho por Toninho, Agostinho por Carlos Daniel, Hélder Silva por Ricardo Pina
Suplentes não utilizados: Rui Pedro, Daniel, Moreira e Ricardo.
Treinador: José Pedro.

Tondela 0
- Mickael, Filipe, Mauro, João Pedro, Dani, Xico, Abelha, Osvaldo, Steven, China e Phil Jackson
Substituições: Osvaldo por Carlos Almeida e Xico por Barca
Suplentes não utilizados: Augusto, Tiago Tavares, Beré e Carlos Botas
Treinador: João Bento.

Jogo no Municipal de Arouca
Assistência: cerca de 1500 pessoas
Árbitro: António Nogueira (Porto)
Auxiliares: Diogo Silva e João Vieira
Ao intervalo: 0-0
Marcador: Fernando (56’)
Acção disciplinar: cartão amarelo para Filipe (33’), Mauro (68’), Carlos Daniel (90’) e Steven (93’)

Armando Santos (RRA)

"Resultados do fim-de-semana"

Nacionais

3ª Divisão Nacional - Série C (26ª Jornada):
SJ Ver 0–1 Tocha
Milheiroense 4-0 G. Figueirense
Acad. Viseu 4-2 U. Lamas
Valonguense 2-1 Dr. Sandinenses
Valecambrense 1-0 Ol. Hospital
Social Lamas 0–0 Sanjoanense
Arouca 1–0 Tondela

Distritais da AF Viseu

Taça Sócios de Mérito (Meias-Finais):
Paivense 1-2 Mangualde
Santacombadense 2-1 Oliv.Frades

21 março 2008

"Antevisão Taça Sócios de Mérito"

Corrida para a final começa amanhã (Sábado)

(Ninguém quer ver o vermelho para não falhar a final)

É em tempo de festa religiosa, e num dia ‘entalado’ por feriados, que os quatro semi-finalistas discutem a presença na final da Taça Sócios de Mérito ‘Jaime Ribeiro de Oliveira’. Uma competição com história na AF Viseu mas que este ano perdeu o seu maior aliciante que era o de proporcionar ao vencedor a possibilidade de ir à Taça de Portugal ou então ao vencido no caso do campeão distrital ter feito a ‘dobradinha’.
Sem esse suplemento de moral, resta o prestígio de vencer a Taça e engrandecer o palmarés.
Na luta estão ainda Paivense, Mangualde, Santacombadense e Oliveira de Frades, quatro equipas da Divisão de Honra, o escalão maior da Associação de Futebol de Viseu.
O Grupo Desportivo de Mangualde terá tarefa complicada na deslocação a Vila Nova de Paiva mas a vontade de vencer deverá ser grande, até para esquecer um pouco a irregularidade que tem tido no campeonato. A isso certamente não estará alheia a troca de treinadores. O Desportivo começou com Carlos Marques ao comando mas este saiu por incompatibilidades com a direcção numa altura em que discutia a liderança. Seguiu-se João Bento mas pouco depois o técnico saiu para o Tondela e desde então tem sido Jorge Valente o treinador principal. Por outro lado, o Paivense não tem tido igualmente uma temporada fácil, lutando aguerridamente pela manutenção pelo que poderá ver na Taça Sócios de Mérito um motivo para fechar a época com alegria.
Na outra meia-final, os conhecidos ‘pinguins’ do Dão, a Santacombadense, recebe o conjunto do Oliveira de Frades. Um jogo de resultado imprevisível, como todos o são, mas este em especial dado o equilíbrio que as duas equipas deverão ter em campo.
A Santacombadense, apontada no início da época como um dos grandes candidatos à subida, tem-se pautado apenas pelo limite da metade superior da tabela e está já muito longe de ter qualquer hipótese de discutir a subida.
Quanto ao Oliveira de Frades, que vinha de uma impressionante série de 13 jogos sem perder mas que foi interrompida pelo Lusitano, tem agora um duro teste. Primeiro porque terá de recuperar a moral após a derrota para o campeonato e depois porque jogar em Santa Comba Dão nunca é fácil, ainda para mais quando a Santacombadense quer repetir a final de 2006 onde goleou o Canas de Senhorim por 6-0.A corrida pela final está assim lançada. Os jogos realizam-se sábado pelas 15 horas em Vila Nova de Paiva e Santa Comba Dão.

20 março 2008

"Antevisão 3ª Nacional"

Tondela e Social podem dar uma ajudinha ao AcadémicoA vigésima sexta e última jornada da 3ª Divisão Nacional disputa-se em época santa, de Páscoa, mas só depois dos jogos é que veremos se as equipas do distrito de Viseu terão direito às ‘amêndoas’.
Falta apenas uma jornada para o final da fase regular (primeira fase) da 3ª Divisão Nacional e para as equipas do distrito de Viseu já não há nada a fazer quanto à fase que irão disputar a partir da próxima semana. O Académico de Viseu irá lutar pela subida enquanto Tondela e Social de Lamas decidem na última jornada se ficam juntos ou separados na fase das sub-séries.
Avizinha-se complicada esta ronda (disputa-se no sábado às 15 horas) para tondelenses e castrenses. O conjunto de João Bento desloca-se a casa do líder Arouca enquanto o Social de Lamas de Zé Tó recebe a Sanjoanense (3º classificado). Isto depois das equipas da nossa região se terem “suicidado” no dérbi ao empatarem a zero. Dessa forma, ambas ficaram arredadas da luta pela última vaga no lote dos seis primeiros, entregue agora à feroz luta entre Valecambrense e Oliveira do Hospital.
Assim, resta lutar por conquistar o maior número de pontos possível e esperar que a classificação final seja num lugar ‘par’ (os 8º, 10º, 12º e 14º serão agrupados na mesma sub-série) já que é aí que estarão os Dragões Sandinenses, adversário mais do que à altura para qualquer das equipas na Série C da 3ª Divisão.
Por outro lado, o Académico de Viseu poderá ter uma boa oportunidade para terminar a primeira fase na liderança da tabela. Para isso é preciso vencer o União de Lamas em casa e esperar que o Tondela force o Arouca ao empate ou à derrota.

“Novos regulamentos em cima do joelho”

Com o empate em Tondela, a equipa treinada por Zé Tó teve de esquecer o sexto lugar apesar de tudo terem feito, como nos diz o técnico, para chegar à vitória. “Foi um jogo com duas partes distintas. Nós na primeira parte tivemos o domínio do jogo e podíamos ter resolvido a partida. Na segunda parte é verdade que o Tondela teve também as suas oportunidades mas no final, contabilizando o número de situações, se houvesse um vencedor seríamos nós”.
Agora, o Social termina a primeira fase jogando em casa com a Sanjoanense e Zé Tó está mais preocupado em conquistar os três pontos do que saber em que sub-série irá ficar. “A soma de pontos é o mais importante nesta altura. Nós só queremos é os três pontos porque assim entramos com mais oportunidades na fase de manutenção e não vamos desistir da luta porque merecíamos ter ficado nos seis primeiros lugares. O facto de podermos ficar na série dos Dragões Sandinenses não é um objectivo, poderá ser uma consequência do que fizermos no sábado. E, aliás, se o Sandinenses ainda existe neste campeonato é graças ao fair-play do Social de Lamas, que aceitou adiar aquele jogo no início da época”. [Caso não fosse realizado seria falta de comparência do Dragões Sandinenses, o que no caso era a terceira, e consequente desqualificação]
O técnico comentou ainda este novo modelo de competição a que apelidou de ‘colonialismo dos grandes’. “Isto não é mais do que o privilegiar os grandes em detrimento dos clubes pequenos, o chamado colonialismo. E depois não estou de acordo porque tudo isto foi decidido em cima do joelho e em cima da data de início dos campeonatos”.
Para o jogo de sábado, Zé Tó não poderá contar com Hugo e Celso, ambos lesionados.

“Todos querem ficar na série dos pares”

Do outro lado da barricada no dérbi esteve o Tondela e antes de falar no futuro próximo, questionámos o técnico tondelense, João Bento, sobre a justeza do empate ‘suicida’ para ambas as formações. “Nesse jogo fomos a única equipa que procurou a vitória mas acabou por acontecer o que ninguém queria e as duas equipas ficaram assim impedidas de chegar aos seis primeiros e têm de lutar na fase de manutenção”.
Precisamente sobre essa fase que se avizinha, João Bento não a vê com bons olhos mas ‘são as regras do jogo’. “Decidir uma época tão longa em meia dúzia de jogos não me parece a melhor forma de premiar o esforço prolongado das equipas mas são as regras do jogo. Acho que toda a gente quer ficar nos pares porque estão lá os Sandinenses e nós ganhando ao Arouca poderemos aproveitar um resultado menos bom do Social de Lamas para o conseguir mas a verdade é que se nós perdemos e o São João de Ver ganhar caímos para o décimo lugar e também ficamos nessa série. Portanto isso depende de um conjunto de factores e resultados”.
O treinador tondelense não conta com os lesionados Almiro, Bruno Almeida, Tchocamar, Carlos Miguel e Espanhol mas tem quatro juniores integrados na equipa sénior: Luís Pedro, Vitaminas, Jambé e Fábio.

“Play-off poderá ser uma fraude”

Desconfiado do play-off de subida (segunda fase) está o treinador do Académico de Viseu. Idalino de Almeida receia que o Académico fique na fase de subida juntamente com “cinco equipas do distrito de Aveiro” e que “alguns jogos sejam menos verdadeiros” por causa disso. “A segunda fase pode ser uma fraude. O Académico poderá ficar sozinho contra cinco equipas de Aveiro e muita coisa pode acontecer nessa situação. Por exemplo, na última jornada, havia um prémio para os jogadores do Dragões Sandinenses caso eles nos vencessem. O play-off poderá ser muito ingrato para nós mas vamos lutar. Nesta altura as pessoas podem ter também mais expectativas mas nós temos as nossas limitações e temos de geri-las, por exemplo, dada a presença da Selecção Nacional em Viseu só poderemos treinar uma vez por semana no Fontelo”.
Frente ao União de Lamas, no próximo sábado, Idalino de Almeida apela novamente ao pragmatismo dos jogadores. “Temos de aproveitar todos os pontos mais do que nunca, com o pragmatismo habitual, concentração e trabalho dentro de campo”.O técnico academista poderá contar com todo o plantel já que não há lesionados ou castigados.

19 março 2008

"António Borges regressa ao Nelas"

E foi assim, um pouco de surpresa, que o Sport Lisboa e Nelas chegou a acordo com António Borges para o regresso do técnico ao comando dos nelenses após cerca de um ano à frente do Desportivo de Chaves. No entanto, o treinador transmontano havia já saído do clube do norte do país dado os recentes maus resultados na Série A da 2ª Divisão Nacional.
Recorde-se que António Borges saíra do Nelas com a época anterior a decorrer e com os nelenses a liderarem, para abraçar um projecto no clube da sua terra natal, Chaves, com o objectivo de ‘salvar’ o clube da descida de divisão na Liga de Honra. Tal não foi conseguido e esta temporada, depois de encontrar, por exemplo, o Futebol Clube do Porto na Taça de Portugal e ter terminado em quarto lugar na fase regular da 2ª Nacional, António Borges decidiu sair.
Desta forma, abriu-se a possibilidade de regressar ao Nelas, clube que sempre teve as portas abertas para o técnico e tal aconteceu mesmo.
Assim, Carlos Ferreira, que assumira a título provisório o comando da equipa desde a saída do treinador brasileiro Mazola e que fez um grande trabalho ao colocar o Nelas numa posição mais tranquila para abordar a segunda fase, formará com o novo treinador equipa técnica, aliás, com quem já havia trabalhado em temporadas anteriores.
Contudo, António Borges, que encontra um plantel algo diferente daquele que deixou há pouco mais de um ano, terá uma difícil tarefa pela frente, com a manutenção a ser o objectivo primordial da equipa, já que não foi conseguido na primeira fase.A estreia do novo técnico está marcada para dia 30 de Março, em Caldas da Rainha, no primeiro de seis jogos onde se decide o futuro do Nelas nesta competição.

17 março 2008

"Lusitano con(venceu)"

Lusitano 3-1 Oliv.Frades (Divisão de Honra - AF Viseu)

É feliz o momento para o Lusitano. Depois de com alguma surpresa ter goleado no difícil terreno do Canas de Senhorim, o conjunto orientado por Silvério Gomes bateu em casa o Oliveira de Frades, invicto há treze jornadas, e saiu da zona aflitiva. Com a moral em alta, a eficácia na hora de finalizar está também muito acima do que acontecia há uns jogos atrás e isso reflectiu-se neste jogo, onde os jogadores trambelos já venciam por uma bola a zero logo ao primeiro minuto da partida.
Um pontapé de canto do lado direito levou a bola direita à cabeça de Madeira que sem dificuldades atirou para o fundo das redes.

O Oliveira de Frades não tinha um bom começo mas pouco depois mostrou o seu valor e equilibrou as contas. Um livre do lado direito cobrado por Jimmy levantou o esférico até ao segundo poste e Moura, capitão do ‘GDOF’, cabeceou para o golo, restabelecendo a igualdade.
Jogava-se muito bom futebol nos Trambelos e a equipa da casa, mais “oportunista” junto das balizas, chegou ao segundo tento à passagem dos 32 minutos. Um mau corte de um defesa forasteiro junto ao primeiro poste e Nuno Pais, de forma algo atabalhoada repete o êxito da semana anterior ao conseguir o golo.
Com os da casa novamente na frente do marcador o Oliveira de Frades não baixou os braços mas este não era o dia dos visitantes e prova disso foi um canto quase directo de Jimmy que embateu na barra.

Do outro lado, os avançados lusitanistas criavam mais perigo e Geyson, que à primeira foi impedido de isolar por um fora-de-jogo mal tirado, acabaria por “arrumar” a questão pouco antes do tempo de descanso, ao marcar o terceiro golo de cabeça, após cruzamento de Diego na direita.

Segunda parte muito fraca

Com uma diferença no marcador considerável, o Lusitano entrou para a segunda parte sem correr grandes riscos e tentando preservar a preciosa vantagem já que cabia ao Oliveira de Frades correr atrás do prejuízo. No entanto, prejuízo só mesmo aquele que Jimmy terá causado à sua equipa, uma vez que foi expulso com vermelho directo por alegada agressão a Serginho, iam decorridos 56 minutos.

Assim é tudo mais complicado e o jogo foi caminhando para o fim, penosamente, sem grandes motivos de interesse (ao contrário da primeira parte) e com a vitória a cair sobre a equipa que mais fez para vencer.
O árbitro esteve em plano regular embora tenha ‘pecado’ no capítulo disciplinar. Alguns amarelos ficaram por mostrar e Moacir não deveria ter acabado a partida em campo.

Ficha de Jogo:

Lusitano 3
- Rafael, Serginho, Madeira, Miguel Lourenço, Esteves, Juan, Jeremias, Geyson, Diego, Agostinho e Nuno Pais
Substituições: Jeremias por Álvaro (65’), Geyson por Zé António (81’) e Diego por Bill (86’)
Suplentes não utilizados: Luís, Daniel, Diogo e Hugo
Treinador: Silvério Gomes

Oliv. Frades 1
- Quirino, Artur, Abel, Carlitos, Rui Almeida, Xano, Janeca, Moura, Moacir, Jimmy e Nuno Soares
Substituições: Janeca por Neves (45’), Moura por Costa (58’) e Rui Almeida por Nuno Robalo (78’)
Suplentes não utilizados: João, Ramos, Dani e Moésio.
Treinador: Rui Manuel

Jogo no Estádio dos Trambelos, em Viseu
Assistência: cerca de 200 pessoas
Árbitro: António A. Cardoso (Castro Daire)
Auxiliares: Sérgio Rocha e Carlos Silva
Ao intervalo: 3-1
Marcadores: Madeira (1’), Moura (10’), Nuno Pais (32’) e Geyson (42’)
Acção disciplinar: cartão amarelo para Moacir (27’), Esteves (80’) e Artur (84’). Cartão vermelho directo para Jimmy (56’)

Vítor Ramos

"Excelente jogo e vitória acertada"

Cinfães 3-2 Sp.Lamego (Divisão de Honra - AF Viseu)
Partida aguardada com muita expectativa uma vez que entravam em campo duas das melhores equipas da Divisão de Honra da A.F. Viseu.
Para o CD Cinfães era a oportunidade que tinha perante o muito público nas bancadas do Municipal Prof. Cerveira Pinto para demonstrar que a exibição em S.P. Sul tinha sido apenas um percalço. Para o Sp. Lamego a oportunidade de se aproximar do líder Cinfães.
A partida teve sempre grande intensidade que deu frutos logo aos 9 minutos com Eduardo a aproveitar bem o passe de Gaio fuzilando à entrada da área o guarda-redes Filipe. A festa foi imensa para as hostes cinfanenses que podia ter sido aumentada se a finalização dos homens mais avançados do Cinfães não fossem tão perdulários.
Quem não marca sofre, e depois da falha na defensiva do Cinfães, Igor muito oportuno e frente a Padeiro empatava aos 32 minutos com sabor a injustiça.
Mas aos 39 minutos e após um bom livre executado por Eduardo na esquerda do ataque azul e branco a bola entrou na baliza de Filipe com Rogério a “pentear” a bola para o fundo da baliza.
Mas a emoção deste jogo era tal que antes do apito para o intervalo, Ivan fez o melhor golo da tarde. Após ter ganho vantagem à entrada da área olhou para Padeiro e fez um belo chapéu restabelecendo novamente a igualdade.
A 2ª Parte começa com mais uma perdida do Cinfães com Carlão a cabecear ao lado da baliza do Lamego. Um minuto depois foi Mauro a rematar à trave de Filipe. Aos 57 minutos, Eduardo rematou forte mas Filipe a conseguir fazer uma grande defesa quando todos gritavam golo.
Golo que surgiu após um pontapé de canto batido por Eduardo que Rogério cabeceou certeiro para fazer o 3º golo da equipa do Cinfães.
Minuto 68 mais uma flagrante oportunidade de golo de Ângelo que rematou para uma defesa quase impossível de Filipe. Mauro mais uma vez a falhar isolado perante Filipe aos 73 minutos.
O Sp. Lamego teve uma oportunidade de golo aos 80 minutos quando Lemos saltou mais alto que todos e cabeceou ao lado do poste de Padeiro.
Antes do final do jogo, foi Eduardo completamente sozinho a cabecear ao lado perante o desamparado Filipe.
Grande jogo de futebol com golos, público e emoção com um vencedor justo com a equipa do Lamego a mostrar também porque é que luta pelos primeiros lugares.Luís Ramos e seus auxiliares estiveram irrepreensíveis durante todo o encontro demonstrando também porque é um dos melhores árbitros da AF Viseu.

Ficha de Jogo:

Cinfães 3
- Padeiro, Tozé, Carlão, Ângelo, Eduardo, Rafa, Filipe Carvalho, Rogério (cap.), Mauro, Gaio e Manuel Vieira
Substituições: Zé Carlos por Mauro (77´), Monteiro por Gaio (88´) e Joca por Filipe Carvalho (92´)
Suplentes não utilizados: Manuel, Paulo Costa, Flávio e Carlitos
Treinador: Vítor Moreira

Sp. Lamego 2
- Filipe, Miguel Monteiro, Diogo, Daniel Bastos, Miguel Soares, Miguel Martins (cap.), Lemos, Ivan, Igor, Binaia e Júnior
Substituições: Rafael por Igor (76´), Hénio por Binaia (76´) e Adriano por Júnior (85´)
Suplentes não utilizados: Cláudio
Treinador: Carlos Marques

Jogo no Estádio Municipal Prof. Cerveira Pinto, em Cinfães
Assistência: cerca de 750 espectadores
Árbitro: Luís Ramos (Nelas)
Auxiliares: Miguel Vieira e Jorge Ramos
Ao intervalo: 2-2
Marcadores: Eduardo (9´), Igor (32´), Rogério (39´e 60´) e Ivan (45´)
Acção Disciplinar: cartão amarelo para Tozé (8´), Lemos (30´), Miguel Monteiro (43´), Filipe Carvalho (64´) e Ângelo (94´)

João P. Cardoso

"Não preciso muito"

D.Sandinenses 0-3 Ac.Viseu (3ª Divisão Nacional - Série C)
O Académico visitou o Parque do Tourão em Sandim e Idalino de Almeida viu-se obrigado a mexer na equipa. Manuel Fernandes na baliza não teve muito trabalho mas efectuou duas ou três defesas de grande dificuldade. Na defesa, Calico no lado direito e Megane no lado esquerdo foram sempre uma dor de cabeça constante para a defesa contrária.
No centro da defesa, Marcos e Negrete estiveram muito seguros e ainda deu para marcar um golo. No meio campo, Álvaro e Sani conquistaram muitas bolas mas tiveram muito trabalho com os jovens da equipa da casa. Eduardo teve muita liberdade para organizar o jogo do Académico e lá na frente Zé Bastos no lado direito, Cardoso no lado esquerdo e Alex no centro criaram sempre muitas dificuldades à equipa da casa.

Equilíbrio desfeito em lances de bola parada

O início da partida mostrou um Académico de Viseu mais experiente e robusto fisicamente, que só conseguia aproximar-se com perigo da baliza de Berna em lances de bola parada. Ao minuto 12, Alex deixou um primeiro aviso ao fazer um remate de zona frontal que passou ao lado da baliza da casa. Logo a seguir, ao minuto 15, no terceiro pontapé de canto conquistado pela turma academista, no lado esquerdo do seu ataque, conseguiu inaugurar o marcador porque Negrete subiu ao primeiro poste e disse sim à marcação de Cardoso. A equipa tentava então reagir à desvantagem e deixava diversos lances de bom entendimento no seu meio campo, com jogadores bastante habilidosos e que denotam ter um futuro muito interessante pela frente.
Contudo, não conseguiam criar oportunidades flagrantes de golo. O ‘tento’ apareceu então novamente para a equipa do Académico ao minuto 36 no seguimento da marcação de uma falta do lado esquerdo por Cardoso, com a defesa da equipa da casa a não conseguir aliviar o esférico, Alex a ganhar diversos ressaltos e a bola a sobrar para Calico que rematou forte e colocado junto ao poste direito da baliza de Berna. O intervalo chegava com o Académico a ter mais duas oportunidades de golo na sequência de dois cantos e aos quais Alex e Calico não conseguiram dar o melhor seguimento.
Segunda parte mais tranquila

A segunda parte não poderia ter começado melhor. Logo no primeiro minuto, novamente num canto apontado por Cardoso desta feita do lado direito, o defesa da equipa da casa, Mexicano, aliviou de cabeça para a entrada da grande área, onde apareceu livre de marcação Álvaro que sem deixar cair a bola rematou forte à “gaveta” superior direita e fez o golo. O Académico poderia ter ampliado a vantagem no marcador mas o guarda-redes Berna fez um bom punhado de boas defesas a diversos remates dos academistas.
Os Dragões Sandinenses também tiveram duas ou três oportunidades de marcar, mas Manuel Fernandes negou sempre o golo aos homens da casa que à medida do passar do tempo sentiam dificuldades físicas para conseguir manter o seu jogo. O Académico refrescava então alguns dos seus jogadores e as oportunidades iam-se sucedendo, a melhor pertenceu a Megane ao minuto 75 num remate à malha lateral da baliza da equipa da casa.
Quanto ao árbitro António Loureiro do C. A. de Viana do Castelo teve um jogo fácil de arbitrar mas houve lances nos quais só soube complicar em prejuízo de ambas as equipas, sobretudo na questão disciplinar.

Reacções:

Idalino de Almeida
“O Académico deveria ter tido mais posse de bola… no final do encontro fui dar os parabéns ao capitão da equipa da casa pelo bom jogo realizado… quanto a nós já atingimos os nossos objectivos.”

Hélder
“Estou contente como trabalho e a exibição da minha equipa… continuamos a falhar nos lances de bola parada, mas estes jogadores são jovens e têm muito futuro pela frente”

Ficha de Jogo:

Dragões Sandinenses 0
- Berna, Pedro Saúde, Fábio, Mexicano, Quinzinho, Bruno Miguel, Machadinho, Hélder II, Celso, Vítor Hugo e Rica.
Substituições: Vítor Hugo por Bica (43m), Celso por Ruben (intervalo) e Fábio por Costa Curta (72m).
Suplentes não utilizados: Grilo, Dinis e Gil.
Treinador: Hélder

Académico Viseu 3
- Manuel Fernandes, Marcos, Calico, Álvaro, Eduardo, Sani, Negrete, Alex, Cardoso, Zé Bastos e Megane.
Substituições: Álvaro por Lopes (60m), Alex por Cabido (72m) e Eduardo por Barra (78m)
Suplentes não utilizados: Nuno, Feliciano, Carlos Santos, João Miguel.
Treinador: Idalino de Almeida

Jogo no Parque do Tourão em Sandim, Vila Nova de Gaia.
Assistência: Cerca de 500 espectadores
Árbitro: António Loureiro, do CA de Viana do Castelo.
Auxiliares: José Bento e José Moreira.
Ao intervalo: 0 - 2
Marcadores: Negrete (15m), Calico (36m) e Álvaro (48m).
Acção disciplinar: Cartão amarelo para Mexicano (44m), Pedro Saúde (65m), Alex (65m), Bruno Miguel (76m), Machadinho (83m) e Cardoso (84m).

PC

"E o suicídio aconteceu"

Tondela 0-0 Social de Lamas (3ª Divisão Nacional - Série C)
Naquele que porventura era o jogo mais decisivo de toda a época para Tondela e Social de Lamas, o receio de perder acabou por elevar-se à vontade de ganhar e o resultado, por via disso, não espanta.
No entanto, durante a segunda parte, houve uma equipa que demonstrou poder vencer a partida mas os tondelenses não foram capazes de converter em golo as situações criadas.
Não foi um jogo como esperávamos, dada a importância dos pontos para qualquer uma das equipas e talvez por isso o nulo no marcador dê algum ‘sabor’ de frustração aos muitos adeptos que se deslocaram ao Estádio João Cardoso.

Receio marcou primeira parte

Os primeiros quarenta e cinco minutos foram terríveis para quem do lado de fora assistia, isto porque as equipas denotaram tamanho receio em atacar que a bola passeou muito pelo centro do terreno.
O primeiro remate digno desse nome apareceu apenas aos 10 minutos, com Osvaldo a rematar sem grande perigo e o Social só respondeu perto do intervalo mas igualmente sem grandes consequências.
Ao intervalo o marcador era o espelho fiel do jogo e os adeptos desesperavam por golos, enquanto nos outros campos os resultados não eram nada favoráveis.
O segundo tempo foi um pouco diferente. A formação do Tondela soltou-se e passou ao ataque, dominando a defensiva equipa do Social em largos períodos do encontro, embora os castrenses espreitassem sempre que podiam o contra-ataque.
Contudo, apenas os tondelenses criavam situações de golo, mas este teimou em não aparecer. Aos 60 minutos, Phil Jackson esteve muito perto de marcar mas o remate foi parado por uma espectacular defesa de Careca.
Mais atrevidos, os jogadores da casa continuavam a pressionar e a entrada de China, talvez demasiado tarde (embora João Bento não possa adivinhar), veio dar uma dinâmica completamente diferente ao ataque tondelense. De resto, este jogador teve nos pés nova oportunidade de golo mas Careca voltou a brilhar e confirmou, se havia dúvidas, o estatuto de um dos melhores guarda-redes deste escalão nacional.
Sem baixar os braços e muito perto do final, a equipa do Social de Lamas quase “enregelava” o Estádio João Cardoso mas primeiro Manu aos 92 minutos e Ricardo, um minuto depois, não conseguiram surpreender o guardião Mickael e garantir a vitória.
Empate que se aceita e que castiga a postura demasiado receosa das duas equipas bem como a falta de ambição revelada em grande parte do jogo.
Arbitragem em plano regular apesar do árbitro ter sido muito mal auxiliado por um dos seus assistentes.

Ficha de Jogo:

Tondela 0
- Mickael, Filipe, Carlos Botas, João Paulo, Dani, Xico, Abelha, Osvaldo, Steven, Beré e Phil Jackson
Substituições: Beré por China (76’) e Osvaldo por Carlos Almeida (87’)
Suplentes não utilizados: Augusto, Ivo Maia e Barca
Treinador: João Bento

Social de Lamas 0
- Careca, Schwartz, Pedro, Telmo, Mário Pedro, Meireles, Manu, Nando, Jusko, Pedro’s e João Pedro
Substituições: Pedro’s por Zé Carlos (67’), Nando por Ricardo (83’) e João Pedro por Bruno Ribeiro (87’)
Suplentes não utilizados: Márcio, Felipe e Patrick
Treinador: Zé Tó

Jogo no Estádio João Cardoso, em Tondela
Assistência: cerca de 400 pessoas
Árbitro: Marco Cardoso (Vila Real)
Auxiliares: Paulo Guerra e Adriano Martins
Acção disciplinar: cartão amarelo para Filipe (28’), João Pedro (52’), Steven (54’), Schwartz (58’) e Jusko (91’)

Amorim Lopes
Foto: Arquivo VFM

"Pouca festa apesar da manutenção"

Penalva 0-0 Rio Maior (2ª Divisão Nacional - Série C)
As equipas jogavam uma partida com ambições diametralmente, pelo que a entrada foi de receio mútuo, mas sempre com o Penalva do Castelo a mostrar-se mais ofensivo. Mas a verdade é que o futebol exibido se adensava mais no meio campo. Ambos os conjuntos se encaixavam em termos tácticos.
A equipa da casa colocou três homens na dianteira: Paulo Listra, João Aurélio e Tomé, mas encontrou pela frente uma defensiva com quatro jogadores bastante corpulantos e até à meia hora a baliza do Rio Maior não sofreu momentos de perigo eminente. Só que esse sistema defensivo deixava os restantes sectores com algum défice e o guarda – Nuno apenas se limitou a recolher as bolas que iam chegando à sua baliza, sem o mínimo perigo. Só nos últimos dez minutos se assistiu a alguns momentos de emoção, sendo a equipa forasteira a primeira a falhar uma ocasião de golo.
Os penalvenses reagiram, mas sem grande convicção. De facto, o empate servia perfeitamente os objectivos do apuramento a turma orientada por Carlos Agostinho. Essa situação também tinha influência na movimentação de ambos os conjuntos. Só que aos 36 minutos, aconteceu o primeiro caso do jogo. O árbitro considerou que Gamarra fez falta para segundo cartão amarelo, deixando a equipa local com menos uma unidade. Julgamos que Gamarra não terá tido a intenção de atirar com “desprezo” a bola ao seu adversário, quando se preparava para a recolocar em jogo. Repetia-se a história da partida contra o Eléctrico.A necessidade de refazer a táctica, a turma penalvense passou a defender mais atrás da bola, deixando subir o Rio Maior. Contudo até ao intervalo, praticamente, mas nada de realce sucedeu, com excepção de um livre perigoso, já em cima do minuto 45, com a bola a rasar o poste da baliza de Ricardo, tendo permanecido a igualdade com alguma justiça.
Para a segunda parte, ambas as equipas surgiram mais determinadas, sabendo de antemão que havia que marcar golos para, no caso dos penalvenses, serem afastados alguns “fantasmas” que podiam vir do lado de Torres Vedras. Contudo, os visitantes depressa passaram ao mesmo ritmo do primeiro tempo, obrigando os donos da casa a refrear os ânimos. Em consequência disso, a verdade é que o espectáculo era muito fraco.
As duas equipas pareciam estar satisfeitas com o empate e o jogo tornou-se morno, monótono, com os espectadores a terem mais vontade de dormir do que ver a movimentação dos jogadores. Os protestos não se fizeram esperar, pedindo mais garra e determinação aos protagonistas do jogo, mas nem isso demoveu os jogadores.O que deve dizer é que se assistiu a uma “peladinha”, com os guarda – redes a serem meros espectadores. Pedia-se mais respeito pelo público, mas, de facto, era uma época que estava em jogo para o Penalva do Castelo.
O empate dava-lhe a manutenção e talvez isso sirva de atenuante para o encontro esquisito que se viu no Complexo Desportivo de Sant´Ana. Arbitragem com algum exagero na expulsão de Gamarra.

Ficha de Jogo:

P. Castelo 0
- Nuno; Rogério, Tiago Sousa, Gamarra e Carvalhinho; Marco, Tojo e João Aurélio; Paulo Listra, Ruben e Tomé
Substituições: Marco por Sérgio Pote (80’), Paulo Listra por Sanussi (89’) e Tomé por Alex (93’)
Suplentes não utilizados: Cristiano, Coquinho, Vítor Hugo, Alex e Leandro
Treinador: Carlos Agostinho

Rio Maior 0
- Ricardo; Rodolfo, Barata, Vaz Tê e Félix; Telmo, Robson e Militão; Miguel Belo, Miléu e André Pires
Substituições: Robson por Ricardo Jorge (60’), Vaz Tê por Clodoaldo (67’) e Telmo por Nicolai (79’)
Suplentes não utilizados: Rui, Manuel Curto, Canoa e Hélder
Treinador: Paulo Torres

Jogo no Complexo Desportivo de Sant`Ana, em Penalva do Castelo
Assistência: Cerca de 250 pessoas
Árbitro: Luís Catita (Évora)
Auxiliares: Gonçalo Bráulio e Ricardo Ferreira
Acção disciplinar: Cartão amarelo para: Gamarra (34’ e 36’) e Robson (56’). Cartão vermelho por acumulação: Gamarra (36’).

Silvino Cardoso / Manuel Albuquerque

"Sem espinhas"

Sp.Covilhã 2-0 Nelas (2ª Divisão Nacional - Série C)

A felicidade de marcar cedo condicionou, desde logo, as estratégias de ambas as equipas. De facto, mal foi dado o pontapé de saída e já o Nelas sofria o golo. O Nelas nunca conseguiu encontrar argumentos para contrariar a melhor formação em campo, o Sporting da Covilhã. Esta equipa conseguiu impor-se em todos os capítulos do encontro, nunca permitindo ao Sport Lisboa e Nelas chegar com perigo junto da baliza do internacional Igor Araújo.
Os covilhanenses mantiveram sempre um ritmo alto e ao intervalo o 1-0, era um resultado bastante escasso par o domínio conseguido pelos locais.No segundo tempo a supremacia dos donos da casa acentuou-se, multiplicando-se as oportunidades de golo para os pupilos de Luciano. Depois foi Real que, “realmente”, deu uma expressão mais consentânea ao marcador, com um golo de cabeça, na sequência de um canto.
O Nelas nunca teve engenho nem arte para contrariar a superioridade do seu adversários e, valha a verdade, o resultado final acaba por ser muito escasso. Com este resultado, os nelenses vão ter de enfrentar agora uma segunda fase bastante complicada, já que na sua Série vão ficar equipas melhor “armadas” e que se situam todas a sul, onde normalmente há muitas maneiras de ganhar os jogos, algumas onde a verdade desportiva nem sempre é respeitada.
No entanto, os responsáveis nelenses estão esperançados em conseguir a manutenção. Boa arbitragem.

Ficha de Jogo:

Covilhã 2
- Igor Araújo; Cordeiro, Real, Djikine e Edgar; André, Paulo campos e Dani; Vladimir, Paulo Vaz e Paulo Gomes
Substituições: Paulo Gomes por Bruno Nogueira (66’), André por Fabrício (77’) e Cordeiro por Márcio (85’)
Suplentes não utilizados: Luís Miguel, Pombo, Sérgio Rebordão e João Martins
Treinador: Luciano

Nelas 0
- Rui Vale; Tiago, Rui Lage, Oliveira e Rui Santos; Roque, Ewerton e Landing; Ruan, Magalhães e Bruno.
Substituições: Rui Santos (Tiaguinho, 71’); Ewerton por Alison (88’) e Magalhães por Ivo (88’)
Suplentes não utilizados: Moreto, Toni, Luís Miguel e Gilmar
Treinador: Carlos Ferreira

Jogo no Complexo Desportivo da Covilhã
Assistência: Cerca de 250 pessoas
Árbitro: Marco Pina (Lisboa)
Auxiliares: Paulo Moreira e Peixoto Rodrigues
Resultado ao intervalo: 1-0
Marcadores: Real (1 e 54’)
Acção disciplinar: Cartão amarelo para Dani (35’), Rui lage (78’), Magalhães (79’) e Roque (86’)

MLS

"Golo do guarda-redes não ajudou"

Benfica CB 4-2 Sátão (2ª Divisão Nacional - Série C)

Apesar de se ter adiantado no marcador, o Sátão nunca deu a sensação de que poderia chegar ao fim em vantagem. No entanto, há que referir que foi uma equipa que lutou até ao fim, e o golo conseguido pelo suplente (guarda – redes), Zé Luís, que entrou para o lugar de Rodrigo, acabou por dar justeza ao resultado final,Assim que sofreu o golo, o Benfica de Castelo Branco reagiu bem e quando chegou ao intervalo vencia, com toda a justiça, por 3-1.
No segundo tempo, até foi a turma forasteira que entrou melhor no jogo e tentou, galhardamente, reduzir a desvantagem. No entanto, o golo, contra a corrente do jogo, de Tarzan, acabou por matar todas as esperanças dos satenses. Boa arbitragem.

Ficha de Jogo:

BC Branco 4
- Soares; Nuno Marques, Gil, Bá e Trindade; Milton, Miguel Vaz e Célio; Tarzan, Telmo e Ricardo Viola
Substituições: Telmo por Tiago Marques (61’), Tarzan por Joni (67’) e Miguel Vaz por Chiquinho (75’)
Suplentes não utilizados: Helder Cruz, Ivo, Ricardo António e Lourenço
Treinador: António Jesus

Sátão 2
- Tó Lopes; Rebelo, Élio, Chico e Helder Sarmento; Deodato, Rodrigo e Tozé; Simões, Luís e Nelson Leite
Substituições: Rebelo por Pavic (65’) e Rodrigo por Zé Luís (75’)
Suplentes não utilizados: Não houve
Treinador: Jorge Paiva

Jogo no Estádio Municipal do Vale do Romeiro, em Castelo Branco
Assistência: Cerca de 200 pessoas
Árbitro: Nuno Afonso (Lisboa)
Auxiliares: Paulo Vicente e Ricardo Baixinho
Resultado ao intervalo: 3-1
Marcadores: Tozé (5’), Telmo (25’), Tarzan (30 e 64’), Viola (40’) e Zé Luís (82’)
Acção disciplinar: Cartão amarelo para Nuno Marques (4’), Chico (36’) e Tarzan (65’)

P. Sobral

16 março 2008

"Resultados do fim-de-semana"

Nacionais

2ª Divisão Nacional – Série C (26ª Jornada):
Tourizense 1–1 Pampilhosa
Anadia 1–0 Caldas
BC Branco 4–2 Sátão
Abrantes 2-1 Ol. Bairro
P. Castelo 0-0 Rio Maior
Sp. Covilhã 2–0 Nelas
Torreense 2–1 Eléctrico

3ª Divisão Nacional – Série C (25ª Jornada):
Tocha 0–3 Arouca
G. Figueirense 1-3 SJ Ver
U. Lamas 3–2 Milheiroense
Dr. Sandinenses 0-3 Acad. Viseu
Ol. Hospital 0–0 Valonguense
Sanjoanense 0–0 Valecambrense
Tondela 0-0 Social Lamas

Distritais da AF Viseu

Divisão de Honra (24ª Jornada):
Campia 4-0 S. J. Pesqueira
Paivense 1-2 Santacombadense
Mangualde 1-0 Moim. Beira
Cinfães 3-2 Sp. Lamego
Vouzelenses 0–2 Sampedrense
Carvalhais 0–0 Lamelas
Lusitano 3-1 Ol. Frades
C. Senhorim 2-1 GD Parada

1ª Divisão Distrital

Zona Norte (21ª Jornada):
Alvite 2-2 GD Resende
Sernancelhe 1-1 Ceireiros
Ac. Fornelos 1-1 Sezurense
Boassas 2-2 Ol. Douro
V. Benfica 2-0 Nespereira
Tarouca 6-0 F. Aves

Zona Sul (21ª Jornada):
Mortágua FC 1-2 Vale Açores
Moim. Dão 2–2 Molelos
C. Viriato 3-2 Sp. Santar
Vila Chã Sá 1-0 C. Stª. Maria
Cassurrães 1-0 Carregal Sal
Besteiros FC 1-2 FC Ranhados

2ª Divisão Distrital (23ª Jornada):
Riodades 3-3 GD Roriz
CD Leomil 2-0 P. Gonta
Lobanense 2-0 Lageosa Dão
Arguedeira 2-2 Abraveses
Silgueiros 1-1 Vilamaiorense
P. Lafões 2-0 Vale Madeiros
Farminhão 3-0 S. Besteiros

Nacionais de Camadas Jovens

Nacional de Iniciados – 2ª Fase (1ª Jornada):
Repesenses 2-2 Sp. Braga

Para conhecer os árbitros nomeados para os jogos da AF Viseu clique aqui.