29 fevereiro 2008

"Antevisão 2ª Nacional"

Sem tempo para 'respirar'
O Sport Lisboa e Nelas tem na próxima jornada um dos encontros mais importantes para ainda manter a esperança de conseguir assegurar a manutenção sem que para isso dispute a fase de descida. Mas, para que tal aconteça, os nelenses devem ganhar fora de casa a equipa do Abrantes.
É tempo de se começarem a definir posições na 2ª Divisão Nacional. É sabido que ao fim das 26 jornadas a tabela se “divide” em duas partes, a metade superior com 6 equipas (que partem com metade dos pontos que tinham e disputam a subida de divisão) e a metade inferior com 8 formações (partem igualmente com metade da pontuação obtida até então mas lutam pela manutenção). Assim, o principal objectivo das equipas que ainda o podem atingir é ficar nos seis primeiros lugares.
O Nelas é um desses clubes e este fim-de-semana tem um ‘osso’ duro de roer. A ‘turma’ de Carlos Ferreira jogará em casa do Abrantes, que também aspira ainda a fugir à metade inferior da tabela, pelo que emoção não faltará a este encontro.
Os nelenses estarão mais motivados, até porque venceram no domingo passado ao Benfica de Castelo Branco por 2-0, mas todos os jogos são diferentes e é preciso que o Nelas mantenha a eficácia da última ronda.

Penalva com calendário complicado

As próximas jornadas não serão fáceis para o Penalva. É verdade que o conjunto de Carlos Agostinho está em melhor posição que o Nelas para ficar nos seis primeiros (tem mais quatro pontos) mas recebe neste fim-de-semana o segundo classificado, o Eléctrico, que está a fazer uma segunda volta extraordinária. Não será um jogo nada fácil mas cremos que, apesar do Penalva não poder contar com Ruben e Penetra, terá as armas necessárias para derrotar a equipa de Ponte de Sôr.
As dificuldades serão ainda maiores na penúltima jornada, já que o Penalva joga, porventura, uma ‘cartada’ decisiva no terreno do Nelas, naquele que será o dérbi mais empolgante da época.O Sátão, que luta bravamente por conseguir alguns pontos que ajudem a evitar a despromoção, desloca-se a casa do Tourizense, quarto classificado, depois de ter conquistado um ponto, na Premoreira, frente ao Pampilhosa. A Desportiva ainda tem possibilidades de evitar a descida na segunda fase, até porque as diferenças pontuais não são assim tão abismais, mas que será complicado isso ninguém duvida.

"Antevisão 3ª Nacional"

Muita esperança em tempo de decisões
No próximo domingo conclui-se mais uma das jornadas de um campeonato que está quase a chegar ao fim, em termos de primeira fase. É nesta que as equipas procuram ultrapassar os obstáculos para estar presente na fase de discussão do título. Para isso terão de classificar-se nos seis primeiros e, neste momento, só o Académico de Viseu está colocado numa dessas posições, mais concretamente no 3.º lugar.
Por seu turno, os dois outros clubes: o CD Tondela e o Social de Lamas, estão fora dessa zona, mas procuram afanosamente entrar no grupo VIP. A próxima jornada não se apresenta fácil para as três equipas, já que o Académico de Viseu desloca-se ao reduto do líder, o Sanjoanense, enquanto que o Tondela recebe um Valonguense demasiado defensivo e o Social de Lamas um adversário que tem vindo a fazer uma excelente recuperação.
Para nos darem a sua perspectiva, como o temos vindo a fazer, ouvimos os três treinadores e todos eles se mostram esperançados em somar os três pontos.

“Jogar em S. João da Madeira é motivador”

Começámos por escutar Idalino de Almeida que nos recordou que “o Académico de Viseu tem obtido bons resultados nos confrontos com os adversários mais fortes e a deslocação a S. João da Madeira é motivadora para os jogadores, pelo que a equipa tem capacidade e futebol para regressar com os três pontos”. O técnico, está confiante porque “se é verdade que nos últimos jogos os resultados não foram o que esperamos, já as exibições têm deixado boa impressão, pelo que a vitória em S. João da Madeira é o objectivo da equipa”. O possante Beaud está de regresso, mas Idalino de Almeida não vai poder contar com Eduardo e Vítor Megane que estão lesionados, e tem ainda em dúvida o avançado Alex.

“Não há jogos fáceis”

Já Zé Tó, o treinador do Social de Lamas está, de facto, consciente de que vai ter pela frente “um adversário que conseguiu já duas vitórias, cinco empates e três derrotas, fora do seu reduto, pelo que não é um adversário fácil”. Contudo, diz: “A postura da minha equipa vai ser a mesma de sempre, que é a de chegar à vitória e somar os três pontos”, concluindo que sabe perfeitamente que as coisas estão difíceis, “mas não vamos atirar com a toalha ao chão, de forma prematura, e vamos lutar até ao fim pelos três pontos e, consequentemente, para chegar aos seis primeiros lugares. Zé Tó não pode contar com Hugo e Celso.

“Vai ser mais uma final”

Entretanto, João Bento, o líder do Tondela afirma que a visita do Valonguense “vai ser mais uma final para chegar à zona da discussão do título”, mostrando-se confiante num bom resultado, “tendo em conta aquilo que a equipa tem mostrado nas últimas jornadas em termos exibicionais”. João Bento afirma que acredita na “entrada na zona da discussão do título, ou seja, nos seis primeiros lugares”. Aquele treinador continua a não contar com Almiro, Tchocamar e Bruno Almeida, a que se junta agora o Carlos Miguel.

27 fevereiro 2008

"VISBOLA - 28ª Jornada"

Foi uma jornada complicada para os participantes do Visbola. Ninguém conseguiu obter mais de 20 pontos e alguns apostadores ficaram mesmo abaixo da dezena de pontos.
Dentro deste grupo está dragãomix, principal perseguidor da liderança, que fez oito pontos e assim permitiu a Visbet isolar-se um pouco mais na condição de líder.
Quem reconquistou a terceira posição foi Belinha, aproveitando o facto de pikas não ter apostado esta semana.
Com ela sobe também Bão (para o 4º lugar) e Samu (para o 5º posto).
O melhor apostador da jornada foi José Cravo, com 19 pontos, que subiu à sétima posição e ficou agora mais perto dos primeiros.
Vamos a nova jornada, agora que estamos a entrar na recta final do Visbola 2007/2008.

Cartão de Jogos - 28ª Jornada:
Tourizense - Sátão
Abrantes - Nelas
Penalva - Eléctrico
Sanjoanense - Ac.Viseu
Tondela - Valonguense
Social Lamas - Valecambrense
Lusitano - Parada
Cinfães - Lamelas
Mangualde - Sampedrense
Paivense - Sp.Lamego

Consulte a classificação actualizada do Visbola na coluna lateral à direita.

25 fevereiro 2008

"Quando se marca é mais fácil"

Lusitano 1-0 Carvalhais (Divisão de Honra - AF Viseu)
Uma boa partida de futebol só estragada pela decrescente prestação do árbitro no segundo tempo que acabou por, involuntariamente, ‘cortar’ as pernas ao bom futebol que as duas equipas estavam a realizar.
Num encontro onde os pontos eram muito importantes para qualquer dos lados, foram várias as situações, ainda que sem grande perigo, onde as duas equipas poderiam ter chegado ao golo. No entanto, quem conseguiria ser mais eficaz seria o Lusitano, que à passagem do minuto 29 chegou à vantagem, pelos pés de Geyson. Excelente desmarcação de Bill e Geyson, à saída do guardião contrário, ‘chapelou-o’ e conseguiu o primeiro da tarde.Reagiu o Carvalhais que por intermédio do recém-entrado Alcino (substituiu o lesionado Célio) quase chegou ao empate. Contudo, o cabeceamento ‘morreu’ na palmada do guarda-redes Luís, que evitou assim o perigo.
Na segunda parte entraram os viseenses ao ataque, mas Diego não conseguiu fazer o segundo e permitiu defesa apertada a Márcio. Na resposta, Dinis teve nos pés o empate para o Carvalhais mas a bola foi às malhas laterais e Diego salvou em cima da linha outro lance de perigo onde os visitantes estiveram à beira da ‘festa’.Aos 79 minutos uma estranha expulsão. Álvaro vai a correr para o seu colega que o substituiria, quando a substituições está prestes a consumar-se, Bruno Pereira, o árbitro do encontro, corre para o jogador do Lusitano e mostra-lhe o segundo cartão amarelo. Uma expulsão completamente desnecessária e sem pés nem cabeça de um jovem árbitro que na primeira parte esteve bem (muito bem até) mas estragou a exibição (e o jogo) com decisões erradas e que estragaram o bom desenrolar da partida.
O Lusitano continua na senda das vitórias mas desta vez o Carvalhais mostrou que merecia mais, precisamente no dia em que João Lage se estreou ao comando da equipa de Lafões, substituindo Tiago Ferreira. Um empate seria o mais adequado num jogo espectacular até quando o homem do apito deixou.
Ficha de Jogo:

Lusitano 1
- Luís, Serginho, Madeira, Miguel Lourenço, Álvaro, Juan, Jeremias, Geyson, Diego, Agostinho e Bill
Substituições: Bill por Zé António (60’), Agostinho por Nuno Pais (68’) e Diego por Hugo (89’).
Suplentes não utilizados: Rafael, Esteves, Daniel e Diogo.
Treinador: Silvério Gomes.

Carvalhais 0
- Márcio, Alex, Ricardo, Polaco, Gil, Quim, Arêde, Dinis, Meneses, Zé Alfredo e Célio
Substituições: Célio por Alcino (31’), Ricardo por Bruno (45’) e Dinis por Nelo (70’).
Suplentes não utilizados: André, L. Miguel e Serafim.
Treinador: João Lage.

Jogo no Estádio dos Trambelos, em Vildemoinhos (Viseu)
Assistência: cerca de 200 pessoas
Árbitro: Bruno Pereira (Sátão)
Auxiliares: João Lopes e Sérgio Pinto.
Ao intervalo: 1-0
Marcador: Geyson (29’)
Acção disciplinar: cartão amarelo para Serginho (38’), Alex (43’), Diego (44’), Álvaro (65’ e 79’) e Madeira (82’). Cartão vermelho, por acumulação, para Álvaro (79’).

Vítor Ramos

"E vai mais um deslize"

Oliv.Frades 1-1 Cinfães (Divisão de Honra - AF Viseu)

Adivinhava-se mais um jogo complicado para a equipa do Cinfães, na tentativa de manutenção da liderança, e aos 9 minutos uma desatenção da defesa cinfanense permitiu o golo a Semedo. Os visitantes só conseguiram dar um ar da sua graça no último quarto de hora da primeira parte, e quase sempre através de Eduardo. Na segunda metade do encontro, o Cinfães mostrou o porquê de ser o actual líder do campeonato, com uma atitude controladora e atacante. E após boas oportunidades para marcar, o empate surgiu mesmo aos 70 minutos, numa grande penalidade que deixou muitas dúvidas. Até ao final do jogo, os visitantes procuraram sempre marcar o golo da vitória, mas o resultado não se alteraria mais. Sinal menos para o árbitro, não só pela actuação nos 90 minutos, como também pela relação com a Comunicação Social presente.

Ficha de Jogo:

Oliveira de Frades 1
- Quirino, Artur, Abel, Carlitos, Rui Almeida, Moura, Moacir, Jimmy, Semedo, Nuno Soares e Janeca
Substituições: Artur por Neves (50’), Janeca por Costa (79’) e Abel por Nuno Robalo (93’)
Suplentes não utilizados: João, Rui, Ramos e Dani
Treinador: Rui Manuel

Cinfães 1
- Padeiro, Monteiro, Carlão, Angelo, Eduardo, Rafa, Filipe, Rogério, Mauro, Gaio e Manuel Vieira
Substituições: Mauro por Tó Zé (45’) e Gaio por Zé Carlos (86’)
Suplentes não utilizados: Manel, Paulo Costa, Flávio, Tiago e João Ricardo
Treinador: Vítor Moreira

Jogo no Estádio Celestino Ferreira Martins, em Pinheiro Lafões
Assistência: cerca de 200 pessoas
Árbitro: Luís Caiado (Viseu)
Ao intervalo: 1-0Marcadores: Semedo (9’) e Rogério (70’ g.p.)
Acção disciplinar: cartão amarelo para Artur (35’), Nuno Soares (69’) e Moura (70’). Cartão vermelho para Manuel Vieira (78’)

PC/Cédric Costa

"Não aproveitaram outra vez"

Sampedrense 0-0 Paivense (Divisão de Honra - AF Viseu)
A equipa de S. Pedro do Sul voltou a desperdiçar uma excelente oportunidade para alcançar a liderança. Perante uma equipa desesperada por pontos, os ‘pupilos’ de Luís Almeida foram mesmo surpreendidos pelo pendor ofensivo do Paivense, que aos 21 minutos registou uma excelente oportunidade, ao ver Nuno cortar a bola em cima da linha de golo. Nos segundos 45 minutos, a equipa da casa voltou dos balneários com outra atitude, e Fábio conseguiu mesmo acertar na trave da baliza de Ivo. Com o passar dos minutos, o técnico Luís Almeida apostou numa táctica de 3 defesas, perante um ataque totalmente inexistente por parte dos visitantes. Mesmo ao cair do pano, Esteves teve mesmo uma soberana ocasião para alterar os acontecimentos, mas rematou fraco para defesa de Ivo. Arbitragem algo irregular mas sem influência no resultado.

Ficha de Jogo:
Sampedrense 0
- André Maló, Moreira, Márcio, Nuno, João Heitor, Baixote, Cordeiro, Tagui, Fábio, Emanuel e Beto
Substituições: Fábio por Bartolo (50’) e Moreira por Esteves (62’)
Suplentes não utilizados: André Silva, Jorgito, Zito e Gouveia
Treinador: Luís Almeida

Paivense 0
- Ivo, Bruno Pires, Mário, Pepe, Pina, Nuno Pires, Pedro Rochinha, Márcio, Alexandre, Sérgio e Ito
Substituições: Xico por Paulo Rochinha (45’), Alex por Sérgio (45’) e Pedro por Rochinha (70’)
Suplentes não utilizados: Pedro, Silas, Xico e Pilas
Treinador: Carlos Sousa

Jogo no Estádio Municipal da Pedreira, em S. Pedro do Sul
Assistência: cerca de 300 pessoas
Árbitro: Fernando Ananias (Armamar)
Auxiliares: Francisco Costa e Tiago Rodrigues
Ao intervalo: 0-0
Acção disciplinar: cartão amarelo para Tagui (20’), Emanuel (24’), Pepe (31’), João Heitor (60’), Bruno Pires (76’), Paulo Jorge (84’) e Ito (95’)

RSA/Cédric Costa

"Assim não!"

Oliveirense 1-0 Ac.Viseu (Campeonato Nacional de Juniores A)

Era uma partida que ambas as equipas procuravam a vitória de forma a acabar esta 1ª fase da melhor forma. Assim coube à Oliveirense a primeira ocasião com algum perigo, quando Cláudio Rúben ganha bem a bola na ala esquerda centrando para Cláudio que remata muito por alto. Aos 7 minutos seria Marcelo a rematar forte à baliza oliveirense, faltando a direcção mais certeira.Com 14 minutos Marquito ganha um lance em zona complicada à defensiva academista e centra bem faltando o aparecimento de um colega a rematar para o golo.
A partir daqui o equilibrio foi a toada dominante e só aos 28 minutos é que o perigo iria surgir quando Dani bem lançado obriga o guarda-redes local a fazer falta. Fica a duvida se era lance para expulsão de Pereira, pois Dani encaminhava-se para a baliza, ficando por confirmar a posição do defesa local. Na marcação do livre Rafael remata forte mas sem a melhor direcção.
Na resposta seria Marquito a ganhar o lance aos defesas academistas e remata levando o perigo à baliza defendida por Filipe.Aos 34 minutos boa jogada academista quando Mickael liberta bem João Aguiar e este com oposição não consegue rematar com a força desejada. Passado 3 minutos novo lance academista quando primeiro Mickael e depois Melo não conseguem rematar da melhor forma à baliza de Pereira. Mesmo sobre o apito para o intervalo lance de arrepios para a defensiva academista quando Melo atrasa para Filipe que não se encontra junto deste, valendo a rápida acção deste. foi um lance que ambos não mereciam.
Chegava-se ao intervalo com um empate onde após uma entrada equilibrada o Académico assumiu o domínio da partida. Tal como tinha acabado a primeira parte, o Académico entrou a dominar a partida e aos 52 minutos João Aguiar tem uma boa jogada perdendo algum tempo para o melhor passe, ou remate. Passado 3 minutos Mikael marca bem o canto e Dani aparece bem não conseguindo o remate fatal.
Com 63 minutos Márcio Julião remata bem num livre obrigando Filipe a defesa apertada. Na resposta boa jogada entre Dani e César e este último a centrar bem para Dani aparecer e rematar à baliza de Pereira.
Era o Académico que pressionava e João Aguiar, César e Dani eram setas apontadas à baliza local. César teria nos pés mais um lance de perigo faltando o melhor remate.Por outro lado a Oliveirense não conseguia criar lances de real perigo à baliza academista. Todavia este cenário viria a mudar-se muito por culpa da 3ª equipa presente no jogo quando num minuto, o 80, expulsa dois jogadores academistas: Rafael, por alegadas bocas que perto ninguém ouviu e depois João Aguiar após uma entrada, recebeu ordem de expulsão.
A partir deste minuto o Oliveirense carrega e pressiona o Académico e aos 83 minutos Melo sobre a linha corta um cabeceamento com marca de golo de Cláudio. Com mais jogadores em campo a Oliveirense empurrava os academistas para terrenos mais atrasados e viria já nos ultimos segundos dos 4 minutos dados pelo trio de arbitragem a marcar quando António recebe a bola e remata forte batendo de forma injusta o esforçado Filipe.Sem tempo para reagir, os academistas perdiam um jogo que não mereceram perder e onde viram a sua entrega, querer desabar fruto de erros externos e que a Oliveirense soube aproveitar! Triste este futebol!
Duas partes antagónicas no trabalho da equipa de arbitragem. Uma primeira de 80 minutos, onde a sua actuação muito à inglesa, foi deixando jogar e onde não teve erros de real importância. Na segunda parte acumulou erros e inclinou um campo que até estava mais puxado para outro lado. Ou seja com duas expulsões exageradas conseguiu reduzir a turma academista a 9 elementos, bem como marcando alguns livres que empurraram os academistas para terrenos atrasados. Usando um provérbio "à mulher de César não basta ser séria. Tem que parecer! " E muito sinceramente alguns acontecimentos estranhos levaram a que esta arbitragem não fosse nem parecesse sincera.
O Ac. Viseu vai, agora, jogar a segunda fase do campeonato partindo de uma posição muito dificil para as aspirações academistas.

Ficha de Jogo:

Oliveirense 1
- Pereira, Ricardo (Tiago Lopes, 79 min), Cláudio (Márcio Lopes, 56 min), Márcio Juliao, Talheiro, Diogo Gomes (António, 85 min), João Queirós, Bruno Silva, Pia, Marquito e Cláudio Rúben
Suplentes não utilizados: Diogo Pinho, Rui Almeida, Zé Pedro e Ruizinho.
Treinador: Canana.

Ac.Viseu 0
- Filipe, Dani (Correia, 87 min), Tiago, Nuno Pais, Melo, César, Rafael, Marcelo, Mikael (Joao Paulo, 73 min), João Aguiar e Parma (Chaves, 75 min)
Suplentes não utilizados: Luis, David e Ferreirinha.
Treinador: Vítor Santos.

Jogo no Complexo Desportivo do Oliveirense
Árbitro: João Andrade (Porto)
Auxiliares: José Monteiro e Fernando Montenegro
Ao intervalo: 0-0
Marcador: António (94').
Acção disciplinar: cartão amarelo para Pereira (28 min), João Aguiar (65 e 81 min), César (69 min) e Márcio Julião (75 min). Cartão vermelho para Rafael (80 min) e João Aguiar (81 min, acumulação)

Campeonato da 2ª fase com as seguintes equipas, das quais descem 4 aos distritais.

União de Coimbra 20 pontos
Arrifanense 19 "
Oliveirense 14 "
Estação 14 "
Repeses 13 "
União Lamas 12 "
Ac. Viseu 9 "
NDS 2 "

Jorge Sá

24 fevereiro 2008

"Empate num dérbi bem jogado"

Ac.Viseu 0-0 Tondela (3ª Divisão Nacional - Série C)
Um jogo sem golos é como comida sem sal. Este é um velho ditado que, de algum modo, se aplica ao que ontem se passou no Municipal do Fontelo. Apesar disso, o derby regional da 3ª Divisão Nacional entre Académico e Tondela não defraudou as expectativas no que com cerne à emoção que pautou todo o encontro, mas faltaram os golos.
As duas equipas proporcionaram um bom espectáculo, criaram várias ocasiões de golo, mas aos avançados faltou pontaria. E oportunidades não faltaram para os dois lados.
O encontro teve, diríamos, quatro partes distintas. Os primeiros 20 minutos de futebol muito agradável, com ocasiões de golos, mais para o Académico de Viseu, para os últimos 25 minutos do primeiro tempo serem mais tácticos e menos interessantes. No reinício o Académico mostrou sinal mais, teve 15 minutos de futebol ofensivo, mas as ocasiões de golo rarearam. A entrada de Steven, aos 53 minutos, veio reequilibrar a partida. A velocidade do número 18 criou maiores dificuldades a Marcos e companhia, mas o equilíbrio pautou o resto do encontro, até nas oportunidades de golo criadas pelas duas equipas.

Início prometedor

O início do encontro foi prometedor, pois a velocidade de processos imperou, com transições rápidas que criavam desequilíbrios na defesa adversária. O Académico de Viseu apresentou neste encontro algumas alterações em relação ao encontro de Castro Daire. Manuel Fernandes e Cardoso regressaram à equipa. E se o guarda-redes deu maior estabilidade ao sector recuado, já Cardoso mostrou alguma falta de ritmo, compreensível, por via da lesão que o apoquentou. Os academistas mostraram um futebol agradável, jogado em velocidade, a que faltou o instinto final de Bastos e Alex.
Por sua vez João Bento apresentou no Fontelo uma equipa desinibida e sem complexos. Jogou em todo o terreno e obrigou o adversário a atenção redobrada sobre a imponência de Phil Jackson, à velocidade de processos de Osvaldo e China e à mobilidade de Beré.
A partida iniciou-se com Alex, aos dois minutos, a falhar o desvio para a baliza, em resposta a um cruzamento de Álvaro da direita. Uma ocasião soberana que poderia ter lançado os viseenses para a vitória. A resposta dos tondelenses foi ténue, numa fase do encontro em que João Bento ajustava as tropas à entrada do adversário. Aos 8 minutos Bastos conseguiu escapar à vigilância da defesa visitante mas, isolado, não conseguiu bater Mikael. A resposta foi rápida e aos nove minutos China testou a atenção de Manuel Fernandes, que defendeu com os punhos a bomba do adversário. O jogo estava vivo, com os tondelenses agora mais afoitos no ataque. China, aos 16 minutos, acertou no poste, após um lançamento longo para a área academista.
Esgotados os primeiros 20 minutos o jogo entrou numa fase menos interessante e menos bem jogada que durou até ao intervalo. Ainda assim Álvaro (22m), Bastos (28m) estiveram perto do golo.

Entrada de rompante

Os viseenses entraram a todo o gás no segundo tempo, assistindo-se a 15 minutos de algum pressão sobre o último reduto contrário, mas a bola raramente a bola andou perto do golo. A entrada de Steven, para o lugar de China deu maior velocidade e largura ao ataque tondelense. Com isso o jogo ficou mais equilibrado, numa fase em que já não havia tácticas e o jogo partido, uma vez que as duas equipas procuravam o golo.
À entrada para o último quarto de hora os tondelenses pareciam mais afoitos no ataque, com Beré a aparecer. Aos 27, 30 e 36 minutos a baliza academista passou por momentos de perigo. Na resposta, aos 37 minutos, João Paulo antecipou-se a Alex, quando este procurava o desvio para o golo. Nos instantes finais os viseenses ainda tentaram chegar ao triunfo, mas as forças e a clarividência já começavam a faltar.
Num jogo sem casos, o trio de arbitragem transmontano passou despercebido do Fontelo. Excelente trabalho.

Reacções:

Idalino de Almeida (Treinador do Académico de Viseu)

Foi um jogo competitivo. Nos primeiros 20 minutos criámos algumas boas oportunidades para marcar e com isso permitimos que o adversário acreditasse. Pagámos caro por isso. Os atletas bateram-se bem, perante um adversário valoroso e o empate castiga-nos pelas falhas na finalização.

João Bento (Treinador do Tondela)

Foi um bom jogo de futebol, entre duas equipas que se respeitaram e não deixaram de procurar averbar os três pontos em disputa. Por aquilo que o jogo mostrou era injusto qualquer das equipas perder, ainda que ambas merecessem vencer.

Ficha de Jogo:

Ac. Viseu 0
- Manuel Fernandes, Calico, Marcos, Feliciano, Negrete, Sani, Valério, Álvaro, Cardoso, Alex e Zé Bastos
Substituições: Cardoso por Carlos Santos (57m), Valério por Barra (61m) e Álvaro por Márcio (70m)
Suplentes não utilizados: Nuno, Lopes, João Miguel e Filipe Figueiredo
Treinador: Idalino de Almeida.

Tondela 0
- Mikael, Filipe, Mauro, João Paulo, Dani, Carlos Miguel, Xico, Osvaldo, China, Beré e Phil Jackson
Substituições: China por Steven (53m), Carlos Miguel por Barca (80m) e Phil Jackson por Carlos Almeida (90m)
Suplentes não utilizados: Augusto, Ivo Maia, Botas e Abelha
Treinador: João Bento

Jogo no Estádio Municipal do Fontelo, em Viseu
Assistência: Cerca de 2500 espectadores
Árbitro: Octávio Pereira, do CA de Bragança
Auxiliares: Carlos Meco e Sá Vaz
Acção disciplinar: Cartão amarelo para Mauro (15m), Manuel Fernandes (30m), Barra (62m), Feliciano (64m), Álvaro (66m) e Zé Bastos (90m)

José Luís Araújo (DV)

"Nelas mantém esperança"

Nelas 2-0 Benfica CB (2ª Divisão Nacional - Série C)

Duas partes distintas. Durante a primeira o ascendente no jogo pertenceu aos donos da casa, na tentativa de marcar cedo, o que conseguiu logo aos 3 minutos, com Rui Lage a bater Helder Cruz. A partir dos quinze minutos assistiu-se a um ligeiro equilíbrio, mas com os nelenses a conseguirem sempre lances de maior perigo, estando perto de aumentar a vantagem que se manteve até ao intervalo. No segundo tempo, sem dúvida que se viu um Benfica de Castelo Branco a jogar e um Nelas a marcar. De facto, os albicastrenses entraram bem mais afoitos a conseguir excelentes oportunidades, nomeadamente, em lances de bola parada. Mas foi a equipa da casa que marcou por Gilmar num lance em que Toni teve papel preponderante. Os visitantes conseguiram um remate, de livre, por Célio com a bola a sair a razar o poste e aos 78 minutos Rui Vale foi obrigado a fazer a defesa da tarde, a remate Miguel Vaz. A arbitragem esteve em plano positivo.

Ficha de Jogo:

Nelas 2
- Rui Vale; Bruno, Tiago, Carlos André e Anézio; Rui Santos, Rui Lage e Kifuta; Magalhães, Gilmar e Toni
Substituições: Kifuta por Oliveira (57’), Tono por Landing (87’) e Rui Santos por Tiago II (89’)
Suplentes não utilizados: Moreto, Roque, Alison e Ivo
Treinador: Carlos Ferreira

BC Branco 0
- Helder Cruz; Nuno Marques, Gil, Bá e Trindade; Tarzan, Miguel Vaz e Ricardo António; Milton, Célio e Piojo
Substituições: Milton por Cristophe (53’), Ricardo António por Tiago Marque (67’) e Nuno Marques por Viola (67’).
Suplentes não utilizados: Carlos Soares, Ivo, Chiquinho e Telmo
Treinador: António Jesus

Jogo no Estádio Municipal de Nelas
Assistência: Cerca de 300 espectadores
Árbitro: Bruno Esteves (Setúbal)
Auxiliares: Lourenço Abrantes e Francisco Mendes
Resultado ao intervalo: 1-0
Marcadores: Rui Lage (3’) e Gilmar (66’)
Acção disciplinar: cartão amarelo para Ricardo António (44’), Anézio (52’), Rui Santos (62’), Bruno (71’), Toni (77’), Rui Lage (81’) e Célio (81’)

CB/SC

"Ponto importante em empate justo"

Sátão 1-1 Pampilhosa (2ª Divisão Nacional - Série C)
A equipa que mais necessitava de vencer era a do Pampilhosa para sonhar ainda com a possibilidade de integrar os seis primeiros da tabela. Não admirou que, de facto, fosse aquela que primeiro optasse pelo ataque organizado. Como sempre, o Sátão optou por dar o domínio ao adversário e tentar o contra – ataque. Desse modo, o futebol exibido deixava muito a desejar, apesar de excelente tarde para a sua prática, com o sintético nas melhores condições.
A verdade é que durante toda a primeira parte não houve, para nenhum dos lados, oportunidades de marcar. Simões foi o único a tentar o golo com pontapés de longe e de surpresa. Mas, sem dúvida, que os dois sectores defensivos foram superiores e obrigaram as duas equipas a irem para o intervalo em igualdade. Pelo futebol exibido, nenhum dos conjuntos merecia mais do que isso. Pedia-se muito mais aplicação e engenho, predicados que durante os primeiros quarenta e cinco minutos andaram arredios do prélio. No reatamento as equipas surgiram sem alterações e a disposição começou por ser a mesma do início da primeira parte.
Mas era evidente que os avançados da casa foram sujeitos a maior marcação individual e, como tal, objecto de maior número de faltas. Foi numa dessas faltas que Nelson Leite, de livre directo, abriu o activo. João Pereira agiu de imediato fazendo sair Abdula para entrar Guima, um homem mais ofensivo. Aos 62 m Alex atira potente remate, mas a bola embateu na barra da baliza de Tó Lopes.
O Pampilhosa dava o tudo por tudo, mas a defensiva satense ia dando conta do recado. Contudo, a pressão dos visitantes acentuava-se e o Sátão encolhia-se cada vez mais no seu último reduto. Num contra – ataque Ayuk ficou só com Joca pela frente e perdeu o golo. Quem não marca sofre e Guima, na resposta, fez o empate. Até ao final, qualquer uma das equipas tentou o triunfo mas o jogo terminou com o empate. Arbitragem em plano positivo.

Ficha de Jogo:

Sátão 1
- Tó Lopes; Tó Ferreira, Élio, Chico e Hélder Sarmento; Deodato, Rodrigo e Simões; Ciro, Luís e Nelson Leite.
Substituições: Ciro por Tozé (50’), Nelson Leite por Rebelo (77’) e Simões por Ayuk (85’)
Suplentes não utilizados: Zé Luís
Treinador: Jorge Paiva

Pampilhosa 1
- Joca; Jonathan, Rui Daniel, Pedro e Silvestre; Bebé, Abdula e Penela¸ Chano, Alex e Luís Miguel
Substituições: Abdula por Guima (52’), Chano por Capela (60’) e Jonathan por Pato (80’)
Suplentes não utilizados: Miguel, Ivo. Edir e Mário
Treinador: João Pereira

Jogo no Estádio da Premoreira, em Sátão
Assistência: Cerca de 200 espectadores
Árbitro: João Roque (Portalegre)
Auxiliares: Luís Carrilho e Carlos Alexandre
Resultado ao intervalo: 0-0
Marcadores: Nelson Leite (50’) e Guima (87’)
Acção disciplinar: Cartão amarelo para Bebé (61’) e Helder Sarmento (68’)

Silvino Cardoso

"Falta a finalização"

Valonguense 1-1 Social de Lamas (3ª Divisão Nacional - Série C)

O Social de Lamas voltou a empatar para o campeonato. Em casa do Valonguense, o conjunto treinado por Zé Tó realizou uma pálida primeira parte, chegando ao intervalo a perder por 1-0, fruto de um golo após lançamento de linha lateral, apontado por Cláudio.
Os castrenses reagiram mas do outro lado do campo apenas conseguiram uma jogada confusa dentro da área, sem conseguirem introduzir a bola na baliza de Luís.
Entretanto, Manu com um potente remate obrigou o guardião da casa a defesa espectacular e no início do segundo tempo, Zé Carlos fez o mesmo, com Luís a mostrar que foi, realmente, o melhor jogador em campo.
O Social estava francamente melhor no segundo tempo e a prova surgiu aos 79 minutos, onde após um passe em profundidade, um forasteiro cruzou para a grande área e Pedro’s, de rompante, cabeceou para o golo do empate.
A Associação Desportiva Valonguense reagiu mas não havia nada a fazer e o empate, justo, registou-se até final da partida.O árbitro foi muito contestado pelos da casa mas realizou um trabalho regular.

Ficha de Jogo:

Valonguense 1
- Luís, Sérgio, André, Vítor Hugo, Roberto, Silvano, Portulez, João Pereira, Serginho, Cláudio e Tiago
Substituições: Serginho por Barbosa (71’) e João Pereira por Hugo Ferreira (82’)
Suplentes não utilizados: Marco, Diogo, Marques e Carmindo.
Treinador: Carmindo.

Social de Lamas 1
- Careca, Xinoca, Pedro, Telmo, Mário Pedro, Meireles, Manu, Nando, Zé Carlos, Pedro’s e João Pedro
Substituições: Meireles por Ricardo (62’), Zé Carlos por Oceano (70’) e Nando por Patrick (81’).
Suplentes não utilizados: Márcio, Felipe e Jusko.
Treinador: Zé Tó.

Jogo no Complexo Desportivo do Valonguense
Assistência: cerca de 100 pessoas
Árbitro: Ricardo Duarte (Braga)
Auxiliares: Valdemar Maia e Jorge Alves
Ao intervalo: 1-0
Marcadores: Cláudio (17’)
Acção disciplinar: cartão amarelo para Vítor Hugo (19’), Meireles (41’), Tiago (66’ e 83’), Xinoca (73’), Oceano (85’) e Silvano (92’). Cartão vermelho, por acumulação, para Tiago (83’).

CM

"Triunfo feliz"

Sp.Covilhã 2-1 Penalva do Castelo (2ª Divisão Nacional - Série C)

Foi equilibrada a primeira parte deste encontro onde o Penalva do Castelo, motivado pelos últimos resultados mais positivos, marcou primeiro. Belo, à entrada meia-lua, rematou em jeito e conseguiu um golo de belo efeito.
Os penalvenses foram felizes na hora de chegar ao golo e em tempo de descanso obtinham uma vantagem preciosa. No entanto, o Penalva caiu no erro de querer defender demasiado essa ‘magra’ vantagem de um golo e acabou por sucumbir à melhor entrada do Covilhã na segunda parte. Primeiro, após um canto, há uma falta sobre o guarda-redes Tó não assinalada e Real, com a sobra, só teve de encostar para o empate.
Já em tempo de compensação, o Covilhã voltou a marcar. Um livre da esquerda (fruto de uma falta inexistente de Paulo Listra que lhe valeu a expulsão) levou a bola até ao coração da grande área e aí, Edgar, mais alto que toda a gente, cabeceou para o golo da vitória.Um triunfo muito feliz da ‘turma’ da casa que contou com a preciosa ajuda do árbitro de Aveiro.

Ficha de Jogo:

Sp.Covilhã 2
- Igor Araújo, Sérgio Rebordão, Cordeiro, Real, Bjikine, Fabrício, Edgar, Gomes, Paulo Campos, Vladimir e Paulo Gomes
Substituições: Sérgio Rebordão por André (55’), Gomes por Dani (94’) e Fabrício por Anky (95’).
Suplentes não utilizados: Luís Miguel, Márcio, Pombo e Bruno Nogueira.
Treinador: Rui França.

Penalva do Castelo 1
- Tó, Rogério, Tiago, Gamarra, Sérgio, Carvalhinho, Marco, João Aurélio, Paulo Listra, Tomé e Belo
Substituições: Belo por Tojó (59’), Tomé por Sanussi (77’) e João Aurélio por Vítor Hugo (90’).
Suplentes não utilizados: Cristiano, Coquinho, Sérgio Pote e Leandro.
Treinador: Carlos Agostinho.

Jogo no Complexo Desportivo da Covilhã
Assistência: cerca de 300 pessoas
Árbitro: António Resende (Aveiro)
Auxiliares: Américo Pinto e Fernando Reis
Ao intervalo: 0-1
Marcadores: Belo (13’), Real (73’) e Edgar (92’).
Acção disciplinar: cartão amarelo para Gamarra (3’), Paulo Listra (27’ e 90’), Belo (29’), Gomes (54’) e Paulo Campos (54’ e 83’). Cartão vermelho, por acumulação, para Paulo Campos (83’) e Paulo Listra (90’).

MLS

"Resultados do Fim-de-Semana"

Nacionais

2.ª Divisão Nacional – Série C (23ª jornada)
Torreense 2-0 Caldas
Sátão 1-1 Pampilhosa
Ol. Bairro 0-3 Tourizense
Rio Maior 0-1 Anadia
Nelas 2-0 BC Branco
Eléctrico 2-1 Abrantes
Sp. Covilhã 2-1 P. Castelo

3.ª Divisão Nacional – Série C (22ª jornada):
G. Figueirense 0-0 U. Lamas
Tocha 8-0 Dr. Sandinenses
SJ Ver 1-0 Ol. Hospital
Milheiroense 1–1 Sanjoanense
Ac. Viseu 0–0 Tondela
Valonguense 1-1 Social Lamas
Valecambrense 0–1 Arouca

Distritais da AF Viseu

Divisão de Honra (21ª Jornada):
GD Parada 1-1 Santacombad.
Moim. Beira 1-1 S. J. Pesqueira
Sp. Lamego 1–2 Campia
Sampedrense 0-0 Paivense
Lamelas 2-0 Mangualde
Ol. Frades 1-1 Cinfães
C. Senhorim 2-0 Vouzelenses
Lusitano 1-0 Carvalhais

1ª Divisão Distrital

Zona Norte (19ª Jornada):
GD Resende 3-1 Sernancelhe
Ac. Fornelos 6-2 Alvite
Boassas 0-3 Ceireiros
V. Benfica 4-1 Sezurense
Tarouca 3-0 Ol. Douro
F. Aves 2-1 Nespereira

Zona Sul (19ª Jornada):
Vale Açores 3-0 Moim. Dão
C. Viriato 1-0 Mortágua FC
Vila Chã Sá 1-5 Molelos
Sant. Cassurrães 1-2 Sp. Santar
Besteiros FC 1-3 C. Stª. Maria
FC Ranhados 1-2 Carregal Sal

2ª Divisão Distrital (20ª Jornada):
Riodades 4-1 CD Leomil
Caparrosa 1–0 Lobanense
GD Roriz 2–2 Arguedeira
P. Gonta 1-4 Silgueiros
Lageosa Dão 0-2 P. Lafões
Abraveses 2–0 Farminhão
Vilamaiorense 1-0 S. Besteiros

Nacionais de Camadas Jovens

2ª Divisão Nacional - Juniores A (22ª Jornada):
Oliveirense 1-0 Ac. Viseu
Repesenses 2-1 U. Coimbra

Nacional de Juvenis (22ª Jornada e Última):
FC Porto - Moimenta da Beira

Nacional de Iniciados (21ª Jornada):
Repesenses 3-1 U. Coimbra
Beira Mar 1-0 Ac. Viseu

Para conhecer os árbitros nomeados para os jogos das competições seniores da AF Viseu clique aqui.

23 fevereiro 2008

"Antevisão Divisão de Honra"

Depois do regresso aos triunfos em casa do Vouzelenses, a equipa do Lusitano tem agora um jogo em casa onde pode conquistar os três pontos diante do Carvalhais. Isto numa jornada onde a Sampedrense tem novas expectativas de chegar à liderança, ainda ocupada pelo Cinfães.
O Clube Desportivo de Cinfães tem esta jornada uma tarefa difícil para manter a liderança da Divisão de Honra. Os cinfanenses, que destronaram o Lamego do topo da tabela e desde então nunca mais largaram o posto, vão jogar a casa do Oliveira de Frades, equipa que tem realizado uma excelente segunda volta. Um encontro interessante de acompanhar até porque em caso de deslize do Cinfães a formação da Sampedrense poderá chegar à liderança, isto se vencer em sua casa a equipa do Paivense, também necessitada de pontos para fugir à ‘linha-de-água’. No entanto, pelos resultados obtidos, a equipa de São Pedro do Sul é favorita para este encontro, restando-lhe aplicar o seu potencial em campo. Será assim uma jornada muito animada, no que à luta pelo primeiro lugar diz respeito.
Contudo, também o Sporting de Lamego tem uma palavra a dizer nesta luta. Os lamecenses recebem o Grupo Desportivo de Campia e precisam de vencer para não deixar fugir ainda mais os dois rivais. A equipa treinada por Vítor Pereira voltou às vitórias em casa do Pesqueira, onde venceu por 1-0, e assim quer continuar para perseguir o grande objectivo que passa pela subida de divisão.
O Mangualde, quarto classificado da tabela, desloca-se ao concelho de Castro Daire, onde terá à espera o Lamelas, equipa que vem de dois resultados mais positivos. Na tabela estão separados por nove pontos e o Mangualde encontra-se a dez pontos do líder. O conjunto de Jorge Valente não está totalmente arredado da luta pela liderança mas não pode perder mais pontos. Já o Lamelas não quer voltar a estar perto das aflições dos últimos lugares da classificação e como tal pode causar alguma surpresa no próximo domingo.
Um dos jogos mais empolgantes é o que opõe o Lusitano ao Carvalhais, no Estádio dos Trambelos. Os viseenses vêm de uma vitória motivadora em casa do Vouzela enquanto o Carvalhais tenta ultrapassar um momento menos bom da temporada, já que mudou de treinador (saiu Tiago Ferreira e entrou João Lage), naquela que foi a segunda ‘chicotada psicológica’ da época para aquela equipa. Este é também um encontro de ‘aflitos’, mais para o Lusitano, que em caso de derrota fica em situação ainda mais complicada na tabela.

Encontro de rivalidades

No norte do distrito de Viseu, o São João da Pesqueira joga em casa do Moimenta da Beira. Duas equipas sensivelmente ‘vizinhas’ que protagonizam um grande jogo na jornada 21. Os pesqueirenses perderam em casa frente ao Lamego por uma bola a zero e, portanto, pretendem voltar às vitórias para manterem uma posição tranquila. Já o Moimenta da Beira precisa de pontos para fugir ao primeiro lugar da zona de aflitos, onde se encontra actualmente. Depois da goleada sofrida em Santa Comba Dão, nada melhor que uma partida em casa para levantar a moral.

Jogo ideal para regressar aos triunfos

O Canas de Senhorim tem nesta ronda uma grande oportunidade para regressar às vitórias depois de ter perdido em casa do Cinfães. O ‘onze’ comandado por Carlos Pinto recebe a formação de Vouzela, que não tem tido um campeonato fácil. Os Vouzelenses seguem na última posição com apenas 7 pontos e têm a despromoção como dado praticamente certo. Já o Canas está na 5ª posição mas com apenas um ponto de atraso relativamente ao Mangualde.Quanto à Santacombadense, a atravessar um bom momento de forma, joga em casa do Parada. O facto do campo ser pelado poderá ser a grande condicionante para o futebol dos ‘pinguins’ já que o favoritismo lhes pertence por completo. No entanto, é preciso cautelas. O Parada venceu em Carvalhais e motivado como está pode causar surpresas.

22 fevereiro 2008

"Antevisão 2ª Nacional"

Faltam quatro jornadas - autênticas finais - para várias equipas poderem assegurar a presença na fase seguinte da luta pela subida e, consequentemente, pela garantia da manutenção. A prova, no que diz respeito à Série C, está a ser bastante competitiva, tendo em conta que do segundo ao sexto lugar, a diferença pontual é de apenas três pontos.
A próxima jornada vai constituir um derby entre distritos, o de Castelo Branco e o de Viseu. Duas equipas viseenses defrontam outras tantas albicastrenses. O Penalva do Castelo vai até à Covilhã para discutir, com o líder, os três pontos. Os penalvenses ocupam, nesta altura, a última posição que dá direito à manutenção automática e, também, à luta pela subida, pelo que a vitória é um objectivo a conseguir.
Presentemente, o comandante Sporting da Covilhã passa por uma fase menos boa, o que pode ser aproveitado pela turma liderada por Carlos Agostinho, para tentar o regresso com os três pontos e, assim, continuar na zona de privilégio. Contudo, um empate já não seria mau de todo e manteria a equipa na corrida para a permanência directa.
Por seu turno o Nelas, que ainda pensa na zona de elite (seis primeiros), vai receber o Benfica de Castelo Branco e tem tudo para vencer, bastando que jogue o que sabe, mesmo tendo em conta que a pressão pesa muito nestas partidas quase decisivas. De facto, os nelenses vão disputar mais uma final para continuar no sonho de fazer parte do grupo VIP. O Benfica albicastrense pretende, no mínimo, somar o maior número de pontos para na segunda fase ter alguma vantagem na luta pela manutenção.Também o objectivo imediato da Associação Desportiva de Sátão, é o de ganhar o maior número de partidas que faltam, o que lhe permitirá somar pontos e apresentar-se na fase da luta da permanência com alguns argumentos. No próximo domingo vai receber um Pampilhosa que ainda pensa integrar a zona mais desejada, pelo que tudo fará para vencer na Premoreira. Julgamos que está em perspectiva um bom jogo de futebol.

"Antevisão 3ª Nacional"

Começam a ser muito decisivas as próximas jornadas da 3ª Divisão Nacional. Faltam cinco encontros para o final da primeira fase e a disputa pelos seis primeiros lugares começa a intensificar-se. O Social de Lamas desloca-se a casa do Valonguense, penúltimo classificado, mas não pode esperar grandes facilidades, enquanto no Estádio do Fontelo, Tondela e Académico de Viseu protagonizam novo dérbi regional. O Académico pode ter alguma dose de favoritismo mas é no relvado que os pontos são conquistados.

“Nem pensar em favoritismos”

O Social de Lamas desloca-se a casa do Valonguense, penúltimo da contagem, mas Zé Tó, o técnico da formação castrense, nem quer pensar em favoritismo. “Nunca incuti pensamentos de favoritismo aos meus jogadores porque as coisas resolvem-se em campo. Podemos conhecer muito bem os jogadores, a forma de jogar, etc. mas podemos ainda assim perder o jogo”.
Quanto ao jogo da última ronda, onde o Social empatou com o Académico a uma bola, Zé Tó esclareceu que o “resultado aceita-se, mas se houvesse um vencedor teria de ser o Social de Lamas pelo que trabalhou”.
Na lista de indisponíveis estão Hugo, Celso (que é operado hoje ao joelho) e Bruno Ribeiro (ainda a recuperar de uma lesão muscular). Schwartz, que foi expulso no último encontro, cumprirá um jogo de castigo frente ao Valonguense.

“Encontro decisivo para o Académico”

Com novo dérbi à porta, Idalino de Almeida entende que este jogo pode ser fatal para o Tondela, em caso de derrota, e importante para os academistas, que se vencerem podem garantir já um lugar nos seis primeiros. “Antecipadamente não há favoritos, nem vencedores ou perdedores. Este jogo pode ser fatal para o Tondela e portanto creio que eles irão atacar muito e procurar a vitória. Para nós é também importante porque se vencermos garantimos um lugar nos seis primeiros mas temos de demonstrar em campo o nosso valor. O Tondela tem uma boa equipa, com bons jogadores e investiu muito para esta temporada, logo não é uma equipa qualquer”. No entanto, Idalino de Almeida comentou a possibilidade da chuva vir a estragar o espectáculo, já que está previsto um forte temporal para este fim-de-semana. “A acontecer será mau para o espectáculo e pode prejudicar-nos já que as equipas visitantes tendem sempre a defender mais, embora espero que o Tondela não o faça”.
O treinador do Académico comentou ainda o empate da última ronda no terreno do Social de Lamas. “Com esse empate creio que perdemos dois pontos ao invés de ganhar um. Tínhamos obrigação de vencer esse encontro”.
Para o jogo frente ao Tondela, Idalino de Almeida não poderá contar com Megane, ainda a recuperar de uma lesão no tendão de Aquiles.

“Jogo de capital importância”

Para o treinador do Tondela não há dúvidas de que este será “um jogo de capital importância” para a sua equipa não se atrasar, talvez irremediavelmente, na luta pelos seis primeiros lugares. João Bento ressalva a ideia de uma verdadeira final no domingo. “É um jogo de extrema importância para nós. Faltam-nos cinco finais e esta é mais uma que iremos tentar vencer. Estamos a atravessar um bom momento e conseguimos muitos pontos nesta segunda volta. Há confiança no plantel para este jogo”.
O técnico tondelense falou ainda sobre o adversário. “Só vi o Académico na pré-época mas conheço bem o clube, respeito-o muito, tem jogadores de grande qualidade mas ao longo desta semana preocupo-me só com a minha equipa e com o que ela pode fazer até porque penso que o resultado estará mais dependente daquilo que nós formos capazes de fazer do que daquilo que o Académico de Viseu não for capaz de realizar. E é um dérbi, que como sempre tem características especiais”.João Bento não pode contar com Bruno Almeida, Almiro e Tchocamar, mas as boas noticias são os regressos de Steven e Espanhol, que recuperaram de lesões.

21 fevereiro 2008

"Não queria caluniar ninguém"

Tiago Ferreira mostra-se arrependido pelas declarações

As polémicas declarações de Tiago Ferreira após o encontro entre Carvalhais e Parada continuam a dar que falar. Agora, o técnico anunciou a sua saída do clube, precisamente pelo ‘alarido’ que as suas afirmações causaram. O sucessor até já está escolhido.
“Não queria caluniar ninguém”. Tiago Ferreira garantiu assim ao Diário de Viseu que não tinha qualquer intenção de denegrir a imagem de quem quer que fosse. “Referia-me apenas a aspectos lançados pela bancada e falei que se isso fosse verdade tinha pena porque não era essa a minha forma de estar no desporto. As pessoas não quiseram pegar nesse pormenor mas apenas nas palavras: árbitros e jantares. Só me referia ao que ouvi da bancada e nada em concreto”.
Já na terça-feira, Tiago Ferreira decidiu abandonar o Carvalhais Futebol Clube com mútuo acordo com a direcção e explica o porquê desta decisão (partilhada também pelo adjunto Paulo Alexandre). “Saio do Carvalhais porque acho que os alaridos criados por essas palavras ultrapassaram aquilo que eu achava razoável e porque também não queria preocupar os dirigentes. Com o avolumar das situações, telefonemas daqui e de acolá, com as palavras de outros intervenientes achei que devia sair porque não gosto de ser um factor de constrangimentos para ninguém, nem muito menos para o Carvalhais, que me tratou muito bem nos últimos três anos”.

“Três minutos menos bons”

O agora ex-treinador mostra-se perplexo pelo facto de as suas declarações estarem a provocar as mais variadas afirmações. “Se soubesse que iriam encaminhar as minhas palavras em determinada direcção, não tendo eu esse intuito, não teria dito isto. Se calhar a ligação das ideias não foi clara de maneira que não deixasse dúvidas no ar”.
Tiago Ferreira comentou ainda a reacção de João Caiado, presidente do Conselho de Arbitragem da AF Viseu, dizendo que “se for solicitado a prestar algum esclarecimento e referir o que é que eu pretendia dizer ou a que é que me estava a referir, eu esclarecerei tudo como já disse. Se foi criada alguma dúvida pelas palavras que foram ditas, se for solicitado, só tenho de esclarecer e deixar as coisas claras. Não tinha qualquer intenção em levantar calúnias, apenas me referia ao encontro e ao que tinha ouvido das bancadas, mas também porque tivemos também um golo anulado muito perto do final. Enfim, foram três minutos menos bons”.Apesar de toda esta polémica e das consequências que dela poderão advir, Tiago Ferreira garante que quer-se manter ligado ao futebol, até porque é essa a sua ‘área’ e não teme qualquer efeito negativo das suas declarações. “Estarei sempre receptivo a qualquer proposta de trabalho, mas tenho também um trabalho académico com clubes da 1ª Liga. É a minha área e continuarei ligado ao futebol. Não penso que estas declarações prejudiquem a minha carreira mas também não posso controlar a ideia que os outros têm de mim”.

João Lage é o sucessor

A direcção do Carvalhais FC já encontrou sucessor para Tiago Ferreira e aproveitou o facto de João Lage estar actualmente sem clube para o convidar a assumir os destinos da equipa já a partir do próximo encontro, no terreno do Lusitano FC, em jogo a contar para a jornada 21 da Divisão de Honra.
Ao Diário de Viseu, João Lage referiu que foi ‘o bichinho do futebol’ que o fez aceitar este convite mas também o ‘prazer que teve pela oferta do Carvalhais’.
Sobre a equipa, o novo técnico conhece alguns jogadores e está confiante num resto de campeonato tranquilo. “Quem se preocupa minimamente com a Divisão de Honra conhece alguns jogadores do Carvalhais. Sei que têm valor para fazer um campeonato positivo mas agora é preciso é que eles apliquem todas as suas potencialidades em campo”.
O novo treinador da formação de Lafões confessou ainda que “a direcção pediu-me a manutenção, e é para isso que iremos trabalhar. Se possível evitando grandes aflições e atingindo um lugar tranquilo na tabela”.
Confrontámos João Lage com o facto de o antigo treinador parecer ser algo pressionado pelos adeptos quanto a algumas opções nos jogos. O novo técnico comentou o assunto. “Quem lida com um grupo de trabalho sofre sempre essas pressões pois não podemos, ainda que quiséssemos, agradar a todos os adeptos. Agora, quem trabalha diariamente com os jogadores é o treinador, e eu enquanto técnico principal tentarei sempre decidir o que é melhor para o clube. Penso é que os adeptos deverão ter alguma confiança nas minhas decisões e na prestação da equipa, apoiando sempre, pois é isso que é fulcral”.A estreia de João Lage no comando do Carvalhais é, como já referido, no terreno do Lusitano. Para esse encontro, o treinador antevê dificuldades e refere que é preciso vencer para evitar uma situação aflitiva. “O Carvalhais não está numa posição muito complicada mas uma derrota no domingo pode, efectivamente, levar a equipa para uma situação mais aflitiva. Mas temos de trabalhar domingo-a-domingo, com seriedade e profissionalismo para acabarmos a época com a manutenção garantida e dignificando a camisola que vestimos”.

Textos: Diário de Viseu

"VISBOLA - 27ª Jornada"

Já passaram 26 jornadas. É verdade, deve estar a pensar o mesmo que nós. Parece que foi ontem que começou a época, mas estamos mesmo, isso sim, quase a terminar a temporada.
A luta pelo primeiro lugar continua, por agora, entregue a dragãomix e Visbet, este último ainda no primeiro lugar com onze pontos de avanço. No entanto, essa é uma diferença muito recuperável e dragãomix tem ganho mais pontos nas últimas rondas. Veremos o que acontece nas próximas jornadas.

Um pouco mais longe estão Pikas e Belinha, que continuam a lutar pela terceira posição. Estão apenas separados por quatro pontos e isto promete aquecer até ao final da competição.

Esta foi uma jornada produtiva. Nenhum apostador teve menos de 10 pontos e a pontuação mais alta pertence a Enferfoot, que conseguiu 29 pontos, aproximando-se preponderantemente de MARÇA, no 9º lugar. Tem sido uma recuperação espectacular deste participante que começou atrasado.

Vamos a nova ronda de Visbola.

Cartão de Jogos - 27ª Jornada:
Sátão - Pampilhosa
Nelas - Benfica CB
Sp.Covilhã - Penalva
Ac.Viseu - Tondela
Valonguense - Social de Lamas
Lusitano - Carvalhais
Oliv.Frades - Cinfães
Sampedrense - Paivense
Sp.Lamego - Campia
Moimenta da Beira - SJ Pesqueira

Consulte a classificação actualizada do Visbola na coluna lateral à direita.

20 fevereiro 2008

"João Lage vai treinar o Carvalhais"

Poucas horas depois de Tiago Ferreira ter acordado a sua saída do Carvalhais Futebol Clube, aquela equipa da região de Lafões já arranjou substituto. João Lage, que havia saido do Mortágua, irá agora treinar o Carvalhais e a sua estreia ao comando da nova equipa será em Vildemoinhos, frente ao Lusitano.
Mais desenvolvimentos desta troca de treinadores e as suas razões nas próximas horas.

19 fevereiro 2008

"Tiago Ferreira deixa Carvalhais"

Polémicas declarações ditam o fim
Na sequência das declarações feitas após o encontro entre Carvalhais e Parada, o técnico Tiago Ferreira e o seu adjunto decidiram abandonar o comando ténico da equipa da região de Lafões. Algo que não espanta os dirigentes do clube nem tão pouco os adeptos.
Na linha de 'sucessão' poderão estar nomes como Carlos Marques ou Sérgio Nunes, mas fonte próxima do Carvalhais garantiu que "ainda é cedo para adiantar substituto".
Recorde-se que Tiago Ferreira havia denunciado alegados jantares entre dirigentes do Parada, responsáveis da arbitragem e o próprio árbitro da partida, o que despoletou já algumas reacções de Fernando Martins (Presidente do Parada) e João Caiado (Presidente do CA de Viseu). Ambos ponderam processar Tiago Ferreira por difamação.

"Tiago Ferreira terá resposta adequada"

As polémicas declarações do treinador do Carvalhais após o jogo frente ao Parada, em que denuncia alegados jantares entre responsáveis da arbitragem, o árbitro da partida, e dirigentes do Parada, estão a provocar as mais variadas reacções.
Começam a ser demais os casos, polémicas, ‘mexericos’ até, sobre árbitros, dinheiros, dirigentes, jantares, etc. que ao longo desta época temos conhecido só no seio das competições organizadas pela Associação de Futebol de Viseu. Começa a ser natural, infelizmente, desculparem-se as derrotas com as más prestações dos árbitros, ainda que elas nem sequer tenham ocorrido e pelo contrário aquele agente desportivo tenha efectuado um bom trabalho.
Este domingo, após o encontro entre Carvalhais e Parada, Tiago Ferreira, técnico da equipa da casa (Carvalhais), denunciou aos microfones da Rádio Vouzela alegados jantares que teriam ocorrido entre elementos responsáveis da arbitragem, o próprio árbitro do encontro (Luís Ramos) e dirigentes do clube adversário (Parada), que acabaria por vencer essa partida por 1-0.
No entanto, contactado pelo Diário de Viseu, Jorge Ferreira, director desportivo do Carvalhais Futebol Clube, pareceu demonstrar que a direcção se demarca dessas declarações. “O Tiago [Ferreira] disse aquilo a quente. É que uma coisa é quando nós vemos e temos provas, outra coisa é quando nos dizem ou se ouve. Ele não devia ter falado isso assim e é chato para o clube, pois agora as pessoas tendem a confundir”.
Apesar disso, a direcção do Carvalhais continua a contar com o técnico. “A direcção continua a contar com o Tiago Ferreira. É um jovem impecável, educado e hoje em dia temos de apostar nos jovens. Agora, também vamos ver o que vai acontecer depois disto. Vamos esperar”.

GD Parada rejeita acusações e pondera proceder judicialmente

O presidente do Parada, adversário do Carvalhais no referido encontro, explicou que considera estas declarações “muito graves e completamente infundadas”. “É completamente falso tudo o que ele [Tiago Ferreira] disse após o jogo. Então se eu sou o presidente do Parada e não sei de nada. Nenhum dirigente está metido nisso nem esteve sequer em Viseu”. A direcção, como explicou Fernando Martins, pondera agora processar o treinador do Carvalhais. “Vamos hoje à noite [ontem] ter uma reunião e iremos decidir o que fazer”.
O dirigente do Parada afirma ainda que no jogo em questão, o Carvalhais “não foi prejudicado”. “No meu entender eles não foram nada prejudicados. Nós marcámos um golo cedo e segurámos bem a vantagem. Eles podiam ter marcado também mas não o conseguiram. Foi um jogo normal com uma vitória normal”.

“Calúnias levantadas terão a resposta adequada”

Ouvido pelo nosso Jornal, o presidente do Conselho de Arbitragem da AF Viseu, João Caiado, reagiu às polémicas declarações de Tiago Ferreira que sugeriam supostos jantares entre responsáveis da arbitragem, o árbitro da partida e dirigentes do Parada. O dirigente mostrou-se agastado com o teor das declarações e explicou que irão ter a resposta adequada. “Só presto estas declarações porque me sinto na obrigação de defender a honestidade do árbitro e do Conselho de Arbitragem. Quanto ao que esse senhor [Tiago Ferreira] disse, ele irá ter a resposta adequada nos tribunais comuns e no Conselho de Disciplina da AF Viseu. São afirmações de extrema gravidade mas ele irá pagar por ter levantado essas calúnias e terá de responder por elas”.Tentámos, no decorrer do dia de ontem, obter novas declarações de Tiago Ferreira, treinador do Carvalhais e autor das tão polémicas afirmações, mas o mesmo manteve-se incontactável.

Texto e Foto: Diário de Viseu

18 fevereiro 2008

"Regresso aos triunfos felizes"

Vouzelenses 1-3 Lusitano (Divisão de Honra - AF Viseu)

Foi sob a pressão da classificação e da necessidade urgente da obtenção de pontos que Vouzelenses e Lusitano entraram para o ‘pelado’ das Chãs. Os viseenses já não ganhavam desde a décima jornada, e apesar de terem sete pontos a mais que a ‘turma’ de Vouzela precisavam também de vencer para escaparem a esta situação mais complicada. E assim o fizeram, sem grandes surpresas.
Apesar de um início de jogo algo equilibrado, rapidamente o Lusitano passou a comandar as operações, face a uma equipa que dado os seus escassos recursos tinha apenas no banco três suplentes, sendo dois deles guarda-redes.
A primeira situação de golo seria criada por Juan, que de longe enviou perto da baliza dos da casa mas o primeiro ‘tento’ da tarde chegaria à passagem da meia-hora, com Bill, num contra-ataque, a executar um belo chapéu sobre Zeca. Apenas os viseenses pareciam querer atacar e até ao intervalo quase ampliaram a vantagem. No entanto, Diego não soube aproveitar um brinde da defesa vouzelense.
Em tempo de descanso o resultado não sofria de contestação.

Penálti deu ânimo… mas de pouca dura

No início da segunda parte, Marco Pereira, técnico do Vouzelenses, mostrou-se destemido e corajoso, arriscando mais no ataque ao fazer entrar Pinhão. Contudo, a moral dos seus atletas está a passar por uma fase negra e seriam os visitantes chegarem novamente ao golo. Desta feita seria Diego, que redimindo-se do lance perdido ainda na primeira parte conseguiria o golo numa jogada de insistência, com a bola a ser ainda desviada por Pedro antes de entrar na baliza de Zeca.
A garra e vontade dos frágeis Vouzelenses permitiu-lhes, no entanto, a redução no marcador quando, aos 54 minutos, Simão numa boa jogada de ataque ultrapassa um defesa forasteiro e sofre depois um puxão. A grande penalidade é bem assinalada e Nuno aproveitou para reduzir a diferença.
A possibilidade do empate ainda pairou nas Chãs mas Zé António, acabado de entrar, matou o jogo ao ultrapassar defesa e guarda-redes da casa e atirar para a baliza deserta.
O Lusitano regressa aos triunfos dez jogos depois enquanto o Vouzela ficou ainda mais ‘enterrado’ no último lugar. O árbitro Carlos Pires não teve tarefa difícil e talvez até tenha complicado um pouco ao apitar tantas vezes.

Ficha de Jogo:

Vouzelenses 1
- Zeca, André, Filipe, Ricardo, Pedro, Kiko, Paulo Matos, Jorge, Simão, Marcinho e Nuno
Substituições: Marcinho por Pinhão (45’) e Nuno por Hélder (85’).
Suplente não utilizado: Marco
Treinador: Marco Pereira.

Lusitano 3
- Luís, Serginho, Madeira, Miguel Lourenço, Álvaro, Juan, Jeremias, Geyson, Diego, Agostinho e Bill
Substituições: Jeremias por Zé António (65’), Bill por Nuno Pais (73’) e Agostinho por Hugo (79’).
Suplentes não utilizados: Rafael, Esteves e Daniel.
Treinador: Silvério Gomes.

Jogo no Campo Municipal das Chãs, em Vouzela
Assistência: cerca de 150 pessoas
Árbitro: Carlos Pires (Mortágua)
Auxiliares: Mário Costa e Rui Rosa
4º árbitro: Carlos Lourenço
Ao intervalo: 0-1
Marcadores: Bill (30’), Diego (49’), Nuno (54, g.p.) e Zé António (75’).
Acção disciplinar: cartão amarelo para André (4’), Simão (23’), Juan (32’), Miguel Lourenço (54’) e Pinhão (57’).

AB

"Derrota e declarações polémicas"

Carvalhais 0-1 Parada (Divisão de Honra - AF Viseu)

A equipa da casa entrou a dominar, mas o Parada, a jogar em contra-ataque, nunca tirou os olhos da baliza adversária, e aos 17 minutos chegou mesmo ao golo, com Polaco a trair o guarda-redes André e a fazer auto-golo. Até ao intervalo, o Carvalhais mostrou-se sempre muito nervoso e pouco clarividente, o que levou Tiago Ferreira a mexer, tentando dar mais consistência e organização ao meio campo.
A equipa da casa criou várias oportunidades de golo, mas Capela ia defendendo como podia. O empate podia mesmo ter chegado aos 85 minutos, com Quim e Polaco a verem os seus remates desviados em cima da linha de golo. Destaque para as polémicas declarações de Tiago Ferreira no final do jogo, denunciando dois alegados jantares entre dirigentes da arbitragem, o árbitro da partida e dirigentes do Parada.

Ficha de Jogo:

Carvalhais 0
- André, Polaco, Gil, Quim, Isaías, Dinís, Alex, Ricardo, Louro, Arede e Célio
Substituições: Dinís por Alcino (45’), Ricardo por Zé Alfredo (45’) e Louro por Breno (73’)
Suplentes não utilizados: Márcio, Carvalho, Menezes e Almeyda
Treinador: Tiago Ferreira

Parada 1
- Capela, Zé Pedro, Rui Courinha, Pimenta, Simões, Augusto, João Pedro, Rocha, Vasco, Mota e Jorge Filipe
Substituições: Mota por Luís Carlos (55’), Rui Courinha por Caldeira (61’) e Vasco por José Almízio (83’)
Suplentes não utilizados: Guilherme, Fernando, Nélson e Paulo
Treinador: Pereirinha

Jogo no Campo Marques Veloso, em Carvalhais
Assistência: cerca de 250 pessoas
Árbitro: Luís Ramos (Nelas)
Auxiliares: Miguel Vieira e Duarte Pinheiro
Ao intervalo: 0-1
Marcador: Polaco (p.b. 17’)
Acção disciplinar: cartão amarelo para Pimenta (7’), Isaías (31’ 88’), Mota (36’), Polaco (43’) e João Pedro (69’). Cartão vermelho para Isaías (88’)

RSA/Cédric Costa

"Jogo fraco, resultado acertado"

Cinfães 1-0 Canas de Senhorim (Divisão de Honra - AF Viseu)

Um mau espectáculo de futebol. É aquilo que se dizer do jogo entre duas equipas que prometiam bem mais. Numa primeira parte sem oportunidades de golo, o único registo vai para a lesão de Marcelo aos 4 minutos, que fracturou um dos braços, colocando assim em risco o resto da temporada. Na segunda metade, o Cinfães marcou na primeira oportunidade, com Rogério a responder da melhor maneira a um cruzamento milimétrico de Monteiro.
Ao contrário do esperado, o golo não espevitou os jogadores de ambas as equipas, e os ‘pupilos’ de Carlos Pinto só reagiram a partir dos 65 minutos, dominando a partida, mas sem conseguirem criar oportunidades claras de golo. Arbitragem isenta de polémicas.

Ficha de Jogo:

Cinfães 1
- Padeiro, Monteiro, Carlão, Manuel Vieira, Eduardo, Rafa, Filipe, Rogério, Mauro, Gaio e Marcelo
Substituições: Marcelo por Flávio (7’), Mauro por Zé Carlos (68’) e Gaio por João Ricardo (88’)
Suplentes não utilizados: Manel, Paulo Costa, Tiago e Angelo
Treinador: Vítor Moreira

Canas Senhorim 0
- Pedro, Guilherme II, Adrião, Simão, Fino, Roque, Joel, Bruno, Janeiro, Pilão e Dani
Substituições: Bruno por Maurio (63’) e Roque por Guilherme I (66’)
Suplentes não utilizados: Ferreiros, Rui, Roger, Pedro e Nélson
Treinador: Carlos Pinto

Jogo no Estádio Municipal Professor Cerveira Pinto, em Cinfães
Assistência: cerca de 350 pessoas
Árbitro: António Augusto Cardoso (Castro Daire)
Auxiliares: Sérgio Rocha e Carlos Silva
Ao intervalo: 0-0
Marcador: Rogério (46’)
Acção disciplinar: cartão amarelo para Fino (22’)

João Cardoso/Cédric Costa

"Empate seria o mais justo"

Campia 2-3 Sampedrense (Divisão de Honra - AF Viseu)

A equipa de S. Pedro do Sul tinha esta jornada uma deslocação bastante difícil ao terreno do Campia, que começa a precisar com urgência de pontuar, para evitar um final de campeonato sofrido. E nem as fortes chuvas que se faziam sentir impediram os jogadores de lutar pela vitória, com a equipa da Sampedrense a inaugurar o marcador logo aos 7 minutos.
O Campia não foi abaixo e partiu à procura do empate, que chegou ao minuto 25, quando a mão de Heitor interceptou um remate de Alex, com o árbitro a assinalar grande penalidade. Chamado a converter Leandro não falhou. O equilíbrio entre as duas equipas era a nota de destaque ao intervalo, com ambas as equipas a lutarem com as armas que tinham. Na segunda metade do encontro, as equipas voltaram cheias de vontade de conquistar os 3 pontos, e após várias oportunidades para os dois lados, foi a Sampedrense quem se voltou a adiantar no marcador, com Fábio a aproveitar uma desatenção da defensiva contrária. Mas no minuto seguinte, a bola foi bombardeada para a área de André Maló, que socou para a frente, onde surgiu Vieira a fazer um bom chapéu ao guarda-redes.
A partir daqui, o jogo resfriou um pouco, e a equipa da casa parecia mesmo ser a equipa mais conformada com o empate. No entanto, a poucos minutos do final da partida, a história do jogo iria ficar marcada pela expulsão de dois jogadores do Campia, que assim galvanizaram os visitantes, que foram para cima do adversário, chegando ao golo aos 89 minutos por Esteves. Talvez o empate não ficasse mal às duas equipas por aquilo que se passou ao longo dos 90 minutos, mas as expulsões foram decisivas para o desfecho final da partida. Arbitragem muito contestada pelas duas equipas, que terá também exagerado na amostragem de cartões amarelos.

Ficha de Jogo:

Campia 2
- Baptista, Laranjeira, João Pereira, Makelele, Tiago, Pedro Cunha, João Miguel, Nuno, Hippy, Vieira e Leandro
Substituições: Hippy por Fidek (65’) e João Pereira por Paulinho (73’)
Suplentes não utilizados: Cunha
Treinador: João Cruz

Sampedrense 3
- André Maló, Moreira, Márcio, Gouveia, João Heitor, Baixote, Tagui, Fábio, Cordeiro, Emanuel e Beto
Substituições: Cordeiro por Esteves (57’) e Fábio por Bartolo (73’)
Suplentes não utilizados: André Silva, Jorge, Matias e Daniel
Treinador: Luís Almeida

Jogo no Parque Desportivo de Campia
Assistência: cerca de 150 pessoas
Árbitro: Álvaro Figueiredo (Viseu)
Auxiliares: Nuno Nascimento e Ricardo Ferreira
Ao intervalo: 1-1
Marcadores: Tagui (7’), Leandro (pen. 25’), Fábio (59’), Vieira (60’) e Esteves (89’)
Acção disciplinar: cartão amarelo para João Heitor (25’), Makelele (37’ 82’), Gouveia (39’), Nuno (45’ 84’), Emanuel (88’) e Esteves (92’). Cartão vermelho para Makelele (82’) e Nuno (84’)

PC/Cédric Costa

17 fevereiro 2008

"Contas ajustadas"

Social de Lamas 1-1 Ac.Viseu (3ª Divisão Nacional - Série C)
Social e Lamas e Académico de Viseu não conseguiram mais que um empate no jogo que, para a região, marcava a jornada. Um golo foi o melhor que cada equipa conseguir fazer, num jogo marcado pelo péssimo trabalho de Pedro Sanhudo. Não gostamos de começar um comentário a um jogo pela arbitragem, a que normalmente se dedica apenas uma linha no final dos textos. Porém, o que já vimos fazer a Pedro Sanhudo e que ontem fez em Castro Daire leva-nos a perguntar porque raio é que este senhor ainda anda na arbitragem?
Em abono da verdade, em Castro Daire não houve mais que meia hora de futebol, tantas foram as paragens que houve ao longo de todo o encontro. Foi uma partida viril, disputada, onde os jogadores se conseguiram controlar, nunca deixando que o jogo descambasse para disputas violentas. Esta é a melhor homenagem que se pode prestar aos jogadores das duas equipas, porque Pedro Sanhudo andou “ausente”, sem nunca conseguir “agarrar” o jogo ou permitindo que o mesmo se tornasse fluido. A verdade é que o futebol praticado, longe de ter sido uma batalha campal, acabou condicionado por isso. Houve muitas quezílias e as muitas paragens acabaram por tirar toda a beleza ao espectáculo, já que nem o muito frio que se fez sentir afastou os mais de um milhar de espectadores que assistiu ao encontro.
Para “compensar”, e porque devia estar com pressa de regressar a casa, deu apenas um minuto de desconto no primeiro tempo e mais quatro no segundo.
Quanto ao jogo, diríamos que esperávamos mais das duas equipas. O empate acaba por se aceitar, embora os viseenses se possam queixar de um erro de Nuno, que tem responsabilidades no golo do empate, além das falhas de concretização no segundo tempo. Todavia, a formação de Zé Tó foi combativa, disciplinada tacticamente, conseguindo sempre equilíbrio na zona central do terreno de jogo, onde Sani, Álvaro e Carlos Santos sentiram sempre muitas dificuldades perante Meireles, Manu, Nando e Pedro’s.
Num jogo onde o equilíbrio táctico das duas equipas imperou, com muita luta na zona de meio campo, houve, por isso, poucas ocasiões de golo.
Viseenses entraram melhor no jogo

Após os primeiros minutos, após o “habitual” período em que as duas equipas tentam entender o esquema táctico do adversário, os viseenses detiveram algum ascendente, mais evidente a partir dos primeiros 10 minutos. Bastos aos 12, escapou pela esquerda, mas o centro apanhou Alex ligeiramente adiantado. Esta dupla funcionou na perfeição aos 16 minutos. A bola foi colocada na direita, com Zé Bastos a ganhar a linha de fundo e a cruzar para a entrada de rompante de Alex, que inaugurou o marcador, estreando-se a marcar pelo Académico de Viseu.
Só que o golo amoleceu o jogo, facto que os donos da casa aproveitaram. Aos 20 minutos os donos da casa deram o primeiro sinal de perigo, com Jusko a acertar no travessão, após cruzamento de Pedro’s da direita.
Os viseenses sentiram o golpe e aos 24 minutos criaram perigo, mas Álvaro rematou fraco, após livre apontado por Carlos Santos. Quem não marca… sofre, e na resposta dos donos da casa chegaram ao empate, com Pedro’s a aproveitar uma saída extemporânea de Nuno.
O jogo tornou-se então incaracterístico, muito físico, sem que o resultado sofresse qualquer alteração até final, embora na etapa complementar os visitantes tivessem conseguido ocasiões de golo para averbarem os três pontos. Aos 56 minutos a formação orientada por Idalino de Almeida beneficiou de um livre na zona da meia-lua, mas Santos bateu contra a barreira.
A turma de Zé Tó privilegiou o rigor táctico, optando por tentar surpreender a defesa academista, porém raramente o conseguiu. Apesar do equilíbrio no jogo, eram os viseenses que mais vezes levavam perigo à área contrário. Aos 66 minutos Marcos teve um subida no terreno, ganhou dois ressaltos e à entrada da área arrancou uma bomba que Careca defendeu com os punhos.
Com o jogo a caminhar para o final, foram os viseenses que voltaram a levar perigo, com Zé Bastos, aos 76 e 84 minutos, a falhar duas ocasiões para que a sua equipa pudesse regressar a Viseu com os três pontos.Com Zé Tó indisponível para falar à nossa reportagem, Idalino de Almeida lamentou o “anti-jogo do adversário” e a forma como a sua equipa sofreu o golo do empate.

Ficha de Jogo:
Social Lamas 1
- Careca, Xinoca, Pedro, Telmo, Mário Pedro, Meireles, Manu, Nando, Jusko, Pedro’s e João Pedro
Substituições: Nando por Oceano (72m), João Pedro por Zé Carlos (81m) e Jusko por Ricardo (88m)
Suplentes não utilizados: Márcio, Filipe, Patrick e Schwartz.
Treinador: Zé Tó.

Ac. Viseu 1
- Nuno, Calico, Marcos, Feliciano, Negrete, Sani, Álvaro, Carlos Santos, Barra, Alex, Zé Bastos
Substituições: Carlos Santos por Valério (61m), Barra por Márcio (67m) e Alex por Cardoso (83m)
Suplentes não utilizados: Manuel Fernandes, Lopes, João Miguel e Filipe Figueiredo.
Treinador: Idalino de Almeida

Jogo no Estádio Municipal de Castro Daire
Assistência: Cerca de 1200 espectadores
Árbitro: Pedro Sanhudo, do CA do Porto
Auxiliares: Hugo Silva e Luís Pinto
Ao intervalo: 1-1
Marcadores: Alex (16m) e Pedro’s (25m)
Acção disciplinar: Cartão amarelo para Xinoca (3m), Negrete (18m), Pedro’s (50m), Sani (51m), Calico (56m), Schwartz (78m) e Manu (90m)
Cartão vermelho para Schwartz (78m)

José Luís Araújo (DV)

"Triunfo incontestável"

Anadia 0-2 Nelas (2ª Divisão Nacional - Série C)

Assistiu-se a um jogo de fraca qualidade, com a equipa da casa a não apresentar argumentos suficientes para vencer a partida. O Anadia esteve muito longe daquilo que já demonstrou que sabe fazer. O Nelas acabou por ser mais eficaz, marcou na primeira parte e, no segundo tempo, conseguiu superar a pressão anadiense.
A primeira oportunidade de perigo pertenceu à equipa visitante, aos oito minutos, podia ter inaugurado o marcador, mas o esférico saiu ao lado.
Aos 11 minutos, Telmo, sozinho, frente à baliza de Rui Vale, rematou muito ao lado. A assistência foi de Fábio.
O primeiro golo do Nelas acabaria por acontecer, aos 17 minutos, por Carlos André, na sequência de um pontapé de canto. Após alguma confusão na pequena área, Carlos André ganha o ressalto e remata para o fundo das malhas de Marco.
O Anadia não reagiu muito bem ao golo. O Nelas ganhou algum ascendente e, em cinco minutos, criou três ocasiões de golo que só não se concretizaram, devido à má finalização dos lances. Foi um período em que a defesa anadiense esteve algo desorientada.
Antes do intervalo, os “Trevos” ainda tiveram uma situação em que podiam ter igualado a partida, mas a defesa do Nelas foi mais rápida e afastou o perigo da pequena área.
Na etapa complementar, Rui Santos teve uma grande oportunidade de golo, numa jogada individual passou por dois defesas anadienses (Machado e Nelson) e frente ao guardião atirou ao lado.
O Anadia esteve mais pressionante nesta segunda parte, mas sem grande consequência. Os bairradinos tiveram maior posse de bola, mas não conseguiram criar ocasiões ditas de golo. Há apenas a salientar, um bola à barra de Rui Vale.
Em tempo de compensação, Oliveira viu que Marco estava adiantado e fez-lhe um chapéu, marcou o segundo golo para o Nelas e “matou” assim todas as esperanças que o Anadia tinha de poder empatar. Arbitragem regular.

Ficha de Jogo:

Anadia 0
- Marco, Roxo, Miguel Afonso, Nelson, Machado, Tiago Borges, Fábio Santos, Telmo, Rui Paulo, Damas e Simões
Substituições: Roxo por Fredy (79’) e Telmo por Cerejo (71’).
Suplentes não utilizados: Nuno Lourenço, Luís Carlos, Luís André, Fausto e Pedro Alegre.
Treinador: Fernando Niza.

Nelas 2
- Rui Vale, Carlos André, Tiago I, Lages, Kifuta, Rui Santos, Anésio, Roque, Gilmar, Toni e Bruno.
Substituições: Kifuta por Magalhães (64’), Rui Santos por Tiago II (86’) e Toni por Oliveira (77’).
Suplentes não utilizados: Moretto, Luís, Ivo e Landing.
Treinador: Carlos Ferreira.

Jogo no Estádio Municipal de Anadia
Assistência: cerca de 200 pessoas
Árbitro: Hélder Lamas (Porto)
Auxiliares: Sérgio Sousa e Ricardo Barbosa
Ao intervalo 0-1.
Marcadores: Carlos André (17’) e Oliveira 92’).
Acção disciplinar: cartão amarelo para Anésio (13’).

Constantino Ferreira

"Sofrimento desnecessário"

Penalva 3-2 Torreense (2ª Divisão Nacional - Série C)
Esta era uma das partidas que os penalvenses encaravam como sendo, praticamente, decisiva para consolidar a sua posição dentro dos seis primeiros classificados. Mas a tarefa, como todos os responsáveis, técnicos e jogadores sabiam, não seria fácil, tanto mais que tinham pela frente, nada mais nada menos que o terceiro classificado da prova, o Torreense que se transformou num adversário bem mais consistente e perigoso, desde que passou a ser orientado por Henrique Gregório. Com o fim da primeira fase à vista, os penalvenses têm razões suficientes para se mostrarem algo receosos, o que faz aumentar, em qualquer equipa, os níveis de ansiedade que, nestas alturas se mostra nociva para deixar o caminho mais fácil para atingir a meta da manutenção.
Quanto ao jogo, até foi o Torreense que apareceu mais ofensivo, com os penalvenses mais na expectativa e a sair em contra – ataque. E foi dessa forma que ganharam um pontapé de canto que foi cobrado por Paulo Listra, com a bola a chegar a Tojo que assistiu Sérgio para marcar de cabeça. Reagiu a turma da região de Oeste, mas o Penalva não se desmanchou no seu sistema táctico de dar a iniciativa ao adversário que subiu no terreno. Deste modo, surgiu o segundo com Carvalhinho a manobrar individualmente na grande área contrária, tirando dois opositores do caminho e assistindo Paulo Listra que atirou para o fundo da baliza. A vida do Torreense ficou ainda mais complicada. A forma de actuar dos penalvenses confundiu a defesa contrária e não admirou que aos 38 minutos, na sequência de novo canto, Paulo Listra cobrou e a bola ficou a ser “batida” dentro da grande área visitante, acabando por ser Tiago Sousa a dizer que teria de entrar na baliza de Humberto.
Enfim, ao intervalo vencia a equipa que mais prática e afinada em pontaria esteve em campo.

Torreense apostou ainda mais no ataque

No reatamento, o conjunto de Henrique Gregório surgiu com dois homens mais ofensivos: Paulo Victor e Flávio Júnior que entraram para os lugares de Passos e Marlon. Era aposta forte dos visitantes para alterar o rumo dos acontecimentos e a toada ofensiva aumentou, valendo então a defesa da casa mostrar muita atenção mas sem evitar três cantos em três minutos. Carlos Agostinho viu que a sua equipa recuava e para lhe dar maior consistência manda sair Belo para entrar o experiente Marco. Mas isso não evitou que aos 65 minutos, devido à pressão feita, Miguel Paixão “cavasse” uma grande penalidade, por corte de bola com a mão de Miguel Sérgio. Convertida a grande penalidade, a partida ficou relançada, com os visitantes a assumirem as despesas do jogo como lhe competiam. Assim, num lance de grande determinação ofensiva, a bola foi metida para Coça que não perdoou e fez o 3-2. Galvanizado o Torreense voltou à carga e o Penalva do Castelo passou por momentos muito aflitivos. Foi então que Nuno teve de mostrar o quanto vale, fazendo defesas do outro mundo. O Torreense pressionava de forma constante e com grande perigo. Foi com muito sofrimento que os panalvenses conseguiram aguentar a vantagem e os três pontos.

Ficha de Jogo:

Penalva do Castelo 3
- Nuno; Rogério, Tiago Sousa, Sérgio e Gamarra; Carvalhinho,Tojo e João Aurélio; Paulo Listra; Tomé e Belo.
Substituições: Belo por Marco (54’), Tomé por Sanussi (72’) e João Aurélio por Coquinho (94’).
Suplentes não utilizados: Tó, Vítor Hugo, Sérgio Silva e Leandro
Treinador: Carlos Agostinho

Torreense 2
- Humberto; Lionn, André Santos, Pedro Neves e Passos; Paulinho, Castro e Marlon; Miguel Paixão, Coça e Catarino.
Substituições: Passos por Paulo Victor (46’), Marlon por Flávio Júnior (46’) e Lionn por Serginho (93’)
Suplentes não utilizados: Dário, André João, Moleiro e Pitico
Treinador: Henrique Gregório

Jogo no Complexo Desportivo de Sant`Ana, em Penalva do Castelo
Assistência: Cerca de 350 pessoas
Árbitro: Nuno Borba (Setúbal)
Auxiliares: António Traguedo e António Alves
Resultado ao intervalo: 3-0
Marcadores: Sérgio (5’), Paulo Listra (23’), Tiago Sousa (38’), Miguel Paixão (65’, de g. p.), Coça (75’)
Acção disciplinar: Cartão amarelo para Catarino (6’), Lionn (47’), Rogério (64’), Sérgio (65’), Gamarra (89’), André Santos (91’)

Silvino Cardoso

"Irmãos em tudo"

Caldas 0-0 Sátão (2ª Divisão Nacional - Série C)

A classificação dos dois conjunto justifica o resultado final num jogo sensaborão em que os avançados (se os houve) estiveram arredados das balizas .Começou melhor o Caldas adaptando-se ao relvado pesado e nos primeiros quinze minutos ainda deu a sensação de querer ganhar o jogo e por duas vezes Pidocha aparece frente a Tó Lopes e faz-lhe um passe como se de um defesa se tratasse isto aos três e sete minutos, depois é Carlos Gomes que na pequena área remata sobre a barra e ficou-se por ai o domínio do Caldas que o Satão não soube aproveitar fazendo o primeiro remate aos trinta e dois minutos ao poste de Hugo Pinheiro por Ciro e por ai se ficaram as intenções dos beirões.
O segundo tempo foi jogado a nível de treino e nem a chuva despertou os intervenientes para mostrarem algo aos poucos resistentes na bancada que ainda vão pagando o seu bilhete e que são cada vez menos. Nestes quarenta e cinco minutos verificaram-se quatro remates dignos desse nome com Nelson a fazer um chapéu a Hugo Pinheiro e a sair sobre a barra e de Basílio e Miguel Guerra sobre a barra a única jogada com principio meio e fim foi do ataque beirão ao minuto oitenta com Cládio a desviar para canto.A melhor equipa em campo foi a de arbitragem mesmo assim com alguns erros.

Ficha de Jogo:

Caldas 0
- Hugo Pinheiro; Guilherme, Cláudio, Vasco e Tiago; Miguel Piedade, Pidocha, Miguel Guerra e Rodilson; Basílio e Carlos Gomes.
Substituições: Pidocha por Sabino (10’), Rodilson por Chiquinho (71’) e Basílio por Miguelito (63’)
Treinador : João de Sousa

Sátão 0
- Tó Lopes; Francisco, Élio, Tó e Helder Sarmento; Deodato, Luís, e Tozé; Rodrigo, Ciro e Nelson Leite
Substituições: Tozé por Nuno Simões (66’) e Ciro por Ayuk (83’)
Treinador : Jorge Paiva

Jogo no Campo da Mata em Caldas da Rainha
Assistência: Cerca de 150 pessoas
Árbitro : Paulo Rodrigues (Braga)
Acção disciplinar: Cartão amarelo para Ciro (27’), Sabino (36’), Carlos Gomes (85’) e Tó (92’)

Leonel Silva