31 dezembro 2007

"Fórum Vis Fut Magazine"

É com satisfação que o Vis Fut Magazine lança hoje um novo espaço de ideias e de dabate desportivo saudável. Naquela que gostaríamos de designar 'prenda' de 2008 para todos os nossos leitores e visitantes, abrimos hoje o rum Vis Fut Magazine. O conceito não é original nem novo, mas é o único nesta altura on-line onde se pode debater e conversar sobre o futebol em Viseu.
Queremos que nele você se sinta em casa, partilhe as suas ideias, compreenda e desafie (sempre com respeito), as ideias de outros membros, participe nas votações que forem criadas, nos passatempos, concursos e nas amplas discussões acerca dos campeonatos distritais da AF Viseu, bem como dos nacionais e futebol profissional.

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30 dezembro 2007

"Surpresa? Não, ganhou o melhor"

Oliv.Frades 3-0 Sp. Lamego (Divisão de Honra - AF Viseu)
O líder saiu vergado de Pinheiro de Lafões, sofrendo a primeira derrota ante o último classificado, o Oliveira de Frades. O resultado final só pode surpreender a quem não assistiu ao encontro. A formação orientada por Rui Manuel fez uma excelente exibição, foi sempre superior ao seu adversário, mostrando bom espírito de entre-ajuda e determinação em cada lance que disputava. Com uma defesa segura e um meio campo operário, a formação de Lafões foi implacável no último terço do terreno, onde Semedo e Moacir criavam enormes dores de cabeça à defesa nortenha.
O Sporting de Lamego foi uma sombra da equipa que já vimos actuar esta temporada. Com um meio campo e ataque desinspirados, a defesa acabou por sofrer as consequências das "diabruras" dos atacantes contrários. Desde os primeiros minutos que a formação de Oliveira de Frades assumiu o comando do jogo, impondo um ritmo vivo e criando dificuldades ao último reduto contrário. Só perto do intervalo o marcador funcionou, com Semedo a ser travado na área. Moura, impecável na marcação da grande penalidade, abriu o marcador, levando a sua equipa em vantagem para o intervalo.
O segundo tempo não podia ter começado melhor para a formação de Rui Manuel, com Jimmy a levar a contagem. Mas o melhor estava para vir, com o terceiro golo apontado por Moacir, o melhor em campo, num remate de ângulo difícil que deixou Filipe pregado ao pelado. O líder ainda reagiu, mas fê-lo de forma pouco convicta, nunca dando a sensação de inverter o rumo do marcador.
O trio de arbitragem, liderado por Luís Ramos, fez uma excelente arbitragem.

Ficha de Jogo:

Oliv. Frades 3
- Quirino, Artur, Carlitos, Xano, Moura, Moacir, Jimmy, Semedo, Nuno Robalo Nuno Soares e Trindade
Substituições: Trindade por Neves (82', Jimmy por Abel (85') e Moacir por Costa (90m)
Suplentes não utilizados: João, Ramos, Daniel e Moesio
Treinador: Rui Manuel

Sp. Lamego 0
- Filipe, Rafael Duarte, Diogo, Caleiro, Miguel Soares, Daniel, Lemos, Ivan, Igor, Binaia e Hénio
Substituições: Hénio por Miguel Monteiro (60'), Rafael Duarte por Miki (71') e Caleiro por Adriano (79')
Suplentes não utilizados: Cláudio e João Pedro.
Treinador: Vítor Pereira

Jogo no Parque Celestino Ferreira Martins, em Pinheiro de Lafões
Assistência: 300 espectadores
Árbitro: Luís Ramos (Nelas)
Auxiliares: Miguel Vieira e Duarte Pinheiro
Ao intervalo: 1-0
Marcadores: Moura (44'), Jimmy (51') e Moacir (64')
Acção disciplinar: cartão amarelo para Diogo (8'), Hénio (29'), Moacir (40'), Artur (64 e 82'), Trindade (74') e Nuno Robalo (74')

José Luís Araújo (DV)

"Reviravolta para a vitória"

Cinfães 2-1 Paivense (Divisão de Honra - AF Viseu)
Numa tarde muito fria e no último jogo do ano 2007 o C.D. Cinfães venceu o Paivense num jogo onde o marcador esteve sempre incerto até ao último minuto mas controlado q.b. pelo Cinfães.
Na 1ª parte o Cinfães entrou no jogo de uma forma tranquila a circular a bola como é hábito desde a sua intermediária até aos homens mais avançados. Aos 15 minutos surge o 1º lance de perigo junto à baliza do Paivense quando Rogério num cruzamento remate fez embater a bola na barra da baliza. Cinco minutos volvidos foi a vez de Eduardo rematar forte mas a bola a sair por cima da barra de Ivo.
O 1º lance de relativo perigo do Paivense foi protagonizado por Silas que dentro da área rematou por cima da barra da baliza Cinfanense. Aos 35 minutos surgiu o golo do Paivense após um contra-ataque rápido, a bola foi endossada para Ito (que estava em posição irregular) que ganhou o lance aos defesas do Cinfães combinou com Silas e este deixou para Rochinha empurrar a bola para o fundo da baliza.
Contra a corrente do jogo mas numa altura em que o Cinfães tinha abrandado a sua pressão o Paivense inaugurava o marcador. Mas aos 44 minutos e numa boa arrancada de Rogério, este tabelou com Eduardo que deixou à entrada da área para Filipe e este a rematar forte e colocado e restabeleceu a igualdade. Estava feita alguma justiça no marcador e assim se chegou ao intervalo.
Na 2ª parte o Cinfães pegou novamente nas rédeas do jogo e na marcação de um livre directo batido exemplarmente por Rafa aos 54 minutos, a bola entrou no canto superior esquerdo da baliza de Ivo.
Ao minuto 65 surge mais um lance de perigo junto à baliza de Ivo depois deste ter agarrado uma bola que veio de um colega da sua equipa. O árbitro entendeu e bem que tinha sido um atraso ao guarda-redes e na marcação do livre indirecto Eduardo atirou ao lado do poste da baliza da equipa de Vila Nova de Paiva.
Até final do encontro uma oportunidade para cada lado com Rogério a falhar o 3-1 aos 71 minutos depois de um bom lance de ataque do Cinfães. E aos 82 minutos foi a vez de Ito atirar ao lado da baliza de Padeiro. O trio de arbitragem fez um trabalho regular mas teve a ajuda dos jogadores que nunca complicaram o seu desempenho.

Ficha de Jogo:

Cinfães 2
- Padeiro, Tozé, Carlão, Ângelo, Eduardo, Rafa, Filipe Carvalho, Rogério (cap.), Carlitos, Gaio e Marcelo
Substituições: Mauro por Carlitos (65´), Paulo Costa por Eduardo (85´) e Monteiro por Filipe (91´)
Suplentes não utilizados: João Silva, Flávio, Tiago e Manuel Vieira
Treinador: Vítor Moreira

Paivense 1
- Ivo, Bruno, Cardoso, Pepe, Zé Miguel, Nuno, Rochinha (cap.), Chico, Ito, Sérgio e Silas
Substituições: Amaral por Nuno (41´), Carlos por Chico (64´) e Neca por Amaral (88´)
Suplentes não utilizados: Victor, Sousa, Paulo Rochinha e João
Treinador: Carlos Sousa

Estádio Municipal Prof. Cerveira Pinto, Cinfães
Cerca de 200 espectadores
Árbitro: Vítor Silva (Carregal do Sal)
Auxiliares: Jorge Silva e Tiago Silva
Ao intervalo: 1-1
Marcadores: Rochinha (35´), Filipe Carvalho (40´) e Rafa (54´)
Acção Disciplinar: Cartões Amarelos para Filipe Carvalho (44´), Zé Miguel (75´) e Eduardo (79´)
João P. Cardoso

"Ansiedade a mais"

Lusitano 0-1 Santacombadense (Divisão de Honra - AF Viseu)

No futebol, o grande objectivo é, como não poderia deixar de ser, marcar golos para assim vencer as partidas. Quando tal não acontece torna-se, como é óbvio, complicado amealhar pontos.
É isso que tem acontecido ao Lusitano, a juntar à muita ansiedade que se apodera dos homens dos Trambelos quando têm que marcar.
Frente à Santacombadense, até foi a formação orientada por Silvério quem tomou a iniciativa de ataque mas num contra-ataque rápido a que se juntaram ressaltos, Daniel acabaria por aparecer sozinho frente a Rafael, executando um remate cruzado que mesmo tocando no guardião da casa foi parar ao fundo das redes.
A vantagem era dos forasteiros, um pouco contra a corrente do jogo, e a partir daí o Lusitano deixou de incomodar Bruno até ao intervalo. Por outro lado, os ‘pinguins’ do Dão chegavam sempre com perigo à grande área contrária, através de jogadas rápidas e bem trabalhadas. Perto do descanso, Brinca esteve mesmo à beira do golo, mas Rafael com uma palmada evitou o segundo tento.
Ao intervalo o resultado espelhava a maior eficácia da Santacomba e a ansiedade que era cada vez mais evidente nos jogadores da casa.

Anti-jogo não permitiu mudanças no ‘placard’

No segundo tempo, o futebol bonito, bem jogado, combativo e interessante que galvaniza os adeptos praticamente não existiu, com o encontro a descambar em picardias, perdas de tempo, lesões variadas, etc., que só beneficiavam a Santacombadense.
O Lusitano controlou sempre a partida, mas na altura de finalizar a criatividade era pouca, senão mesmo nenhuma. Exemplo disso foram os lances protagonizados por Daniel que aos 70 e 73 minutos apareceu sozinho ao segundo poste mas falhou a intercepção e na segunda ocasião cabeceou bem longe do alvo.
A Santacomba limitava-se a defender, tendo a única situação de golo aos 65 minutos, onde Jackson, de bola parada, obrigou Rafael a uma estirada salvadora.
O anti-jogo foi nota dominante do lado dos ‘pinguins’, mas o que se percebe, já que estavam a fazer o seu trabalho de salvaguardar a vantagem. O Lusitano voltou a não ter arte para chegar ao empate, quanto mais para dar a volta a resultados negativos.
A equipa de Silvério afunda-se na tabela e a Santacombadense ficou mais perto dos seus objectivos.A arbitragem de Fernando Ananias não está isenta de erros mas que não influenciaram o resultado final.

Ficha de Jogo:

Lusitano 0
- Rafael, Nuno, Madeira, Hugo, Álvaro, Jeremias, Salgueiral, Geyson, Zé António, Agostinho e Diego
Substituições: Zé António por Daniel (28’) e Hugo por Tiago (86’).
Suplentes não utilizados: Luís, Juan, Baptista, Washington e David.
Treinador: Silvério Gomes.

Santacombadense 1
- Bruno, Élio, Tó Marques, Brinca, Ruben, Jackson, Abílio, João Oliveira, Roberto, Hugo e Daniel
Substituições: Abílio por Baresi (62’), Daniel por Vítor (82’) e Jackson por Gonçalo (90’).
Suplentes não utilizados: David, Kiko, João Chaves e Paulo Relvas.
Treinador: José Branquinho.

Jogo no Estádio dos Trambelos, em Viseu
Assistência: cerca de 200 pessoas
Árbitro: Fernando Ananias (Armamar)
Auxiliares: Francisco da Costa e Tiago Rodrigues.
Ao intervalo: 0-1
Marcador: Daniel (13’).
Acção disciplinar: cartão amarelo para Salgueiral (16’), João Oliveira (31’), Jackson (34’), Brinca (38’), Nuno (39’), Hugo - Santacomba (61’ e 80’). Cartão vermelho, por acumulação, para Hugo – Santacomba (80’).

Vítor Ramos

"Faltaram os golos"

Viseu Benfica 0-0 Tarouquense (1ª Divisão Distrital - Zona Norte)

Foi um bom espectáculo de futebol que as duas equipas ofereceram aos sócios e adeptos. A primeira parte foi equilibrada, mas com o Tarouca a mostrar porque ocupa o 1.º lugar da Zona. Quanto a oportunidades, elas dividiram-se para ambos os lados, mas as duas mais flagrantes aconteceram aos 10 e 32 minutos. Primeiro foi Paulo Cabaças a obrigar Márcio a grande defesa e George foi lento a recarregar. Depois foi Filipe que se isolou e tirou Chambel do caminho, mas rematou ao lado a rasar o poste.
No segundo tempo, os locais entraram mais fortes, mas o Tarouca que em contra – ataque criou lances de grande perigo para a baliza de Chambel. À passagem da meia hora o Viseu e Benfica pressionou um pouco mais e em lances de bola parada, o golo esteve à vista, com Márcio a ter de aplicar-se para o evitar. No final, a haver um vencedor, o Viseu e Benfica merecia esse prémio. Contudo, realisticamente, a verdade é que o empate aceita-se perfeitamente. Arbitragem em plano positivo.

Ficha de Jogo:

Viseu e Benfica 0
- Chambel; Serafim, Marco Póvoas, Gustavo e David; Madeira, André e Rui Querido; Tozé, George e Paulo Cabaças
Substituições: Tozé por Angelo (56’), Madeira por Nuno (63’) e Rui Querido por Marcito (77’)
Suplentes não utilizados: Paulo, Pedro Martins e Adrien
Treinador: José Chaves

Tarouca 0
- Marco; Patrício, Eduardo, Abílio e João; Valério, Ferreira e Zézito; Jorge, Ferrador e Filipe
Substituições: Ferreira por Simão (68’), João por Augusto (78’) e Ferrador por Rafael (87’)
Suplentes não utilizados: Bruno, Paulo, Chano e Daniel.
Treinados: Filipe Governo

Jogo no Campo 1.º de Maio, em Fontelo, em Viseu
Assistência: Cerca de 200 espectadores
Árbitro: Nuno Ventura (Tondela)
Auxiliares: Jorge Ramos e Angelo Santos
Acção disciplinar: Cartão amarelo para André (69’), João (76’) e Zézito (89’).

C. C.

"Dérbi mal jogado"

Vouzelenses 2-2 Campia (Divisão de Honra - AF Viseu)

O derby do concelho de Vouzela não desiludiu. Foi disputado, mas quase sempre mal jogado. As equipas mostraram empenho, mas faltou-lhes clarividência para colocarem em campo um futebol mais interessante e atraente para o pouco público que se deslocou ao Municipal das Chãs. O empate é um castigo para os donos da casa e um prémio para os visitantes, que souberam aproveitar os erros do adversário.
A turma da casa entrou bem no jogo, conseguindo adiantar-se no marcador logo aos quatro minutos. Depois de uma primeira tentativa, à segunda Zé Pinhão inaugurou o marcador. Era um bom começo para a formação orientada por Fernando Silva, mas da reacção dos visitantes resultou o golo do empate, apontado por Rui Costa, à passagem dos 17 minutos, num remate de ressaca à entrada da área.
Os donos da casa iriam para o descanso em vantagem, num golo polémico a três minutos do intervalo, com José Pinhão (?), na confusão, a empurrar a bola para o fundo da baliza.

Ficha de Jogo:

Vouzelenses 2
- José Carvalho; Filipe Oliveira, Alexandre Silva, Ricardo Ferreira, Nuno Rocha; Carlos Mendes, José Pinhão, Bruno Silva (c), Kiko, Jorge Marques e Carlos Marques
Substituições: Filipe Oliveira por Bruno Pinto (87')
Suplentes não utilizados: Marco Gonçalves, Sérgio Pereira, Hélder Bandeira e Pedro Soares
Treinador: Fernando Silva

Campia 2
- Baptista, Tiago, Rui Afonso, Fontoura, Pedro Cunha, Marujo, Hippy, Rui Costa, Leandro, Fidek e Vieira
Substituições: Pedro Cunha (45'), Rui Costa por Alex (58'), e Vieira por Paulinho (62')
Suplentes não utilizados: Cunha e Laranjeira
Treinador: João Cruz

Jogo no campo Municipal das Chãs, em Vouzela
Assistência: Cerca de 200 pessoas
Árbitro: Luís Caiado (Viseu)
Auxiliares: Carlos Marques e Pedro Reis
Ao intervalo: 2-1
Marcadores: José Pinhão (4 e 42'), Rui Costa (17') e Leandro (79m)
Acção disciplinar: Cartão amarelo para Jorge Marques (28'), Bruno Silva (31'), Rui Costa (43') e Zé Pinhão (57'). Cartão vermelho para Rui Afonso (28')

Agostinho Bizarro (www.desporto.lafoes.net)

"Resultados do fim-de-semana"

Nacionais

2ª Divisão Nacional - Série C (16ª Jornada):
Rio Maior 1-0 Nelas
Sátão 0-1 Sp.Covilhã
Caldas 0-4 Penalva do Castelo

3ª Divisão Nacional - Série C (14ª Jornada):
Sanjoanense 2-3 Tondela
Oliv.Hospital 2-0 Social de Lamas
G. Figueirense 2-1 Ac.Viseu

Distritais da AF Viseu

Divisão de Honra (14ª Jornada):
Parada 0-4 Mangualde
Cinfães 2-1 Paivense
Vouzelenses 2-2 Campia
Carvalhais 2-0 SJ Pesqueira
Lusitano 0-1 Santacombadense
Canas de Senhorim 1-0 Moimenta da Beira
Oliv.Frades 3-0 Sp. Lamego
Lamelas 0-0 Sampedrense

1ª Divisão Distrital

Zona Norte (12ª Jornada):
Viseu Benfica 0-0 Tarouquense
Boassas 1-5 Ferreira de Aves
Fornelos 1-1 Nespereira
Sernancelhe 2-2 Oliv.Douro
Alvite 0-0 Sezurense
Ceireiros 4-0 Resende

Zona Sul (12ª Jornada):
Santiago Cassurrães 0-5 Besteiros
Vila Chã de Sá 2-1 Ranhados
Cabanas Viriato 1-0 Carregal do Sal
Moimenta do Dão 2-2 Canas de Stª Maria
Mortágua 0-0 Sp. Santar
Molelos 1-0 Vale de Açores

2ª Divisão Distrital (13ª Jornada):
Parada de Gonta 0-0 Lageosa do Dão
Roriz 1-3 Abraveses
Caparrosa 1-3 Vilamaiorense
Riodades 0-4 Vale de Madeiros
Leomil 5-2 Santiago Besteiros
Lobanense 1-2 Farminhão
Arguedeira 1-0 Pinheiro de Lafões
Folga: Silgueiros

Conheça os árbitros nomeados pela AF Viseu para as suas competições seniores clicando aqui.

29 dezembro 2007

"Prendas de fim de ano"

G. Figueirense 2-1 Ac.Viseu (3ª Divisão Nacional - Série C)
O Académico de Viseu terminou o ano a "dar" prendas aos adversários. Depois do União de Lamas na passada jornada, foi agora a vez do aflito Ginásio Figueirense receber uma prenda com três pontos, importantíssimos para a formação de Figueira de Castelo Rodrigo.
Num jogo que, aparentemente, os viseenses dominaram, foram os locais que souberam aproveitar as oferendas dos viseenses para apontarem dois tentos que acabaram por ser decisivos no desfecho final. Tiago, nos últimos minutos, ainda apontou o golo de honra dos viseenses, que apesar do forcing final não lograram chegar ao empate.
O jogo acaba por se resumir ao desperdício viseense, perante a eficácia dos comandados de Manuel Barbosa. No primeiro tempo Filipe Figueiredo teve aos 25 minutos a melhor ocasião de todo o encontro, mas na pequena área atirou por cima do travessão, em resposta a um cruzamento com conta peso e medida de Bastos da direita. Depois, aos 37 minutos, uma oferta de Nuno permitiu a Paulo Jacinto colocar a sua equipa da frente do marcador, na única vez que no primeiro tempo os donos da casa chegaram com perigo à baliza viseense.
O início da etapa complementar foi de desconcentração dos viseenses, pois logo no primeiro canto do segundo tempo Alemão elevou a contagem. O golo de Tiago, a terminar a partida, apenas minimiza o resultado.

Estreia infeliz de Feliciano

Esta partida marcou a estreia de Feliciano na defesa academista, fazendo que com isso Negrete derivasse da direita para a esquerda do centro da defesa. O internacional guineense mostrou bom sentido posicional, mas denotou algumas dificuldades de coordenação com Negrete, mais habituado a ter Marcos como parceiro. No entanto, o falhanço no resultado é colectivo e nada se pode apontar ao atleta africano. Já Nuno acusou falta de ritmo e aquela bola atirada para a frente é um erro de palmatória. Todavia, seria injusto atirar as culpas para cima do guarda-redes que substituiu o lesionado Manuel Fernandes, que apesar disso foi para o banco.

Bom início dos viseenses

Os academistas até começaram bem, assumindo a iniciativa de jogo após o apito inicial. Porém, apesar do domínio territorial, os visitantes sentiam dificuldades no último terço do terreno, onde a turma de Manuel Barbosa raramente permitia veleidades.
Só à passagem dos 20 minutos a equipa de Idalino de Almeida logrou chegar com perigo à baliza adversária, num remate de ressaca de João Miguel, aos 23 minutos, com a bola a sair rente ao poste direito da baliza de Valter Ruiz.
Era o melhor período dos academistas, que dois minutos depois perderam uma ocasião flagrante de se adiantarem no marcador, com Filipe Figueiredo a falhar escandalosamente à boca da baliza, rematando por cima do travessão, num cruzamento de Zé Bastos da direita.
Aos poucos, depois da meia hora, a equipa do Ginásio foi conseguindo sair em contra-ataque e levar maior perigo à baliza de Nuno. Aos 35 minutos, e na sequência de um livre apontado por Cardoso, Álvaro encheu o pé, mas a bola saiu à figura de Valter Ruiz.
Como se costuma dizer, em futebol "quem não marca sofre" e aos 37 minutos, numa das poucas escapadas da turma local ao meio terreno contrário, chegou ao golo por Paulo Jacinto, com Nuno a ter grandes responsabilidades, ao defendeu para a frente um cruzamento feito da esquerda.

Início desconcentrado na segunda parte

Mas a segunda parte não podia ter começado pior, com a equipa da casa a chegar ao segundo golo ao terceiro minuto, com Alemão a responder de cabeça a um canto apontado na esquerda. Era um período negro dos academistas, apesar de Megane, dois minutos depois, rematar cruzado, mas a bola a sair ao segundo poste.
Idalino de Almeida tirou Álvaro e lançou Tiago em jogo, mas a equipa não melhorou. O número 18 foi colocar-se atrás de um tridente formado por Eduardo, Bastos e Filipe Figueiredo. Apesar do domínio territorial detido pelos viseenses, a verdade é que as ocasiões de perigo junto á baliza de Valter Ruiz escassearam. O último reduto local ia pondo cobro às situações difíceis que lhe iam surgindo.
A entrada de Carlos Santos para o lugar de Megane deu maior vivacidade ao ataque viseense. Porém, apesar do domínio territorial este era… pólvora seca. Aos 76 minutos os viseenses beneficiaram de um livre perigoso. Quando todos estavam á espera do remate, Santos cruzou para Filipe de atirou fraco de cabeça ao lado da baliza.
Com os locais a defenderem com unhas e dentes a vantagem conseguida, Tiago ainda relançou a esperança dos viseenses, ao reduzir a desvantagem, mas o resultado acabou por não sofrer alterações. Trabalho positivo do trio de arbitragem da Beira Baixa.

Ficha de Jogo:

G. Figueirense 2
- Valter Ruiz, Sérgio, Zé Pedro, Paulo Rossas, David, Camilo, Valter, Titá, Alemão, Luis Paulo e Paulo Jacinto
Substituições: Paulo Jacinto por Alfredo (67m), Luís Paulo por Nuno Morais (76m) e Sérgio por Puskas (84m)
Suplentes não utilizados: Zé Santos e Fabiano
Treinador: Manuel Barbosa

Ac. Viseu 1
- Nuno, João Miguel, Feliciano, Negrete, Megane, Beaud, Álvaro, Eduardo, Cardoso, Filipe Figueiredo e Zé Bastos
Substituições: Álvaro por Tiago (55m), Megane por Carlos Santos (66m), Cardoso por Valério (78m)
Suplentes não utilizados: Manuel Fernandes, Lopes, Zé Pedro e Barra
Treinador: Idalino de Almeida

Jogo no Estádio Municipal de Figueira de Castelo Rodrigo
Assistência: Cerca de 1500 espectadores
Árbitro: João Brás, do CA de Castelo Branco
Auxiliares: Pedro Ribeiro e Carlos Silva
Ao intervalo: 1-0
Marcadores: Paulo Jacinto (37m), Alemão (48m) e Tiago (89m)
Acção disciplinar: Cartão amarelo para Álvaro (31m), Luís Paulo (48m), Alemão (51m), Titã (67m), Nuno Morais (90m) e Zé Pedro (90m)

José Luís Araújo (DV)

"Aproveitar os erros"

Sanjoanense 2-3 Tondela (3ª Divisão Nacional - Série C)

Com o equilíbrio que o campeonato leva a nível pontual, tornava-se necessário que o Tondela vencesse para não deixar fugir os seis primeiros classificados, zona de menor sufoco e maior tranquilidade.
Naquele que poderia constituir-se como o jogo certo para os tondelenses se moralizarem, a ‘turma’ de João Bento não desiludiu e fez aquilo que, porventura, ainda não tinha conseguido esta época, ou seja, surpreender.
Para tal, é preciso dizer-se, também ajudou o facto de o líder então invicto em casa ter efectuado uma exibição frouxa e sem ‘condimentos’ tão necessários para se assumir uma posição de destaque.
O encontro foi equilibrado mas sobressaiu a capacidade de finalização do Tondela que, aos 17 minutos, já vencia por 1-0, fruto de um erro defensivo de Paulo Jorge.
Os líderes chegaram ao empate perto do intervalo mas ainda nos primeiros quarenta e cinco minutos, os tondelenses voltaram à vantagem por intermédio de Osvaldo.
A jogar com menos uma unidade (expulsão de Filipe), tornava-se importante que o Tondela guardasse a sua vantagem mas, contudo, Paulo Jorge redimir-se-ia do erro e restabeleceu a igualdade.
Heróicos, os homens de Tondela reagiram, chegando ao 2-3 final com um golo de Beré (o melhor em campo).
Até ao final pouco se desenvolveu, tendo mesmo a Sanjoanense acabado também com dez jogadores devido à expulsão por vermelho directo a Paulo Jorge.
Um resultado justo pois ganhou a equipa que melhor soube aproveitar as suas oportunidades, bem como os erros que a defensiva sanjoanina foi dando ao longo dos 90 minutos.O árbitro teve bastante excesso de zelo, abusando no capítulo disciplinar.

Ficha de Jogo:

Sanjoanense 2
- Pedro Justo, Nuno Santos, Paulo Jorge, Vilaça, Magalhães, Hélder, Meneghetti, Moisés, Bobo, Toninho e Sérgio Silva
Substituições: Magalhães por Filipe (58’), Moisés por Hugo Paulo (72’) e Sérgio Silva por Rui Miguel (80’).
Treinador: Jorge Silva.

Tondela 3
- Augusto, Filipe, Mauro, João Paulo, Dani, Chico, Barca, Carlos Miguel, Ivan, Beré e Osvaldo
Substituições: Carlos Miguel por Carlos Botas (66’), Ivan por Tchocamar (74’) e Beré por Carlos Almeida (87’)
Treinador: João Bento.

Jogo no Estádio Conde Dias Garcia, em S. João da Madeira
Assistência: cerca de 800 pessoas
Árbitro: Paulo Costa (Porto)
Ao intervalo: 1-2.
Marcadores: Beré (17’ e 57’), Bobo (43’), Osvaldo (45’) e Paulo Jorge (51’).
Acção disciplinar: cartão amarelo para Dani (14’), Toninho (20’), Ivan (25’), Filipe (34’ e 35’), Moisés (37’), Hélder (49’), Filipe (81’), Carlos Almeida (89’), Meneghetti (93’) e Augusto (93’). Cartão vermelho, por acumulação, para Filipe (35’) e vermelho directo para Paulo Jorge (61’).

CA

"Tranquila goleada"

Caldas 0-4 Penalva do Castelo (2ª Divisão Nacional - Série C)

Um jogo em que tudo saiu bem ao Penalva. Houve mérito nisso. As equipas entraram em estudo mútuo, mas a partir dos cinco minutos o Penalva tomou conta do jogo e aos oito abriu o activo por João Aurélio. A partir daí assistiu-se a um jogo algo monótono e sem grande qualidade futebolística, com os visitantes a controlarem a vantagem e o tempo, através de uma gestão muito correcta. A dois minutos do intervalo, Sanussi marcou e deu maior justiça ao resultado até então.
Podia pensar-se que os locais não conseguiram dar resposta aos forasteiros, o que não é verdade. Só que os pupilos de João de Sousa não foram capazes de destroçar o esquema colocado em campo pela turma de Carlos Agostinho.
No segundo tempo, o Caldas entrou de rompante conseguindo um caudal atacante e com futebol mais intencional. Foi então a vez dos penalvenses reforçarem o seu sector defensivo, fazendo sair Sanussi para entrar Tojó. Deste forma, Carlos Agostinho deu maior coesão ao meio campo, sem perder força atacante.
Assim, o Penalva do castelo foi capaz de travar os lances ofensivos do Caldas e, ao mesmo tempo, lançar o seu contra – ataque. É um facto que os donos da casa tudo fizeram para conseguir marcar um golo e, diga-se, até mereciam o tento de honra.Contudo, os penalvenses conseguiram deixar o ano de 2007 da melhor forma, pois ainda marcaram mais dois golos, já em tempo de compensação e numa altura em que os locais subiram no terreno em desespero de causa, à procura de minimizar a derrota que já não conseguiriam evitar. Arbitragem positiva.

Ficha de Jogo:

Caldas 0
- Hugo Pinheiro; Tiago, Hugo Piedade, Pidocha e Armando; Carlos Gomes, Rodlison e Sabino; Filipe Correia, Miguel Andrade e Guilherme
Substituições: Filipe Correia por André Bento (68’) e Miguel Andrade por Jorge Barros (76’)
Suplentes não utilizados: Marco Custódio, Pedro Serranho, Beto, Ricardo e Ducha
Treinador: João Sousa

Penalva do Castelo 4
- Nuno; Rogério, Gamarra, Sérgio e Carvalhinho; Marco Pereira, João Aurélio e Paulo Listra; Ruben, Sanussi e Tomé
Substituições: Sanussi por Tojó (63’), João Aurélio por Coquinho (83’) e Tomé por Tiago Sousa (90’)
Suplentes não utilizados: Tó Oliveira, Vítor Hugo, Leandro e Belo
Treinador: Carlos Agostinho

Jogo no Estádio da Mata Real, em Calda da Rainha
Assistência: Cerca de 300 espectadores
Árbitro: Helder Lamas (Porto)
Auxiliares: Sérgio Sousa e Ricardo Barbosa
Resultado ao intervalo: 0-2
Marcadores: João Aurélio (8’), Tomé (43’), Coquinho (91’) e Tiago Sousa (94’)
Acção disciplinar: Cartões amarelos: Sérgio (17’), Guilherme (26’), Marco Pereira (30’), Tiago (32’), Sanussi (47’), Filipe Correia (66’), Pidocha (72’) e Miguel Piedade (77’)

Manuel Albuquerque

"Sem arte para o líder"

Sátão 0-1 Sp.Covilhã (2ª Divisão Nacional - Série C)
Apesar de ser o líder a visitar o Sátão não foi isso que motivou o público a comparecer para assistir ao jogo. Foi mesmo, julgamos, a menor assistência da época no Estádio Municipal da Premoreira. A isso não é alheio o facto do encontro se disputar ao sábado num concelho predominantemente rural, com as pessoas a trabalharem nas propriedades agrícolas.
Quanto ao jogo, na primeira parte pouco há a dizer. O Covilhã entrou mais pressionante, com os satenses a defender e a contra – atacarem. Aos nove minutos, Paulo Gomes fez mesmo um golo, mas o auxiliar de Pedro Maia indicou posição irregular do dianteiro covilhanense. Ficaram algumas dúvidas. Mas esse aviso parece não ter sido levado em conta pelos locais e, aos 18 minutos, na sequência de um canto a favor dos forasteiros, a bola chegou à pequena área da baliza de Zé Luís, onde surgiu, sem oposição, Paulo Campos a abrir o activo.
Aos 22 minutos, o Sátão perdeu a sua melhor oportunidade de empatar, com Ciro a desaproveitar, incrivelmente, uma oferta de Edgar, atirando ao lado a rasar o poste, só com Igor pela frente. O Covilhã defendia bem os contra – ataques dos donos da casa e aos 34 minutos Gomes atira potente remate à barra da baliza de Zé Luís.
Até ao intervalo, foi o Covilhã que apareceu sempre mais perigoso, mas o marcador não se alterou.Na segunda parte, o Sátão não conseguiu fazer aquilo que costuma, ou seja, entrar de rompante à procura de empatar. O Covilhã estava avisado e não deu veleidades. Não se pode dizer que os satenses não se empenharam nisso, mas o que não se pode negar é que a equipa forasteira é bem mais forte e é mesmo a melhor equipa da Série.
Aos 58 minutos, Gomes, depois de se ter isolado, rodeou Zé Luís e quando se preparava para atirar, deixou fugir a bola pela linha do fundo. Até a cinco minutos do fim o futebol foi jogado em termos de equilíbrio, mas nos últimos dez, com os cinco de descontos, o Sátão conseguiu submeter o Covilhã a um autêntico sufoco. Tó Ferreira esteve à beira de marcar.
De facto, a Associação Desportiva de Sátão merecia, pelo que fez nos minutos derradeiros, o empate. Mas não há campeões sem sorte e o Covilhã conseguiu tê-la nos minutos finais do encontro, com muito sofrimento. No global aceita-se a vitória dos serranos. Arbitragem em bom plano.
Ficha de Jogo:

Sátão 0
- Zé Luís, Tó Ferreira, Élio, Chico, Hélder Sarmento, Deodato, Rebelo, Simões. Ciro Luís e Nelson Leite
Substituições: Rebelo por Tozé (68’), Nelson Leite por Abner (82)
Suplentes não utilizados: Tó Lopes, David e Paulo Meneses
Treinador: Jorge Paiva

Sp. Covilhã 1
- Igor, Márcio, Anky, Sérgio Rebordão, Cordeiro, Edgar, Gomes, André, Paulo Campos, Paulo Vaz e Paulo Gomes
Substituições: Gomes por Bruno Nogueira (61’), André por Ismael (63) e Paulo Gomes por Real (92’).
Suplentes não utilizados: Luís Miguel, Pombo, Djikine e Vladimir
Treinador: Rui França

Jogo no Estádio Municipal da Premoreira, em Sátão
Assistência: Cerca de 100 pessoas
Árbitro: Pedro Maia (Porto)
Auxiliares: Abel Silva e André Silva
Resultado ao intervalo: 0-1
Marcadores: Paulo Campos (18’)
Acção disciplinar: Cartão amarelo: Paulo Campos (23’), Simões (36’). Élio (48’), Igor (85’), Chico (87’) e Sérgio Rebordão (88’). Cartão vermelho para Élio (92’).

C. C.

"Árbitros no caminho do Nelas"

Rio Maior 1-0 Nelas (2ª Divisão Nacional - Série C)

A necessidade de obter uma vitória no terreno do último classificado era enorme tendo em conta o fosso que se começa a cavar entre a posição ocupada pelo Nelas e os seis primeiros lugares, zona onde o clube agora treinado por Carlos Ferreira pretende terminar a primeira fase do campeonato.
Assim, esperava-se que os nelenses regressassem aos triunfos mas tal voltou a não se verificar, com o Nelas a ficar cada vez mais longe dos seus objectivos.
O primeiro tempo frente ao Rio Maior foi de bastante equilíbrio, com oportunidades para as duas equipas. Primeiro Mileu permitiu defesa ao guardião Armando e depois Gilmar não desviou para golo um cruzamento milimétrico de Rui Santos.
Ao intervalo registava-se um nulo que se adequava mas a segunda parte abriria para trazer outras contas.
Num lance normal, o árbitro descortinou uma grande penalidade inexistente cometida por Anézio. Manuel Curto não falhou e o Rio Maior passou para a frente.
O Nelas não reagiu bem ao golo e quase concedeu o segundo. No entanto, Márcio frente à baliza de Armando não conseguiu bater o último reduto forasteiro.
Lançaram-se os nelenses em busca do empate e Toni, uma estreia do conjunto do Nelas, falhou clamorosamente aquele que poderia ter sido um mal menor.
O resultado mais justo seria, obviamente, o empate, devido ao trabalho realizado pelas duas equipas.
O trio de arbitragem esteve bastante mal, com peculiar evidência no lance do penálti assinalado e de uma grande penalidade que parece ter ficado por marcar sobre Rui Santos.

Ficha de Jogo:

Rio Maior 1
- Ricardo, Fábio, Militão, Hélder Ferreira, Rodolfo, Canoa, Kinho, Márcio Souza, Telmo, Mileu e Manuel Curto
Substituições: Mileu por Soulé (24’), Soulé por Vaz Té (72’) e Manuel Curto por Miguel Belo (87’)
Suplentes não utilizados: Marco, Barata, Martins e Hugo.
Treinador: Paulo Torres.

Nelas 0
- Armando, Gora, Tiago, Lage, Paulinho, Rui Santos, Anézio, Ewerton, Landim, Gilmar e Magalhães
Substituições: Paulinho por Toni (66’) e Magalhães (77’) por Ruan (77’)
Suplentes não utilizados: Rui Vale, Luís, Roque e Ivo
Treinador: Carlos Ferreira.

Jogo no Municipal de Rio Maior
Assistência: cerca de 300 pessoas
Árbitro: José Godinho (Évora)
Auxiliares: Vasco Guedelha e José Chilrito
Ao intervalo: 0-0
Marcador: Manuel Curto (65’ g.p.)
Acção disciplinar: cartão amarelo para Magalhães (39’), Anézio (65’) e Armando (67’).

MLS

"Azar a mais na derrota"

Oliv.Hospital 2-0 Social de Lamas (3ª Divisão Nacional - Série C)

Depois do trambolhão da semana passada na tabela classificativa, aguardava-se com expectativa este encontro para se saber até que ponto o Social de Lamas iria reagir bem à derrota da jornada anterior.
A verdade é que os ‘pupilos’ de Zé Tó até realizaram uma boa exibição mas numa tarde de azar, a que se juntou a prematura expulsão de Nando, o Oliveira do Hospital acabou por vencer o encontro.
O primeiro sinal de perigo foi dado pelo inconfundível Manu, que depois de passar quase meio-campo, rematou com perigo perto da barra da baliza de Miranda.
A resposta dos da casa não se fez esperar e aos 26 minutos, Bruno Cardoso atirou perto do poste da baliza de Careca.
O segundo tempo trouxe uma grande penalidade a favorecer o Oliveira do Hospital, mas Bruno Alves não conseguiu desfeitear Careca que evitou o penálti com defesa exímia.
Estavam melhor os jogadores da casa e a meia hora do final, Alex atirou com estrondo à barra da baliza de Careca.
Apesar do ‘pressing’, a ‘turma’ da casa só chegaria ao primeiro golo à passagem dos 75 minutos. Uma jogada bem trabalhada por Jaco que terminou da melhor maneira, batendo assim o guardião Careca.

Ficha de Jogo:

Oliv. Hospital 2
- Miranda, Pedro Correia, Quim, Viegas, Paulo Alves, Bruno Cardoso, Jaco, Messias, Alex, Baptisto e Raul
Substituições: Messias por Guti (58’), Raul por Papa (58’) e Baptisto por Mangato (79’)
Suplentes: Pantanal, Carlito, Rui Almeida e Mande.
Treinador: Paulo Cunha.

Social de Lamas 0
- Careca, Bruno Ribeiro, Pedro, Telmo, Schwartz, Celso, Manu, Zé Carlos, Jusko, Nando e Oceano
Substituições: Zé Carlos por Meireles (62’), Meireles por Patrick (80’) e Bruno Ribeiro por Ricardo (83’)
Suplentes: Márcio, Felipe, João Pedro e Xinoca.
Treinador: Zé Tó.

Jogo no Municipal de Oliveira do Hospital
Assistência: cerca de 200 pessoas
Árbitro: Paulo Brás (Guarda)
Auxiliares: André Silva e Bruno Alves
Ao intervalo: 0-0
Marcadores: Jaco (75’) e Pedro (86’ a.g.)
Acção disciplinar: cartão amarelo para Raul (20’), Nando (21’ e 48’), Zé Carlos (29’), Meireles (71’) e Oceano (82’). Cartão vermelho, por acumulação, para Nando (48’).

CM

"Taça Sócios de Mérito - 4ª Eliminatória"

A AF Viseu já divulgou no seu sítio oficial na Internet os jogos referentes à 4ª eliminatória da Taça Sócios de Mérito "Jaime Ribeiro de Oliveira", cujo sorteio se realizou no passado dia 28 de Dezembro.
Esta eliminatória jogar-se-á no dia 13 de Janeiro de 2008, pelas 15 horas.

4ª Eliminatória:
Tarouquense - Santacombadense
Lamelas - Gente Nave Alvite
Ferreira de Aves - Parada
Canas de Stª Maria - Silgueiros
Viseu e Benfica - Sp. Lamego
Paivense - Lusitano F.C.
SJ Pesqueira - Oliv.Frades
Mangualde - Cinfães


- Passam aos Quartos-de-Final todos os vencedores. (Sorteio da 5ª eliminatória no dia 22 de Janeiro)

26 dezembro 2007

"VISBOLA - 19ª Jornada"

Em tempo natalício e a poucos dias da passagem de ano, o Visbola dá uma pequena prenda a todos os seus participantes.
Assim, esta jornada voltamos a ter bónus. Não se esqueça que se ganhar a aposta num jogo aplicado com bonus vence a triplicar (Não o pode jogar juntamente com o joker - só em separado).
O resto das regras já você as conhece bem.


Esta semana, a tabela classificativa não sofreu grandes movimentações. Visbet continua a liderar com 316 pontos e pode sagrar-se campeão de Inverno este fim-de-semana. Na perseguição e a apenas 10 pontos está dragãomix, à espera de uma 'grande' escorregadela do líder.
Belinha está em ascensão e ocupa agora a 4ª posição, seguida logo de tix, com menos 2 pontos.
O antigo líder Vogan parece ter 'ressuscitado' e voltou a postar (ainda bem). Que continue assim pois já provou que consegue fazer grandes escaladas na tabela.
Uma das melhores pontuações da semana acabou por ser de um participante na cauda do pelotão, que conseguiu 20 pontos. A esse ritmo, lmmal tem os lugares cimeiros quase garantidos. É preciso é continuar assim.


ATENÇÃO: Esta semana as regras mudam excepcionalmente. Assim sendo, e dado que os jogos dos nacionais se jogam no Sábado, o prazo de entrega das suas apostas (via e-mail) são as 14 horas de Sábado (29 de Dezembro).


Cartão de Jogos (19ª Jornada):
Rio Maior - Nelas
Sátão - Sp.Covilhã
Caldas - Penalva
G. Figueirense - Ac.Viseu
Sanjoanense - Tondela
Oliv.Hospital - Social de Lamas
Cinfães - Paivense
Oliv.Frades - Sp.Lamego
Lusitano - Santacombadense
Vouzelenses - Campia


Consulte a classificação actualizada do Visbola na coluna lateral à direita.

24 dezembro 2007


O Vis Fut Magazine deseja a todos os clubes filiados na AF Viseu, árbitros, dirigentes, jogadores e todos os agentes desportivos em geral um Feliz e Santo Natal, esperando que este seja passado junto dos que lhes são mais próximos.

23 dezembro 2007

"Festa rija...mas só nos penaltis"

Viseu Benfica 5-2 Paivense (Taça Sócios de Mérito - 3ª Eliminatória)
Num jogo de Taça e onde as emoções estiveram sempre ao rubro, os viseenses venceram com justiça, mas tiveram de sofrer até às grandes penalidades, onde Márcio deu o triunfo à sua equipa e Chambel foi o herói ao defender dois penalti's.
Num jogo ligeiramente dominado pelo Viseu e Benfica, a equipa da casa foi a primeira a chegar ao golo, com Márcio Povoas a carimbar após fífia do guardião Victor. O Paivense apenas respondeu com intenção no segundo tempo e chegou ao empate, mercê de um erro de marcação que deixou Rochinha livre para marcar golo.
Tanto os viseenses como o Paivense estiveram várias vezes à beira do segundo tento mas o jogo arrastou-se até à lotaria dos penalti's. Aí houve triunfo merecido, o Viseu e Benfica segue na Taça e deu-se festa rija no 1º de Maio.
O árbitro esteve muito irregular e foi mal auxiliado por Luís Coimbra.


Ficha de Jogo:


Viseu e Benfica 4
- Chambel, Paulo, Gustavo, Márcio Póvoas, David, Nuno, André, Rui Querido, To-Zé, Eugénio e Paulo Cabaças
Substituições: To-Zé por Jorge (63’), André por Márcio (91’) e Nuno por Madeira (97’).
Suplentes não utilizados: Mazu e Adrian.
Treinador: José Chaves.

Paivense 1
- Victor, Bruno, Mário, Pepe, Silas, Nuno, Rochinha, Xico, Ito, Sérgio e Zé Manuel
Substituições: Xico por Carlos (70’), Amaral por João (90’) e Silas por Cardoso (98’).
Suplentes não utilizados: Ivo, Paulo Jorge, Márcio e Amaral.
Treinador: Carlos Sousa.

Jogo no Campo 1º de Maio, no Fontelo, em Viseu
Assistência: cerca de 300 pessoas
Árbitro: António C. Cardoso (Castro Daire)
Auxiliares: Luís Coimbra e Rui Peixoto
Ao intervalo: 1-0
Aos 90 minutos: 1-1
Aos 120 minutos: 1-1
Marcadores: Márcio Póvoas (7’) e Rochinha (60’). Penalti’s convertidos: Paulo Cabaças, Madeira, Zé Manuel, Rui Querido e Márcio. Penalti’s falhados: Ito e Pepe.
Acção disciplinar: cartão amarelo para Zé Manuel (42’), Eugénio (42’), Mário (46’), Nuno (52’), Silas (58’), Ito (76’), David (80’) e Bruno (106’).

Vítor Ramos

"Dérbi com justo vencedor"

Penalva 1-0 Sátão (2ª Divisão Nacional - Série C)
Num derby bastante aguardado, tal como o demonstrou a boa assistência registada no Complexo de Sant`Ana, assistiu-se a futebol competitivo, embora menos espectacular. A uma e outra equipa só a vitória interessava, tendo em conta as posições que detinham na tabela classificativa. Assim, e como é normal, os penalvenses entraram mais ofensivos e aos 4 e 13 minutos, Tomé e Paulo Listra criaram grande perigo para a baliza de Zé Luís.
Por seu turno, o Sátão mostrou a sua habitual forma de defender, concedendo o domínio ao adversário para tentar colocar em prática o seu contra – ataque rápido. Mas, de facto, foi o Penalva do Castelo quem mandou na partida. À passagem da meia hora o Sátão começou a aparecer com mais perigo junto da baliza de Nuno e este viu Hélder Sarmento, aos 35 minutos, rematar forte e com muita intencionalidade, fazendo passar a bola a milímetros da barra.
Este lance acabou por alertar os donos da casa que reagiram e voltaram a apoquentar, como mais assiduidade, a baliza do Sátão. Mas tanto Sanussi como Paulo Listra, e mesmo João Aurélio, não conseguiram ultrapassar com êxito a boa organização defensiva contrária. O intervalo chegou com um nulo que se podia aceitar, embora se tenha de dizer que os penalvenses trabalharam mais até então.
Para a segunda parte, qualquer uma das equipas não alterou o seu sistema táctico, mas Carlos Agostinho fez sair Coquinho para entrar Tojó um jogador mais experiente, tentando dar outra consistência ao seu ataque.
Contudo, pareceu-nos que essa alteração pouco ou nada trouxe de novo. Logo a seguir foi Jorge Paiva que respondeu com a entrada de Rebelo para o lugar de Tozé, pretendendo defender com mais coesão, fazendo recuar Deodato e aumentando a capacidade de contra – atacar. Mesmo assim, o Penalva continuou mais atacante.
O futebol praticado não era o melhor, mas havia competitividade e a baliza de Zé Luís era, assiduamente, visada.Aos 64 minutos, numa jogada em que Sanussi conseguiu ultrapassar Xico, foi à linha do fundo, centrou com conta peso e medida aparecendo Tojo a empurrar para o fundo da baliza. A aposta de Carlos Agostinho foi ganha. Isso não impediu que logo a seguir fizesse sair João Aurélio para a entrada de Tiago Sousa.
Depois de estar a vencer, o conjunto da casa passou a gerir a vantagem, mas o Sátão nunca desistiu de chegar ao golo e nos últimos dez minutos encostou mesmo os locais às cordas. Mas com maior ou menor dificuldade a defesa do Penalva conseguiu segurar a preciosa vitória. Arbitragem fraca, mas sem influência no resultado final.

Ficha de Jogo:

Penalva do Castelo 1
- Nuno; Rogério, Gamarra, Sérgio e Carvalhiinho; Coquinho, João Aurélio e Paulo Listra; Ruban, Sanussi e Tomé
Substituições: Coquinho por Tojo (50’), João Aurélio por Tiago Sousa (65’) e Tomé por Marco (81’)
Suplentes não utilizados: Tó, Alex, Leandro e Belo
Treinador: Carlos Agostinho

Sátão 0
- Zé Luís; Tó Ferreira, Élio, Xico e Hélder Sarmento; Deodato, Tozé e Nuno Simões; Ciro, Luís e Nelson Leite
Substituições: Tozé por Rebelo (55’), Xico por Abner (85’) e Luís por Paulo Meneses (85’)
Suplentes não utilizados: Tó Lopes e David
Treinador: Jorge Paiva

Jogo no Complexo Desportivo de Sant`Ana, em Penalva do Castelo
Assistência: Cerca de 1 200 pessoas
Árbitro: Pedro Ribeiro (Lisboa)
Auxiliares: Pedro Vieira e Ricardo Baixinho
Resultado ao intervalo: 0-0
Marcadores: Tojo (64’)
Acção disciplinar: Cartões amarelos: João Aurélio (29’), Ciro (39’), Ruben (40’), Hélder Sarmento (53’) e Xico (92’)

C. C./Manuel Albuquerque

"Boa exibição deu apenas nulo"

Torreense 0-0 Nelas (2ª Divisão Nacional - Série C)

O Torreense teve uma entrada de leão à procura do golo. Contudo, aos poucos, o Nelas foi equilibrando e passou mesmo a dominar o encontro, aparecendo a atacar com mais intensidade e a beneficiar de várias oportunidades de golo, valendo, em duas delas, o facto de Dário ter estado em grande, fazendo quase o impossível, evitando a violação das sua baliza.
Os nelenses mostraram alegria no jogo, com os jogadores a apareceram mais soltos e confiantes, denotando grande vontade de vencer. O treinador Carlos Ferreira, que era o adjunto de Mazola, e que se estreou à frente do Nelas, tinha razões para estar satisfeito com o comportamento dos seus pupilos. Foram cerca de trinta minutos a mandar no jogo e com uma actuação de grande nível. Só nos dez minutos que antecederam o intervalo, o Torreense passou a pressionar o último reduto dos forasteiros e a criar boas ocasiões de também bater Armando. No global dos primeiros quarenta e cinco minutos, o empate justificava-se perfeitamente, pois se é verdade que os locais entram melhor, foi o Nelas quem mandou no encontro.
Na segunda parte o futebol praticado foi um pouco mais mastigado, embora se notasse um jogo mais taco a taco, com os donos da casa a mostrarem-se um pouco mais ofensivos, mas os nelenses responderam bem e igualmente criaram as suas jogadas de grande perigo junto da baliza de Dário.
Jogo equilibrado

À medida que o tempo se ia escoando, era evidente que o Torreense tentava pressionar o último reduto dos visitantes, com estes a optarem por um jogo mais defensivo, com a primeira muralha a fazer um trabalho de sapa, para depois a segunda linha evitar a violação da baliza de Armando. O Nelas actuava, portanto, em contra – ataque e foi nessa toada que teve, por duas vezes, nomeadamente por Rui Santos e Paulinho a possibilidade de chegar ao golo. Já em tempo de descontos, o Nelas sofreu bastante, pois Armando viu a bola embater na barra da sua baliza, a que acresce a expulsão de Bruno, por ter visto o segundo cartão amarelo. Os nelenses tiveram, nesse período alguma sorte, mas seria injusto se tivessem saído de Torres Vedras derrotados. Foi a conquista de um ponto precioso e que serve de incentivo à estreia de Carlos Ferreira para que os próximos jogos terminem com resultados positivos, de forma a que a equipa possa ficar nos seis primeiros lugares da Série. Boa arbitragem.

Ficha de Jogo:

Torreense 0
- Dário; Lionn, Passos, André Santos e João Afonso; Élio, Paulinho e Paulo Vítor; Cossa, Miguel Paixão e Catarino.
Substituições: Paulo Vítor (Flávio Júnior, 60’) e Miguel Paixão por Caramba (85’)
Suplentes não utilizados: Humberto, Marlon, Janú, Castro e Alverca
Treinador: Henrique Gregório

Nelas 0
- Armando; Tiago, Rui Lage, Paulinho e Rui Santos; Anézio, Ewerton e Landing; Gilmar, Magalhães e Bruno.
Substituições: Magalhães por Ruan (78’) e Landing por Luís, 94’)
Suplentes não utilizados: Rui Vale, Roque, Ivo e Tiago II
Treinador: Carlos Ferreira

Jogo no Estádio Manuel Marques, em Torres Vedras
Assistência: Cerca de 800 espectadores
Árbitro: Hugo Pacheco (Porto)
Auxiliares: José Cernadas e Marco Pereira
Acção disciplinar: Cartões amarelos: André Santos (34’), Bruno (42’ e 91’), Élio (59’) e Gilmar (91’). Cartão vermelho por acumulação de amarelos: Bruno (91’)

MLS/C.C.

"Nervos e erros ditaram derrota"

União de Lamas 1-0 Ac.Viseu (3ª Divisão Nacional - Série C)
O Académico de Viseu teve uma tarde pouco feliz na deslocação a Santa Maria de Lamas. Os viseenses saborearam uma fogaça amarga. É que de uma falta cometida por Paulo Sérgio sobre Marcos, não assinalada pelo árbitro da partida, resultou o único tento de um desafio que acabou por ficar aquém das expectativas. Efectivamente, a vitória da formação de Santa Maria de Lamas resulta de um erro crasso do árbitro de Braga que acabou por prejudicar a formação academista, que não merecia ter saído derrotada nesta deslocação Terras de Santa Maria.
O Académico de Viseu, ontem orientado por Fernando Raposo por indisponibilidade de Idalino de Almeida, teve sempre o controlo da partida, perante um adversário que nunca se mostrou superior. Porém, e se há um evidente erro do juiz da partida, a verdade é que Marcos podia ter despachado a bola, sem tentar driblar dois adversários. Paulo Sérgio, o infractor, acabou por tirar proveito do lance e bater pela única vez Manuel Fernandes.
O jogo começou dividido, com a turma viseense a tomar conta das operações e a empurrar os corticeiros para o seu meio terreno. Álvaro ia testando a sua meia distância e aos 15 minutos obrigou Fábio Pinhel a excelente defesa a negar-lhe o golo.
Só à passagem da meia hora os locais lograram equilibrar as operações, dado que até aí pouco ou nada tinham feito para perturbar o tranquilo Manuel Fernandes. Todavia, o guarda-redes viseense mostrou-se atento e concentrado, quando aos 36 minutos teve que sair da sua grande área para evitar que Tiago Guimarães, que tinha escapado ao fora de jogo, pudesse alvejar com êxito a sua baliza.
No cômputo geral dos primeiros 45 minutos poder-se-ia dizer que o nulo se aceitava, tendo em conta a produção atacante das duas equipas. Uma ocasião para cada lado era manifestamente pouco, tendo em conta os oponentes.
O segundo tempo começou com os comandados de Fernando Raposo a tentarem chegar ao golo, assumindo as despesas do jogo e obrigando os unionistas a resguardarem-se no seu meio campo. Aos 68 minutos Zé Bastos escapou a um defesa, mas viu o guarda-redes contrário negar-lhe o golo. Na resposta, Marcos tentou passar por dois adversário tendo sido pisado no pé. O juiz deixou seguir o lance, com Paulo Sérgio a bater Manuel Fernandes.
Era o período negro dos academistas, pois logo a seguir Calico viu o cartão verme lho directo por entrada dura sobre um adversário.
Fernando Raposo apostou tudo. Depois da entrada de Eduardo para o lugar de João Miguel logo a abrir a etapa complementar, fez entrar Santos e Lopes para o lugar de Cardoso e Álvaro. O cerco à baliza de Fábio Pinhel intensificou-se e a dois minutos do final Lopes viu o guarda-redes contrário negar-lhe o golo do empate, num lance em que os viseenses reclamaram penalti por mão na bola de um defesa local.

Fernando Raposo minimizou o desaire

O técnico-adjunto do Académico, no final da partida, minimizou o desaire, salientando que "os jogadores deram o máximo, foram sensacionais em termos de entrega e empenho", mas, acrescentou, "nem sempre ganha quem joga melhor".
Quanto ao jogo o treinador afirmou que a equipa "teve períodos em que dominou o jogo, mesmo quando ficou em inferioridade numérica", lamentando o erro da equipa de arbitragem, "que o reconheceu", mas que "acabou por nos condicionar e isso paga-se muito caro".
Fernando Raposo, que anda no futebol há muitos anos, aceita os erros e sabe que acontecem, mas "estes são inadmissíveis. A falta que existiu no golo o árbitro não a pode deixar passar". O grupo "queria oferecer a vitória ao mister Idalino que está de luto e ao presidente que está doente, mas não foi possível, lamentou o técnico, que terminou dizendo que "era bom que o próximo jogo fosse já amanhã".

Reforços podem estar a caminho

O plantel do Académico pode ser reforçado nos próximos tempos. António Albino garantiu que o clube está atento ao mercado para colmatar algumas lacunas no plantel. O presidente academista afirmou que podem vir a caminho dois ou três reforços, sem que com isso o orçamento previsto para a presente temporada seja ultrapassado.

Idalino de Almeida de luto

O técnico do Académico de Viseu esteve ausente nesta partida, uma vez que se encontra de luto pela morte do pai. Para o professor Idalino de Almeida, a quem o grupo queria dedicar a vitória, vai um abraço de solidariedade nesta hora difícil.

Ficha de Jogo:

U. Lamas 1
- Fábio Pinhel, André Oliveira, Fábio Silva, António, Ivo, Filipe Silva, Paulo Sérgio, Fredy, Kaká, Edu, Tiago Guimarães
Substituições: Tiago Guimarães por Rafael (77’), Paulo Sérgio por Jonathan (85’) e Kaká por Sousa (90’)
Suplentes não utilizados: Zé Miguel, Daniel, Tiago Fernandes e Fábio Balona
Treinador: Luís Pinto

Ac. Viseu 0
- Manuel Fernandes, João Miguel, Marcos, Negrete, Megane, Calico, Beaud, Álvaro, Cardoso, Filipe Figueiredo e Zé Bastos
Substituições: João Miguel por Eduardo (54’), Cardoso por Santos (72’) e Álvaro por Lopes (74’)
Suplentes não utilizados: Nuno, Feliciano, Barra e Valério.
Treinador: Idalino de Almeida

Jogo no Estádio Comendador Henrique Amorim
Assistência: Cerca de 1500 espectadores
Árbitro: Ricardo Ferreira, do CA de Braga
Auxiliares: Hélder Barroso e José Venâncio
Ao intervalo: 0-0
Marcadores: Paulo Sérgio (68m)
Acção disciplinar: Cartão amarelo para João Miguel (39m), Manuel Fernandes (43m), Filipe Silva (44m), Megane (66m), Negrete (69m), Filipe Figueiredo (69m), Edu (74m), Zé Bastos (75m), Paulo Sérgio (79m), António (84m) e Fábio Silva (87m)
Cartão vermelho para caliço (71m)

José Luís Araújo (DV)

"Prenda de Natal envenenada"

Tondela 0-1 Arouca (3ª Divisão Nacional - Série C)

O Tondela entrou receoso acusando em demasia o peso da responsabilidade e da obrigação de vencer, tendo em conta a posição que detinha na tabela classificativa. A verdade é que ambas as equipas iniciaram a partida em estudo mútuo, demorando a decidir-se pelo jogo ofensivo. Foi o Clube Desportivo de Tondela a primeira equipa a criar perigo, colocando Jaime em grande atenção. Depois disso, os tondelenses pegaram no jogo e gizaram as melhores jogadas. Contudo, era evidente que o Arouca não arriscava absolutamente nada, preferindo dar a iniciativa do jogo ao seu adversário para poder surpreender no contra- ataque.
De facto, era o Tondela quem mandava no encontro, dominando e gizando lances de ataque. Mas, refira-se, foram os visitantes que criaram as melhores oportunidades de golo, valendo, por duas vezes, as boas intervenções de Augusto a evitar o golo do conjunto orientado por Jorge Gabriel.
Por seu turno, a turma comandada por João Bento tentava chegar à baliza de Jaime em jogadas de envolvimento, mas a defensiva visitante destruía de qualquer maneira e quando isso não acontecia lá estava o guarda – redes forasteiro. O intervalo chegou com um nulo injusto para os locais.
No segundo tempo, o Tondela continuou a mandar no duelo. Osvaldo, por duas vezes teve quase marcava e Tchocamar atirou mesmo à barra da baliza de Jaime. A avalanche ofensiva dos donos da casa não deixava dúvidas a ninguém. Só que os forasteiros uniram-se bem no seu sector defensivo de onde saiam somente em contra – ataque, normalmente, através das alas.
O Caso do jogo aconteceu aos 67 minutos, quando Osvaldo foi carregado de forma ilegal dentro da grande área do Arouca e o Árbitro não assinalou a grande penalidade.Até que aos 80 minutos, na conversão de um livre por Agostinho, Fernando saltou mais alto e, de cabeça, fez o golo que constituiu um verdadeiro “balde de água fria” para os locais. Até final, foi o Tondela à procura do golo, e o Arouca a ter a maior oportunidade de aumentar a vantagem. Apesar de tudo, a arbitragem esteve em plano positivo.

Ficha de Jogo:

Tondela 0
Augusto; Filipe, Mauro, João Paulo e Dani; Xico, Barca e Tchocamar; Steven, Beré e Osvaldo
Substituições: Dani por Ivo Maia (43’) e Tchocamar por Alex (74’)
Suplentes não utilizados: Mikael, Carlos Botas, Espanhol, Carlos Almeida e Carlos Miguel
Treinador: João Bento

Arouca 1
Jaime; Fernando, Daniel, William e Carlos Daniel; Ricardo Correia, Tiago e Nuno Pedro; Steven, Helder e Toninho
Substituições: Daniel por Agostinho (46’), Toninho por Filipe (46’) e William por Pina (68’)
Suplentes não utilizados: Apolo, Telmo, Capela e Ricardo
Treinador: Jorge Gabriel

Jogo no Estádio João Cardoso, em Tondela
Assistência: Cerca de 300 pessoas
Árbitro: Pedro Mesquita (Vila Real)
Auxiliares: Angelo Borges e Bruno Trindade
Resultado ao intervalo: 0-0
Marcador: Fernando (80’)
Acção disciplinar: cartão amarelo para Steven – Tondela (48’), Fernando (70’), Steven – Arouca (76’), Xico (79’), Nuno pedro (91’), Filipe – Arouca (92’) e Agostinho (94’)

Amorim Lopes

"Queda livre na tabela"

Sanjoanense 1-0 Social de Lamas (3ª Divisão Nacional - Série C)

Vitória de sofrimento da equipa da Sanjoanense, num jogo extremamente disputado, mas muito importante para a equipa de Jorge Silva e logo sobre um adversário directo e que muito dificultou a tarefa do conjunto da casa que, com este triunfo, mantém a liderança da prova.
Com uma primeira parte pobre de parte a parte, onde as ocasiões de golo foram escassas, só a Sanjoanense, por duas vezes, esteve perto de chegar ao golo. Primeiro, aos 10 minutos, Toninho não acertou na baliza, enquanto que aos 38 minutos Bobo obrigou Careca à defesa da tarde.
A equipa do Social de Lamas apostou numa estratégia, sobretudo, para não perder, apesar de não ter dado descanso à defensiva da equipa local. Mas decidida a mudar o rumo da partida, a Sanjoanense chegou ao golo aos 79 minutos, após a marcação de um canto. Moisés, na «ressaca», atira para o fundo da baliza de Careca.
Só que o golo acordou os visitantes que, a cinco minutos dos 90, só não chegaram ao empate porque Telmo, com um remate fortíssimo, acertou na barra da baliza de Pedro Justo. Os últimos foram jogados com muito coração, mas a Sanjoanense segurou a vitória, frente ao Social Lamas que, em desespero de causa, tudo fez para não perder.
Arbitragem irregular.
Ficha de Jogo:
Sanjoanense 1
Pedro Justo; Nuno Santos, Ramadinha, Vilaça, Magalhães, Hélder, Meneghetti, Moisés, Bobo, Toninho e Sérgio Silva.
Substituições: Sérgio Silva por Filipe (46m), Meneghetti por Marcinho (67m) e Bobo por Hugo Paulo (87m).
Suplentes não utilizados: Mota, Hugo, Hugo Gomes e Zé Eduardo.
Treinador: Jorge Silva

Social Lamas 0
Careca, Ribeiro, Pedro, Telmo, Schwartz, Celso, Manu, Meireles, Jusko, Nando e Oceano.
Substituições: Nando por Zé Carlos (68m), Oceano por João Pedro (80m) e Schwartz por Mário Pedro (81m).
Suplentes não utilizados: Márcio, Filipe, Patrick e Xinoca.
Treinador: Zé Tó

Estádio Conde Dias Garcia, em São João da Madeira.
Assistência: cerca 500 espectadores.
Árbitro: Sérgio Pereira.
Árbitros auxiliares: José Ribeiro e Pedro Andrade.
Ao intervalo: 0-0.
Marcador: Moisés (79m)
Acção disciplinar: cartão amarelo para Careca (7m), Oceano (40m), Toninho (49m), Meneghetti (51m), Pedro (70m), Telmo (84m), Manu (88m), Vilaça (93m), João Pedro (94m) e Magalhães (95m).

Avelino Conceição

"Resultados do fim-de-semana"

Nacionais

2ª Divisão Nacional - Série C (15ª Jornada):
Torreense 0-0 Nelas
Penalva 1-0 Sátão

3ª Divisão Nacional - Série C (13ª Jornada):
Tondela 0-1 Arouca
U.Lamas 1-0 Ac.Viseu
Sanjoanense 1-0 Social de Lamas

Distritais da AF Viseu

Divisão de Honra (2ª Jornada):
Lusitano 0-0 Paivense (Jogo em atraso)

Taça Sócios de Mérito "Jaime Ribeiro de Oliveira" (3ª Eliminatória):
Mangualde 6-0 Vale de Açores
Abraveses 2-5 Oliv.Frades
Ferreira de Aves 3-1 Nespereira
Silgueiros 2-0 Lageosa
Sp.Lamego 1-0 Canas de Senhorim
Parada 2-4 Pesqueira (após prolongamento)
Santacombadense 3-0 Moimenta do Dão
Moimenta da Beira 0-1 Tarouquense
Viseu Benfica 5-2 Paivense (após grandes penalidades)
Canas de Stª Maria 3-4 Nave Alvite (após grandes penalidades)

* Estão apurados os vencedores, os isentos (Lusitano, Lamelas e Cinfães) e três repescados (Canas de Santa Maria, Parada e Paivense).

Nacionais de Camadas Jovens

2ª Divisão Nacional de Juniores "A" (15ª Jornada):
Beira-Mar 5-0 Ac.Viseu
Repesenses 3-1 Arrifanense

Consulte as classificações actualizadas na coluna lateral à direita.

"Sem inspiração..."

Lusitano 0-0 Paivense (Divisão de Honra - AF Viseu)

Em jogo atrasado da jornada número 2 da Divisão de Honra, Lusitano e Paivense defrontaram-se numa gélida noite que não trouxe, à razoável assistência nas bancadas, grandes motivos para sorrir. Mal jogado, muito concentrado, e com poucas oportunidades de golo, o jogo parecia nunca mais ter fim à vista e não surpreende que tenha terminado tal como começou.
O Lusitano mandou no jogo, é verdade, mas não teve arte para finalizar as poucas situações que, aos tropeções, foram criadas.
No primeiro tempo, Zé António colocou por duas vezes o guardião Ivo à prova, mas este defendeu com distinção. Contudo, a melhor ocasião de golo dos primeiros quarenta e cinco minutos foi do Paivense, mas Ito ao segundo poste não acertou com a baliza.
O intervalo não fez bem aos forasteiros, que pouco ou nada incomodaram Rafael. Mas do outro lado, não se pode dizer que tenha havido grande diferença, já que os avançados lusitanistas trataram de falhar remates, cabeceamentos e pontapés de canto. Sim, cantos que terminavam invariavelmente na rede lateral da baliza de Ivo.
De resto, a primeira vez que os adeptos do Lusitano quase gritaram golo foi apenas aos 90 minutos. Jeremias isolou-se bem na grande área e à saída do guardião atirou à figura. Um minuto depois, Zé António atirava de livre directo à barra e na sequência do lance Madeira caía na área de rigor. O árbitro nada assinalou mas o jogador teve mesmo de ser assistido e à primeira vista parece existir grande penalidade. Benefício da dúvida dado a distância a que nos encontrávamos.
Um empate que sabe a pouco, muito pouco, para qualquer das equipas numa partida que meteu dó pela desinspiração dos jogadores e pela falta de jeito que alguns demonstraram, estranhamente, para sequer efectuar um passe.Excelente trabalho de Luís Caetano.

Ficha de Jogo:

Lusitano 0
- Rafael, Nuno, Madeira, Hugo, Álvaro, Jeremias, Salgueiral, Geyson, Zé António, Agostinho e Diego
Substituições: Diego por Neco (55’) e Nuno por Daniel (63’)
Suplentes não utilizados: Luís, David, Juan, Washington e Diogo.
Treinador: Silvério Gomes.

Paivense 0
- Ivo, Bruno, Mário, Pepe, Pina, Nuno, Rochinha, Xico, Ito, Sérgio e Pedro
Substituições: Nuno por Márcio (57’), Pedro por Paulo Jorge (59’) e Xico por Silas (65’)
Suplentes não utilizados: Victor, Carlos e Amaral.
Treinador: Carlos Sousa.

Jogo no Estádio dos Trambelos, em Viseu
Assistência: cerca de 150 pessoas
Árbitro: Luís Caetano (Viseu)
Auxiliares: Carlos Teixeira e Ângelo Santos
Acção disciplinar: cartão amarelo para Paulo Jorge (70’), Madeira (79’), Geyson (82’) e Rochinha (91’).

Vítor Ramos

19 dezembro 2007

"VISBOLA - 18ª Jornada"

Com o aproximar do Natal, os participantes do Visbola parecem mais inspirados para as apostas, uma vez que estas têm registado valores bem altos. Uma inspiração sempre agradável e que promove a competição saudável entre todos.
Na tabela classificativa desta semana não há grandes mexidas e o líder continua a ser Visbet com 297 pontos. Pikas e dragãomix mantêm a perseguição e têm menos 10 pontos, pelo que qualquer deslize pode levar a troca de liderança.
Vogan (que concerteza se recordam da sua liderança durante algumas jornadas) pura e simplesmente 'esqueceu-se' de apostar e está agora em plena queda livre. Ocupa a oitava posição e está já a 37 pontos do topo da tabela.
Destaque para a melhor pontuação da jornada, conseguida por Samu (24 pontos), que assim deu o salto até ao nono lugar da contagem.
Fruto de bons resultados, Enferfoot começa a 'encostar' aos lugares cimeiros e até ao final da época tem boas perspectivas de terminar no top 5 do Visbola.

Continuem assim ;)

Cartão de Jogos (18ª Jornada):
Penalva - Sátão
Tondela - Arouca
Sanjoanense - Social Lamas
U.Lamas - Ac.Viseu
Mangualde - Vale de Açores
Abraveses - Oliv.Frades
Parada - SJ Pesqueira
Sp.Lamego - Canas Senhorim
Viseu Benfica - Paivense
Moimenta Beira - Tarouquense

Consulte a classificação actualizada do Visbola na coluna lateral à direita.

18 dezembro 2007

"É oficial, Mazola foi demitido"

Tal como o Vis Fut Magazine já havia avançado, o treinador Mazola acabou mesmo por ser despedido no decorrer do dia de hoje pela direcção do Sport Lisboa e Nelas.
O presidente, Luis Rodrigues, confirmou-nos essa decisão: "O Mazola já não é treinador do Nelas. Foi um acordo mútuo com muita mágoa de parte a parte pois nós continuávamos a ter confiança no técnico. Mas no futebol o elo mais fraco é sempre o treinador apesar de alguns jogadores serem algo responsáveis nesta situação já que têm tido muito pouca postura em campo. O erro também é meu pois falhei na sua contratação".
O novo treinador do SL Nelas será Carlos Ferreira, antigo adjunto, que tomará conta dos destinos da equipa até ao final da época, com a confiança da direcção para a realização de um bom trabalho.
O profissionalismo e dedicação do treinador brasileiro é que já ninguém pode negar pois, a verdade, é que Mazola, mesmo depois de saber que já não era técnico do Nelas ofereceu-se para treinar a equipa devido à impossibilidade de Carlos Ferreira. Um exemplo para todos...

17 dezembro 2007

"1 ano...Obrigado!!!"


Como o tempo voa. Faz hoje exactamente 1 ano que o Vis Fut Magazine estava a ser criado. Foram 12 meses de entrega total. Uma equipa, que foi sendo reformulada, e que se entregou de "corpo e alma" ao Vis Fut Magazine.
Quando começámos, pensámos que não seria possível ter mais que 10 pessoas a lerem-nos, já incluindo com a família e amigos :) mas ele aqui está. Uma referência de informação para outros blogues e websites.
Altos e baixos como sempre e em tudo na vida mas com o sentimento de que valeu a pena tudo isto. Valeu a pena as críticas daqueles que vinham para aqui se divertir e 'tentar' estragar o trabalho de outros (nunca o conseguiram). Valeu a pena também receber as mensagens de apoio para continuar com o trabalho. Valeu a pena por tudo isto. Um obrigado a todos os leitores que sempre nos visitaram, àqueles que deixaram de nos visitar, e aos que no futuro nos passarão a consultar. A todos, o muito obrigado por esta possibilidade. O Vis Fut Magazine vai continuar a existir, por muito que isso custe a algumas pessoas, e aqui... o futebol nunca esteve tão perto.
Um obrigado especial a todos os elementos da equipa do VFM e aos leitores que ao longo do tempo nos foram auxiliando.

Obrigado !

"Vouzela continua a cair"

SJ Pesqueira 2-0 Vouzelenses (Divisão de Honra - AF Viseu)
Numa tarde gélida encontravam-se frente a frente duas formações que vinham de derrotas pesadas na jornada anterior e que lutam pelo mesmo objectivo, a manutenção. O Pesqueira à procura de atingir o mais rapidamente possível esse objectivo e os Vouzelenses à procura de pontos para sair dos lugares aflitivos.
Entrou pressionante a equipa da casa e criou perigo logo aos 4min por Coutinho, num lance em que José Carvalho se opôs bem à iniciativa do atacante do Pesqueira.
Respondeu bem a equipa visitante numa jogada de Carlos Marques à qual Ferrari correspondeu com uma boa estirada.
O Pesqueira dominava a partida mas por vezes os Vouzelenses chegavam com perigo à baliza dos da casa, podendo mesmo ter inaugurado o marcador aos 23min. Numa boa jogada de Bruno Assunção, este remata cruzado e ao 2º poste surge Carlos Marques que com a baliza deserta, remata contra o corpo de Félix. Grande oportunidade desperdiçada pela equipa visitante.
A equipa da casa respondeu da melhor forma. Aos 26min num remate a cerca de 35m da baliza, Monteiro fez vibrar os adeptos ao marcar um golo de belo efeito. Num remate forte introduziu a bola no ângulo superior direito da baliza de José Carvalho que nada pôde fazer, senão ver o esférico a entrar.
Pouco depois a equipa visitante assustou por duas vezes. Na primeira José Pinhão surgiu solto à entrada da área mas rematou fraco e à figura de Ferrari enquanto que na segunda após um livre de Nuno Rocha, Ferraz desviou o esférico e Ferrari evitou o golo, sacudindo para canto.
Reagiu o Pesqueira e aos 37min Jóia após boa jogada rematou e fez o esférico embater na quina da trave e sair para fora.
No 2ºtempo a equipa da casa melhorou o seu rendimento e logo aos 47min criou perigo. Após boa jogada de Sousa, Coutinho rematou de primeira enviando a bola ao poste.
Este 2º tempo foi de total domínio dos da casa que aumentaram o marcador aos 64min. Após uma insistência de Sousa junto à bandeirola de canto, a bola sobrou para Ferraz que "picou" ao 2ºposte onde surgiu Coutinho a fazer o segundo golo datarde. Golo justíssimo a culminar uma excelente exibição deste grande jogador.
Quatro minutos depois foi a vez de Ferraz criar muito perigo. Na execução de um livre em zona frontal, o camisola 8 pesqueirense fez embater o esférico na trave.
Continuava o "assalto" à baliza dos Vouzelenses e passaram apenas 2min para surgir mais uma grande ocasião para o Pesqueira. Após boa jogada de Coutinho, Andrade surgiu isolado e na tentativa de um remate acrobático falhou o pontapé e aquele que seria 0 3ºgolo. Mas não foi preciso esperar mais de 10min para tal acontecer.
Após um bom remate de Jóia que José Carvalho não susteve, Silva à entrada da área "encheu" o pé e estabeleceu o resultado final.
Até final o Pesqueira controlou a partida tentando sempre ampliar o marcador, o que não aconteceu.
Vitória justa para os homens da casa embora a equipa visitante merecesse pelo menos um golo pela exibição conseguida no 1ºtempo.
Quanto à equipa de arbitragem liderada por Carlos Pires teve uma exibição exemplar, numa exibição sem casos e sem prejuízo para os dois lados.

Ficha de Jogo:

Pesqueira 3
- Ferrari; Andrade, Miguel, Félix e Tozé; Monteiro (c), Ferraz e Silva; Jóia, Coutinho e Sousa
Substituições - Ferraz por Marcelo (74'), Sousa por Vasco (83') e Jóia por Licinio (84')
Suplentes não utilizados - Micas, Varela, Rodrigues e Fábio
Treinador - José Carlos Coelho

Vouzelenses 0
- José Carvalho; José Santos, Alexandre Silva, Filipe Oliveira e Nuno Rocha; Carlos Mendes, Jorge Marques e Bruno Silva (c); Bruno Assunção, Carlos Marques e José Pinhão
Substituições - José Pinhão por Pedro Vitória (45') e Filipe Oliveira por André Silva (72')
Suplentes não utilizados - Marco Gonçalves, Sérgio Pereira, Hélder Bandeira, Bruno Pinto e Pedro Vasconcelos
Treinador - Fernando Silva

Jogo no Estádio Municipal, em S. João da Pesqueira
Assistência - cerca de 100 espectadores
Árbitro - Carlos Pires (Mortágua)
Auxiliares - Alberto Ferreira e Mário Costa
4ºÁrbitro - Rui Pires
Ao intervalo: 1-0
Golos - Monteiro (26'), Coutinho (64') e Silva (81')
Acção disciplinar - Miguel (28'), Tozé (55') e Monteiro (59')

Texto e Foto: Rui Castro

"Triunfo moralizador"

Sátão 1-0 Abrantes (2ª Divisão Nacional - Série C)
Um golo de Nuno Simões, aos 58 minutos, decidiu um jogo que até ali não tinha merecido grandes motivos de interesse. Efectivamente, a partida disputada na Premoreira esteve como a tarde. Fria e disputada, mas, em muitos períodos, pouco interessante.
No cômputo geral a vitória assenta bem à turma de Jorge Paiva e escassa para as oportunidades criadas, em especial na recta final quando os ribatejanos, em busca do empate, permitiram vários contra-ataques desperdiçados por Rebelo, Círo, Abner e companhia.
A turma da casa começou bem o encontro, tendo a iniciativa e detendo domínio territorial. Aos 12 minutos beneficiou e um livre próximo da área contrária, a castigar uma falta de Vagner sobre Nuno Simões. Na conversão Hélder Sarmento bateu de pé esquerdo contra a barreira.
O domínio da formação de Jorge Paiva manteve-se até à passagem do primeiro quarto de hora, mas com a subida no terreno da formação ribatejana o jogo começou a pender mais para o lado visitante. Ainda assim, e apesar do domínio territorial, a turma visitante apenas aos 32 minutos levou perigo à baliza de Zé Luís, mas sem consequências.
À entrada do último quarto de hora o cariz da partida não se alterou. Eram os ribatejanos que mandavam no jogo, mas inoperantes no ataque, onde esbarravam no esquema montado por Jorge Paiva. Poderíamos dizer que se assistia a um jogo de muita luta, com os locais a tentarem espreitar o contra-ataque. Por duas vezes, antes do intervalo, a baliza adversária passou por momentos de aflição. Primeiro, aos 39 minutos, Luís Figueiredo, a passe Ramos, disparou à entrada da área forte por cima do travessão, e depois, a um minuto do intervalo, foi Ciro a rematar cruzado, mas ao lado da baliza.
Boa segunda parte da turma da casa
O Sátão voltou melhor para a segunda parte, mostrando vontade e empenho para chegar ao triunfo. Aos 48 minutos beneficiou de um livre perigo, mas Nelson Leite atirou muito por alto.
O primeiro momento marcante da partida, pela negativa, foi a expulsão de Vagner e Ramos que se engalfinharam nas barbas do auxiliar Santos Silva, após uma saída de bola pela linha lateral. Desnecessária a cena, tanto mais que nada de anormal se passou no lance. O episódio acabou por ter efeitos. Os visitantes, desconcentrados, permitiram uma escapada de Chico pela direita, com Nuno Simões a mostrar faro pelo golo, desviando o cruzamento do companheiro ao primeiro poste, num golo de belo efeito.
O tento animou a partida. Jorge Paiva reorganizou as tropas na defesa da vantagem conseguida, enquanto que Ricardo Brandão usou os triunfos que tinha no banco.
Nesta nova fase, os satenses deram a iniciativa de jogo ao adversário que nada tinha a perder. Com isso desguarneciam a sua zona defensiva. Os lançamentos compridos para o meio terreno contrário encontravam Rebelo, Ciro, Abner e companhia, que foram perdendo ocasiões soberanas de dilatar a vantagem, diga-se que merecida. Porém, e depois de três ou quatro situações de golo falhadas, Neio, a dois minutos do final do tempo regulamentar, quase deitava um balde de gelo sobre a fria tarde que se fazia sentir, quando rematou por cima do travessão na zona da meia lua.
A vitória assenta bem aos locais, que não necessitavam de sofrer tanto no final da partida, numa tarde de trabalho muito positivo do trio de arbitragem de Aveiro.

Ficha de Jogo:

Sátão 1
Zé Luís, Tó Ferreira, Élio, Chico, Hélder Sarmento, Deodato, Ciro, Nuno Simões, Ramos, Luís Figueiredo e Nelson Leite
Substituições: Nuno Simões por Rebelo (71m), Luís Figueiredo por Abner (86m) e Rebelo por Paulo Meneses (90m)
Suplentes não utilizados: Tó Lopes
Treinador: Jorge Paiva

Abrantes 0
Passarinho, Jouber, Marçal, Matos, David Nunes, Ruben, Ruas, Marinho, Diogo, Neio e Vagner
Substituições: David Nunes por Santana (59m), Marinho por Tigas (61m) e Ruas por Rui Costa (72m)
Suplentes não utilizados: Mário
Treinador: Ricardo Mourão

Jogo no Estádio da Premoreira, em Sátão
Assistência: Cerca de 200 espectadores
Árbitro: Diogo Santos, do CA de Aveiro
Auxiliares: Santos Silva e Alberto Oliveira
Ao intervalo: 0-0
Marcadores: Nuno Simões (58m)
Acção disciplinar: Cartão amarelo para Nuno Simões (36m), Marçal (56m), Luís Figueiredo (61m), Ruben (67m), Neio (72m), Zé Luís (89m), Hélder Sarmento (89m), Chico (90m) e Diogo (90m)
Cartão vermelho para Vagner (56m), Ramos (56m)

José Luís Araújo (DV)

"O que é que falta afinal?!"

Nelas 0-2 Eléctrico (2ª Divisão Nacional - Série C)
O Nelas entrou bem no jogo, mostrando determinação e vontade de dar a volta ao péssimo momento por que passa a equipa orientada por Mazola. Mas se é verdade que os nelenses mostraram dar um pontapé no azar, também o Eléctrico evidenciou atitude muito competitiva e saindo bem a jogar do seu sector defensivo, com a bola pela alas. Esta disposição acabou por dar ao encontro uma movimentação agradável e bastante dinâmica. As ocasiões de perigo junto das duas balizas iam-se sucedendo, mas sem aquela expontaneidade e característica de golo eminente. À excepção de um cabeceamento de Lage, e de um livre marcado por Ewerton, todos os lances junto de ambas as balizas pecaram por falta de objectividade.
Dentro de uma toada de equilíbrio proporcionado pelas duas equipas, ficou a sensação de que a turma alentejana mostrou-se mais tranquila, menos ansiosa, bastante prática e eficaz no futebol desenvolvido. O golo até poderia surgir para qualquer um dos lados, mas o que se passou foi alguma falta de ambição em assumir, de vez, a movimentação da partida. O Nelas jogava o seu futebol de troca constante de bola, enquanto que o Eléctrico denotava a queda para o contra-ataque através do pontapé de longe para trás da defesa local, à espera da corrida de Ramos. E foi num desses lances que Ramos conseguiu a posse de bola e quando rematou para a baliza de Armando a bola foi à mão de Gora. O árbitro auxiliar Sérgio Sousa indicou ao seu “chefe” falta para grande penalidade. Ficou-nos a dúvida se a bola foi à mão do jogador da casa, ou se o inverso. Em conclusão, o “infractor” viu o segundo amarelo e o consequente vermelho, cabendo a Tiago Silva a responsabilidade de concretizar a grande penalidade e não falhou. A perder por 0-1 e com menos um jogador, é evidente que o Nelas viu a sua tarefa ainda mais dificultada. Até ao intervalo, os nelenses não mostraram capacidade para mudar o rumo neativo.No reatamento, o Sport Lisboa e Nelas surgiu com duas mexidas, com Mazola a colocar a maior parte da carne no assador na tentativa de dar mais acutilância ao conjunto. De facto, a saída de Ewerton e de Ruan para a entrada de Paulinho e Oliveira, o treinador da casa reforçava um pouco mais o meio campo e maior consistência atacante. Só que Francisco Barão estava atento e deu ordens para que a sistematização fosse alterada, percebendo-se perfeitamente o intuito, ou seja defender a vantagem, até porque o Eléctrico actuava com mais um jogador.
Os alentejanos a jogar em contra – ataque criavam perigo através de Rodrigo que em dois remates podia ter aumentado a vantagem. O Nelas não desistia e arriscava tudo, mas aos 65 Rui Santos foi tocado dentro da grande área, em falta, mas o árbitro considerou simulação e mostrou-lhe o amarelo. A partida estava ao rubro e se o Nelas criava perigo junto da baliza de Teixeira, o Eléctrico causava o pânico junto da baliza de Armando com este a ser fundamental para evitar novo golo.

Ficha de Jogo:

Nelas 0
- Armando; Gora, Tiago, Lage e Rui Santos; Anézio, Ewerton e Landing; Gilmar, Ruan e Bruno.
Substituições: Ewerton por Paulinho (46’), Ruan por Oliveira (46’) e Anézio por Tiago II (62’)
Suplentes não utilizados: Rui Vale, Luís, Ivo e Magalhães
Treinador: Mazola

Eléctrico 2
- Teixeira; Moreira, Ramos, Edgar e André; Tiago, Dionata e Ibraime; Sami, Osório e Rodrigo.
Substituições: Dionata por César (68’) e Ramos por Billy (91’) e Ibraime por Hugo Lopes (93’)
Suplentes não utilizados: Manuel, Hugo Lopes, Santana Maia, Billy, Bogorno e Zé Manuel
Treinador: Francisco Barão

Jogo no Estádio Municipal de Nelas
Assistência: Cerca de 200 pessoas
Árbitro: Hélder Lamas (Porto)
Auxiliares: Sérgio Sousa e Ricardo Barbosa
Resultado ao intervalo: 0-1
Marcadores: Tiago Silva (40’, de g. p.) e Sami (89’)
Acção disciplinar: Cartão amarelo: Gora (24’e 39’), Ibraime (41’), Diodata (57’), Moreira (78’). Cartão vermelho por acumulação de amarelos: Gora (39’). Cartão vermelho directo para Oliveira (79’)

C. C.