31 outubro 2007

"Jorge Gabriel demitiu-se do Arouca?!"

Segundo "A Bola", o treinador e apresentador televisivo Jorge Gabriel demitiu-se do Arouca F.C. depois de, alegadamente, ter admitido incompatibilidades com a direcção.
Em declarações ao referido Jornal, Jorge Gabriel referiu: "Estou realmente de saída do Arouca. É uma decisão minha, que muito lamento, e que resulta da minha insatisfação com uma posição da Direcção". Já o presidente do clube, Carlos Pinto, em declarações ao mesmo órgão de comunicação social, mostrou desconhecimento de toda a situação. "Não percebo nada. Falei com ele hoje e estava tudo bem. Conto com o Jorge Gabriel".
O Arouca, que milita na Série C da 3ª Divisão Nacional, a mesma que Tondela, Académico de Viseu e Social de Lamas, empatou no passado domingo em casa do União de Lamas a uma bola, resultado que não antevia, de todo, este possível acontecimento. Ficaremos a aguardar por novas deste assunto nos próximos dias.

"VISBOLA - 11ª Jornada"

À semelhança dos campeonatos do futebol, este verdadeiro campeonato chamado Visbola está a empolgar, sem dúvida, todos quantos nele participam. Os apostadores estão cada vez mais atentos aos resultados, as apostas têm subido de qualidade, e com elas os pontos. A liderança está a ser atacada de bem perto por 5 ou 6 participantes e outros, apesar de mais atrás, continuam atentos a todas as movimentações. O espectáculo Visbola, que começa timidamente nesta época, será, acreditamos, uma competição mais abrangente e mais espectacular em próximas edições. Por agora, revelamos que brevemente haverá surpresas, portanto, estejam atentos...

Ao fim de 10 jornadas, o líder é Vogan, que destronou há pouco tempo Visbet dessa posição de topo. No entanto, a diferença que os separa, bem como a outros que se encontram ligeiramente mais atrás, é bastante reduzida e uma boa aposta numa qualquer semana poderá mudar radicalmente a tabela classificativa.

José Cravo, dragãomix, Pikas e Belinha estão atentos às movimentações e não podem ser esquecidos. Palavra de apreço para os fiéis MARÇA, Bão, tix e Samu, que não estando tão na frente são daqueles que nunca se esquecem da sua aposta semanal no Visbola.

Nota ainda para Enferfoot e VISEUSEMPRE, que apesar de terem começado tarde estão aos poucos a aproximarem-se.

Último registo para Guel, que apesar do problema com o PC, voltou assim que pôde às contas do Visbola :)

Cartão de Jogos - 11ª Jornada:
Benfica CB - Nelas
Penalva - Sp.Covilhã
Pampilhosa - Sátão
Santacomba - Pesqueira
Moimenta da Beira - Campia
Sp.Lamego - Paivense
Sampedrense - Mangualde
Lamelas - Cinfães
Oliv.Frades - Vouzelenses
Parada - Lusitano

Consulte a classificação actualizada do Visbola na coluna lateral à direita. E já agora, se quiser juntar-se à competição será muito bem vindo. Só terá de enviar um e-mail para visfutmagazine@hotmail.com com o nome que adopta para o Visbola e pode desde logo começar a apostar.

30 outubro 2007

"Paulo Pires defende que não agrediu"

Nuno Ventura (ao centro) terá sido "cabeceado" por Paulo Pires

O futebol nem sempre é isento, infelizmente, de situações menos agradáveis e lamentáveis. No passado domingo, em Vila Nova de Paiva, um desses acontecimentos pode colocar o Paivense e o jogador Paulo Pires em muito maus lençóis.
Agressão ou simples encosto de cabeça?! É esta a pergunta do momento no futebol distrital viseense perante o sucedido no Campo da Pedralva, em que o árbitro Nuno Ventura terá sido agredido pelo capitão do Sport Clube Paivense, Paulo Pires, já nos minutos finais do encontro.
Tudo aconteceu depois de o árbitro ter admoestado o atleta da casa com cartão vermelho, facto que não agradou ao jogador e este, numa atitude irreflectida, encostou a cabeça à do árbitro da partida. A intensidade do contacto, naturalmente, não pode ser calculada, mas o que é relevante é o gesto e esse é condenado pela própria equipa.
Em sequência disso, e de alguma confusão que se instalou no relvado, o árbitro foi assistido no banco de suplentes do Sampedrense, com ferimento no sobrolho.
Ao que apurámos junto de João Caiado, presidente do Conselho de Arbitragem, o árbitro Nuno Ventura teve mesmo de se deslocar ao hospital para receber assistência médica. Para o dirigente também não restam dúvidas do sucedido: “Ele [Nuno Ventura] foi agredido com uma cabeçada pelo jogador em causa depois de lhe ter mostrado cartão vermelho. O Conselho de Disciplina da AF Viseu, perante isto, irá debruçar-se sobre o assunto e tomar as diligências que achar necessárias”.

Clube e jogador recusam hipótese de agressão

Para Nuno Coutinho, presidente do SC Paivense, “não houve qualquer agressão”. O dirigente afirma, peremptoriamente, que houve apenas “um encostar de cabeça do jogador para com o árbitro e que não é suficiente para todo o filme que se fez à volta disso. A reacção do jogador acaba por ser normal depois do que ouviu da boca do árbitro. É claro que o jogador tem culpa, mas como também o árbitro tem, já que o futebol é um jogo de emoções, que aqui não foram controladas pelos dois intervenientes. Sabemos que há regras e as mesmas não foram cumpridas, pelo que assumiremos todas as consequências. No entanto, é prematuro falarmos sobre isso e esperaremos para ver aquilo que o árbitro escreverá no seu relatório”. Apesar de tudo, Nuno Coutinho lamenta o sucedido e pede desculpas, em nome do clube, ao árbitro e à Associação de Futebol de Viseu.
Já o jogador em causa, Paulo Pires, capitão do Paivense, refuta por completo a ideia de agressão. “Eu tive um acto irreflectido, admito, e fui bem expulso, mas apenas me encostei ligeiramente ao árbitro e nunca seria o suficiente para lhe fazer qualquer mal, mas peço-lhe desculpa. Não fui correcto mas esse meu acto nada tem a ver com violência. Contudo, também lamento que o árbitro, de quem até sempre tive boa impressão, me tenha insultado com palavras pouco dignas”.

Árbitro não comenta

Como é natural, tentámos falar com Nuno Ventura, mas este, conforme nos explicou, não pôde adiantar pormenores sobre o caso. “Este é um assunto que faz parte do meu relatório e não me posso pronunciar sobre factos ligados a ele”.Por outro prisma, José Gomes, presidente da União Desportiva Sampedrense, a outra equipa presente no jogo, explicou-nos o seu entendimento de toda a questão: “A Sampedrense não tem propriamente a ver com esta situação mas acaba por também sair lesada já que o jogo, ao que parece, não foi terminado. O que se passou foi que o Paulo Pires reagiu mal a um lance, viu o primeiro amarelo e depois de insistir nos protestos viu o vermelho directo. A reacção foi aquela que vocês já transmitiram, ou seja, o jogador deu uma cabeçada no árbitro, disso não tenho dúvidas, tanto que ele [Nuno Ventura] teve de ser assistido no nosso banco de suplentes, com gelo no sobrolho”.
Foto: Arquivo VFM (Jogo Tondela - Naval 1º de Maio; Agosto de 2007)

"Futsalando..."

Viseu Futsal venceu o dérbi viseense
Grande jogo entre o Viseu Futsal 2001 e a Balsa Nova. Teve todos os condimentos de um grande jogo de futsal e de uma grande promoção da modalidade.
Rivalidade, emoção, equilíbrio, público, bons executantes e 2 bons treinadores. De realçar a excelente adesão do público viseense, lotando por completo o Pavilhão da Escola Viriato e fazendo acreditar que realmente o trabalho que diariamente é feito por todos os dirigentes, técnicos e atletas dos clubes de Viseu começa a dar os seus frutos na divulgação da modalidade no nosso distrito.
Um jogo muito equilibrado onde a vitória podia pender para qualquer um dos lados, no final, a vitoria pertencia à equipa do Viseu Futsal 2001.
Na próxima jornada a Balsa Nova tem uma boa oportunidade de regressar às vitórias recebendo o Casal Cinza, este sendo o último classificado nesta série. O Viseu Futsal vai ao terreno de um dos candidatos à subida, o Gondomar, um jogo entre duas boas equipas onde a vitória pode pender para qualquer um dos lados.

"Surpresa em Pesqueira"

SJ Pesqueira 1-2 Moimenta da Beira (Divisão de Honra - AF Viseu)
Numa partida em que o Pesqueira apostava no regresso às vitórias, surgiu uma das surpresas da jornada. Nada apontava nesse sentido, mas a equipa do Moimenta mostrou grande capacidade de sofrimento e soube reagir aos sucessivos ataques do Pesqueira.
Relativamente à partida entrou melhor a equipa do Pesqueira, pressionando o seu adversário e criando algumas ocasiões de perigo. Contudo, à passagem dos 28 minutos e em certa parte, contra a corrente do jogo, a equipa visitante adiantou-se no marcador.
Após um livre descaído sobre a esquerda, a bola sobrevoou a área e ao segundo poste Parma cabeceou ao poste. Na recarga, Vítor Alexandre encostado ao poste fez o primeiro da tarde.
O lance foi muito contestado pelos jogadores da casa pois o marcador do golo encontrar-se-ia em posição de fora de jogo.
Ripostou a equipa da casa criando algumas jogadas de relativo perigo, que os seus avançados iam desperdiçando. Até ao intervalo registo ainda para uma grande defesa de Ferrari a remate de Parma.
Na segunda metade, o Pesqueira entrou com vontade de dar a "cambalhota" no marcador, mas este era um dia não para os avançados pesqueirenses e quando estes acertavam, Humberto tinha intervenções de grande nível.
A equipa do Pesqueira encostava o Moimenta junto à sua área, aproveitando a equipa forasteira para efectuar rápidos contra-ataques, que por duas ou três ocasiões poderiam ter "matado" o jogo.
Quem não desperdiçou foi Ferraz, que com um remate de fora da área restabeleceu a igualdade merecida.
Entusiasmou-se o Pesqueira e balanceou-se no ataque tentando chegar à vitória. Só que aproveitando esse balanceamento, e num rápido contra-ataque, Parma endossou a bola a Nando que isolado rematou sem hipóteses de defesa para Ferrari.
Chegou-se assim ao final da partida, com um resultado injusto para os homens da casa que não tiveram a estrelinha da sorte do seu lado.
A equipa de arbitragem teve uma exibição medíocre, tendo influência directa no resultado final, ao não assinalar o lance que resultou no primeiro golo da partida. Contudo, isto não serve de desculpa para a derrota pois a vitória estava perfeitamente ao alcance da equipa do Pesqueira.

Ficha de Jogo:

Pesqueira 1
- Ferrari; Vasco, Chico, Félix e Tiago; Monteiro (c), Ferraz e Sousa; Jóia, Coutinho e Miguel Alves.
Substituições: Chico por Silva (58'), Vasco por Andrade (75') e Ferraz por Fábio (90')
Suplentes não utilizados: Micas, Tozé, Licínio e Varela
Treinador: José Carlos Coelho

Moimenta da Beira 2
- Humberto; Joel, Vítor Alexandre, Renato e David Silva; Centeio (c), Nelson, Jorge e Raphael; Leonhard e Parma.
Substituições: Jorge por Baba (57') e Leonhard por Nando (66')
Suplentes não utilizados: Fábio, Filipe, António, David e Luís Carlos
Treinador: Neemias Silva

Jogo no Estádio Municipal, em S. João da Pesqueira
Assistência: cerca de 150 pessoas
Árbitro: António C. Cardoso (Castro Daire)
Auxiliares: Ricardo Monteiro e Luís Coimbra
4º árbitro: Pedro Marques
Ao intervalo: 0-1
Marcadores: Vítor Alexandre (28'), Ferraz (87') e Nando (90+2')
Acção disciplinar: cartão amarelo para Monteiro (28'), Miguel Alves (34') e Sousa (81'); Leonhard (45+1'), Raphael (71') e Baba (85').

Rui Castro

29 outubro 2007

"Derrota enganadora"

Carvalhais 1-0 Lusitano (Divisão de Honra - AF Viseu)

Num jogo onde o resultado é algo enganador, o Lusitano não conseguiu manter a toada das vitórias, perdendo em Carvalhais graças a um lance menos feliz do seu guarda-redes. O Carvalhais dominou, em bom rigor, o primeiro tempo, mas foi dos visitantes a melhor situação de perigo, com Agostinho a enviar a bola à barra.
Na segunda parte o Lusitano entrou mais forte e voltou a criar perigo junto da baliza de André mas seria o Carvalhais a marcar o único golo da tarde, com Paulinho a rematar e Luís a comprometer e a permitir que a bola entrasse na sua baliza. O árbitro Luís Ramos esteve um pouco complacente com demasiada agressividade.

Ficha de Jogo:

Carvalhais 1
- André, Alex, Polaco, Meneses, Gil, Carvalho, Quim, Isaías, Dinis, Zé Carlos e Arêde
Substituições: Isaías por Rui Pereira (68’), Zé Carlos por Paulinho (68’) e Alex por Ricardo (79’).
Suplentes não utilizados: Márcio, Zé Alfredo, Breno e Vinicius.
Treinador: Tiago Ferreira.

Lusitano 0
- Luís, Álvaro, Madeira, Miguel Lourenço, Juan, Jeremias, Esteves, Geyson, Zé António, Agostinho e Fred
Substituições: Madeira por Hugo (79’), Juan por Daniel (79’) e Fred por Routar (79’).
Suplentes não utilizados: Rafael, Washington, Nuno e Marcão.
Treinador: Silvério Gomes.

Jogo no Estádio Marques Veloso, em Carvalhais
Assistência: cerca de 200 pessoas
Árbitro: Luís Ramos (Nelas)
Auxiliares: Miguel Vieira e Duarte Pinheiro.
Ao intervalo: 0-0
Marcador: Paulinho (71’)
Acção disciplinar: cartão amarelo para Miguel Lourenço (19’), Dinis (20’), Madeira (33’), Zé Carlos (42’), Zé António (50’), Gil (53’) e Paulinho (88’).

FA / VR

"Acordaram no segundo tempo"

Cinfães 3-1 Oliv.Frades (Divisão de Honra - AF Viseu)
A primeira parte foi, sem dúvida, desinteressante para quem gosta de futebol. Apenas aos 18 minutos houve acção, com o golo do Oliveira de Frades. Após um cruzamento do lado direito do ataque, o avançado do Oliveira de Frades saltou com o guarda-redes Manuel e este, quanto a nós, foi carregado em falta fora da pequena área, mas o árbitro da partida nada assinalou, tendo a bola ressaltado para Trindade que rematou para o fundo da baliza.
O domínio foi claramente da equipa duriense, mas não houve nenhuma ocasião clara para que saíssem para o intervalo com pelo menos o empate.
Ao intervalo, Vítor Moreira deixou no balneário Gaio e Manuel Vieira, fazendo entrar Mauro e Paulo Costa para que a equipa alargasse mais a frente de ataque.
O Cinfães melhorou na 2ª parte e empurrou totalmente a equipa do Oliveira de Frades para o seu meio campo, que ia fazendo sempre que podia contra-ataques perigosos, sendo Semedo o homem mais endiabrado.
A pressão do Cinfães teve frutos, pois aos 62 minutos, à entrada da área, Mauro, numa recarga, fez um grande golo sem hipóteses de defesa para o guarda-redes Quirino. Após este tento, a equipa da casa mobilizou-se ainda mais na tentativa de chegar ao golo da vantagem, mas as coisas ficaram complicadas quando aos 72 minutos e após uma indicação do árbitro assistente, António Xavier deu ordem de expulsão a Mauro, mostrando-lhe o cartão vermelho.
Mas, aos 74 minutos acontece o caso do jogo, com a equipa de arbitragem a ser novamente focada. Eduardo ganhou vantagem na direita e à entrada da área sofreu falta clara que António Xavier considerou que foi dentro da mesma. Gerou-se novamente a confusão mas agora dentro de campo, com os jogadores visitantes a não entenderem a decisão do árbitro e neste autêntico rodeio à equipa de arbitragem Costa e Artur viram a cartolina vermelha, Quirino o cartão amarelo e o delegado ao jogo do Oliveira de Frades na tentativa de acalmar e chamar os seus jogadores para fora de campo, foi expulso também.
Na transformação do castigo máximo, Rogério fez o golo, não dando hipóteses de defesa ao guarda-redes Quirino.
Até final, houve ainda tempo para o terceiro golo. Após um canto do Oliveira de Frades, onde subiram todos os jogadores, a bola foi endossada para Eduardo que correu até à baliza isolado, fintou Quirino, este ainda fez uma primeira defesa, mas Filipe Carvalho na recarga empurrou para o fundo da baliza.
O Cinfães acabou por vencer com alguma justiça devido ao facto de ter sido a única equipa que quis vencer o jogo. A equipa de arbitragem fez um trabalho irregular, com casos a mais que mancham a sua exibição.

Ficha de Jogo:

Cinfães 3
- Manuel, Tozé, Carlão, Monteiro, Manuel Vieira, Rafa, Filipe Carvalho, Rogério, Eduardo, Gaio e Marcelo
Substituições: Mauro por Gaio (45´), Paulo Costa por Manuel Vieira (45´) e João Ricardo por Eduardo (83´)
Suplentes não utilizados: Padeiro, Ângelo, Carlitos e Tiago
Treinador: Vítor Moreira

Oliv. Frades 1
- Quirino, Artur, Abel, Carlitos, Costa, Janeca, Moura, Semedo, Nuno Robalo, Pedro Rocha e Trindade
Substituições: Moacir por Trindade (48´), Neves por Abel (53´) e Jimmy por Carlitos (81´)
Suplentes não utilizados: João, Côta, Ramos e Daniel
Treinador: Carlos Pinto

Estádio Municipal Prof. Cerveira Pinto, em Cinfães
Assistência: cerca de 150 espectadores
Árbitro: António Xavier
Auxiliares: José Maia e Fernando Loureiro
Ao intervalo: 0-1
Marcadores: Trindade (18´), Mauro (62´), Rogério (76´ g.p.) e Filipe Carvalho (82´)
Acção Disciplinar: cartão amarelo para Nuno Robalo (27´), Trindade (33´), Janeca (66´), Artur (73´) e Quirino (76´). Cartão vermelho directo para Mauro (72´), Costa (75´) e Artur (75´).

Texto e Foto: João Cardoso

28 outubro 2007

"Árbitro agredido em V.N.Paiva"

O árbitro Nuno Ventura, de Tondela, foi ontem agredido em pleno relvado do Campo da Pedralva, em Vila Nova de Paiva, no jogo entre Paivense e Sampedrense.
O encontro estava quase no fim quando Nuno Ventura mostrou o cartão vermelho a Paulo Pires e este, numa atitude que cremos ter sido irreflectida, cabeceou autenticamente o árbitro da partida.
Este teve de ser assistido no banco de suplentes da Sampedrense pelo massagista daquela equipa e após isso saiu do relvado por não estarem reunidas as condições de segurança para o seu trabalho. Uma situação francamente lamentável e que acarretará graves consequências para o Sport Clube Paivense.
O jogo não foi assim terminado, mas à luz dos regulamentos a formação da casa perderá os três pontos para a “turma” de São Pedro do Sul.
O Vis Fut Magazine tentará a breve trecho obter declarações de elementos do Paivense, do árbitro em questão e do Conselho de Arbitragem da AF Viseu.

"Dérbi intenso acaba em empate justo"

Ac.Viseu 1-1 Social de Lamas (3ª Divisão Nacional - Série C)
O derby da jornada da 3ª Divisão Nacional – Série C acabou num empate e não defraudou as expectativas. Académico e Social de Lamas deram um razoável espectáculo, melhor a primeira que a segunda parte, num jogo com duas partes distintas. Na etapa inicial houve mais Académico, enquanto que na segunda a turma orientada por Zé Tó inverteu o filme do jogo e chegou, diga-se, justamente ao empate.
Foi um jogo muito táctico, com as duas equipas a tentarem desmontar o esquema do adversário. Os academistas tentaram, no primeiro tempo, assumir o comando da partida, mas esbarraram sempre na boa organização do Social de Lamas que, contudo, nos pareceu ter entrado no jogo algo inibido.
Apesar de tudo, no primeiro tempo foi a turma de Idalino de Almeida que teve mais tempo de posse de bola, chegando ao golo na sequência de um pontapé de canto, com Marcos a cabecear para a baliza, após um bom entendimento entre Cardoso e Carlos Santos na marcação de um pontapé de canto.
No segundo tempo o filme do jogo inverteu-se. O Social de Lamas apareceu mais afoito, com os academistas a caírem no engodo do adversário, agora a tentar espreitar uma nesga de espaço para desferir o golpe, numa fase do jogo em que os donos da casa tentavam segurar a vantagem.

Uma parte para cada equipa

A partida até começou bem para os viseenses, que logo aos 3 minutos criaram perigo junto à área de Careca, mas Bastos tocou mal na bola, depois de um excelente entendimento na direita de Carlos Santos e Filipe Figueiredo. Era um bom prenúncio para os viseenses, mas foi sol de pouca dura. Depois de alguma inibição inicial, a formação do concelho de Castro Daire foi conseguindo, aos poucos, equilibrar a contenda, num jogo que acabou por ser mais disputada na zona central, com a bola a chegar com pouco perigo à área adversária. O Social de Lamas, à passagem da meia hora, assustou Manuel Fernandes, num remate de Pedro's, mas seriam os viseenses a chegar à vantagem aos 37 minutos. Cardoso marcou um canto curto para Carlos Santos, para o número 19 cruzar para a cabeça de Marcos, com Careca a não conseguiu evitar que a bola ultrapassasse a linha final.
No segundo tempo esperava-se mais Académico, mas saída de Beaud condicionou a estratégia de Idalino de Almeida. O Lamas cresceu, começou a aparecer com mais perigo no meio terreno contrário e chegou à igualdade, num excelente movimento de Manu.
Com alguma desorientação e ansiedade a apoderar-se dos viseenses, Marcos ainda perdeu a possibilidade de desfazer a igualdade, aos 71 minutos, num remate à malha lateral, mas foram os visitantes que na recta final da partida mais perto estiveram de ficar com os três pontos. No frente-a-frente entre Manuel Fernandes e Manu, o guarda-redes viseense ficou em vantagem.
Em resumo, diríamos que o empate se aceita, numa partida em que Luís Caetano quis agradar e gregos e troianos, fazendo por isso um trabalho deficiente e com alguns equívocos.

Ficha de Jogo:

Ac.Viseu 1
- Manuel Fernandes, Caliço, Marcos, Negrete, Megane, Beaud, Álvaro, Cardoso, Carlos Santos, Filipe Figueiredo e Zé Bastos
Substituições: Beaud por Zé Pedro (57m), Carlos Santos por Barra (63m) e Cardoso por Lopes (81m)
Suplentes não utilizados: Nuno, João Miguel, Márcio e Valério
Treinador: Idalino de Almeida

Social Lamas 1
- Careca, Xinoca, Pedro, Telmo, Hugo, Celso, Manu, Pedro's, Jusko, João Pedro e Nando
Substituições: Nando por Zé Carlos (56m), Pedro's por Meireles (81m) e Hugo por Oceano (89m)
Suplentes não utilizados: Costinha, Bruno Ribeiro, Schwartz e Patrick
Treinador: Zé Tó

Jogo no Estádio Municipal do Fontelo, em Viseu
Assistência: Cerca de 3000 espectadores
Árbitro: Luís Caetano, do CA de Viseu
Auxiliares: Luís Castainça e Carlos Teixeira
Ao intervalo: 1-0
Marcadores: Marcos (37m), Manu (69m)
Acção disciplinar: Cartão amarelo para Nando (10m), Cardoso (22m), Álvaro (23m), Zé Pedro (80m), Negrete (84m) e Bastos (87m)

José Luís Araújo

"Penalva prejudicado pelo árbitro"

Torreense 2-2 Penalva (2ª Divisão Nacional - Série C)

O Torreense, a atravessar uma grave crise financeira, garantiu antes da partida, pela voz do presidente Joaquim Carlos, que o Penalva do Castelo iria pagar as favas da goleada sofrida na semana passada com o Sátão, por 5-1. No entanto, o resultado não foi mais do que um consolo para os da casa, que apanharam pela frente uma equipa guerreira e batalhadora do Penalva.
Num jogo extremamente equilibrado, "quente", e onde não faltaram os casos e a emoção para juntar à festa, o Penalva volta a sair de casa alheia com a ligeira sensação de injustiça no resultado, já que depois de ter dado a volta ao marcador, com grande mérito, sofreu o empate nos instantes finais.
A verdade, note-se, é que foi o Torreense a entrar melhor no jogo, de resto, como prova a chegada ao golo à passagem do minuto 22. Um canto enviado da direita para o primeiro poste foi bem desviado por Pedro Neves, que assim se estreou a marcar no campeonato.
O Penalva sentiu o golo pela positiva, arrancando para uma reacção que, contudo, não causou grande perigo junto da baliza do Torreense até ao intervalo. Nesta primeira parte apenas a registar ainda a lesão de Sanussi que teve de ser substituído, não se sabendo a gravidade da mesma.
O segundo tempo trouxe um Penalva do Castelo claramente por cima e a querer dar a volta ao texto, apesar de uns instantes iniciais algo trôpegos. No entanto, e aos 50 minutos, uma enorme jogada de Carvalhinho (correu mais de 70 metros com a bola) levou a bola até à grande área, onde Paulo Listra, após boa assistência, fez o empate.
Completamente por cima das operações nesta altura, o Penalva estava balanceado à procura da vitória, deixando para tal algum espaço aberto na defesa que o Torreense, com perigo e em contra-ataque, ia aproveitando.
Aos 78 minutos, Coquinho, em triangulação com Paulo Listra, fez o segundo golo do Penalva e minutos depois caiu a "bomba" em Torres Vedras. Pénalti claro do guarda-redes Humberto que foi "perdoado" pelo árbitro. Mas havia mais, já que uma placagem de André Santos a Coquinho quando este ia isolado foi sancionada, apenas, com cartão amarelo.
No cair do pano, num chuveirinho sem nexo, Janú estabelece um empate final injustíssimo, que só deixa concluir que a péssima arbitragem de Paulo Filipe teve influência muito negativa no resultado. Aliás, até o treinador do Torreense soube concluir tal facto.

Ficha de Jogo:

Torreense 2
- Humberto, André Santos, João Afonso, Manu, Lion, Pedro Neves, Paulinho, Paulo Vítor, Coça, Miguel Paixão e Flávio Júnior
Substituições: Paulinho por Castro (59’), Paulo Vítor por Eli (66’) e Manu por Janú (79’).
Suplentes não utilizados: Dário, Serginho, Élio e Caramba.
Treinador: Rui Esteves.

Penalva 2
- Nuno, Rogério, Tiago Sousa, Gamarra, Sérgio, Carvalhinho, Tojó, Tomé, Paulo Listra, Ruben e Sanussi
Substituições: Sanussi por João Aurélio (35’), Tiago Sousa por Leandro (36’) e Carvalhinho por Coquinho (69’).
Suplentes não utilizados: Tó, Vítor Hugo, Alex e Sérgio Pote.
Treinador: Carlos Agostinho.

Jogo no Estádio Manuel Marques, em Torres Vedras
Assistência: cerca de 600 pessoas
Árbitro: Paulo Filipe (CA Algarve)
Auxiliares: Gilberto Carvalho e Nuno Alvo
Ao intervalo: 1-0
Marcadores: Pedro Neves (25’), Paulo Listra (50’), Coquinho (78’) e Janú (94’).
Acção disciplinar: cartão amarelo para Carvalhinho (28’), Eli (67’), Castro (80’), Tomé (85’), João Aurélio (85’) e André Santos (91’).

Vítor Ramos / MLS

"Expulsões ensombram Nelas"

Nelas 1-2 Anadia (2ª Divisão Nacional - Série C)

O Nelas esteve irreconhecível. O ter alinhado sem quatro titulares, por lesões e castigos, contribuiu para isso. Os nelenses começaram a perder aos 13 minutos, com Roque a “oferecer” a bola a Fausto que abriu o activo. Depois acontece alesão de Gilmar que condicionou toda a estratégia dos locais. O Anadia mostrou-se muito organizado na sua defensiva, com o guarda – redes Marco a ser a grande referência. Ainda empatou, mas no segundo tempo, os locais voltaram a falhar na defensiva. Simões aproveitou para colocar a sua equipa na frente. Aconteceram as duas expulsões e, então, o Nelas não teve capacidade para chegar à igualdade.
O árbitro esteve bem tecnicamente, mas rigoroso disciplinarmente.

Ficha de Jogo:

Nelas 1
- Armando, Landing, Roque, Tiago, Paulinho, Rui Lage, Oliveira, Emerson, Rui Santos, Anéxio e Diogo
Substituições: Roque por Gilmar (33’) e Gilmar por Ruan (52’)
Suplentes não utilizados: Rui Vale, Luís e Ivo.
Treinador: Mazola

Anadia 2
- Marco, Fred, Miguel, Nelson, Ruben, Pedro Gonçalves, Machado, Simões, Rui Paulo, Fausto e Fábio
Substituições: Simões por Alegre (78’), Miguel por Gilmar (83’) e Rui Paulo por Xirola (85’).
Suplentes não utilizados: Lourenço, Coelho, Marito e Diogo.
Treinador: Fernando Niza

Jogo no Municipal de Nelas
Assistência: cerca de 400 pessoas
Árbitro: Pedro Barbosa (CA Porto)
Auxiliares: Marcos Araújo e Carlos Barros
Ao intervalo: 1-1
Marcadores: Fausto (13’), Gilmar (36’) e Simões (55’).
Acção disciplinar: cartão amarelo para Fred (30’), Anézio (32’ e 70’), Miguel (41’), Marco (60’), Machado (62’) e Emerson (66’ e 85’). Cartão vermelho, por acumulação, para Anézio (70’) e Emerson (85’).

Carlos Bergeron

"Resultados do fim-de-semana"

Nacionais

2ª Divisão Nacional - Série C (9ª Jornada):

Sátão 0-3 Caldas
Nelas 1-2 Anadia
Torreense - Penalva

3ª Divisão Nacional - Série C (8ª Jornada):
Ac.Viseu 1-1 Social de Lamas
Milheiroense 1-1 Tondela

AF Viseu

Divisão de Honra (6ª Jornada):
Santacombadense 2-0 GD Parada
S. J. Pesqueira 1-2 Moim. Beira
Campia 0-5 Sp. Lamego
Paivense 1-1 Sampedrense
Mangualde 1-3 Lamelas
Cinfães 3-1 Ol. Frades
Vouzelenses 0-3 C. Senhorim
Carvalhais 1-0 Lusitano

1ª Divisão Distrital

Zona Norte - 4ª Jornada:
Boassas 1-6 GD Resende
Ac. Fornelos 2-0 V. Benfica
Sernancelhe 0-1 Tarouca
Alvite 0-0 F. Aves
Ceireiros 0-0 Nespereira
Sezurense 3-1 Ol. Douro

Zona Sul - 4ª Jornada:
Vila Chã Sá 1-5 Vale Açores
C. Viriato 0-0 Sant. Cassurrães
Moim. Dão 0-1 Besteiros FC
Mortágua FC 3-0 FC Ranhados
Molelos 2-1 Carregal Sal
Sp. Santar 2-1 C. Stª. Maria

2ª Divisão Distrital (5ª Jornada):
CD Leomil 5-3 Riodades
Lobanense 2-0 Caparrosa
Arguedeira 0-0 GD Roriz
Silgueiros 4-0 P. Gonta
P. Lafões 2-1 Lageosa Dão
Farminhão 3-2 Abraveses
S. Besteiros 1-4 Vilamaior.
Folga: Vale Madeiros

Nacionais de Camadas Jovens

2ª Divisão Juniores A (8ª Jornada):
Ac.Viseu 1-3 Tourizense
Estação 0-1 Repesenses

Nacional de Juniores C (7ª Jornada):
Taboeira 0-2 Repesenses
Ac.Viseu 3-1 Marialvas

Nacional de Futsal

3ª Divisão Nacional - Série B (4ª Jornada):
Viseu Futsal - Balsa Nova

Consulte as classificações actualizadas da 2ª e 3ª Divisão Nacional, bem como da Divisão de Honra da AF Viseu na coluna lateral à direita.

"Sofrimento enganador"

Ac.Viseu 3-1 "Os Marialvas" (Nacional de Iniciados - Série C)
De forma personalizada, calculista e tranquila, o Académico de Viseu voltou a vencer para o Campeonato Nacional de Iniciados. Com uma entrada fulminante e eficaz, a “turma” academista demonstrou novamente que está a subir de forma e que a série de três vitórias consecutivas não é obra do acaso.
O jogo começou praticamente com o primeiro golo da manhã. Uma boa jogada delineada pelo lado direito provocou um ressalto de bola na grande área, com esta a vir cair aos pés de Guilherme. O “miúdo” não se fez rogado e com o pé esquerdo rematou colocado para o golo academista.
Estava claramente melhor a formação viseense e três minutos depois quase chegou ao segundo. No entanto, o cabeceamento de Nuno em resposta a um livre da direita foi embater caprichosamente no poste.
Não desistiam os jogadores da casa e novamente três minutos volvidos a bola embateu nos ferros da baliza d’Os Marialvas. Dani dominou a bola, levantou e enviou um verdadeiro balão de fora da área para a baliza à guarda de Joel. Não foi feliz o jovem academista que viu a bola embater na barra.
Mas quem espera sempre alcança e aos 18 minutos, a bola, é caso para dizer, finalmente, voltou a entrar na baliza de Joel. Uma sucessão de erros defensivos permitiram a Zé Pedro cabecear de costas para a baliza contra a barra e na recarga, completamente solto, Diogo só teve de encostar para o fundo das redes.
Ainda não satisfeitos, os academistas continuaram de olhos postos na baliza adversária e pouco mais de um minuto depois a bola voltou a tocar num dos postes do Marialvas.
O intervalo chegava para sossego dos forasteiros, com o Académico a lamentar tantas oportunidades perdidas que, noutro dia qualquer, dariam para “matar” o jogo logo nos primeiros 35 minutos.

Sofrimento desnecessário

A segunda parte, pródiga em sonos profundos de alguns jogadores dentro do campo, viveu uma verdadeira monotonia no arranque pós-descanso, só interrompida com novo remate à barra de Dani através de livre directo.
Os atletas do Marialvas iam subindo, de quando em vez, ao ataque, mas a desinspiração não lhes permitiu criar grande perigo até bem perto do final. Aos 63 minutos, registe-se um remate à barra de Cláudio, que fez o guardião academista temer o pior, mas que apenas foi o prenúncio daquilo que aconteceria um minuto depois.

O árbitro viu aquilo que mais ninguém descortinou, ou seja, um pénalti sobre os miúdos do Marialvas, e Cláudio, desta vez sem os postes a atrapalharem, reduziu a diferença, com o guarda-redes Tiago desesperado pela sua defesa não ter sido suficiente para evitar o golo.
A poucos minutos do final pairava no ar a “sombra” do empate, mas Guilherme, o “puto maravilha” das alas do Académico, apareceu sozinho na área, após assistência de Maurício, e à saída de Joel atirou-lhe a bola por baixo do corpo, “matando” assim o jogo com o 3-1.
Uma vitória justa, mas curta, tendo em conta as inúmeras oportunidades perdidas e bolas enviadas aos postes pelos jovens academistas.A arbitragem do aveirense Daniel Cardoso poderia ter conhecido melhor exibição.



Ficha de Jogo:



Ac.Viseu 3
- Tiago, Luís Pedro, Oliveira, Lima, André, Dani, Ricardo, Zé Pedro, Diogo, Guilherme e Nuno
Substituições: Oliveira por Cruz (45’), Zé Pedro por Mauro (45’), Luís Pedro por Maurício (56’) e Diogo por Miguel (66’).
Suplentes não utilizados: Rui Pedro, Luís Cunha e Gustavo.
Treinador: João Costa.

“Os Marialvas” 1
- Joel, Júnior, Hugo, Daniel Oliveira, Nelson, Bruno, Cláudio, Duarte, Ricardo, Marco e Ruben
Substituições: Ruben por David (45’), Júnior por Rui (45’), Duarte por Daniel Marques (54’) e Marco por Alexandre (54’).
Suplentes não utilizados: João Carlos, Nuno e Pimentel.
Treinador: José Azevedo.

Jogo no Campo 1º de Maio (Viseu)
Assistência: cerca de 180 pessoas
Árbitro: Daniel Cardoso (Aveiro)
Auxiliares: João Silva e Mário Fernandes
Ao intervalo: 2-0
Marcadores: Guilherme (4’ e 67’), Diogo (18’) e Cláudio (63’).
Acção disciplinar: cartão amarelo para Daniel Cardoso (30’), Oliveira (32’), André (64’) e Cruz (70’).

Vítor Ramos

"Erros defensivos levaram à derrota"

Ac.Viseu 1-3 Tourizense (2ª Divisão Nacional de Juniores - Série B)
Nada a opor à equipa que se mostrou mais bem apetrechada em termos de jogadores, que mostraram mais garra e, acima de tudo, mais calma, para elém de saber defender bem. Assim, o Tourizense demonstrou que os jogadores que tem no seu plantel e que emprestados, estão a rodar em bom ritmo para as suas equipas de origem. De facto, o conjunto de Touriz justifica plenamente o facto de ocupar os primeiros lugares da tabela classificativa.
Durante os primeiros quinze minutos, o conjunto orientado por Jorge remeteu o adversário para o seu meio – campo. Este só conseguia sair através do pontapé longo e sem nexo. Aos poucos, os academistas recuperaram e até ao final da primeira parte equilibraram a contenda. Só que a um minuto do descanso, a defesa da casa permitiu, sem qualquer oposição, o remate de Pinheiro – este jogador, igualmente, emprestado, jogou a primeira vez pelo Tourizense – fez o golo e deu, praticamente, a sentença, justificando a vantagem.No segundo tempo, o meio campo da casa, tal como aconteceu na primeira parte, mostrou-se demasiado macio, o que foi bem aproveitado pelos visitantes que, assim, não demoraram a aumentar a vantagem.
A reacção dos viseenses acabou por “arrumar” o Tourizense no seu meio campo e num lance em que a defesa visitante pedia fora – de – jogo, Rafa, a passe de Mikael, fez um chapéu remate a Ruben e reduziu a desvantagem. No entanto, em novo deslize, a turma orientada por Paulo Chaves voltou a comprometer e Rudi não se fez rogado fazendo o terceiro para a sua equipa. Até final, assistiu-se a um jogo em que a equipa local tentou, sem convicção e engenho, reduzir ou chegar ao empate, enquanto que o Tourizense se limitou a gerir o tempo e a vantagem. Boa arbitragem.

Ficha de Jogo:

Ac. Viseu 1
- Márcio; César, Tiago, Ricardo e Filipe; Marcelo, Rafa e Mikael; João, Mikael Esteves e Dani
Substituições: Ricardo por Zé António (46’), Mikael Esteves por Parma (46’) e Mikael por João Aguiar (70’)
Suplentes não utilizados: Filipe, Joel e Kauskas
Treinador: Paulo Chaves

Tourizense 3
- Ruben; Quintino, Aires, João Batista e Artur; Rudi, Marco e Cunha; Sérgio, Pinheiro e Octávio
Substituições: Rudi por Cajó (67’), Octávio por Rato (67’) e Pinheiro por Sousa (77’)
Suplentes não utilizados: Tiago; Batista, Dinis e Rodrigo
Treinador: Jorge

Jogo no Campo 1.º de Maio (Fontelo), em Viseu
Assistência: Cerca de 100 espectadores
Árbitro: Paulo Brás (Guarda)
Auxiliares: Marco Pinto e Bruno Alves
Resultado ao intervalo: 0-1
Marcadores: Pinheiro (44’), Cunha (51’), Rafa (60’) e Rudi (66’)
Acção disciplinar: Cartões amarelos: Rafa (58’ e 79’), Octávio (61’), Dani (90’) e João (92’).

C. C.

27 outubro 2007

"Antevisão Divisão de Honra"

Lamego tenta a aproximação ao líder na deslocação a CampiaO futebol distrital está em plena fase competitiva, com a Divisão de Honra a chamar a si as maiores atenções dos amantes da modalidade, embora nos pareça que também nos restantes escalões haja muitos motivos para sentir emoção.
Na realidade, a luta pelos lugares da frente é o que não falta na Divisão de Honra. As duas equipas que lideram, a par, o campeonato maior da Associação de Futebol de Viseu, vão jogar em casa e têm a possibilidade forte de somar os três pontos. Contudo, e se é verdade que o S. João Pesqueira vai ter pela frente um adversário que passa por um mau momento e, aparentemente, sem possibilidade de fazer-lhe frente, já o mesmo não se pode afirmar em relação ao Grupo Desportivo de Mangualde. Os mangualdenses vão receber um Lamelas capaz de tudo, incluindo surpreender. De facto, o conjunto orientado por Paulo Sant’Ana já demonstrou que tem capacidade para pontuar em qualquer reduto. Assim, a tarefa da turma comandada por João Bento, apesar de jogar no seu ambiente, não vai ser nada fácil. Mesmo assim, o favoritismo vai para o Mangualde.

Lamego em Campia para jogar o tudo por tudo

O terceiro classificado, o Sporting de Lamego vai até Campia e não terá, certamente, a vida facilitada. É que o Grupo Desportivo de Campia orientado por Chalana, parece bem mais ambicioso do que aconteceu na época passada. Tendo isso em conta não nos admiraria nada que o conjunto da região do Douro Sul saísse derrotado do coração de Lafões. Não se pode esquecer que Chalana trocou o Sampedrense pelo Campia, não para retroceder na sua carreira, mas sim para evoluir, com resultados bem mais conseguidos.

Cinfães espreita a escorregadela dos que seguem na frente

Quem está na expectativa de que os adversários que seguem na frente escorreguem, é o Cinfães que, nesta altura do Campeonato, ocupa a quarta posição. Os cinfanenses recebem um Oliveira de Frades fragilizado pelos resultados negativos que averbou até agora. Cinfães não ser, julgamos, o lugar ideal para começar a ganhar. Mas, a verdade é que antes dos jogos não há vencedores certos, pelo que os oliveirenses irão, pelo menos, tentar pontos – um já seria muito bom – na região do Douro. Com menos dois pontos que os dois primeiros, fazem com que o Grupo Desportivo de Cinfães sonhe com a possibilidade de chegar à liderança.

Trambelos em Carvalhais à procura do rumo

O Lusitano Futebol Clube desloca-se até Carvalhais para tentar surpreender a equipa da casa e assim rumar para lugares mais sossegados da classificação geral. Só que o Carvalhais parece animado pelos últimos resultados e não quererá perder o rumo.
O Santacombadense é outra das equipas favoritas à subida. No próximo domingo, os “pinguins” do Dão vão ter a visita do Parada para uma partida em que se apresentam favoritos.
Mas quem quererá arriscar prognóstico no Vouzelenses – Canas de Senhorim? O conjunto de Vouzela até tem demonstrado boa performance, mas os canenses já mostraram que podem fazer o melhor e o pior. Ganharam em Mangualde e perderam em casa, pelo que actuar parece dar ao Canas de Senhorim mais garra.Quanto ao jogo Paivense – Sampedrense, fica a ideia de que se trata do embate mais equilibrado da jornada. Desde a vitória à derrota, passando pelo empate para qualquer uma das partes, tudo pode acontecer no confronto no Campo da Pedralva, em Vila Nova de Paiva.

26 outubro 2007

"Antevisão 2ª Nacional"

Penalva joga em Torres Vedras contra um clube destroçado

Com oito jornadas cumpridas, o Penalva do Castelo é a melhor posicionada, de entre as equipas de Viseu, nesta série. A espreitar a liderança, com apenas menos dois pontos que o Sporting da Covilhã e Oliveira do Bairro, os comandados de Carlos Agostinho aguardam um deslize caseiro dos adversários e esperam vencer em Torres Vedras.
A deslocação é grande até ao distrito de Lisboa, tendo o Penalva que atravessar cerca de 18 concelhos para lá chegar! Torres Vedras, na região oeste da Estremadura, irá então ser o palco de um dos mais importantes encontros da jornada 9. A equipa da casa, a atravessar um período de grave crise financeira, tem objectivos claros de alcançar um lugar entre os seis primeiros e, quem sabe, subir de divisão. No entanto, a actual situação da equipa só os faz…entregar o autocarro do clube como penhora das várias dívidas. Poderá então ser uma presa fácil, aquela que o Penalva encontrará, mas às vezes (tome-se o Sátão como exemplo) as situações mais adversas levam às goleadas mais imprevisíveis. Esperemos que não seja esse o caso e que o Penalva conserve, se possível ampliando, o título de melhor ataque da prova.

Nelas recebe a pior
defesa do campeonato


Nas últimas partidas do Sport Lisboa e Nelas, o técnico Mazola tem-se queixado muito das arbitragens, fundamentando que estas estão a prejudicar o seu trabalho e o da sua equipa. A verdade é que o Nelas, depois de um início bastante positivo no campeonato, atravessou uma série de três encontros sem conhecer o sabor da vitória, recuperando apenas no jogo com o Pampilhosa, que venceu por 3-1, mas no qual não convenceu na totalidade. A prova foi o desaire da última ronda, em que o Nelas foi goleado por 4-1 em casa do Tourizense. Agora, a formação nelense recebe o Anadia, pior defesa do campeonato com 14 golos sofridos, e tem todo o favoritismo do seu lado. Em caso de derrota, pensamos, que a não ser um dilúvio, uma má arbitragem não pode ser justificação. Apesar de tudo isto, Mazola tem a equipa na 5ª posição, a três pontos dos líderes.
No Estádio da Premoreira, a Desportiva de Sátão tem oportunidade de conquistar três pontos diante do Caldas, clube que se situa na parte inferior da tabela. Após a verdadeira “prenda” que o plantel deu a Jorge Paiva por “regressar” à equipa (triunfo de 5-1 ao Torreense), os jogadores do Sátão têm agora pela frente um adversário teoricamente mais acessível, mas que tem de ser levado em conta, já que tem, por exemplo, num historial recente, uma vitória sobre o Nelas.

"Antevisão 3ª Nacional"

Ac.Viseu e Social de Lamas em dérbi inédito no FonteloO encontro entre o Académico e o Social de Lamas, duas equipas da região que se posicionam nos lugares cimeiros da tabela, marca a jornada. O Social de Lamas lidera com mais um ponto que o que quer dizer que à primeira equipa serve o empate, para ficar à frente do seu adversário. Se isso acontecer, quem pode beneficiar são as equipas: Sanjoanense, Oliveira do Hospital e Tondela. Qualquer uma destas formações, se vencer, e se a igualdade acontecer no Fontelo, pode passar para a liderança. Ao conjunto academista só a vitória interessa para atingir a liderança, ainda que possivelmente partilhada, da tabela.

Tondela em Milheirós para o assalto ao primeiro lugar

Das três equipa da região, o Tondela é o único a sair fora do distrito, deslocando-se a Milheirós. Os tondelenses estão galvanizados pela goleada (6-0) que infligiram ao S. João de Ver. O conjunto de Sérgio Abreu, caso vença e o empate aconteça no Fontelo pode passar a liderar. Ganhar em Milheiros não se apresenta fácil. O Milheiroense está na 6.ª posição (10 pontos) e vai querer anular essa desvantagem de três pontos em relação ao Tondela. O Figueirense vai receber o Dragões Sandinenses e vai somar os necessários três pontos, tão grande é a diferença de valores entre os dois conjuntos.

"Goleada enganadora"
Sérgio Abreu, o técnico tondelense, afirma que a seu equipa desloca-se ao Milheiroense encarando a partida "como os restantes jogos, sem pensar na goleada que obteve na jornada anterior, até porque ele é enganadora, pois o S. João de Ver jogou bem", acrescentando que "o objectivo é conseguir a vitória em Milheirós".Ontem a equipa foi treinar a Mangualde e Sérgio Abreu, destaca que "os treinos da semana decorreram bem, pois os jogadores estão a corresponder ao que se espera deles". Em termos de plantel, o treinador tondelense, afirma que "todos os atletas estão em condições de ser convocados, incluindo Espanhol que já recuperou da lesão que o afectou".

"Um jogo como outro qualquer"

O técnico do Social de Lamas encara o dérbi do próximo domingo no Fontelo com toda a normalidade, referindo que respeita "todos os adversários, sejam eles quais forem e o nome que tiverem, e o jogo contra o Académico vai ser encarado de forma positiva e a pensar no melhor resultado que é, naturalmente, a vitória". Destaca que "tanto o treinador do Social de Lamas, como o jogadores vêem a partida como outra qualquer e irão dar o seu melhor para obter um resultado positivo". De facto, Zé Tó, frisou que os seus jogadores "vão entrar em campo com o mesmo espírito de vencer, como tem acontecido até agora, tentando contrariar o, eventual. favoritismo da equipa da casa". Conta com todos os jogadores para defrontar o Académico.

"Respeitamos o líder, mas..."

Três vitórias consecutivas dos academistas não deixam os jogadores e o treinador a dormir à sombra desse êxito. Idalino de Almeida afirma que o "jogo de domingo, não é um encontro qualquer, mas isso não vai alterar os planos que têm sido postos em prática em todos os jogos". O Social de Lamas é o líder " e vai ser respeitado como tal, mas a equipa vai entrar em campo com a mesma determinação mostrada em todos os encontros, sendo a vitória o objectivo a atingir" diz. Os treinos decorreram de forma normal e sem alteração especial "porque a partida tem o mesmo grau de dificuldade que todos os outros". Idalino de Almeida, não vai poder contar com os avançados Eduardo e Tiago e ainda com o médio centro André Barra.

25 outubro 2007

"Dérbi inédito do futsal viseense"

Pela primeira vez na história do futsal federado e competitivo, dois clubes da cidade da Viseu, o Viseu Futsal e o Balsa Nova vão encontrar-se para cumprir calendário federativo, neste caso da 3.ª Divisão Nacional. Ambas as equipas ocupam os lugares cimeiros da tabela, com o conjunto de Augusto Assunção a ter vantagem liderando mesmo a Série B. Se o Viseu Futsal ganhar mantêm-se no comando, mas se perder vê o Balsa Nova igualá-lo em termos de pontos, ultrapassando-o até, no capítulo das posições, na tabela classificativa.
O embate entre os dois conjuntos é mesmo considerado o mais importante da ronda, o que leva a concitar sobre si as maiores atenções dos amantes da modalidade. Com toda a certeza que o Pavilhão da Escola Secundária Viriato, o palco do jogo, vai viver momentos de muita emoção, a partir das 18 horas. É uma boa oportunidade para todos aqueles que gostam do futsal sentirem a adrenalina do primeiro dérbi da história da modalidade na região de Viseu. Todos ao Pavilhão da Escola Secundária Viriato, domingo, para sentirem as emoções de uma partida inédita.

24 outubro 2007

"VISBOLA - 10ª Jornada"

A última jornada do Visbola trouxe um novo líder à nossa tabela. Vogan assumiu-se como detentor do lugar, retirando Visbet daquela posição, que já ocupava há algumas semanas. Está bastante animada a luta pelo primeiro lugar, como provam os 10 pontos que separam os quatro primeiros classificados.
Quem volta a merecer destaque na tabela do Visbola é José Cravo. Depois de um curto interregno pelo meio da classificação, José Cravo aparece agora na 2ª posição, a uns meros 8 pontos da liderança. Visbet caiu para a terceira posição, embora com os mesmos pontos que José Cravo enquanto dragãomix continua à espera de uma oportunidade para brilhar no topo da tabela.
Pikas e Belinha estão por perto e a qualquer momento podem chegar-se mais acima.

Cartão de Jogos - 10ª Jornada
Sátão - Caldas
Nelas - Anadia
Torreense - Penalva
Milheiroense - Tondela
Ac.Viseu - Social Lamas
Carvalhais - Lusitano
Cinfães - Oliv.Frades
Mangualde - Lamelas
Campia - Sp.Lamego
Santacombadense - Parada

Consulte a classificação actualizada do Visbola na coluna lateral à direita.

23 outubro 2007

"Hélder Ramos pode sair, Ciro regressou"

Hélder Ramos e Pavic podem estar de saída
A vida da Desportiva de Sátão está mais calma depois de um período bastante conturbado com as “saídas” de Jorge Paiva e do dirigente José Carvalho (Zeca). A verdade é que estes dois elementos, importantes em todos os sentidos para o continuar do projecto, regressaram ao clube. Quem também regressou foi Ciro, que depois de ter sido falado para alinhar no Tondela acabou por voltar à Desportiva.
Está confirmado o regresso do centro-campista Ciro à Associação Desportiva de Sátão. O jogador, que esteve de malas aviadas para este clube durante a última pré-época, acabou por desistir e aceitou o convite do Tondela. Aí, acabou por não ser utilizado, e agora, os dirigentes e técnicos do Sátão finalmente conseguiram convencer e trazer o jogador Ciro para a Premoreira.
Por outro lado, está de saída o médio Pavic, que irá, ao que tudo indica, para uma equipa da Malásia. O atleta, que ainda no último encontro esteve em evidência, despede-se assim de um clube que representou por algumas épocas.
Quem também poderá estar a negociar a sua saída é o avançado Hélder Ramos. O reforço que já chegou tarde tem mesmo convites em cima da mesa e poderá rumar a outras paragens.
O técnico Jorge Paiva, contactado por nós, confirmou a saída de Pavic e o interesse que paira sobre Hélder Ramos. “No último jogo o Pavic já se despediu de mim e da equipa. Com o Hélder ainda não está nada acertado mas sabemos que ele tem convites da Malásia e da Escócia. São jogadores profissionais e têm a sua vida. Quanto ao Ciro está tudo acertado”.
O plantel da Desportiva sofreu assim nova remodelação e a possibilidade de aquisição de novo jogador não é descartada pelos dirigentes.

Goleada vista com humildade

Quanto ao último desafio para o Campeonato, em que o Sátão goleou o histórico Torreense por 5-1, questionámos Jorge Paiva sobre o facto de esta ter parecido uma verdadeira “prenda” do plantel pelo seu “regresso”. O técnico respondeu com a sua habitual humildade: “A verdade é que este foi um resultado muito exagerado. Talvez o que se adequasse mais fosse um 4-2 ou 5-3, porque o Torreense jogou bem apesar de não ter sido tão eficaz como nós fomos. Agora, sabíamos que íamos enfrentar uma equipa com aspirações aos seis primeiros lugares, eventualmente a uma subida, e que o jogo seria complicado, mas os meus jogadores tornaram o jogo fácil”.
Foto: Hélder Ramos festeja um dos golos contra o Torreense, talvez o último no Sátão.

"Futsalando..."

Vitórias importantes dos viseenses

As duas equipas de Viseu cumpriram as suas obrigações nos seus respectivos jogos levando de vencidos os seus adversários.
Começando pelo Viseu Futsal, que foi ao terreno do sempre difícil Alçaria buscar os três pontos, de onde na época passada tinha perdido os dois jogos. Foi uma vitória esclarecedora por uns 6-2, onde o resultado demonstra bem o desnível de qualidade entre as duas equipas.
A Balsa Nova venceu em casa emprestada (Pavilhão da Viriato), um dos candidatos ao título, o S. João, por 7-4. Quem ainda tinha dúvidas do que a Balsa Nova era capaz de fazer neste campeonato, tiraram-nas com este resultado e com todo o campeonato feito até agora. A Balsa demonstra que tem argumentos para ir longe e quem sabe se este ano não conseguirá voltar a subir de escalão.
Na próxima jornada vai haver um jogo muito escaldante entre as duas equipas viseenses. Vai ser dia 28 (domingo) pelas 17:30 horas, no Pavilhão da Viriato. Um jogo onde nenhuma das equipas quer perder por isso espera-se uma partida com muita “luta” e determinação.
Com certeza vai haver um bom jogo de futsal onde se espera que o fair-play faça parte do jogo.

22 outubro 2007

"Serginho bisou no triunfo do Lusitano"

Lusitano 2-0 Vouzelenses (Divisão de Honra - AF Viseu)
O Lusitano regressou às vitórias na Divisão de Honra apesar das muitas dificuldades que os Vouzelenses lhe impuseram no decorrer, essencialmente, dos primeiros 45 minutos. Num jogo quase sempre bem disputado, o Lusitano só no segundo tempo assumiu as rédeas do jogo, fazendo circular melhor a bola pelo meio-campo ofensivo e evitando que os atletas de Vouzela chegassem com perigo à baliza de Luís.
No entanto, os Vouzelenses entraram bem melhor no jogo, beneficiando logo aos 9 minutos de excelente situação para inaugurarem o marcador. José Pinhão rematou forte de fora da área, mas levou a bola a embater no poste direito da baliza de Luís que estava batido. A bola ainda “passeou” em frente à baliza, pairando a hipótese de golo até que alguém a cortasse definitivamente.
O Lusitano respondeu timidamente e o melhor que conseguiu foi por intermédio de Serginho, que com um cabeceamento muito alto perdeu uma boa oportunidade de marcar ao 2º poste quando estava sozinho.
Mas as atenções da partida centravam-se, por enquanto, do outro lado do campo, onde Carlos Marques, no espaço de minuto e meio, colocou em desespero os adeptos da casa. Primeiro assistiu o colega Nuno Rocha que rematou permitindo defesa a Luís e depois, ele mesmo, fintou dois defesas do Lusitano e completamente isolado perante o guarda-redes atirou acima da barra, o que deixou o técnico Fernando Silva desesperado no banco.
Por outro lado, os homens da casa acordaram, e chegaram então com grande perigo à baliza de Marco Gonçalves. Em cerca de sete minutos vimos Agostinho a cabecear por cima da barra quando estava solto de marcação à entrada da pequena área, Daniel a enviar a bola também de cabeça ao lado do poste e depois novamente o rápido Daniel a desferir potente remate de fora da grande área ao poste esquerdo da baliza do Vouzela. Decididamente estes lances fizeram o Lusitano galvanizar-se e não estranha que aos 44 minutos tenha chegado ao golo. A bola vinda da esquerda foi agarrada pelo guardião Marco Gonçalves que tinha os braços esticados já fora da pequena área. Um pequeno toque de Agostinho (?) foi o suficiente para Marco deixar fugir a bola e depois Serginho carimbou o golo. Houve muitos protestos do Vouzela, mas o entendimento do árbitro Carlos Pires parece correcto já que o atleta do Lusitano praticamente não toca na bola nem no corpo do guardião, mais parecendo que este se “amedrontou” com a presença dele, deixando então fugir a bola.

Chegada do 2º golo crucial para o resultado

O segundo tempo foi, em tudo, diferente, e o sinal dado aos 48 minutos por Zé António que obrigou Marco Gonçalves a grande defesa seria mesmo o prenúncio daquilo que pouco depois veio a confirmar-se. À passagem do minuto 67, Serginho aproveitou um ressalto de bola após canto da esquerda e atirou para o canto superior, onde não estava ninguém para cortar, fazendo assim o resultado final. Até aos 90 minutos, os da casa foram controlando os acontecimentos, perante um Vouzela que parece ter desanimado após o segundo golo sofrido. De resto, o Lusitano teve ainda oportunidade de fazer o terceiro, mas Jeremias, completamente sozinho diante de Marco, rematou frouxo e ao lado. Melhor assim, pois até o 2-0 é um resultado algo pesado para os Vouzelenses, pela demonstração, acima de tudo, que não são uma equipa qualquer.
O árbitro Carlos Pires esteve impecável no capítulo disciplinar e em bom plano nas questões técnicas.

Ficha de Jogo:

Lusitano 2
- Luís, Nuno, Madeira, Washington, Serginho, Jeremias, Esteves, Geyson, Zé António, Agostinho e Daniel
Substituições: Washington por Miguel Lourenço (45’), Daniel por Fredy (76’) e Geyson por Juan (81’).
Suplentes não utilizados: Rafael, Álvaro, Hugo e Routar.
Treinador: Silvério Gomes.

Vouzelenses 0
- Marco Gonçalves, André, José Santos, Ricardo Ferreira, Filipe Oliveira, Jorge Marques, José Pinhão, Bruno Silva, Bruno Assunção, Carlos Marques e Nuno Rocha
Substituições: Bruno Silva por Bruno Pinto (64’), Nuno Rocha por Sérgio Pereira (71’) e Filipe Oliveira por Hélder Araújo (83’).
Suplentes não utilizados: Hélder Bandeira, Bruno Ferreira e José Carvalho.
Treinador: Fernando Silva.

Jogo no Estádio dos Trambelos, em Viseu
Assistência: cerca de 200 pessoas
Árbitro: Carlos Pires (Mortágua)
Auxiliares: Carlos Lourenço e Rui Pires.
4º árbitro: Hélder Bernardo
Ao intervalo: 1-0
Marcador: Serginho (44’ e 67’)
Acção disciplinar: cartão amarelo para José Pinhão (36’), Nuno (50’), Madeira (52’) e Miguel Lourenço (60’).

Vítor Ramos

"Mangualde regressa à liderança"

Oliv.Frades 0-3 Mangualde (Divisão de Honra - AF Viseu)

O jogo iniciou-se com uma ocasião para o Oliveira de Frades. Com Semedo a não aproveitar um deslize de Luís Carlos, rematando para defesa de Miguel Seixas.Ao minuto 8’ o Mangualde chegou à vantagem. Lançamento de linha lateral na direita do ataque para Paulo Mota, que perante a apatia da defensiva do Oliveira de Frades atirou sem hipóteses para Quirino.
Na resposta, através de um pontapé de canto, Moura, acabado de entrar, rematou de cabeça para defesas do guardião mangualdense.
O Oliveira de Frades reagiu bem ao golo sofrido e aproximava-se com perigo da baliza de Miguel Seixas.
O jogo estava repartido embora com algum ascendente da equipa da casa.
Pinto não estava satisfeito com a prestação atacante da sua equipa e fez avançar Moura para o centro do ataque.
A um minuto do apito para o intervalo uma grande ocasião para o Mangualde, com Nuno, sobre a linha de golo, a salvar o que parecia um golo certo. Os forasteiros reclamaram grande penalidade mas, bem colocado, Luís Pais mandou jogar.
Chegava o intervalo com o golo de Paulo Mota a ditar a diferença.
Quem não marca…sofre!
No reatamento Semedo, na direita, solta-se de um adversário, mas o remate sai por cima do travessão. No primeiro minuto os visitados podiam ter alcançado a igualdade.
Aos 48’ primeiro Luís Cruz e depois Paulo Mota, não aproveitaram um lance confuso na área adversária.O Oliveira de Frades regressou disposto a mudar o rumo da partida e aos 51’, após um pontapé de canto Moura de cabeça atirou a rasar o poste.
Aos 53’ foi Miguel Seixas quem salvou o Mangualde. Grande lance do Oliveira de Frades com Moura de cabeça a responder bem a um cruzamento, com o guarda-redes forasteiro a defender para canto.
Moura alterou o ataque do Oliveira e aos 55’ voltou a atirar perto do poste, com mais um bom golpe de cabeça.
No início da segunda parte só dava Oliveira de Frades, sendo Semedo o grande impulsionador do futebol da sua equipa.
A equipa da casa dominava mas foram os forasteiros a chegar novamente ao golo. Contra ataque rápido na esquerda a culminar com um cruzamento com conta peso e medida para Paulo Mota, que de cabeça bateu Quirino, bisando na partida.
O Oliveira de Frades estava desorganizado e em contra-ataque voltou a marcar, agora por intermédio de Márcio.Vitória justa da equipa do Mangualde, embora por números exagerados, num jogo em que a maior experiência e lucidez dos vencedores prevaleceram.
Trabalho seguro do árbitro da partida, que viajou do Sátão.

Ficha de Jogo:

Oliveira de Frades 0
- Quirino, Artur, Carlitos, Costa, Moacir, Semendo, Nuno Robalo, Pedro Rocha, Ramos, Rui Almeida e Trindade
Substituições: Rui Almeida por Moura (9’), Ramos por Jimmy (75’) e Pedro Rocha por Côta (85’)
Suplentes não utilizados: João, Janeca, Neves e Daniel
Treinador: Pinto

Mangualde 3
- Miguel Seixas, Sérgio, Luís Carlos, Cartaxo, Faria, Miguel Ângelo, Márcio, Pepe, Zé Manuel, Luís Cruz e Paulo Mota
Substituições: Sérgio por Fábio (83’), Márcio por Rafael (83’) e Pepe por João Pedro (88’)
Suplentes não utilizados: Júlio Paulo, Ivo, Tiago João e Sebastian
Treinador: João Bento

Jogo no Campo das Chãs, em Vouzela
Assistência: cerca de 200 pessoas
Árbitro: Luís Pais (Sátão)
Auxiliares: Tiago Rodrigues e Francisco Costa
4.º Árbitro: Ricardo Oliveira
Ao intervalo: 0-1
Marcadores: Paulo Mota (8’), Paulo Mota (76’) e Márcio (80´)
Acção Disciplinar: cartão amarelo para Ramos (16’), Faria (24’) Pedro Rocha (54’) e Artur (74’)

RSA (www.desporto.lafoes.net)

"A primeira vitória do Viseu Benfica"

Viseu Benfica 4-0 GD Boassas (1ª Divisão Distrital Norte - AF Viseu)
Dois golos em cada parte foram um prémio justo para o Viseu e Benfica no encontro frente ao Boassas, que a turma benfiquista dominou ao longo de todo o encontro.
A formação orientada por José Chaves mostrou-se coesa, praticando um futebol agradável, perante um adversário que sentiu muitas dificuldades em chegar perto da área de baliza à guarda de Mazu.
Fruto da sua melhor entrada no jogo, os benfiquistas inauguraram o marcador logo aos 6 minutos, com Telmo a responder bem de cabeça a um canto na esquerda do ataque local. Seis minutos depois, Rui Querido ampliou a vantagem, na sequência de um pontapé livre frontal na zona da meia-lua, apontado de forma superior.
Com dois golos de vantagem, a turma local abrandou o ritmo, sem contudo perder o controlo do jogo, tendo tido possibilidade de chegar ao intervalo com uma vantagem mais dilatada, que seria contudo um castigo demasiado pesado para a equipa do norte do distrito.
Os visitantes entraram com outra atitude no segundo tempo, causando aí algumas dificuldades ao último reduto local. Porém, à passagem dos 72 minutos os benfiquistas ampliaram a vantagem, com Eugénio a transformar a primeira de duas grandes penalidades a castigar faltas na área de rigor sobre Celso, a segunda na recta final da partida.
Uma vitória justa de uma equipa personalizada e confiante, perante um adversário que mostrou muitas fragilidades, em especial no seu sector recuado. Trabalho discreto, mas muito positivo, do trio de arbitragem.

Ficha de Jogo:

Viseu e Benfica 4
- Mazu, Paulo, Gustavo, Márcio I, Ângelo, Nuno, André, Rui Querido, Márcio II, Telmo e Eugénio
Substituições: André por Madeira (59’), Márcio II por Celso (62’) e Rui Querido por David (73’).
Suplentes não utilizados: Chambel e Serafim
Treinador: José Chaves

GD Boassas 0
- Ricardo, Artur, Sérgio, Cláudio, Luís, José, Nuno, João Silva, João Cardoso, António e Hélder
Substituições: Luís por Nuno Pinto (72’)
Suplentes não utilizados: Hélder e Dimas
Treinador: Adalberto Cardoso

Jogo no Campo 1º de Maio, em Viseu
Arbitro: Fernando Dias (Tondela)
Auxiliares: Luís Almeida e André Martins
Assistência: Cerca de 250 pessoas
Resultado ao intervalo: 2- 0
Marcadores: Telmo (6’), Rui Querido (12’), Eugénio (72’, g.p. e 90’, g.p.)
Acção Disciplinar: Cartão amarelo para Artur (12’), Sérgio (29’), António (29’), Hélder (44’), André (49’), Cláudio (72’) e Nuno (75’ e 90’)
Cartão vermelho para Nuno (90’)

Bruno Araújo
Foto: Arquivo VFM

"À moda de um candidato"

Canas de Senhorim 1-4 Cinfães (Divisão de Honra - AF Viseu)Começou melhor a equipa do Cinfães com o meio-campo a ganhar quase sempre os lances de tentativa de ataque da equipa da casa, e a causarem algum perigo mas sem ocasiões flagrantes de golo.
A posse de bola durante a 1ª parte pertenceu em larga maioria à equipa azul e branca com o guarda-redes Manuel a ser um mero espectador, uma vez que o Cinfães era a equipa mais organizada e perigosa no relvado.
O intervalo chegava com um zero a zero, a não premiar o pendor ofensivo da equipa do Cinfães.
A 2ª parte começou melhor para a equipa da casa que, diga-se, entrou com mais dinâmica e aos 46 minutos Luís Lopes apareceu isolado e só com Manuel pela frente, atirou rasteiro com o remate a sair fraco.
O jogo estava bastante animado com a bola a rondar as duas balizas e com a equipa do Cinfães a tentar também explorar rápidos contra-ataques uma vez que o Canas de Senhorim abria alguns espaços na defesa.
Aos 60 minutos, e na única falha da defensiva do Cinfães, a bola não foi aliviada devidamente e sobrou para Luís Lopes que apenas com o guarda-redes contrário pela frente não perdoou e rematou forte para o fundo da baliza. No momento, a velha máxima do futebol aconteceu: "quem não marca sofre!"
Após o golo do Canas de Senhorim, Vítor Moreira mexeu na equipa e fez entrar Paulo Costa e Mauro, alargando assim a frente de ataque. Na 1ª vez que Mauro tocou na bola, cabeceou para golo. O cruzamento alargado foi de Eduardo e Mauro só teve de encostar para o fundo da baliza.
Aos 67 minutos, o Cinfães chegou à vantagem. A bola, à entrada da área na zona da meia-lua, sobrou para Paulo Costa que girou e rematou para o golo.
O Canas de Senhorim ao sofrer estes dois golos fez alterações na equipa, mas nunca chegou com perigo à baliza de Manuel. Quem acreditou foi sempre o Cinfães que nunca se remeteu à defesa, e já perto do final marcou mais dois golos através do inspirado Paulo Costa que se estreou a marcar neste campeonato e logo com um "hat-trick", sendo o 4º golo um autêntico hino ao futebol pela jogada desenvolvida na direita do ataque do Cinfães e que foi concluída com um cabeceamento de ângulo difícil pelo avançado.
Vitória justa do Cinfães que foi sempre a melhor equipa durante os 90 minutos perante um Canas de Senhorim que não teve argumentos suficientes para contrariar a pressão da intermediária do Cinfães e a defesa que esteve quase sempre irrepreensível.Arbitragem positiva.


Ficha de Jogo:


Canas de Senhorim 1
- Pedro, Guilherme I, Fino, Simão, Adrião, Roque, Luís Lopes, João André, Bruno, Mauryo e Janeiro
Substituições: Bérito por Bruno (68´), Roger por João André (74´) e Guilherme II por Guilherme I (76´)
Suplentes não utilizados: Fernando, Nelson, Rodrigo e Rui
Treinador: Jorge Valente

C.D. Cinfães 4
- Manuel, Tozé, Monteiro, Carlão, Manuel Vieira, Rafa, Filipe Carvalho, Rogério, Eduardo, Gaio e Marcelo
Substituições: Mauro por Gaio (62´), Paulo Costa por Rafa (62´) e Carlitos por Filipe Carvalho (84´)
Suplentes não utilizados: Padeiro, Serra, Tiago e João Ricardo
Treinador: Vítor Moreira

Jogo no Complexo Desportivo, em Canas de Senhorim
Cerca de 120 espectadores
Árbitro: José Cunha (Tondela)
Auxiliares: Paulo Cardoso e Jorge Santos
4º Árbitro: Nuno Almeida
Ao intervalo: 0-0
Marcadores: Luís Lopes (60´), Mauro (63´), Paulo Costa (67´, 87´e 91´)
Acção Disciplinar: Cartões Amarelos para Simão (56´), Roque (56´e 94´) e Tozé (76´). Cartão Vermelho por acumulação para Roque (94´). Expulsão do delegado do Canas de Senhorim (89´).

Texto e Foto: João Cardoso

"Lá se foi a invencibilidade"

Sp. Lamego 4-0 SJ Pesqueira (Divisão de Honra - AF Viseu)
Acabou a invencibilidade do Pesqueira. Nesta partida tudo correu mal aos jogadores forasteiros que não conseguiram pôr em prática o bom futebol praticado em jornadas anteriores. Será que foi apenas um dia de desacerto ou será que acusaram a pressão de jogar contra um dos principais candidatos ao título?
A verdade é que cedo a equipa do Lamego tomou conta do jogo, preparando assim uma boa exibição.
À passagem dos 20 minutos surgiu o 1º golo e também um dos casos da partida, que acarretou consequências anímicas na equipa do Pesqueira. Após um lance longo da defesa lamecense, Félix cobriu a bola para esta ficar em seu poder e foi carregado pelas costas, ficando de imediato fora do lance. No seguimento da jogada, Binaia rematou para uma grande defesa de Ferrari, mas na recarga, Júnior oportuno inaugurou o marcador.
Estava melhor a equipa da casa e aos 45 minutos alargou a vantagem por Miguel Martins. Num rápido contra-ataque, o esférico foi endossado para Júnior que se encontrava nas costas da defesa do Pesqueira, em clara situação de fora-de-jogo e aproveitando esse erro do auxiliar, enviou a bola ao seu capitão que num bom remate fez o 2º golo do Sp. Lamego, num lance com muitas responsabilidades para Ferrari.
Binaia, pouco tempo depois, correspondeu a um cruzamento atrasado de Miguel Martins e num remate colocado fez o 3-0, com que se chegava ao intervalo. Vantagem justa mas contudo algo exagerada.
Na segunda metade os jogadores do Pesqueira tentaram levantar a cabeça mas este era verdadeiramente um dia não. Perdas de bola constantes, inúmeros passes falhados, jogadas pouco elucidativas e sem perigo para a baliza de Filipe, é muito pouco para a equipa do Pesqueira que sabe e pode fazer muito melhor.
A equipa do Lamego limitou-se a gerir o jogo e alargou mesmo o marcador num lance infeliz de Tiago, que de cabeça ao tentar atrasar para o seu guardião, lhe efectuou um chapéu e estabeleceu o resultado final.
Vitória justa da melhor equipa em campo, que raramente foi incomodada pelo Pesqueira, que apenas num ou noutro momento de jogo conseguiu praticar bom futebol.
A equipa de arbitragem liderada por Luís Ramos teve uma actuação razoável no seu contexto global, se bem que algo "inteligente".

Ficha de Jogo:

Sp. Lamego 4
- Filipe; Rafael, Diogo, João Pedro e Miguel Soares; Daniel Bastos, Miguel Martins e Ivan; Lemos, Binaia e Júnior.
Substituições: Lemos por Domingos (59'); Júnior por Hénio (71') e Binaia por Adriano (76')
Suplentes não utilizados: Cláudio, Hugo Medeiros, Miguel Monteiro e Chico Marinho
Treinador: Vítor Pereira

Pesqueira 0
- Ferrari; Vasco, Chico, Félix e Tiago; Monteiro (c), Ferraz e Silva; Jóia, Coutinho e Miguel Alves.
Substituições: Silva por Andrade (62'); Jóia por Licínio (66') e Monteiro por Paulinho (77')
Suplentes não utilizados: Micas, Tozé, Varela e Fábio
Treinador: José Carlos Coelho

Jogo no Estádio dos Remédios, em Lamego
Assistência: cerca de 400 espectadores
Árbitro: Luís Ramos
Auxiliares: Duarte Pinheiro e Miguel Vieira
4º Árbitro: Ricardo Tavares
Ao intervalo: 3-0
Marcadores: Júnior (20’), Miguel Martins (45’), Binaia (45+3’) e Tiago (p.b., 83’)
Acção disciplinar: cartão amarelo para João Pedro (26'), Ferraz (46'), Monteiro (50'), Vasco (52') e Diogo (79´)

Texto e Foto: Rui Castro

"Mais mobilidade valeu vitória"

Sampedrense 2-1 Campia (Divisão de Honra - AF Viseu)
Um jogo interessante de seguir sobretudo pela disputa imposta nos lances. Duas equipas a jogarem em sistemas algo calculistas mostrando que não queriam perder.
O jogo começou de forma equilibrada mas gradualmente a formação da casa começou a ganhar algum ascendente.
O primeiro golo aconteceu ao minuto 21, Baixote fez o passe para Cordeiro, que na entrada da área e a descair para a direita, rodou e rematou com conta peso e medida para a baliza.
O Sampedrense mostrava-se mais ofensivo, e o espelho disso é que na primeira parte os visitados criaram seis situações de perigo contra duas dos forasteiros. Se a aposta do Sampedrense apostava no jogo corrido, por outro lado, o Campia criava as melhores situações de bola parada, a saírem dos pés de Chalana. E foi fruto de um lance de bola parada que o Campia chegou ao empate. Aos 43 minutos, Alex apareceu bem colocado na área, e ao aperceber-se que a bola ia ao seu encontro, empurrou-a com a coxa para o fundo da baliza.
Nos primeiros 15 minutos da segunda parte o Campia mostrou-se um pouco melhor que o Sampedrense mas, logo a seguir, os “homens de negro” voltaram a pegar na partida. Cordeiro, Tagui, Beto e Célio eram os jogadores que provocavam os maiores desequilíbrios, no entanto, faltava a frieza para culminar os lances em golo.
Aos 69 minutos, numa jogada rápida pela esquerda, Beto entrou na área e serviu Célio para o golo da vitória.
O Campia ainda provocou calafrios à defensiva Sampedrense mas o regresso ao empate não aconteceu.
Uma palavra de apreço, sobretudo na primeira parte, para a juventude de José António, que com os seus 44 anos mostrou como os anos não passam por todos da mesma forma.
Um ou outro lapso de Luís Caiado não tiveram interferência no resultado, onde venceu quem mereceu.

Ficha de Jogo:

Sampedrense 2
-Maló, Moreira, Márcio, Heitor, Vítor Hugo, Zé Pedro, Baixote, Costa, Cordeiro, Beto e Tagui.
Substituições: Zé Pedro por Célio (51’), Vítor Hugo por Jorgito (81’) e Cordeiro por Esteves (85’).
Suplentes não utilizados: André Silva, Neves, Vitória e Gouveia
Treinador: Sérgio Nunes.

Campia 1
-Batista, Zé António, Fontoura, Alex I, João Miguel, Alex II, Chalana, Paulo Tavares, Leandro, Pedro Cunha e Marujo.
Substituições: Chalana por Paulinho (60’) e Alex por Fredy (52’).
Suplentes não utilizados: Cunha, Laranjeira, Nuno, Ricardo e João.
Treinador: Chalana.

Jogo no Municipal da Pedreira, em S. Pedro do Sul
Assistência: cerca de 200 pessoas
Árbitro: Luís Caiado
Auxiliares: Luís Fonseca e Carlos Pires
Intervalo: 1-1
Marcadores: Cordeiro (21’), Alex (43’) e Célio (69’).

AB (http://www.desporto.lafoes.net/)

Foto: Arquivo VFM

"Goleada à moda antiga"

Tondela 6-0 S. João de Ver (3ª Divisão Nacional - Série C)
Se atendermos à inoperância na finalização do ataque local nas últimas jornadas, não se esperava uma goleada destas. Mas enganámo-nos completamente, apesar dos locais ainda terem falhado incrivelmente, por diversas vezes, inúmeras oportunidades de golo.
Por tudo o que nos foi dado observar, a equipa de São João de Ver desiludiu.
Curiosamente foram os forasteiros a darem o primeiro sinal de perigo, aos 5 minutos, quando Edu remata forte, tendo Mikael de empregar-se para não ser batido. Isso espevitou o brio dos locais, que a partir daí começaram a aparecer com bastante perigo à frente de Nuno Coelho, colocando-o, aos sete minutos, à prova, defendendo um remate rasteiro e com direcção, de Beré. Após outras perigosas incursões, três minutos volvidos, os locais conseguiram o primeiro golo através de Alex que deu seguimento, de cabeça, na sequência de um pontapé de canto. Salvo uma ou outra tentativa de ensaio atacante dos visitantes, os locais estiveram sempre no comando mas a não darem a melhor finalização nalguns lances.
Os forasteiros, nos primeiros 45 minutos, conseguiram alguns lances que poderiam ter sido perigosos, não tanto por mérito próprio mas mais por desatenção do sector defensivo local.
A segunda parte teve início, praticamente, com o 2º golo. Lançamento lateral da esquerda, cruzamento para o miolo da área e Beré a rematar fora do alcance do guarda redes. Ficou praticamente feita a história do jogo.
Após algumas incursões com desfecho “defeituoso”, aos 56 minutos, Alex, servido como mandam as regras, remata para o seu segundo e terceiro golo. Foram depois os falhanços na ponta final de Osvaldo, Beré e Alex, a desperdiçarem soberanas oportunidades. O quarto golo apareceu aos 73 minutos, com Alex a deixar sair o guarda redes ao seu encontro e a rematar para o melhor sítio.
Depois de mais duas flagrantes falhas, do que pareciam golos certos, de Beré e Tchocamar, este último aos 89 minutos entra na área com a bola controlada, foi obstruído, insistiu e em vez de se atirar ao chão, como por vezes se vê nos Estádios, fez o quinto golo. Dois minutos depois, fruto de uma jogada rápida dos tondelenses Alex entra na área, dribla um defesa e remata para o sexto e último golo dos locais. Vitória sem qualquer contestação que, por incrível que pareça, poderia ter sido mais volumosa.O árbitro da partida teve um trabalho técnico aceitável, mas no capítulo disciplinar foi rigoroso em demasia, sem necessidade, num encontro em que os jogadores não lhe criaram problemas.

Ficha de Jogo:

Tondela 6
- Mikael; C. Botas, Mauro, Bruno Almeida e Renaldo; C. Almeida, C. Miguel e Osvaldo; Steven, Beré e Alex
Substituições: Steven por Chico (33’), C. Almeida por Tchocamar (47’) e C. Miguel por Barca (72’).
Suplentes não utilizados: Augusto, Ivo Maia e Deyvidson
Treinador: Sérgio Abreu.

S. João de Ver 0

- Nuno Coelho; Daniel, Nuno Silva, Paquete e David; Hugo, Zé Tó e Edu; Nuno Pinho, Américo e Rui Paulino.
Substituições: Daniel por Bino (62’), Hugo por Zé Luís (62’) e Nuno Pinho por Marco (62’)
Suplentes não utilizados: Hélio, Touchê, Ricardo Oliveira e Xavi
Treinador: Artur Quaresma

Jogo no Estádio João Cardoso, em Tondela
Assistência: Cerca de 200 pessoas
Árbitro: Ricardo Fernandes (C. Branco)
Auxiliares: Tiago Gonçalves e Gonçalo Carreira
Resultado ao intervalo: 1-0
Marcadores: Alex (10, 56 e 73’), Beré (48’), Osvaldo (71’) e Tchocamar (89’)
Acção disciplinar: Cartão amarelo: Zé Tó (41’), Osvaldo (68’), Nuno Coelho (81’) e C. Botas (86’)

Amorim Lopes
Foto: Arquivo VFM

"Empate adequado"

Social Lamas 1-1 Milheiroense (3ª Divisão Nacional - Série C)


Depois do verdadeiro desaire em São João de Ver, de onde o líder Social de Lamas saiu goleado por 4-0, a equipa orientada por Zé Tó deu agora mostras de estar a recuperar desse abalo e, pelo menos no primeiro tempo, exibiu bom futebol e qualidades normalmente adjacentes a uma equipa que lidera o Campeonato.
Num jogo em que o avançado Jusko se estreou como titular, foi o Social a entrar bem melhor, criando logo aos 8 minutos a primeira situação de golo, eximiamente convertida pelo estreante Jusko de cabeça, em resposta a um cruzamento bem tirado por João Pedro.
Nesta altura só dava Social de Lamas e aos 22 minutos da partida, Manu, o melhor em campo, finalizou uma boa jogada individual com um remate forte, obrigando Artur a defesa muito apertada.
O Milheiroense só chegava à área de Careca por bolas paradas e numa dessas ocasiões, Alex rematou colocando, mas o guarda-redes da casa, bastante atento, evitou males maiores.
Os castrenses iam dominando o jogo, mas um erro não muito admissível de Meireles permitiu a Alex rematar sem hipóteses, repondo a igualdade no marcador.

Perdeu-se fulgor na segunda parte

O segundo tempo foi completamente diferente, tendo o Milheiroense entrado bem melhor e dominando as ocorrências. O Social quase foi obrigado a atacar apenas em contra-ataque, mas apesar disso ainda foi assustando o guarda-redes Artur.
Do outro lado, Careca mostrava segurança e tranquilidade suficientes para manter a igualdade enquanto os 90 minutos se iam aproximando. Ainda antes do final, nota para um possível pénalti não assinalado a favor da equipa da casa, numa falta que parece evidente sobre Manu. O árbitro mandou seguir.
Até ao final o resultado não mais se alterou e o líder voltou a perder pontos, mas mantém, ainda assim, a liderança isolada da Série C da 3ª Divisão Nacional.
O trio de arbitragem, liderado pelo portuense Raul Valega, realizou um trabalho aceitável.


Ficha de Jogo:


Social Lamas 1
- Careca, Xinoca, Pedro, Telmo, Schwartz, Meireles, Manu, Pedro’s, Jusko, João Pedro e Oceano
Substituições: Oceano por Zé Carlos (65’), João Pedro por Nando (75’) e Pedro’s por Filipe (81’).
Suplentes não utilizados: Costinha, Bruno Ribeiro, Patrick e Hugo.
Treinador: Zé Tó.

Milheiroense 1
- Artur, Mário Jorge, Melo, Rui Jorge, Paulinho, Wellington, Rui Pedro, Brandão, Bairrada, Alex e Bruno Faria
Substituições: Bairrada por Machadinho (24’), Paulinho por Rodrigo (56’) e Bruno Faria por Bruno (73’).
Suplentes não utilizados: Vítor, Meirim, Vítor Brandão e Charles.
Treinador: Carlos Miragaia.

Jogo no Complexo Desportivo, em Castro Daire
Assistência: cerca de 250 pessoas
Árbitro: Raul Valega (Porto)
Auxiliares: Bruno Domingos e Fábio Nastro.
Ao intervalo: 1-0
Marcadores: Jusko (8’) e Alex (43’)
Acção disciplinar: cartão amarelo para Meireles (15’), Bruno Faria (80’), Manu (84’), Brandão (87’) e Xinoca (89’).

Né Oliveira