31 outubro 2007
"VISBOLA - 11ª Jornada"

30 outubro 2007
"Paulo Pires defende que não agrediu"
Agressão ou simples encosto de cabeça?! É esta a pergunta do momento no futebol distrital viseense perante o sucedido no Campo da Pedralva, em que o árbitro Nuno Ventura terá sido agredido pelo capitão do Sport Clube Paivense, Paulo Pires, já nos minutos finais do encontro.
Tudo aconteceu depois de o árbitro ter admoestado o atleta da casa com cartão vermelho, facto que não agradou ao jogador e este, numa atitude irreflectida, encostou a cabeça à do árbitro da partida. A intensidade do contacto, naturalmente, não pode ser calculada, mas o que é relevante é o gesto e esse é condenado pela própria equipa.
Em sequência disso, e de alguma confusão que se instalou no relvado, o árbitro foi assistido no banco de suplentes do Sampedrense, com ferimento no sobrolho.
Ao que apurámos junto de João Caiado, presidente do Conselho de Arbitragem, o árbitro Nuno Ventura teve mesmo de se deslocar ao hospital para receber assistência médica. Para o dirigente também não restam dúvidas do sucedido: “Ele [Nuno Ventura] foi agredido com uma cabeçada pelo jogador em causa depois de lhe ter mostrado cartão vermelho. O Conselho de Disciplina da AF Viseu, perante isto, irá debruçar-se sobre o assunto e tomar as diligências que achar necessárias”.
Clube e jogador recusam hipótese de agressão
Para Nuno Coutinho, presidente do SC Paivense, “não houve qualquer agressão”. O dirigente afirma, peremptoriamente, que houve apenas “um encostar de cabeça do jogador para com o árbitro e que não é suficiente para todo o filme que se fez à volta disso. A reacção do jogador acaba por ser normal depois do que ouviu da boca do árbitro. É claro que o jogador tem culpa, mas como também o árbitro tem, já que o futebol é um jogo de emoções, que aqui não foram controladas pelos dois intervenientes. Sabemos que há regras e as mesmas não foram cumpridas, pelo que assumiremos todas as consequências. No entanto, é prematuro falarmos sobre isso e esperaremos para ver aquilo que o árbitro escreverá no seu relatório”. Apesar de tudo, Nuno Coutinho lamenta o sucedido e pede desculpas, em nome do clube, ao árbitro e à Associação de Futebol de Viseu.
Já o jogador em causa, Paulo Pires, capitão do Paivense, refuta por completo a ideia de agressão. “Eu tive um acto irreflectido, admito, e fui bem expulso, mas apenas me encostei ligeiramente ao árbitro e nunca seria o suficiente para lhe fazer qualquer mal, mas peço-lhe desculpa. Não fui correcto mas esse meu acto nada tem a ver com violência. Contudo, também lamento que o árbitro, de quem até sempre tive boa impressão, me tenha insultado com palavras pouco dignas”.
Árbitro não comenta
Como é natural, tentámos falar com Nuno Ventura, mas este, conforme nos explicou, não pôde adiantar pormenores sobre o caso. “Este é um assunto que faz parte do meu relatório e não me posso pronunciar sobre factos ligados a ele”.Por outro prisma, José Gomes, presidente da União Desportiva Sampedrense, a outra equipa presente no jogo, explicou-nos o seu entendimento de toda a questão: “A Sampedrense não tem propriamente a ver com esta situação mas acaba por também sair lesada já que o jogo, ao que parece, não foi terminado. O que se passou foi que o Paulo Pires reagiu mal a um lance, viu o primeiro amarelo e depois de insistir nos protestos viu o vermelho directo. A reacção foi aquela que vocês já transmitiram, ou seja, o jogador deu uma cabeçada no árbitro, disso não tenho dúvidas, tanto que ele [Nuno Ventura] teve de ser assistido no nosso banco de suplentes, com gelo no sobrolho”.
"Futsalando..."
"Surpresa em Pesqueira"

Relativamente à partida entrou melhor a equipa do Pesqueira, pressionando o seu adversário e criando algumas ocasiões de perigo. Contudo, à passagem dos 28 minutos e em certa parte, contra a corrente do jogo, a equipa visitante adiantou-se no marcador.
Após um livre descaído sobre a esquerda, a bola sobrevoou a área e ao segundo poste Parma cabeceou ao poste. Na recarga, Vítor Alexandre encostado ao poste fez o primeiro da tarde.
O lance foi muito contestado pelos jogadores da casa pois o marcador do golo encontrar-se-ia em posição de fora de jogo.
Ripostou a equipa da casa criando algumas jogadas de relativo perigo, que os seus avançados iam desperdiçando. Até ao intervalo registo ainda para uma grande defesa de Ferrari a remate de Parma.
Na segunda metade, o Pesqueira entrou com vontade de dar a "cambalhota" no marcador, mas este era um dia não para os avançados pesqueirenses e quando estes acertavam, Humberto tinha intervenções de grande nível.
A equipa do Pesqueira encostava o Moimenta junto à sua área, aproveitando a equipa forasteira para efectuar rápidos contra-ataques, que por duas ou três ocasiões poderiam ter "matado" o jogo.
Quem não desperdiçou foi Ferraz, que com um remate de fora da área restabeleceu a igualdade merecida.
Entusiasmou-se o Pesqueira e balanceou-se no ataque tentando chegar à vitória. Só que aproveitando esse balanceamento, e num rápido contra-ataque, Parma endossou a bola a Nando que isolado rematou sem hipóteses de defesa para Ferrari.
Chegou-se assim ao final da partida, com um resultado injusto para os homens da casa que não tiveram a estrelinha da sorte do seu lado.
A equipa de arbitragem teve uma exibição medíocre, tendo influência directa no resultado final, ao não assinalar o lance que resultou no primeiro golo da partida. Contudo, isto não serve de desculpa para a derrota pois a vitória estava perfeitamente ao alcance da equipa do Pesqueira.
- Ferrari; Vasco, Chico, Félix e Tiago; Monteiro (c), Ferraz e Sousa; Jóia, Coutinho e Miguel Alves.
Substituições: Chico por Silva (58'), Vasco por Andrade (75') e Ferraz por Fábio (90')
Suplentes não utilizados: Micas, Tozé, Licínio e Varela
Treinador: José Carlos Coelho
Moimenta da Beira 2
- Humberto; Joel, Vítor Alexandre, Renato e David Silva; Centeio (c), Nelson, Jorge e Raphael; Leonhard e Parma.
Substituições: Jorge por Baba (57') e Leonhard por Nando (66')
Suplentes não utilizados: Fábio, Filipe, António, David e Luís Carlos
Treinador: Neemias Silva
Jogo no Estádio Municipal, em S. João da Pesqueira
Assistência: cerca de 150 pessoas
Árbitro: António C. Cardoso (Castro Daire)
Auxiliares: Ricardo Monteiro e Luís Coimbra
4º árbitro: Pedro Marques
Ao intervalo: 0-1
Marcadores: Vítor Alexandre (28'), Ferraz (87') e Nando (90+2')
Acção disciplinar: cartão amarelo para Monteiro (28'), Miguel Alves (34') e Sousa (81'); Leonhard (45+1'), Raphael (71') e Baba (85').
Rui Castro
29 outubro 2007
"Derrota enganadora"
Na segunda parte o Lusitano entrou mais forte e voltou a criar perigo junto da baliza de André mas seria o Carvalhais a marcar o único golo da tarde, com Paulinho a rematar e Luís a comprometer e a permitir que a bola entrasse na sua baliza. O árbitro Luís Ramos esteve um pouco complacente com demasiada agressividade.
Ficha de Jogo:
Carvalhais 1
- André, Alex, Polaco, Meneses, Gil, Carvalho, Quim, Isaías, Dinis, Zé Carlos e Arêde
Substituições: Isaías por Rui Pereira (68’), Zé Carlos por Paulinho (68’) e Alex por Ricardo (79’).
Suplentes não utilizados: Márcio, Zé Alfredo, Breno e Vinicius.
Treinador: Tiago Ferreira.
Lusitano 0
- Luís, Álvaro, Madeira, Miguel Lourenço, Juan, Jeremias, Esteves, Geyson, Zé António, Agostinho e Fred
Substituições: Madeira por Hugo (79’), Juan por Daniel (79’) e Fred por Routar (79’).
Suplentes não utilizados: Rafael, Washington, Nuno e Marcão.
Treinador: Silvério Gomes.
Jogo no Estádio Marques Veloso, em Carvalhais
Assistência: cerca de 200 pessoas
Árbitro: Luís Ramos (Nelas)
Auxiliares: Miguel Vieira e Duarte Pinheiro.
Ao intervalo: 0-0
Marcador: Paulinho (71’)
Acção disciplinar: cartão amarelo para Miguel Lourenço (19’), Dinis (20’), Madeira (33’), Zé Carlos (42’), Zé António (50’), Gil (53’) e Paulinho (88’).
FA / VR
"Acordaram no segundo tempo"

O domínio foi claramente da equipa duriense, mas não houve nenhuma ocasião clara para que saíssem para o intervalo com pelo menos o empate.
Ao intervalo, Vítor Moreira deixou no balneário Gaio e Manuel Vieira, fazendo entrar Mauro e Paulo Costa para que a equipa alargasse mais a frente de ataque.
O Cinfães melhorou na 2ª parte e empurrou totalmente a equipa do Oliveira de Frades para o seu meio campo, que ia fazendo sempre que podia contra-ataques perigosos, sendo Semedo o homem mais endiabrado.
A pressão do Cinfães teve frutos, pois aos 62 minutos, à entrada da área, Mauro, numa recarga, fez um grande golo sem hipóteses de defesa para o guarda-redes Quirino. Após este tento, a equipa da casa mobilizou-se ainda mais na tentativa de chegar ao golo da vantagem, mas as coisas ficaram complicadas quando aos 72 minutos e após uma indicação do árbitro assistente, António Xavier deu ordem de expulsão a Mauro, mostrando-lhe o cartão vermelho.
Mas, aos 74 minutos acontece o caso do jogo, com a equipa de arbitragem a ser novamente focada. Eduardo ganhou vantagem na direita e à entrada da área sofreu falta clara que António Xavier considerou que foi dentro da mesma. Gerou-se novamente a confusão mas agora dentro de campo, com os jogadores visitantes a não entenderem a decisão do árbitro e neste autêntico rodeio à equipa de arbitragem Costa e Artur viram a cartolina vermelha, Quirino o cartão amarelo e o delegado ao jogo do Oliveira de Frades na tentativa de acalmar e chamar os seus jogadores para fora de campo, foi expulso também.
Na transformação do castigo máximo, Rogério fez o golo, não dando hipóteses de defesa ao guarda-redes Quirino.
Até final, houve ainda tempo para o terceiro golo. Após um canto do Oliveira de Frades, onde subiram todos os jogadores, a bola foi endossada para Eduardo que correu até à baliza isolado, fintou Quirino, este ainda fez uma primeira defesa, mas Filipe Carvalho na recarga empurrou para o fundo da baliza.
O Cinfães acabou por vencer com alguma justiça devido ao facto de ter sido a única equipa que quis vencer o jogo. A equipa de arbitragem fez um trabalho irregular, com casos a mais que mancham a sua exibição.
- Manuel, Tozé, Carlão, Monteiro, Manuel Vieira, Rafa, Filipe Carvalho, Rogério, Eduardo, Gaio e Marcelo
Substituições: Mauro por Gaio (45´), Paulo Costa por Manuel Vieira (45´) e João Ricardo por Eduardo (83´)
Suplentes não utilizados: Padeiro, Ângelo, Carlitos e Tiago
Treinador: Vítor Moreira
Oliv. Frades 1
- Quirino, Artur, Abel, Carlitos, Costa, Janeca, Moura, Semedo, Nuno Robalo, Pedro Rocha e Trindade
Substituições: Moacir por Trindade (48´), Neves por Abel (53´) e Jimmy por Carlitos (81´)
Suplentes não utilizados: João, Côta, Ramos e Daniel
Treinador: Carlos Pinto
Estádio Municipal Prof. Cerveira Pinto, em Cinfães
Assistência: cerca de 150 espectadores
Árbitro: António Xavier
Auxiliares: José Maia e Fernando Loureiro
Ao intervalo: 0-1
Marcadores: Trindade (18´), Mauro (62´), Rogério (76´ g.p.) e Filipe Carvalho (82´)
Acção Disciplinar: cartão amarelo para Nuno Robalo (27´), Trindade (33´), Janeca (66´), Artur (73´) e Quirino (76´). Cartão vermelho directo para Mauro (72´), Costa (75´) e Artur (75´).
Texto e Foto: João Cardoso
28 outubro 2007
"Árbitro agredido em V.N.Paiva"

O jogo não foi assim terminado, mas à luz dos regulamentos a formação da casa perderá os três pontos para a “turma” de São Pedro do Sul.
"Dérbi intenso acaba em empate justo"

Foi um jogo muito táctico, com as duas equipas a tentarem desmontar o esquema do adversário. Os academistas tentaram, no primeiro tempo, assumir o comando da partida, mas esbarraram sempre na boa organização do Social de Lamas que, contudo, nos pareceu ter entrado no jogo algo inibido.
Apesar de tudo, no primeiro tempo foi a turma de Idalino de Almeida que teve mais tempo de posse de bola, chegando ao golo na sequência de um pontapé de canto, com Marcos a cabecear para a baliza, após um bom entendimento entre Cardoso e Carlos Santos na marcação de um pontapé de canto.
No segundo tempo o filme do jogo inverteu-se. O Social de Lamas apareceu mais afoito, com os academistas a caírem no engodo do adversário, agora a tentar espreitar uma nesga de espaço para desferir o golpe, numa fase do jogo em que os donos da casa tentavam segurar a vantagem.

Uma parte para cada equipa
A partida até começou bem para os viseenses, que logo aos 3 minutos criaram perigo junto à área de Careca, mas Bastos tocou mal na bola, depois de um excelente entendimento na direita de Carlos Santos e Filipe Figueiredo. Era um bom prenúncio para os viseenses, mas foi sol de pouca dura. Depois de alguma inibição inicial, a formação do concelho de Castro Daire foi conseguindo, aos poucos, equilibrar a contenda, num jogo que acabou por ser mais disputada na zona central, com a bola a chegar com pouco perigo à área adversária. O Social de Lamas, à passagem da meia hora, assustou Manuel Fernandes, num remate de Pedro's, mas seriam os viseenses a chegar à vantagem aos 37 minutos. Cardoso marcou um canto curto para Carlos Santos, para o número 19 cruzar para a cabeça de Marcos, com Careca a não conseguiu evitar que a bola ultrapassasse a linha final.
No segundo tempo esperava-se mais Académico, mas saída de Beaud condicionou a estratégia de Idalino de Almeida. O Lamas cresceu, começou a aparecer com mais perigo no meio terreno contrário e chegou à igualdade, num excelente movimento de Manu.
Com alguma desorientação e ansiedade a apoderar-se dos viseenses, Marcos ainda perdeu a possibilidade de desfazer a igualdade, aos 71 minutos, num remate à malha lateral, mas foram os visitantes que na recta final da partida mais perto estiveram de ficar com os três pontos. No frente-a-frente entre Manuel Fernandes e Manu, o guarda-redes viseense ficou em vantagem.
Em resumo, diríamos que o empate se aceita, numa partida em que Luís Caetano quis agradar e gregos e troianos, fazendo por isso um trabalho deficiente e com alguns equívocos.
- Manuel Fernandes, Caliço, Marcos, Negrete, Megane, Beaud, Álvaro, Cardoso, Carlos Santos, Filipe Figueiredo e Zé Bastos
Substituições: Beaud por Zé Pedro (57m), Carlos Santos por Barra (63m) e Cardoso por Lopes (81m)
Suplentes não utilizados: Nuno, João Miguel, Márcio e Valério
Treinador: Idalino de Almeida
Social Lamas 1
- Careca, Xinoca, Pedro, Telmo, Hugo, Celso, Manu, Pedro's, Jusko, João Pedro e Nando
Substituições: Nando por Zé Carlos (56m), Pedro's por Meireles (81m) e Hugo por Oceano (89m)
Suplentes não utilizados: Costinha, Bruno Ribeiro, Schwartz e Patrick
Treinador: Zé Tó
Jogo no Estádio Municipal do Fontelo, em Viseu
Assistência: Cerca de 3000 espectadores
Árbitro: Luís Caetano, do CA de Viseu
Auxiliares: Luís Castainça e Carlos Teixeira
Ao intervalo: 1-0
Marcadores: Marcos (37m), Manu (69m)
Acção disciplinar: Cartão amarelo para Nando (10m), Cardoso (22m), Álvaro (23m), Zé Pedro (80m), Negrete (84m) e Bastos (87m)
José Luís Araújo
"Penalva prejudicado pelo árbitro"
Num jogo extremamente equilibrado, "quente", e onde não faltaram os casos e a emoção para juntar à festa, o Penalva volta a sair de casa alheia com a ligeira sensação de injustiça no resultado, já que depois de ter dado a volta ao marcador, com grande mérito, sofreu o empate nos instantes finais.
A verdade, note-se, é que foi o Torreense a entrar melhor no jogo, de resto, como prova a chegada ao golo à passagem do minuto 22. Um canto enviado da direita para o primeiro poste foi bem desviado por Pedro Neves, que assim se estreou a marcar no campeonato.
O Penalva sentiu o golo pela positiva, arrancando para uma reacção que, contudo, não causou grande perigo junto da baliza do Torreense até ao intervalo. Nesta primeira parte apenas a registar ainda a lesão de Sanussi que teve de ser substituído, não se sabendo a gravidade da mesma.
O segundo tempo trouxe um Penalva do Castelo claramente por cima e a querer dar a volta ao texto, apesar de uns instantes iniciais algo trôpegos. No entanto, e aos 50 minutos, uma enorme jogada de Carvalhinho (correu mais de 70 metros com a bola) levou a bola até à grande área, onde Paulo Listra, após boa assistência, fez o empate.
Completamente por cima das operações nesta altura, o Penalva estava balanceado à procura da vitória, deixando para tal algum espaço aberto na defesa que o Torreense, com perigo e em contra-ataque, ia aproveitando.
Aos 78 minutos, Coquinho, em triangulação com Paulo Listra, fez o segundo golo do Penalva e minutos depois caiu a "bomba" em Torres Vedras. Pénalti claro do guarda-redes Humberto que foi "perdoado" pelo árbitro. Mas havia mais, já que uma placagem de André Santos a Coquinho quando este ia isolado foi sancionada, apenas, com cartão amarelo.
No cair do pano, num chuveirinho sem nexo, Janú estabelece um empate final injustíssimo, que só deixa concluir que a péssima arbitragem de Paulo Filipe teve influência muito negativa no resultado. Aliás, até o treinador do Torreense soube concluir tal facto.
Ficha de Jogo:
Torreense 2
- Humberto, André Santos, João Afonso, Manu, Lion, Pedro Neves, Paulinho, Paulo Vítor, Coça, Miguel Paixão e Flávio Júnior
Substituições: Paulinho por Castro (59’), Paulo Vítor por Eli (66’) e Manu por Janú (79’).
Suplentes não utilizados: Dário, Serginho, Élio e Caramba.
Treinador: Rui Esteves.
Penalva 2
- Nuno, Rogério, Tiago Sousa, Gamarra, Sérgio, Carvalhinho, Tojó, Tomé, Paulo Listra, Ruben e Sanussi
Substituições: Sanussi por João Aurélio (35’), Tiago Sousa por Leandro (36’) e Carvalhinho por Coquinho (69’).
Suplentes não utilizados: Tó, Vítor Hugo, Alex e Sérgio Pote.
Treinador: Carlos Agostinho.
Jogo no Estádio Manuel Marques, em Torres Vedras
Assistência: cerca de 600 pessoas
Árbitro: Paulo Filipe (CA Algarve)
Auxiliares: Gilberto Carvalho e Nuno Alvo
Ao intervalo: 1-0
Marcadores: Pedro Neves (25’), Paulo Listra (50’), Coquinho (78’) e Janú (94’).
Acção disciplinar: cartão amarelo para Carvalhinho (28’), Eli (67’), Castro (80’), Tomé (85’), João Aurélio (85’) e André Santos (91’).
Vítor Ramos / MLS
"Expulsões ensombram Nelas"
O árbitro esteve bem tecnicamente, mas rigoroso disciplinarmente.
Ficha de Jogo:
Nelas 1
- Armando, Landing, Roque, Tiago, Paulinho, Rui Lage, Oliveira, Emerson, Rui Santos, Anéxio e Diogo
Substituições: Roque por Gilmar (33’) e Gilmar por Ruan (52’)
Suplentes não utilizados: Rui Vale, Luís e Ivo.
Treinador: Mazola
Anadia 2
- Marco, Fred, Miguel, Nelson, Ruben, Pedro Gonçalves, Machado, Simões, Rui Paulo, Fausto e Fábio
Substituições: Simões por Alegre (78’), Miguel por Gilmar (83’) e Rui Paulo por Xirola (85’).
Suplentes não utilizados: Lourenço, Coelho, Marito e Diogo.
Treinador: Fernando Niza
Jogo no Municipal de Nelas
Assistência: cerca de 400 pessoas
Árbitro: Pedro Barbosa (CA Porto)
Auxiliares: Marcos Araújo e Carlos Barros
Ao intervalo: 1-1
Marcadores: Fausto (13’), Gilmar (36’) e Simões (55’).
Acção disciplinar: cartão amarelo para Fred (30’), Anézio (32’ e 70’), Miguel (41’), Marco (60’), Machado (62’) e Emerson (66’ e 85’). Cartão vermelho, por acumulação, para Anézio (70’) e Emerson (85’).
Carlos Bergeron
"Resultados do fim-de-semana"
2ª Divisão Nacional - Série C (9ª Jornada):
Sátão 0-3 Caldas
Nelas 1-2 Anadia
Torreense - Penalva
3ª Divisão Nacional - Série C (8ª Jornada):
Ac.Viseu 1-1 Social de Lamas
Milheiroense 1-1 Tondela
AF Viseu
Divisão de Honra (6ª Jornada):
Santacombadense 2-0 GD Parada
S. J. Pesqueira 1-2 Moim. Beira
Campia 0-5 Sp. Lamego
Paivense 1-1 Sampedrense
Mangualde 1-3 Lamelas
Cinfães 3-1 Ol. Frades
Vouzelenses 0-3 C. Senhorim
Carvalhais 1-0 Lusitano
1ª Divisão Distrital
Zona Norte - 4ª Jornada:
Boassas 1-6 GD Resende
Ac. Fornelos 2-0 V. Benfica
Sernancelhe 0-1 Tarouca
Alvite 0-0 F. Aves
Ceireiros 0-0 Nespereira
Sezurense 3-1 Ol. Douro
Zona Sul - 4ª Jornada:
Vila Chã Sá 1-5 Vale Açores
C. Viriato 0-0 Sant. Cassurrães
Moim. Dão 0-1 Besteiros FC
Mortágua FC 3-0 FC Ranhados
Molelos 2-1 Carregal Sal
Sp. Santar 2-1 C. Stª. Maria
2ª Divisão Distrital (5ª Jornada):
CD Leomil 5-3 Riodades
Lobanense 2-0 Caparrosa
Arguedeira 0-0 GD Roriz
Silgueiros 4-0 P. Gonta
P. Lafões 2-1 Lageosa Dão
Farminhão 3-2 Abraveses
S. Besteiros 1-4 Vilamaior.
Folga: Vale Madeiros
Nacionais de Camadas Jovens
2ª Divisão Juniores A (8ª Jornada):
Ac.Viseu 1-3 Tourizense
Estação 0-1 Repesenses
Nacional de Juniores C (7ª Jornada):
Taboeira 0-2 Repesenses
Ac.Viseu 3-1 Marialvas
Nacional de Futsal
3ª Divisão Nacional - Série B (4ª Jornada):
Viseu Futsal - Balsa Nova
Consulte as classificações actualizadas da 2ª e 3ª Divisão Nacional, bem como da Divisão de Honra da AF Viseu na coluna lateral à direita.
"Sofrimento enganador"
O jogo começou praticamente com o primeiro golo da manhã. Uma boa jogada delineada pelo lado direito provocou um ressalto de bola na grande área, com esta a vir cair aos pés de Guilherme. O “miúdo” não se fez rogado e com o pé esquerdo rematou colocado para o golo academista.
Estava claramente melhor a formação viseense e três minutos depois quase chegou ao segundo. No entanto, o cabeceamento de Nuno em resposta a um livre da direita foi embater caprichosamente no poste.
Não desistiam os jogadores da casa e novamente três minutos volvidos a bola embateu nos ferros da baliza d’Os Marialvas. Dani dominou a bola, levantou e enviou um verdadeiro balão de fora da área para a baliza à guarda de Joel. Não foi feliz o jovem academista que viu a bola embater na barra.
Mas quem espera sempre alcança e aos 18 minutos, a bola, é caso para dizer, finalmente, voltou a entrar na baliza de Joel. Uma sucessão de erros defensivos permitiram a Zé Pedro cabecear de costas para a baliza contra a barra e na recarga, completamente solto, Diogo só teve de encostar para o fundo das redes.
Ainda não satisfeitos, os academistas continuaram de olhos postos na baliza adversária e pouco mais de um minuto depois a bola voltou a tocar num dos postes do Marialvas.
O intervalo chegava para sossego dos forasteiros, com o Académico a lamentar tantas oportunidades perdidas que, noutro dia qualquer, dariam para “matar” o jogo logo nos primeiros 35 minutos.
Sofrimento desnecessário
A segunda parte, pródiga em sonos profundos de alguns jogadores dentro do campo, viveu uma verdadeira monotonia no arranque pós-descanso, só interrompida com novo remate à barra de Dani através de livre directo.
Os atletas do Marialvas iam subindo, de quando em vez, ao ataque, mas a desinspiração não lhes permitiu criar grande perigo até bem perto do final. Aos 63 minutos, registe-se um remate à barra de Cláudio, que fez o guardião academista temer o pior, mas que apenas foi o prenúncio daquilo que aconteceria um minuto depois.
O árbitro viu aquilo que mais ninguém descortinou, ou seja, um pénalti sobre os miúdos do Marialvas, e Cláudio, desta vez sem os postes a atrapalharem, reduziu a diferença, com o guarda-redes Tiago desesperado pela sua defesa não ter sido suficiente para evitar o golo.
A poucos minutos do final pairava no ar a “sombra” do empate, mas Guilherme, o “puto maravilha” das alas do Académico, apareceu sozinho na área, após assistência de Maurício, e à saída de Joel atirou-lhe a bola por baixo do corpo, “matando” assim o jogo com o 3-1.
Uma vitória justa, mas curta, tendo em conta as inúmeras oportunidades perdidas e bolas enviadas aos postes pelos jovens academistas.A arbitragem do aveirense Daniel Cardoso poderia ter conhecido melhor exibição.
Ficha de Jogo:
Ac.Viseu 3
- Tiago, Luís Pedro, Oliveira, Lima, André, Dani, Ricardo, Zé Pedro, Diogo, Guilherme e Nuno
Substituições: Oliveira por Cruz (45’), Zé Pedro por Mauro (45’), Luís Pedro por Maurício (56’) e Diogo por Miguel (66’).
Suplentes não utilizados: Rui Pedro, Luís Cunha e Gustavo.
Treinador: João Costa.
“Os Marialvas” 1
- Joel, Júnior, Hugo, Daniel Oliveira, Nelson, Bruno, Cláudio, Duarte, Ricardo, Marco e Ruben
Substituições: Ruben por David (45’), Júnior por Rui (45’), Duarte por Daniel Marques (54’) e Marco por Alexandre (54’).
Suplentes não utilizados: João Carlos, Nuno e Pimentel.
Treinador: José Azevedo.
Jogo no Campo 1º de Maio (Viseu)
Assistência: cerca de 180 pessoas
Árbitro: Daniel Cardoso (Aveiro)
Auxiliares: João Silva e Mário Fernandes
Ao intervalo: 2-0
Marcadores: Guilherme (4’ e 67’), Diogo (18’) e Cláudio (63’).
Acção disciplinar: cartão amarelo para Daniel Cardoso (30’), Oliveira (32’), André (64’) e Cruz (70’).
Vítor Ramos
"Erros defensivos levaram à derrota"
- Márcio; César, Tiago, Ricardo e Filipe; Marcelo, Rafa e Mikael; João, Mikael Esteves e Dani
Substituições: Ricardo por Zé António (46’), Mikael Esteves por Parma (46’) e Mikael por João Aguiar (70’)
Suplentes não utilizados: Filipe, Joel e Kauskas
Treinador: Paulo Chaves
Tourizense 3
- Ruben; Quintino, Aires, João Batista e Artur; Rudi, Marco e Cunha; Sérgio, Pinheiro e Octávio
Substituições: Rudi por Cajó (67’), Octávio por Rato (67’) e Pinheiro por Sousa (77’)
Suplentes não utilizados: Tiago; Batista, Dinis e Rodrigo
Treinador: Jorge
Jogo no Campo 1.º de Maio (Fontelo), em Viseu
Assistência: Cerca de 100 espectadores
Árbitro: Paulo Brás (Guarda)
Auxiliares: Marco Pinto e Bruno Alves
Resultado ao intervalo: 0-1
Marcadores: Pinheiro (44’), Cunha (51’), Rafa (60’) e Rudi (66’)
Acção disciplinar: Cartões amarelos: Rafa (58’ e 79’), Octávio (61’), Dani (90’) e João (92’).
27 outubro 2007
"Antevisão Divisão de Honra"
Na realidade, a luta pelos lugares da frente é o que não falta na Divisão de Honra. As duas equipas que lideram, a par, o campeonato maior da Associação de Futebol de Viseu, vão jogar em casa e têm a possibilidade forte de somar os três pontos. Contudo, e se é verdade que o S. João Pesqueira vai ter pela frente um adversário que passa por um mau momento e, aparentemente, sem possibilidade de fazer-lhe frente, já o mesmo não se pode afirmar em relação ao Grupo Desportivo de Mangualde. Os mangualdenses vão receber um Lamelas capaz de tudo, incluindo surpreender. De facto, o conjunto orientado por Paulo Sant’Ana já demonstrou que tem capacidade para pontuar em qualquer reduto. Assim, a tarefa da turma comandada por João Bento, apesar de jogar no seu ambiente, não vai ser nada fácil. Mesmo assim, o favoritismo vai para o Mangualde.
Lamego em Campia para jogar o tudo por tudo
O terceiro classificado, o Sporting de Lamego vai até Campia e não terá, certamente, a vida facilitada. É que o Grupo Desportivo de Campia orientado por Chalana, parece bem mais ambicioso do que aconteceu na época passada. Tendo isso em conta não nos admiraria nada que o conjunto da região do Douro Sul saísse derrotado do coração de Lafões. Não se pode esquecer que Chalana trocou o Sampedrense pelo Campia, não para retroceder na sua carreira, mas sim para evoluir, com resultados bem mais conseguidos.
Cinfães espreita a escorregadela dos que seguem na frente
Quem está na expectativa de que os adversários que seguem na frente escorreguem, é o Cinfães que, nesta altura do Campeonato, ocupa a quarta posição. Os cinfanenses recebem um Oliveira de Frades fragilizado pelos resultados negativos que averbou até agora. Cinfães não ser, julgamos, o lugar ideal para começar a ganhar. Mas, a verdade é que antes dos jogos não há vencedores certos, pelo que os oliveirenses irão, pelo menos, tentar pontos – um já seria muito bom – na região do Douro. Com menos dois pontos que os dois primeiros, fazem com que o Grupo Desportivo de Cinfães sonhe com a possibilidade de chegar à liderança.
Trambelos em Carvalhais à procura do rumo
O Lusitano Futebol Clube desloca-se até Carvalhais para tentar surpreender a equipa da casa e assim rumar para lugares mais sossegados da classificação geral. Só que o Carvalhais parece animado pelos últimos resultados e não quererá perder o rumo.
O Santacombadense é outra das equipas favoritas à subida. No próximo domingo, os “pinguins” do Dão vão ter a visita do Parada para uma partida em que se apresentam favoritos.
Mas quem quererá arriscar prognóstico no Vouzelenses – Canas de Senhorim? O conjunto de Vouzela até tem demonstrado boa performance, mas os canenses já mostraram que podem fazer o melhor e o pior. Ganharam em Mangualde e perderam em casa, pelo que actuar parece dar ao Canas de Senhorim mais garra.Quanto ao jogo Paivense – Sampedrense, fica a ideia de que se trata do embate mais equilibrado da jornada. Desde a vitória à derrota, passando pelo empate para qualquer uma das partes, tudo pode acontecer no confronto no Campo da Pedralva, em Vila Nova de Paiva.
26 outubro 2007
"Antevisão 2ª Nacional"
A deslocação é grande até ao distrito de Lisboa, tendo o Penalva que atravessar cerca de 18 concelhos para lá chegar! Torres Vedras, na região oeste da Estremadura, irá então ser o palco de um dos mais importantes encontros da jornada 9. A equipa da casa, a atravessar um período de grave crise financeira, tem objectivos claros de alcançar um lugar entre os seis primeiros e, quem sabe, subir de divisão. No entanto, a actual situação da equipa só os faz…entregar o autocarro do clube como penhora das várias dívidas. Poderá então ser uma presa fácil, aquela que o Penalva encontrará, mas às vezes (tome-se o Sátão como exemplo) as situações mais adversas levam às goleadas mais imprevisíveis. Esperemos que não seja esse o caso e que o Penalva conserve, se possível ampliando, o título de melhor ataque da prova.
Nelas recebe a pior
defesa do campeonato
Nas últimas partidas do Sport Lisboa e Nelas, o técnico Mazola tem-se queixado muito das arbitragens, fundamentando que estas estão a prejudicar o seu trabalho e o da sua equipa. A verdade é que o Nelas, depois de um início bastante positivo no campeonato, atravessou uma série de três encontros sem conhecer o sabor da vitória, recuperando apenas no jogo com o Pampilhosa, que venceu por 3-1, mas no qual não convenceu na totalidade. A prova foi o desaire da última ronda, em que o Nelas foi goleado por 4-1 em casa do Tourizense. Agora, a formação nelense recebe o Anadia, pior defesa do campeonato com 14 golos sofridos, e tem todo o favoritismo do seu lado. Em caso de derrota, pensamos, que a não ser um dilúvio, uma má arbitragem não pode ser justificação. Apesar de tudo isto, Mazola tem a equipa na 5ª posição, a três pontos dos líderes.
No Estádio da Premoreira, a Desportiva de Sátão tem oportunidade de conquistar três pontos diante do Caldas, clube que se situa na parte inferior da tabela. Após a verdadeira “prenda” que o plantel deu a Jorge Paiva por “regressar” à equipa (triunfo de 5-1 ao Torreense), os jogadores do Sátão têm agora pela frente um adversário teoricamente mais acessível, mas que tem de ser levado em conta, já que tem, por exemplo, num historial recente, uma vitória sobre o Nelas.
"Antevisão 3ª Nacional"

"Goleada enganadora"
25 outubro 2007
"Dérbi inédito do futsal viseense"

O embate entre os dois conjuntos é mesmo considerado o mais importante da ronda, o que leva a concitar sobre si as maiores atenções dos amantes da modalidade. Com toda a certeza que o Pavilhão da Escola Secundária Viriato, o palco do jogo, vai viver momentos de muita emoção, a partir das 18 horas. É uma boa oportunidade para todos aqueles que gostam do futsal sentirem a adrenalina do primeiro dérbi da história da modalidade na região de Viseu. Todos ao Pavilhão da Escola Secundária Viriato, domingo, para sentirem as emoções de uma partida inédita.
24 outubro 2007
"VISBOLA - 10ª Jornada"

23 outubro 2007
"Hélder Ramos pode sair, Ciro regressou"

Está confirmado o regresso do centro-campista Ciro à Associação Desportiva de Sátão. O jogador, que esteve de malas aviadas para este clube durante a última pré-época, acabou por desistir e aceitou o convite do Tondela. Aí, acabou por não ser utilizado, e agora, os dirigentes e técnicos do Sátão finalmente conseguiram convencer e trazer o jogador Ciro para a Premoreira.
Por outro lado, está de saída o médio Pavic, que irá, ao que tudo indica, para uma equipa da Malásia. O atleta, que ainda no último encontro esteve em evidência, despede-se assim de um clube que representou por algumas épocas.
Quem também poderá estar a negociar a sua saída é o avançado Hélder Ramos. O reforço que já chegou tarde tem mesmo convites em cima da mesa e poderá rumar a outras paragens.
O técnico Jorge Paiva, contactado por nós, confirmou a saída de Pavic e o interesse que paira sobre Hélder Ramos. “No último jogo o Pavic já se despediu de mim e da equipa. Com o Hélder ainda não está nada acertado mas sabemos que ele tem convites da Malásia e da Escócia. São jogadores profissionais e têm a sua vida. Quanto ao Ciro está tudo acertado”.
O plantel da Desportiva sofreu assim nova remodelação e a possibilidade de aquisição de novo jogador não é descartada pelos dirigentes.
Goleada vista com humildade
"Futsalando..."
Começando pelo Viseu Futsal, que foi ao terreno do sempre difícil Alçaria buscar os três pontos, de onde na época passada tinha perdido os dois jogos. Foi uma vitória esclarecedora por uns 6-2, onde o resultado demonstra bem o desnível de qualidade entre as duas equipas.
A Balsa Nova venceu em casa emprestada (Pavilhão da Viriato), um dos candidatos ao título, o S. João, por 7-4. Quem ainda tinha dúvidas do que a Balsa Nova era capaz de fazer neste campeonato, tiraram-nas com este resultado e com todo o campeonato feito até agora. A Balsa demonstra que tem argumentos para ir longe e quem sabe se este ano não conseguirá voltar a subir de escalão.
Na próxima jornada vai haver um jogo muito escaldante entre as duas equipas viseenses. Vai ser dia 28 (domingo) pelas 17:30 horas, no Pavilhão da Viriato. Um jogo onde nenhuma das equipas quer perder por isso espera-se uma partida com muita “luta” e determinação.
Com certeza vai haver um bom jogo de futsal onde se espera que o fair-play faça parte do jogo.
22 outubro 2007
"Serginho bisou no triunfo do Lusitano"
No entanto, os Vouzelenses entraram bem melhor no jogo, beneficiando logo aos 9 minutos de excelente situação para inaugurarem o marcador. José Pinhão rematou forte de fora da área, mas levou a bola a embater no poste direito da baliza de Luís que estava batido. A bola ainda “passeou” em frente à baliza, pairando a hipótese de golo até que alguém a cortasse definitivamente.
O Lusitano respondeu timidamente e o melhor que conseguiu foi por intermédio de Serginho, que com um cabeceamento muito alto perdeu uma boa oportunidade de marcar ao 2º poste quando estava sozinho.
Mas as atenções da partida centravam-se, por enquanto, do outro lado do campo, onde Carlos Marques, no espaço de minuto e meio, colocou em desespero os adeptos da casa. Primeiro assistiu o colega Nuno Rocha que rematou permitindo defesa a Luís e depois, ele mesmo, fintou dois defesas do Lusitano e completamente isolado perante o guarda-redes atirou acima da barra, o que deixou o técnico Fernando Silva desesperado no banco.


Chegada do 2º golo crucial para o resultado
O segundo tempo foi, em tudo, diferente, e o sinal dado aos 48 minutos por Zé António que obrigou Marco Gonçalves a grande defesa seria mesmo o prenúncio daquilo que pouco depois veio a confirmar-se. À passagem do minuto 67, Serginho aproveitou um ressalto de bola após canto da esquerda e atirou para o canto superior, onde não estava ninguém para cortar, fazendo assim o resultado final. Até aos 90 minutos, os da casa foram controlando os acontecimentos, perante um Vouzela que parece ter desanimado após o segundo golo sofrido.

O árbitro Carlos Pires esteve impecável no capítulo disciplinar e em bom plano nas questões técnicas.
Ficha de Jogo:
- Luís, Nuno, Madeira, Washington, Serginho, Jeremias, Esteves, Geyson, Zé António, Agostinho e Daniel
Substituições: Washington por Miguel Lourenço (45’), Daniel por Fredy (76’) e Geyson por Juan (81’).
Suplentes não utilizados: Rafael, Álvaro, Hugo e Routar.
Treinador: Silvério Gomes.
Vouzelenses 0
- Marco Gonçalves, André, José Santos, Ricardo Ferreira, Filipe Oliveira, Jorge Marques, José Pinhão, Bruno Silva, Bruno Assunção, Carlos Marques e Nuno Rocha
Substituições: Bruno Silva por Bruno Pinto (64’), Nuno Rocha por Sérgio Pereira (71’) e Filipe Oliveira por Hélder Araújo (83’).
Suplentes não utilizados: Hélder Bandeira, Bruno Ferreira e José Carvalho.
Treinador: Fernando Silva.
Jogo no Estádio dos Trambelos, em Viseu
Assistência: cerca de 200 pessoas
Árbitro: Carlos Pires (Mortágua)
Auxiliares: Carlos Lourenço e Rui Pires.
4º árbitro: Hélder Bernardo
Ao intervalo: 1-0
Marcador: Serginho (44’ e 67’)
Acção disciplinar: cartão amarelo para José Pinhão (36’), Nuno (50’), Madeira (52’) e Miguel Lourenço (60’).
Vítor Ramos
"Mangualde regressa à liderança"
Ficha de Jogo:
Oliveira de Frades 0
- Quirino, Artur, Carlitos, Costa, Moacir, Semendo, Nuno Robalo, Pedro Rocha, Ramos, Rui Almeida e Trindade
Substituições: Rui Almeida por Moura (9’), Ramos por Jimmy (75’) e Pedro Rocha por Côta (85’)
Suplentes não utilizados: João, Janeca, Neves e Daniel
Treinador: Pinto
Mangualde 3
- Miguel Seixas, Sérgio, Luís Carlos, Cartaxo, Faria, Miguel Ângelo, Márcio, Pepe, Zé Manuel, Luís Cruz e Paulo Mota
Substituições: Sérgio por Fábio (83’), Márcio por Rafael (83’) e Pepe por João Pedro (88’)
Suplentes não utilizados: Júlio Paulo, Ivo, Tiago João e Sebastian
Treinador: João Bento
Jogo no Campo das Chãs, em Vouzela
Assistência: cerca de 200 pessoas
Árbitro: Luís Pais (Sátão)
Auxiliares: Tiago Rodrigues e Francisco Costa
4.º Árbitro: Ricardo Oliveira
Ao intervalo: 0-1
Marcadores: Paulo Mota (8’), Paulo Mota (76’) e Márcio (80´)
Acção Disciplinar: cartão amarelo para Ramos (16’), Faria (24’) Pedro Rocha (54’) e Artur (74’)
RSA (www.desporto.lafoes.net)
"A primeira vitória do Viseu Benfica"

A formação orientada por José Chaves mostrou-se coesa, praticando um futebol agradável, perante um adversário que sentiu muitas dificuldades em chegar perto da área de baliza à guarda de Mazu.
Fruto da sua melhor entrada no jogo, os benfiquistas inauguraram o marcador logo aos 6 minutos, com Telmo a responder bem de cabeça a um canto na esquerda do ataque local. Seis minutos depois, Rui Querido ampliou a vantagem, na sequência de um pontapé livre frontal na zona da meia-lua, apontado de forma superior.
Com dois golos de vantagem, a turma local abrandou o ritmo, sem contudo perder o controlo do jogo, tendo tido possibilidade de chegar ao intervalo com uma vantagem mais dilatada, que seria contudo um castigo demasiado pesado para a equipa do norte do distrito.
Os visitantes entraram com outra atitude no segundo tempo, causando aí algumas dificuldades ao último reduto local. Porém, à passagem dos 72 minutos os benfiquistas ampliaram a vantagem, com Eugénio a transformar a primeira de duas grandes penalidades a castigar faltas na área de rigor sobre Celso, a segunda na recta final da partida.
Uma vitória justa de uma equipa personalizada e confiante, perante um adversário que mostrou muitas fragilidades, em especial no seu sector recuado. Trabalho discreto, mas muito positivo, do trio de arbitragem.
- Mazu, Paulo, Gustavo, Márcio I, Ângelo, Nuno, André, Rui Querido, Márcio II, Telmo e Eugénio
Substituições: André por Madeira (59’), Márcio II por Celso (62’) e Rui Querido por David (73’).
Suplentes não utilizados: Chambel e Serafim
Treinador: José Chaves
GD Boassas 0
- Ricardo, Artur, Sérgio, Cláudio, Luís, José, Nuno, João Silva, João Cardoso, António e Hélder
Substituições: Luís por Nuno Pinto (72’)
Suplentes não utilizados: Hélder e Dimas
Treinador: Adalberto Cardoso
Jogo no Campo 1º de Maio, em Viseu
Arbitro: Fernando Dias (Tondela)
Auxiliares: Luís Almeida e André Martins
Assistência: Cerca de 250 pessoas
Resultado ao intervalo: 2- 0
Marcadores: Telmo (6’), Rui Querido (12’), Eugénio (72’, g.p. e 90’, g.p.)
Acção Disciplinar: Cartão amarelo para Artur (12’), Sérgio (29’), António (29’), Hélder (44’), André (49’), Cláudio (72’) e Nuno (75’ e 90’)
Cartão vermelho para Nuno (90’)
Bruno Araújo
"À moda de um candidato"
A posse de bola durante a 1ª parte pertenceu em larga maioria à equipa azul e branca com o guarda-redes Manuel a ser um mero espectador, uma vez que o Cinfães era a equipa mais organizada e perigosa no relvado.
O intervalo chegava com um zero a zero, a não premiar o pendor ofensivo da equipa do Cinfães.
A 2ª parte começou melhor para a equipa da casa que, diga-se, entrou com mais dinâmica e aos 46 minutos Luís Lopes apareceu isolado e só com Manuel pela frente, atirou rasteiro com o remate a sair fraco.
O jogo estava bastante animado com a bola a rondar as duas balizas e com a equipa do Cinfães a tentar também explorar rápidos contra-ataques uma vez que o Canas de Senhorim abria alguns espaços na defesa.
Aos 60 minutos, e na única falha da defensiva do Cinfães, a bola não foi aliviada devidamente e sobrou para Luís Lopes que apenas com o guarda-redes contrário pela frente não perdoou e rematou forte para o fundo da baliza. No momento, a velha máxima do futebol aconteceu: "quem não marca sofre!"
Após o golo do Canas de Senhorim, Vítor Moreira mexeu na equipa e fez entrar Paulo Costa e Mauro, alargando assim a frente de ataque. Na 1ª vez que Mauro tocou na bola, cabeceou para golo. O cruzamento alargado foi de Eduardo e Mauro só teve de encostar para o fundo da baliza.
Aos 67 minutos, o Cinfães chegou à vantagem. A bola, à entrada da área na zona da meia-lua, sobrou para Paulo Costa que girou e rematou para o golo.
O Canas de Senhorim ao sofrer estes dois golos fez alterações na equipa, mas nunca chegou com perigo à baliza de Manuel. Quem acreditou foi sempre o Cinfães que nunca se remeteu à defesa, e já perto do final marcou mais dois golos através do inspirado Paulo Costa que se estreou a marcar neste campeonato e logo com um "hat-trick", sendo o 4º golo um autêntico hino ao futebol pela jogada desenvolvida na direita do ataque do Cinfães e que foi concluída com um cabeceamento de ângulo difícil pelo avançado.
Vitória justa do Cinfães que foi sempre a melhor equipa durante os 90 minutos perante um Canas de Senhorim que não teve argumentos suficientes para contrariar a pressão da intermediária do Cinfães e a defesa que esteve quase sempre irrepreensível.Arbitragem positiva.
Ficha de Jogo:
Canas de Senhorim 1
- Pedro, Guilherme I, Fino, Simão, Adrião, Roque, Luís Lopes, João André, Bruno, Mauryo e Janeiro
Substituições: Bérito por Bruno (68´), Roger por João André (74´) e Guilherme II por Guilherme I (76´)
Suplentes não utilizados: Fernando, Nelson, Rodrigo e Rui
Treinador: Jorge Valente
C.D. Cinfães 4
- Manuel, Tozé, Monteiro, Carlão, Manuel Vieira, Rafa, Filipe Carvalho, Rogério, Eduardo, Gaio e Marcelo
Substituições: Mauro por Gaio (62´), Paulo Costa por Rafa (62´) e Carlitos por Filipe Carvalho (84´)
Suplentes não utilizados: Padeiro, Serra, Tiago e João Ricardo
Treinador: Vítor Moreira
Jogo no Complexo Desportivo, em Canas de Senhorim
Cerca de 120 espectadores
Árbitro: José Cunha (Tondela)
Auxiliares: Paulo Cardoso e Jorge Santos
4º Árbitro: Nuno Almeida
Ao intervalo: 0-0
Marcadores: Luís Lopes (60´), Mauro (63´), Paulo Costa (67´, 87´e 91´)
Acção Disciplinar: Cartões Amarelos para Simão (56´), Roque (56´e 94´) e Tozé (76´). Cartão Vermelho por acumulação para Roque (94´). Expulsão do delegado do Canas de Senhorim (89´).
Texto e Foto: João Cardoso
"Lá se foi a invencibilidade"

A verdade é que cedo a equipa do Lamego tomou conta do jogo, preparando assim uma boa exibição.
À passagem dos 20 minutos surgiu o 1º golo e também um dos casos da partida, que acarretou consequências anímicas na equipa do Pesqueira. Após um lance longo da defesa lamecense, Félix cobriu a bola para esta ficar em seu poder e foi carregado pelas costas, ficando de imediato fora do lance. No seguimento da jogada, Binaia rematou para uma grande defesa de Ferrari, mas na recarga, Júnior oportuno inaugurou o marcador.
Estava melhor a equipa da casa e aos 45 minutos alargou a vantagem por Miguel Martins. Num rápido contra-ataque, o esférico foi endossado para Júnior que se encontrava nas costas da defesa do Pesqueira, em clara situação de fora-de-jogo e aproveitando esse erro do auxiliar, enviou a bola ao seu capitão que num bom remate fez o 2º golo do Sp. Lamego, num lance com muitas responsabilidades para Ferrari.
Binaia, pouco tempo depois, correspondeu a um cruzamento atrasado de Miguel Martins e num remate colocado fez o 3-0, com que se chegava ao intervalo. Vantagem justa mas contudo algo exagerada.
Na segunda metade os jogadores do Pesqueira tentaram levantar a cabeça mas este era verdadeiramente um dia não. Perdas de bola constantes, inúmeros passes falhados, jogadas pouco elucidativas e sem perigo para a baliza de Filipe, é muito pouco para a equipa do Pesqueira que sabe e pode fazer muito melhor.
A equipa do Lamego limitou-se a gerir o jogo e alargou mesmo o marcador num lance infeliz de Tiago, que de cabeça ao tentar atrasar para o seu guardião, lhe efectuou um chapéu e estabeleceu o resultado final.
Vitória justa da melhor equipa em campo, que raramente foi incomodada pelo Pesqueira, que apenas num ou noutro momento de jogo conseguiu praticar bom futebol.
A equipa de arbitragem liderada por Luís Ramos teve uma actuação razoável no seu contexto global, se bem que algo "inteligente".
- Filipe; Rafael, Diogo, João Pedro e Miguel Soares; Daniel Bastos, Miguel Martins e Ivan; Lemos, Binaia e Júnior.
Substituições: Lemos por Domingos (59'); Júnior por Hénio (71') e Binaia por Adriano (76')
Suplentes não utilizados: Cláudio, Hugo Medeiros, Miguel Monteiro e Chico Marinho
Treinador: Vítor Pereira
Pesqueira 0
- Ferrari; Vasco, Chico, Félix e Tiago; Monteiro (c), Ferraz e Silva; Jóia, Coutinho e Miguel Alves.
Substituições: Silva por Andrade (62'); Jóia por Licínio (66') e Monteiro por Paulinho (77')
Suplentes não utilizados: Micas, Tozé, Varela e Fábio
Treinador: José Carlos Coelho
Jogo no Estádio dos Remédios, em Lamego
Assistência: cerca de 400 espectadores
Árbitro: Luís Ramos
Auxiliares: Duarte Pinheiro e Miguel Vieira
4º Árbitro: Ricardo Tavares
Ao intervalo: 3-0
Marcadores: Júnior (20’), Miguel Martins (45’), Binaia (45+3’) e Tiago (p.b., 83’)
Acção disciplinar: cartão amarelo para João Pedro (26'), Ferraz (46'), Monteiro (50'), Vasco (52') e Diogo (79´)
"Mais mobilidade valeu vitória"

O jogo começou de forma equilibrada mas gradualmente a formação da casa começou a ganhar algum ascendente.
O primeiro golo aconteceu ao minuto 21, Baixote fez o passe para Cordeiro, que na entrada da área e a descair para a direita, rodou e rematou com conta peso e medida para a baliza.
O Sampedrense mostrava-se mais ofensivo, e o espelho disso é que na primeira parte os visitados criaram seis situações de perigo contra duas dos forasteiros. Se a aposta do Sampedrense apostava no jogo corrido, por outro lado, o Campia criava as melhores situações de bola parada, a saírem dos pés de Chalana. E foi fruto de um lance de bola parada que o Campia chegou ao empate. Aos 43 minutos, Alex apareceu bem colocado na área, e ao aperceber-se que a bola ia ao seu encontro, empurrou-a com a coxa para o fundo da baliza.
Nos primeiros 15 minutos da segunda parte o Campia mostrou-se um pouco melhor que o Sampedrense mas, logo a seguir, os “homens de negro” voltaram a pegar na partida. Cordeiro, Tagui, Beto e Célio eram os jogadores que provocavam os maiores desequilíbrios, no entanto, faltava a frieza para culminar os lances em golo.
Aos 69 minutos, numa jogada rápida pela esquerda, Beto entrou na área e serviu Célio para o golo da vitória.
O Campia ainda provocou calafrios à defensiva Sampedrense mas o regresso ao empate não aconteceu.
Uma palavra de apreço, sobretudo na primeira parte, para a juventude de José António, que com os seus 44 anos mostrou como os anos não passam por todos da mesma forma.
Um ou outro lapso de Luís Caiado não tiveram interferência no resultado, onde venceu quem mereceu.
-Maló, Moreira, Márcio, Heitor, Vítor Hugo, Zé Pedro, Baixote, Costa, Cordeiro, Beto e Tagui.
Substituições: Zé Pedro por Célio (51’), Vítor Hugo por Jorgito (81’) e Cordeiro por Esteves (85’).
Suplentes não utilizados: André Silva, Neves, Vitória e Gouveia
Treinador: Sérgio Nunes.
Campia 1
-Batista, Zé António, Fontoura, Alex I, João Miguel, Alex II, Chalana, Paulo Tavares, Leandro, Pedro Cunha e Marujo.
Substituições: Chalana por Paulinho (60’) e Alex por Fredy (52’).
Suplentes não utilizados: Cunha, Laranjeira, Nuno, Ricardo e João.
Treinador: Chalana.
Jogo no Municipal da Pedreira, em S. Pedro do Sul
Assistência: cerca de 200 pessoas
Árbitro: Luís Caiado
Auxiliares: Luís Fonseca e Carlos Pires
Intervalo: 1-1
Marcadores: Cordeiro (21’), Alex (43’) e Célio (69’).
AB (http://www.desporto.lafoes.net/)
"Goleada à moda antiga"

Por tudo o que nos foi dado observar, a equipa de São João de Ver desiludiu.
Curiosamente foram os forasteiros a darem o primeiro sinal de perigo, aos 5 minutos, quando Edu remata forte, tendo Mikael de empregar-se para não ser batido. Isso espevitou o brio dos locais, que a partir daí começaram a aparecer com bastante perigo à frente de Nuno Coelho, colocando-o, aos sete minutos, à prova, defendendo um remate rasteiro e com direcção, de Beré. Após outras perigosas incursões, três minutos volvidos, os locais conseguiram o primeiro golo através de Alex que deu seguimento, de cabeça, na sequência de um pontapé de canto. Salvo uma ou outra tentativa de ensaio atacante dos visitantes, os locais estiveram sempre no comando mas a não darem a melhor finalização nalguns lances.
Os forasteiros, nos primeiros 45 minutos, conseguiram alguns lances que poderiam ter sido perigosos, não tanto por mérito próprio mas mais por desatenção do sector defensivo local.
A segunda parte teve início, praticamente, com o 2º golo. Lançamento lateral da esquerda, cruzamento para o miolo da área e Beré a rematar fora do alcance do guarda redes. Ficou praticamente feita a história do jogo.
Após algumas incursões com desfecho “defeituoso”, aos 56 minutos, Alex, servido como mandam as regras, remata para o seu segundo e terceiro golo. Foram depois os falhanços na ponta final de Osvaldo, Beré e Alex, a desperdiçarem soberanas oportunidades. O quarto golo apareceu aos 73 minutos, com Alex a deixar sair o guarda redes ao seu encontro e a rematar para o melhor sítio.
Depois de mais duas flagrantes falhas, do que pareciam golos certos, de Beré e Tchocamar, este último aos 89 minutos entra na área com a bola controlada, foi obstruído, insistiu e em vez de se atirar ao chão, como por vezes se vê nos Estádios, fez o quinto golo. Dois minutos depois, fruto de uma jogada rápida dos tondelenses Alex entra na área, dribla um defesa e remata para o sexto e último golo dos locais. Vitória sem qualquer contestação que, por incrível que pareça, poderia ter sido mais volumosa.O árbitro da partida teve um trabalho técnico aceitável, mas no capítulo disciplinar foi rigoroso em demasia, sem necessidade, num encontro em que os jogadores não lhe criaram problemas.
- Mikael; C. Botas, Mauro, Bruno Almeida e Renaldo; C. Almeida, C. Miguel e Osvaldo; Steven, Beré e Alex
Substituições: Steven por Chico (33’), C. Almeida por Tchocamar (47’) e C. Miguel por Barca (72’).
Suplentes não utilizados: Augusto, Ivo Maia e Deyvidson
Treinador: Sérgio Abreu.
S. João de Ver 0
- Nuno Coelho; Daniel, Nuno Silva, Paquete e David; Hugo, Zé Tó e Edu; Nuno Pinho, Américo e Rui Paulino.
Substituições: Daniel por Bino (62’), Hugo por Zé Luís (62’) e Nuno Pinho por Marco (62’)
Suplentes não utilizados: Hélio, Touchê, Ricardo Oliveira e Xavi
Treinador: Artur Quaresma
Jogo no Estádio João Cardoso, em Tondela
Assistência: Cerca de 200 pessoas
Árbitro: Ricardo Fernandes (C. Branco)
Auxiliares: Tiago Gonçalves e Gonçalo Carreira
Resultado ao intervalo: 1-0
Marcadores: Alex (10, 56 e 73’), Beré (48’), Osvaldo (71’) e Tchocamar (89’)
Acção disciplinar: Cartão amarelo: Zé Tó (41’), Osvaldo (68’), Nuno Coelho (81’) e C. Botas (86’)
Amorim Lopes
"Empate adequado"
Num jogo em que o avançado Jusko se estreou como titular, foi o Social a entrar bem melhor, criando logo aos 8 minutos a primeira situação de golo, eximiamente convertida pelo estreante Jusko de cabeça, em resposta a um cruzamento bem tirado por João Pedro.
Nesta altura só dava Social de Lamas e aos 22 minutos da partida, Manu, o melhor em campo, finalizou uma boa jogada individual com um remate forte, obrigando Artur a defesa muito apertada.
O Milheiroense só chegava à área de Careca por bolas paradas e numa dessas ocasiões, Alex rematou colocando, mas o guarda-redes da casa, bastante atento, evitou males maiores.
Os castrenses iam dominando o jogo, mas um erro não muito admissível de Meireles permitiu a Alex rematar sem hipóteses, repondo a igualdade no marcador.
Perdeu-se fulgor na segunda parte
O segundo tempo foi completamente diferente, tendo o Milheiroense entrado bem melhor e dominando as ocorrências. O Social quase foi obrigado a atacar apenas em contra-ataque, mas apesar disso ainda foi assustando o guarda-redes Artur.
Do outro lado, Careca mostrava segurança e tranquilidade suficientes para manter a igualdade enquanto os 90 minutos se iam aproximando. Ainda antes do final, nota para um possível pénalti não assinalado a favor da equipa da casa, numa falta que parece evidente sobre Manu. O árbitro mandou seguir.
Até ao final o resultado não mais se alterou e o líder voltou a perder pontos, mas mantém, ainda assim, a liderança isolada da Série C da 3ª Divisão Nacional.
O trio de arbitragem, liderado pelo portuense Raul Valega, realizou um trabalho aceitável.
Ficha de Jogo:
Social Lamas 1
- Careca, Xinoca, Pedro, Telmo, Schwartz, Meireles, Manu, Pedro’s, Jusko, João Pedro e Oceano
Substituições: Oceano por Zé Carlos (65’), João Pedro por Nando (75’) e Pedro’s por Filipe (81’).
Suplentes não utilizados: Costinha, Bruno Ribeiro, Patrick e Hugo.
Treinador: Zé Tó.
Milheiroense 1
- Artur, Mário Jorge, Melo, Rui Jorge, Paulinho, Wellington, Rui Pedro, Brandão, Bairrada, Alex e Bruno Faria
Substituições: Bairrada por Machadinho (24’), Paulinho por Rodrigo (56’) e Bruno Faria por Bruno (73’).
Suplentes não utilizados: Vítor, Meirim, Vítor Brandão e Charles.
Treinador: Carlos Miragaia.
Jogo no Complexo Desportivo, em Castro Daire
Assistência: cerca de 250 pessoas
Árbitro: Raul Valega (Porto)
Auxiliares: Bruno Domingos e Fábio Nastro.
Ao intervalo: 1-0
Marcadores: Jusko (8’) e Alex (43’)
Acção disciplinar: cartão amarelo para Meireles (15’), Bruno Faria (80’), Manu (84’), Brandão (87’) e Xinoca (89’).
Né Oliveira